Marketing: Brasil vira líder mundial no mercado de perfumes
Maio 9, 2011 by Inovação & Marketing
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O Brasil foi alçado à condição de maior mercado para perfumes no mundo em 2010, superando os Estados Unidos, segundo dados da consultoria Euromonitor. Enquanto o faturamento com a venda de fragrâncias em território americano permaneceu na casa dos US$ 5,3 bilhões no ano passado, as receitas no Brasil subiram de US$ 4,5 bilhões em 2009 para US$ 6 bilhões em 2010, o que representa uma alta de 33%.
Há, porém, uma distorção nos números da consultoria: além do crescimento do mercado nacional, eles são influenciados pela valorização do real, que favorece o Brasil na comparação com outros mercados, feita em dólar. Segundo dados do Sipatesp, sindicato das indústrias de perfumaria e cosméticos, as vendas das duas categorias no País subiram 18,4% em 2010.
Segundo Marcel Motta, analista responsável pelo levantamento da Euromonitor, o consumo de perfumes no Brasil se concentra principalmente em marcas populares, que respondem hoje por 93% das vendas. As líderes do setor, de acordo com a consultoria, são Natura e O Boticário, que, juntas, somam 60% de participação.
Apesar do forte crescimento, as empresas de perfume ainda têm um terreno inexplorado a conquistar. A diretora de marketing e vendas de O Boticário, Andréa Mota, diz que, atualmente, 61% dos brasileiros usam algum tipo de perfume. Ou seja: há quase 40% de consumidores em potencial. A proporção está mais ligada a costumes regionais do que à renda: no Nordeste, diz ela, cerca de 90% das famílias usam algum tipo de perfume, enquanto no Sul a proporção é bem mais baixa, de 40%.
Para a gerente de perfumaria da Natura, Denise Coutinho, é importante que as empresas saibam identificar tendências regionais: no Nordeste, por exemplo, as colônias tipo splash – que ficam menos tempo na pele – dominam as vendas. ?É uma questão cultural. No Nordeste, as pessoas tomam vários banhos por dia. Então, não é preciso que o perfume permaneça por 12 ou 24 horas?, explica.
Fonte: Estadão
Marketing: Receita das maiores lojas de aplicativos saltará quase 80% no ano
Maio 9, 2011 by Inovação & Marketing
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A receita mundial das quatro maiores lojas de aplicativos móveis do mundo, juntas – Android Market, do Google, App Store, da Apple, Ovi Store, da Nokia, e BlackBerry App World, da Research In Motion (RIM) –, deve saltar 77,7% até o fim deste ano, totalizando US$ 3,8 bilhões, segundo pesquisa da IHS iSupply. No ano passado, a receita combinada das quatro lojas de aplicativos para smartphones totalizou US$ 2,1 bilhões, ante US$ 830,6 milhões em 2009.
Somente a App Store deve responder por 76% do faturamento das quatro lojas neste ano, contabilizando US$ 2,91 bilhões, alta de 63,4% ante a cifra de US$ 1,78 bilhão registrada em 2010. No entanto, nos próximos anos a participação da Apple deve recuar, fechando 2014 em 60%.
Já a loja do Google ocupará a segunda posição no ranking, segundo as projeções da consultoria, totalizando receita de US$ 425,36 milhões neste ano, expansão de 295,4%, ou quase quatro vezes o montante obtido em 2010. A BlackBerry App World, terceira colocada, deve contabilizar US$ 279,11 milhões neste ano, alta de 69,2%, enquanto a Ovi, da Nokia, terá receita de US$ 201,48 milhões.
A demanda por aplicativos móveis continuará aquecida nos próximos anos, avalia a IHS iSuppli, que projeta que a receita global do segmento – contando todos os players de mercado – alcance US$ 5,6 bilhões em 2012 e depois salte para US$ 6,9 bilhões em 2013. Para 2014, a estimativa é de US$ 8,3 bilhões.
Em relação ao número de aplicativos baixados, a consultoria estima que o total de downloads neste ano será de 18,1 bilhões, quase o dobro ou 90,5% superior na comparação com os 9,5 bilhões de 2010. A expectativa é que o volume suba para 33 bilhões de aplicativos baixados em 2014.
Fonte: TI Inside Online
Marketing: WebFashion 3.0
Maio 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Os profissionais de Marketing precisam estar atentos não apenas para as tendências e hits das temporadas de moda, mas devem absorver as palavras do momento, ou “buzz words”, lançadas por agências, programadores e estrategistas de mídia social. Enquanto a maioria das marcas ainda fala em Web 2.0, o conceito Web 3.0 ganha impulso e torna-se imprescindível adaptar-se a esse novo formato; de linguagem, de mídia, de conteúdo e de e-commerce. Isso não implica em uma nova versão da web, e sim em novas formas de construção e interação com as plataformas on line. Entramos na fase de criação de softwares de acordo com as novas estratégias alinhadas ao Marketing 3.0.
Para entender melhor, é necessário passar pelos princípios que regem essa mudança. A Web Semântica redescobre a informação com leituras contextualizadas, a partir do produto. Ou seja, são criados agrupamentos de informação relevante, que acabam por compor um contexto mais natural para o usuário pesquisar assuntos que lhe interessam. A tendência permite que esse conteúdo seja colocado mais facilmente à disposição do consumidor.
Quanto as marcas, o desafio é integrar conteúdos que sejam de interesse do seu público. Produzir um encontro entre as informações, de modo geral, e as informações sobre a marca. No entanto, o mais comum é navegarmos por um menu básico: Sobre, Coleções, Loja, Blog. A mudança prevê que todos esses dados começam a se relacionar e a se misturar.
Agora, imagine uma pessoa analisando um vestido da nova coleção, com a descrição do produto, preço, com comentários de outros consumidores e amigos. E ainda, a inspiração do designer, com posts sobre o assunto, tudo concentrado no mesmo espaço, na mesma página. Essa programação evita que o movimento de “pular de página” ocorra, mantendo a pessoa o mais tempo possível em contato com a marca. A Web Semântica está centrada no significado verdadeiro dessa informação, de forma que faça total sentido para as pessoas.
A Personalização indica que muitas marcas já estão oferecendo conteúdo personalizado, com recursos como “você também pode gostar de…”. Mas isso não é, de fato, personalização. Podemos ir além e fazer grande uso de todo o material que o Google, o Facebook , o Twitter etc. têm reunido nesses anos. A tecnologia está capacitando as marcas de moda a determinar o que gostam ou não, os usuários, por meio do comportamento que expressam na rede.
O www.stylemint.com é um site que apresentará itens para os usuários com base em uma seleção de gostos e estilo. Será feito um teste sobre a personalidade e o estilo de vida de cada um que acessá-lo para que a seleção de ofertas seja perfeita. O site ainda não foi lançado, mas a mídia já comenta a participação de uma linha especial das gêmeas Mary-Kate e Ashely Olsen. A ampliação do negócio tem em vista um clube mensal de compras, que abrange beleza, calçado, casa, e bem-estar.
Por fim, o Social, forma de se relacionar, desde que o mundo é mundo, e que hoje é completamente virtual. Se os próprios internautas estão fornecendo seus dados e preferências espontaneamente, o próximo passo seria alinhar à visitação à loja. As ofertas e lançamentos poderiam ser comentados em rede, e até aquele incomodo de comprar o mesmo vestido que o da amiga, ficaria fácil de resolver. O acesso está permitindo que a marca acompanhe você. Os meios de comunicação social e os dispositivos móveis é que promovem esse acesso, fazendo compartilhar o comércio em poucos cliques.
Fonte: Mundo do Marketing
Inovação: Por que algumas empresas inovam com sucesso e outras não?
Maio 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Aqui, nos Estados Unidos, a recessão parece ter acabado. Mas seu fim não é uma garantia de que estamos de volta à normalidade. As altas taxas de falha em inovação – uma vez consideradas como um custo inevitável do processo de inovar – são hoje inaceitáveis.
Atualmente, os fluxos de receita estão mais restritos, as margens são mais estreitas, a concorrência aumentou e os recursos ficaram muito mais limitados. Tudo fez crescer o já elevado nível de estresse entre as empresas sobreviventes e elevou a exigência de nível de desempenho definida pelos executivos e gestores de negócios. Tal cenário gerou profundas mudanças no modo como as empresas investem, gerenciam e inovam. Hoje, qualquer mudança deve ser projetada para minimizar riscos para o negócio.
Na minha opinião, nas condições atuais de mercado, as empresas que inovam com sucesso demonstram as seguintes caracteristicas:
• Equilibrar – investimentos em inovação de ruptura são compensados com os gastos em inovações incrementais. Embora o retorno com a inovação de ruptura seja potencialmente muito mais elevado, seus riscos são ainda maiores. As empresas vencedoras não apostam todas as suas fichas em projetos de inovação de ruptura – elas buscam um equilíbrio no seu portfolio.
A Apple por exemplo, quando lançou o iPhone em 2007 causou uma ruptura no mercado de celulares com um modelo baseado na tecnologia CDMA. Um ano depois, ela começou a fazer melhorias incrementais lançando a versão 3G em 2008 e a versão 4G em 2010.
• Priorizar – foco em projetos de desenvolvimento de produtos que se alinham com as necessidades de mercado e com a estratégia de negócios da empresa como um todo. Esforçar-se para satisfazer os desejos do cliente só é benéfico quando também se avança em direção aos objetivos de longo-prazo da sua empresa. Por exemplo, a estratégia de negócio da Starbucks é de entregar um excelente café a cada cliente, em todos os formatos e em cada lugar que eles querem. A Starbucks já provou que pode inovar e construir vários bilhões de dólares através de histórias de sucesso como o Frappuccino e o chá Tazo.
Agora, a Starbucks está aproveitando essa experiência e conhecimentos para construir novas marcas como o plano para estender a Starbucks VIA ® Ready Brew para mais de 30 mil pontos de distribuição nos próximos meses. Além disso, a Starbucks está perseguindo uma estratégia multicanal para criar um negócio de bilhões de dólares com o Seattle’s Best Coffee, através de parcerias com outros varejistas, franquias e extensões de marca através de novos canais de distribuição de produtos.
• Analisar – superar os maiores riscos da inovação em produtos – como criar produtos que os clientes não vão comprar – através da rápida análise de feedback do cliente para assegurar o desenvolvimento de produtos que o mercado está realmente pedindo. Se uma idéia para um novo produto vai falhar ou atender apenas 80% das expectativas do cliente é uma vantagem enorme descobrir isso o mais rápido possível, abandonar essa idéia e avançar em direção a outros projetos mais atraentes.
Um classico exemplo é a Google Labs, espécie de “playground” onde os usuários da Google que são mais aventureiros podem brincar com protótipos de novos produtos e oferecer feedback diretamente para os engenheiros que desenvolveram. A Google Labs é a primeira fase de um longo processo de desenvolvimento de produto e é utilizado para avaliar o interesse dos clientes e o desempenho do novo produto.
• Automatizar – as empresas mais inovadoras lançam novos produtos no mercado em tempo recorde através do uso de tecnologia para gerenciar os requisitos, administrar fluxo de trabalho e priorizar o desenvolvimento. Hoje em dia, ainda existem muitas empresas que utilizam um processo muito mais lento, mais manual e menos confiável para desenvolver e lançar novos produtos no mercado.
A empresa de celulares HTC vem dominando o mercado de celulares através de um processo muito rápido para lançamento de novos produtos. Nos últimos seis meses a empresa lançou três modelos muito populares, como o 4G EVO, o Legend e o Desire. As receitas da HTC continuam a crescer, assim como sua participação de mercado. Aos poucos, ela está chegando muito proximo da Nokia e Samsung.
Além das características acima descritas, existem outras medidas concretas que as empresas podem tomar para redirecionar-se ao longo da estrada para o sucesso em inovação. Entre essas medidas, destacam-se: colaborar estreitamente com fornecedores, aproveitar a sabedoria das multidões, definir e comunicar claramente os requisitos do produto, e automatizar o processo de inovação.
Fonte: IG
Marketing: TV perde importância nos Estados Unidos
Maio 8, 2011 by Inovação & Marketing
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A penetração da televisão nos Estados Unidos em 2010 caiu pela primeira vez em 20 anos, segundo uma notícia do New York Times, que cita pesquisa da Nielsen. Segundo o jornal, a pesquisa, ainda não divulgada, deve apontar uma penetração de 96,7% nos lares, uma queda de quase dois pontos percentuais em relação à medição realizada no ano anterior.
O instituto aponta dois motivos principais para esta queda. Uma delas é a recessão, que não teria permitido que algumas famílias comprassem receptores digitais após o desligamento dos sinais analógicos, ou mesmo reposto equipamentos danificados.
A outra razão apontada pela Nielsen é que parte da nova geração, que está montando sua primeira casa, optou por não ter televisores, pelo menos por enquanto. Esta geração, que cresceu tendo um laptop, não veria o televisor como um equipamento de primeira necessidade.
Fonte: Exame



