Marketing: Boom da internet 2.0 chegou e a “bolha” começa a aparecer
Maio 13, 2011 by Inovação & Marketing
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A perspectiva de se descobrir um novo Facebook, Groupon ou Twitter está impulsionando a maior corrida de capital de risco por empresas de internet iniciantes desde o primeiro boom do setor, que chegou ao ápice e despencou mais de uma década atrás. Nos primeiros quatro meses do ano, mais de 5 bilhões de dólares em capital para investimento em empresas novatas fluíram para companhias de todo o mundo, de acordo com dados da Thomson Reuters Deals Intelligence.
Ainda que pequena se comparada aos anos do boom, a quantia coloca 2011 no caminho para se tornar o ano mais movimentado em termos de investimento inicial desde 2000, quando mais de 55 bilhões de dólares foram canalizados para companhias de tecnologia nascentes. O mais recente frenesi traz algumas das características da mania de internet passada: otimismo sobre empresas “conceituais” que ainda não lançaram sites e uma intensa competição entre investidores interessados em fazer apostas em áreas tidas como mais quentes, como o segmento de mídia social, hoje definido por empresas como Facebook e LinkedIn.
Empresários como Clara Shih, presidente-executiva da Hearsay, uma produtora de software especializado de San Francisco, desfrutam de mais influência junto aos investidores do que no boom passado, e acreditam ter liberdade de escolher entre potenciais parceiros. Shih diz já ter levantado 3 milhões de dólares em capital, aproveitando ofertas que bateram à sua porta. “Para ser honesta, não estávamos pensando em aportes de capital, mas isso meio que caiu no nosso colo agora e por isso estamos abertos à ideia”, disse Shih em entrevista à Reuters Insider.
O comportamento de rebanho entre os investidores gerou rumores sobre a formação de uma nova bolha da internet, especialmente agora que os analistas estão encontrando valores de 70 bilhões de dólares para o Facebook e 15 bilhões de dólares para o Groupon, nas estimativas usadas em transações privadas de investimento. “Ouvi muitos executivos de venture capital dizendo que não há bolha”, disse Dana Stalder, do grupo de investimentos Matrix Partners. “Mas quando as avaliações de valor de mercado de uma mesma empresa, comandada pela mesma equipe, dobram em 12 meses, a sensação para mim é de bolha”, disse.
Mas outras características do movimento atual o separam do boom que terminou em colapso 10 anos atrás. Os investires de venture capital dizem que mais empresas iniciantes atualmente são lucrativas ou têm um caminho claro de lucratividade com o advento da computação em nuvem, que ajuda a reduzir dramaticamente custos operacionais em relação à década passada. Além disso, a publicidade online e o comércio eletrônico, na infância 10 anos atrás, amadureceram e assumiram formas aceitáveis e confiáveis de receita. Sem falar do interesse de abertura rápida de capital via oferta de ações, que desacelerou em meio a uma série de novas regulamentações e do crescimento de fontes alternativas de financiamento que incentivam adiamento de IPOs.
E um dos fatores mais distintos do atual boom é que a web se tornou global. Nos três anos que marcaram o auge do boom passado, 1999 a 2001, a indústria de venture capital injetou 96,4 bilhões de dólares em empresas iniciantes de internet, dos quais quase 78 bilhões de dólares apenas nos Estados Unidos, segundo dados da Thomson Reuters. Enquanto isso, atualmente dos mais de 5 bilhões de dólares em recursos de venture capital investidos até agora neste ano, apenas 1,4 bilhão de dólares foi disponibilizado a empresas iniciantes dos EUA.
Mas apesar da tendência atual das empresas iniciantes terem interesse em se manterem privadas por mais tempo, a safra de IPOs segue cheia de companhias de internet. Até agora em 2011, 16 empresas de Web encaminharam pedidos de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) a autoridades dos EUA, buscando levantar quase 4,1 bilhões de dólares, segundo dados da Thomson Reuters. Esse volume já superar valores totais de todos os anos com exceção de 1999, quando 52 empresas fizeram pedidos para levantar 4,2 bilhões de dólares em IPOs.
Fonte: Terra
Marketing: Redes sociais geram visitas a sites de notícias
Maio 13, 2011 by Inovação & Marketing
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Estudo conclui que 40% tráfego nos sites de informação provém de referências noutras páginas.
As redes sociais, em particular o Facebook, são cada vez mais poderosas fontes de tráfego para os sites de informação. Entre os cinco sites que mais se destacam, o Facebook é o segundo principal gerador de tráfego na páginas online dos jornais. Quando os utilizadores partilham o ‘link’ de uma notícia, facilmente essa história se tornam a mais lida dos sites.
As conclusões são do Project for Excellence in Journalism, do Pew Research Center, e revelam que 40% do tráfego dos sites noticiosos é proveniente de referências aos artigos noutras páginas. Cerca de 8% das pessoas que visitam as páginas de publicações como o New York Times, Washington Post, CNN, Reuters ou The Hunffington Post chegam a partir de links partilhados na rede social.
Fonte: Económico
Inovação: Sistema Android permitirá controlar casas pelo celular
Maio 13, 2011 by Inovação & Marketing
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O Google anunciou nesta terça-feira, durante o Google I/O, conferência anual para desenvolvedores, que irá entrar no mercado de automação de ambientes com ajuda de seu sistema operacional para smartphones e tablets, o Android. Na prática, isso permitirá o controle de todos os aparelhos eletrônicos do lar, como luzes, aparelhos de som e TV, sistema de câmeras e ar condicionado.
O controle será feito por comandos enviados por redes sem fio. Contudo, a empresa já adiantou que implementará um protocolo que funcione usando apenas o sistema elétrico. Dessa maneira, não será necessário trocar os eletrodomésticos antigos por aparelhos inteligentes.
Desenvolvedores poderão criar aplicativos que se comunicam com qualquer ambiente do lar. Usar o celular para controlar os dispositivos domésticos é um antigo sonho de especialistas e usuários, cada vez mais próximo da realidade de muitos.
Fonte: Exame
Marketing: Google, lições de branding na era da internet
Maio 13, 2011 by Inovação & Marketing
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“O declínio das marcas”, “a grande diluição das marcas”, “a bolha das marcas”, esses são apenas alguns títulos de textos e artigos que pregam, em tom muitas vezes “apocalíptico”, uma espécie de fim da era do branding ou das marcas, a partir da aparição da internet e sua rede dialógica.
A razão desse declínio, na visão de alguns desses “profetas”, pode ser assim sintetizada: a internet e suas plataformas interativas acabam, dentre outras coisas, com o controle centralizado e unidirecional que as marcas exercem sobre a percepção dos consumidores e demais públicos.
Em vez de contrapor argumentos a esses discursos e análises, o propósito aqui é examinar um pouco da trajetória do Google, uma marca surgida exatamente no coração da internet e que se transformou numa das mais fantásticas, bem construídas e poderosas experiências de branding do mundo contemporâneo.
A nosso ver, o Google conjuga, com maestria, consistência e inovação, os mais importantes fundamentos da gestão de marcas com as novas exigências do contexto tecnológico e simbólico das trocas sociais mediadas pela internet. Em outras palavras, a experiência do Google, longe do fim do branding, significa, sim, o princípio de um novo ciclo de abordagem e administração das marcas, agora num contexto de maior transparência, interação e amplitude. Por isso, vale aprender algumas lições. Vamos a elas:
1. Missão do tamanho da Internet – A marca Google nasce com uma missão clara e absolutamente necessária diante dos desafios da complexidade do espaço virtual. “Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal”. Com o tempo, o Google vai se firmando como um “oráculo” diante da quantidade infinitesimal de conhecimento e informação disponível na world wide web. A despeito de toda a evolução da rede e do próprio Google, essa missão nunca foi abandonada e vira algo tão forte e incorporado, que é impossível imaginar o mundo virtual sem a “bússola” orientadora dessa marca.
2. Promessa e entrega em tempo real – O Google, desde que entra em cena, pratica aquilo que é o desafio supremo das marcas em todos os tempos: entregar exatamente o que é prometido. Só que o Google faz isso em real time e possibilitando a comparação com outras marcas, no ambiente totalmente aberto e transparente da internet. É assim que o Google bate Yahoo, Excite e tantos outros players e se implanta como “o” site de busca e umas das marcas com maior brand equity e capacidade de expansão da atualidade.
3. Convencimento sem persuasão – Desde a sua fundação, o Google não faz propaganda explícita de si mesmo. Resistiu também à tentação de simplesmente “comprar” uma fatia de mercado – praxe entre as empresas de tecnologia na época. Diferentemente, o Google investiu em novas tecnologias, aprimoramento de produtos, relacionamento com usuários e early adopters. Assim, as pessoas foram se convencendo, sem o apelo da publicidade, que o site merecia a preferência. Houve “anúncios” aqui ou ali, mas sempre de uma maneira tão inteligente que parecia conteúdo. Atualmente, o Google se rendeu à propaganda e partiu até para a TV.
4. Ouvindo e compartilhando de fato – o Google pratica o diálogo e o compartilhamento (palavra de ordem da nascente cultura de comunicação da era virtual) a partir do serviço que presta. Como uma esfinge do nosso tempo, o site apenas registra, naquele espaço de sua homepage, a “pergunta” do internauta. Velozmente, surge uma gama de respostas, deixando para quem consulta o direito de escolher a informação desejada. Sem interferências e opiniões. Mais ainda, o Google não faz nada – do layout da página inicial aos novos recursos de seus aplicativos –, sem consultar seus usuários. Sem dúvida, é uma marca compartilhada.
5. A força que vem de dentro – Muitas empresas ainda pensam que a internet é ideal para se criar uma “bela marca de fachada”. O Google não procede assim. Dentre outros atributos, a organização se tornou famosa por ter uma política de RH extremamente estimulante e motivadora, com tempo livre para projetos pessoais, ambiente de trabalho diferenciado, busca permanente de talentos e integração de parceiros empreendedores. Ou seja, quem trabalha no Google gosta e vira um verdadeiro “embaixador” da empresa. Como as melhores marcas, Google não é um “tapume” digital.
6. Uma marca única e diversificada – O Google se relaciona com diferentes tipos de usuários e agentes, sempre procurando contemplar os diversos interesses que esse universo reúne. Além de um portifólio de serviços em expansão (mapas, imagens, e-mail, notícias etc), o Google se desdobra em várias ações: cursos online e offline, eventos de integração, ações de promoção, revista para anunciantes, campanhas e muitas outras iniciativas. O impressionante é que isso é feito sem fragmentar ou partir a marca em mil pedaços. O Google consegue diversificar e continuar único.
7. Sem medo de acertar e errar – Outro ingrediente importante do Google é sua predisposição ao movimento e à inovação. É o que os teóricos chamam de “instabilidade adaptativa” das organizações modernas. O Google faz isso sem medo de errar e de dizer quando erra. Wave, Buzz e Orkut são exemplos de tentativas não tão acertadas, ao lado de tantas outras exitosas – como aquela brincadeira inusitada com a própria logomarca. O fundamental é que o Google está sempre inovando, mas faz isso sem jogar fora o “saldo médio” de confiança acumulado ao longo dos anos.
8. Conectado com o bom humor – Construir e manter uma marca como Google não é trabalho fácil. Ainda mais lidando com tantos usuários, culturas, linguagens, governos e outras diferenças que estão condensadas no mundo globalizado da internet. Mas o Google opera sempre com uma leveza, uma simplicidade e um bom humor que viraram traços da marca. Mensagens engraçadas, ferramentas acessíveis, presentinhos para os usuários e mil outras brincadeiras. O Google alia muito bem o lado geek da engenharia com a comunicação agradável e colorida dos novos tempos. Isso está na alma da marca Google.
9. I’m feeling lucky (Ou quem procura, acha) – Mais do que uma missão definida, o Google – como as boas marcas – sempre teve estratégia e visão de longo prazo. Considerando-se que a empresa tem apenas 10 anos, é impressionante como ela vem crescendo de forma consistente, operando num setor altamente dinâmico e de difícil previsibilidade. Isso acontece porque o Google sempre olha adiante em termos de tecnologia, mercados (África é um caso) e ativos ( Youtube e Android, por exemplo). A marca, que não acredita apenas na sorte e tem metas ambiciosas, sabe que o jeito mais simples de prever o futuro é participando da sua construção.
10. Respeito que gera resultados – Uma das mais determinantes características da marca Google é o profundo respeito pelos interesses de usuários, anunciantes, publicadores e demais envolvidos na busca e consumo de informações. Quando decide não preencher a sua página inicial de anúncios, quando promove links de anunciantes para o topo da lista, quando compartilha receita com publicadores de conteúdo ou quando não pratica spam, o Google está contemplando os interesses de todas as partes envolvidas no processo e isso faz com que marca seja de fato parceira e gere resultados para todos.
Bem, essas são algumas lições que o Google tem dado de como “reinventar” o branding na era da internet. Ao contrário do que pregam os “apocalípticos”, o Google tem demonstrado que esses novos tempos são mais do que propícios para construir e sustentar uma nova marca. E o segredo para enfrentar tal desafio é nunca deixar de lado as bases de confiança, credibilidade, abertura, inteligência e compromisso que orientam os relacionamentos de toda grande marca, em qualquer tempo.
Justamente por acreditar tanto nessa fusão do moderno com o “eterno”, do novo com o perene, da revolução com a evolução, a marca Google saiu do zero, em 1999, para estar hoje em rankings da Interbrand ou Brand Finance, entre as marcas mais valiosas do mundo, ao lado de legendas com Coca-Cola, Disney, Walmart, Microsoft e outras. O Google é isso, algo que nem os seus críticos conseguem negar: uma marca feita para durar, em pleno tempo de mudanças.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Governo Espanhol quer acabar com classificados eróticos na imprensa
Maio 13, 2011 by Inovação & Marketing
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O executivo espanhol está a sondar os grupos parlamentares para encontrar uma fórmula legal de acabar com os anúncios eróticos na imprensa, concretizando as recomendações feitas no ano passado pelo Conselho de Estado, noticiou o El Mundo.
Para Bibiana Aído, secretária de Estado da Igualdade, este tipo de anúncios “não tem de ter lugar na imprensa séria deste país”. “Espero que nos próximos meses possamos ter um resultado optimista”, acrescenta, citada na edição online do jornal espanhol. No entender da responsável, este tipo de anúncios cria na sociedade uma ideia de “normalidade e aceitação do mercado de seres humanos”, referindo a ligação deste tipo de anúncios com as redes de tráfico, já que uma das mais recentes redes desmanteladas em Madrid comprou quase 50% dos anúncios desta natureza publicados nos diários da capital.
Fonte: Meios e Publicidade



