Marketing: 3 bilhões de asiáticos chegarão à classe média até 2050

Maio 8, 2011 by  
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A Ásia terá sua classe média inflada em mais três bilhões de pessoas na metade deste século se continuar o crescimento econômico atual e solucionar alguns dos riscos de sua economia, indicou nesta quarta-feira o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).

Em um relatório apresentado em sua reunião anual em Hanói (Vietnã), o BAD ressalta que se for mantida a mudança do centro de gravidade da economia mundial em direção à Ásia, o continente pode acumular mais da metade da produção, do investimento e do comércio mundial em 2050.

No cenário mais otimista previsto pelo organismo, o Produto Interno Bruto (PIB) asiático alcançaria US$ 148 trilhões em meados deste século, enquanto a renda per capita ficaria em US$ 38.600, acima do valor de US$ 36.600 projetado para a média mundial.

No entanto, o BAD projeta outra situação no caso de as economias de China, Índia, Indonésia e Vietnã registrarem queda em suas taxas de crescimento ao alcançarem certo nível e observarem a estagnação de suas receitas na próxima década.

Nesse caso, a Ásia representaria apenas 32% do PIB mundial em 2050, e o PIB per capita não superaria US$ 20.300.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Inovar é viver

Maio 8, 2011 by  
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O que faz algumas empresas se tornarem ícones em seus segmentos e atravessarem décadas mantendo-se modernas e cada vez mais competitivas, enquanto outras sequer sobrevivem? A resposta para esta pergunta pode ser resumida em uma só palavra: inovação.

Inovar não tem a ver, necessariamente, com incremento tecnológico ou reformas nos sistemas de governança. Claro que tecnologia de ponta e administração moderna contribuem para a conquista e consolidação de bons resultados. Mas nada é mais relevante do que a criatividade e a coragem de se reinventar cotidianamente.

Uma empresa que não se conforma em apenas alimentar o mercado com os produtos ou serviços que um dia lhe abriram as portas do sucesso, mas ousa sair do lugar-comum e investir em novas ideias, nunca ficará obsoleta. Além de se adequar às novas tendências do mercado, ela será uma criadora de necessidades, de aspirações. O empresário inovador lança objetos de desejo, suscita novos interesses, desperta sonhos e faz o público sentir-se especial pelo simples fato de consumir seja o que quer que ele produza. Enfim, esse empreendedor mexe com sentimentos e valores imponderáveis.

É isso que leva milhares de pessoas a formarem filas nas portas das lojas à espera da chegada de um determinado smartphone – apesar de existirem smartphones de sobra, de diversos fabricantes! É o que motiva o público a enxergar certas marcas como sinônimos de qualidade, a fazer reservas de lançamentos com meses de antecedência e a adquirir os produtos da companhia “X” em detrimento de similares que podem até ser mais baratos e tão bons quanto, mas não possuem o mesmo charme, a mesma aura. Inovar não significa “inventar a roda”, mas reinventá-la de modo que pareça mais atraente, mais interessante e muito melhor do que na versão tradicional.

Quem apenas faz “mais do mesmo” pode até ter uma longa sobrevida no mercado e auferir ótimos lucros, mas jamais será “top”. Já aquele que inova tem muito mais capacidade de superar crises, porque é, realmente, especial e traz a competitividade em sua essência.

Porém, inovar demanda investimento, e se a experiência der errado, pode acarretar prejuízos. Quanto mais sólida a empresa, mais tranquilo é esse processo. Para o micro e pequeno empresariado brasileiro, que responde por 99% do total de companhias abertas no país e gera mais de 50% dos empregos formais, a inovação é crucial, mas o acesso a ela é bem difícil. Não que faltem boas ideias a esses empreendedores, que frequentemente se revelam ousados, criativos e cheios de jogo de cintura. O que falta é incentivo. Eles já arcam com fatores que prejudicam sua competitividade no contexto global – pesada carga tributária, dificuldade para obter financiamento, encargos trabalhistas excessivos, burocracia entre outros. Na hora de investir em algo novo, é normal que lhe falte fôlego.

Pelo bem da economia brasileira, que hoje encara o desafio de manter o ciclo virtuoso de crescimento sem pisar no acelerador da inflação, é imperioso apostar no fomento à inovação. Esse papel cabe ao governo, que poderá fazê-lo por meio de políticas públicas, e às universidades, instituições de pesquisa e entidades de classe, que podem e devem implantar programas específicos de incentivo. É o que têm feito, com bons dividendos: a Índia e a Coreia do Sul.

Seremos persistentes no alcance do objetivo de informar e capacitar os empresários sobre os instrumentos de apoio à inovação. Por outro lado, para que a meta de aumentar os investimentos privados em P&D seja alcançada, o Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep , BNDES, CNPq e Fapesp – principais instituições de fomento – devem unir esforços para combater, em primeiro lugar, a desinformação, e, em seguida, simplificar o acesso aos recursos à inovação, em especial, para as empresas menores. Por fim, ampliar os programas de extensão tecnológica, incluindo o aprimoramento do Sibratec, também deve ser importante elemento dessa nova agenda. Não podemos correr o risco de permitir que o Brasil chegue em último nessa corrida. Afinal, como bem observou o ex-CEO da General Electric, Jack Welch, “a inovação é hoje uma questão de sobrevivência”.

Fonte: Portal Clicatribuna

Marketing: Como construir uma marca forte para o seu negócio

Maio 8, 2011 by  
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Equivocadamente, muitos empreendedores ainda acreditam que o investimento em marca é exclusivo de grandes empresas e não vai trazer benefícios para um pequeno negócios. Seja grande ou pequena, toda empresa deve investir no mínimo tempo para desenvolver uma identidade e ser reconhecida no mercado.

Isso não envolve orçamentos milionários e pode ser feito com pequenas ações cotidianas que mudam a percepção do cliente sobre o seu produto. “A pequena empresa pode optar por dois caminhos para se destacar: ter o melhor preço ou ser diferente”, diz o especialista em branding, Fabio Fiorini.

Segundo ele, os empreendedores vivem em um mercado de hiperconcorrência, com muito concorrentes que podem comprar todo o mercado. Por outro lado, as empresas menores tem a chance de se adaptar mais rápido. “O único ativo que pode diferenciar a empresa é a marca, porque não pode ser copiada”, diz.

Para Hélio Moreira, diretor da consultoria em marketing e marcas NewGrowing, a importância de cuidar da forma como os consumidores enxergam a sua empresa é cada dia maior. “Cuide da imagem da sua empresa, em todos os sentidos. Seja na apresentação visual ou virtual. Procure sempre padronizar as aplicações da sua marca. Sempre com muita cautela”, ensina Moreira.

Os especialistas destacam que a marca pode ser responsável por grandes movimentos no negócio. “Quando tem um resultado abaixo do esperado, a empresa começa a mudar as coisas sem saber que o problema é a marca”, afirma Fiorini. Confira a seguir seis dicas práticas para construir uma marca forte e reconhecida para o seu negócio.

Posicione-se
Você conhece os diferenciais da sua empresa? Pois tenha sempre em mente o motivo que te faz melhor do que os concorrentes. Pergunte aos colaboradores, clientes, fornecedores e todas as partes envolvidas na sua empresa como eles enxergam o seu negócio e o que pode ser feito para melhorar.

“O dia a dia nos leva de forma tão rápido que a gente esquece que está no mesmo barco e precisamos remar todos para o mesmo lado”, diz Fiorini.

Escolha um nome fácil
A dica na hora de criar um nome é ser o mais imparcial possível. “Preocupe-se com o seu cliente e não com o seu sobrenome, ou com a sigla das iniciais do nome de seus sócios”, ensina Moreira.

Seja objetivo e direto e defina um nome que transmita a essência da empresa, com uma nomenclatura curta, de fácil pronuncia, globalizada e que seja possa ser registrada como uma marca no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).

Padronize
Para que sua empresa fique na memória dos clientes é importante que tudo relacionado a ela passe a mesma imagem. “Propaganda, funcionários ou cartão de visita. Tudo deve ter uma padronização ímpar, inclusive o discurso das pessoas”, afirma Fiorini. Para ele, não adianta querer fazer igual às grandes corporações. “É preciso ser especifico para a realidade daquela empresa”, diz.

Desenhe sua marca
O logotipo que identifica a empresa não precisa ser rebuscado nem uma obra de arte. Para Moreira, da NewGrowing, evitar formas e desenhos é uma boa alternativa. “Se não puder investir em uma empresa para auxiliá-lo, seja mais sintético. Defina uma tipografia que esteja alinhada com o seu público ou segmento”, diz. Utilize um pouco do seu conhecimento estético e verifique se a escrita oferece legibilidade para o nome. “Não será a melhor marca, mas também não será a pior”, garante Moreira.

Seja uma opção ao cliente
Não adianta investir para que sua marca seja conhecida se você não alcançar o seu público-alvo. “Você precisa ser considerado como opção de compra. O consumidor conhece várias marcas, mas só considera opções de compra aquelas em que realmente consideram na hora de comprar”, diz Fiorini. Esse é o caminho para que as pessoas experimentem o seu produto. “Depois da primeira compra, é importante fazer com que exista uma repetição disso, um fluxo de compra o que leva a uma carteira de clientes fiéis”, explica.

Escolha uma cor
Além do nome e da logomarca, as cores também transmitem algo sobre a sua empresa. “Escolha uma cor de identidade para o seu negócio, mas antes análise seus concorrentes, de repente usar a mesma cor pode ser uma estratégia”, ensina Moreira. O mais importante, porém, é definir a cor pelo perfil do seu produto ou serviço. “Não esqueça que o público-alvo pode ser influenciado pela cor. Fique atento!”, completa.

Fonte: Exame

Marketing: Branding como ferramenta de gestão

Maio 8, 2011 by  
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Branding: afinal, o que é isso? Administração de marcas ou branding deixou de ser um compromisso passageiro, um movimento modal, uma preocupação cosmética de designers e profissionais de comunicação. Não é também uma elaboração intelectual e filosófica sem compromisso com o bottom line. Branding tem se transformado rapidamente em um instrumento de gestão nas empresas.

Um estudo que realizamos mostra como os próprios CEOs estão ansiosos por verem esse instrumento e suas manifestações aplicadas no dia-a-dia da organização. Na medida em que o valor das marcas representa uma fração substancial do valor da empresa como um todo ou da sua capitalização de mercado, não há mais justificativas para que elas façam parte apenas do job description dos profissionais de marketing. Branding hoje é o instrumento de gestão potencialmente mais eficaz na construção de valor e de sustentabilidade na vida das organizações.

A história das empresas nos mercados caminhou de uma disputa entre produtos, para uma concorrência das suas respectivas formas de propaganda e comunicação em geral, até chegar ao estágio que começou a se descortinar: uma competição entre as realidades simbólicas de suas marcas. Branding é, em certo sentido, a continuação e a negação da Revolução Industrial. É a continuação por se tratar da forma suprema de relacionamento entre produção e consumo.

Por outro lado, é a negação porque Branding é o princípio da desmaterialização da economia, onde cada vez operaremos mais com bits simbólicos e menos com átomos, em todas as relações com os stakeholders das empresas. Por tudo isso, Branding é ou deveria ser sempre pauta do boardroom. Mas a verdade é que ainda não é, ou é muito pouco.

Como Branding pode se constituir num processo internalizado dentro das organizações? Como sua cultura pode penetrar e se enraizar nos processos de gestão dos negócios? As recomendações seguintes não são uma “receita de bolo”, mas quem as pratica sabe que o poder de negócio e de relacionamento de suas marcas com o mercado e com público interno é muito maior e mais sustentável.

1. O processo de conversão: esta é a primeira e talvez mais essencial de todas as recomendações. É o seguinte: ou a organização e principalmente seus executivos-chave têm consciência da necessidade de levar temas de Branding para o boardroom ou nada vai acontecer. Ele vai continuar feudalizado em algum departamento, provavelmente marketing ou comunicação corporativa. Sem uma autêntica conversão, Branding tem apenas um papel cosmético e periférico.

2. Menos vaidade corporativa: marcas não resistem a desaforos. Um dos piores é a vaidade corporativa. É em nome dela que a marca assume ares de soberba e de injustificada arrogância. Por exemplo: quando a marca se aventura em novos mercados de produtos e serviços sem ter licença perceptual ou autoridade reconhecida para isso. O mercado está cheio de casos de marcas de boa estatura que, no entanto, movidas por vaidade corporativa sentem-se no direito de atuar em áreas novas onde não são reconhecidas como um player natural.

3. A importância da humildade: Louis Gerstner (ex-CEO da IBM) disse algumas vezes o seguinte: “A desk is a dangerous place from which to view the world”. Não sei se, originalmente, a frase é dele, mas acabou sendo para mim. Branding é um processo alimentado por um conhecimento real dos clientes, consumidores e stakeholders em geral. Grandes líderes de empresas aéreas vivem dentro de aviões; profissionais do mercado de consumo adoram conviver com supermercados. O contato com o mundo real ensina tanto quanto o que nos chega pela tela dos computadores. Branding não é uma construção filosófica de intelectualóides de “sacerdores e iniciados”. É uma formulação que deriva de um profundo conhecimento daqueles a quem a marca se dirige.

4. A preservação da identidade: branding é uma forma criteriosa de proteger as conquistas simbólicas da marca. Nada mais nefasto para a vida das marcas do que a confusão. E o crescimento das empresas, seus processos de aquisição e fusão têm criado uma arquitetura confusa de marcas, que muitas vezes parece mais uma casa com “puxadinhos”. A posição das marcas, umas em relação às outras, complica-se. As hierarquias perdem a limpidez. Forma-se o que nós do Grupo Troiano de Branding, costumamos chamar de “surubrand”. É uma expressão tão feia quanto fácil de entender. O “surubrand” compromete a preservação da identidade.

Difícil imaginar, seja em mercados de consumo seja em B2B, que a prosperidade possa existir, em nosso mundo, sem uma visão e práticas sólidas e consistentes de Branding.

Fonte: Mundo do Marketing

Marketing: Como fazer a empresa prosperar em um país corrupto

Maio 8, 2011 by  
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Fazer os números de uma empresa crescerem em uma economia permeada pela corrupção não implica, necessariamente, em entrar na dança das práticas ilícitas. Apesar de a corrupção ser algo quase sempre pernicioso para as empresas, é possível sobreviver a ela e, melhor ainda, usar essa experiência como um aprendizado para expandir os negócios para outros países onde pode haver o mesmo problema. Essa é a principal conclusão de um estudo feito pelo pesquisador Roberto Martin Galang, da instituição filipina Ateneo de Manila University.

Ao analisar mais de 600 artigos sobre gestão e corrupção no governo, publicados entre 1996 e 2008 nos principais periódicos sobre o assunto, o autor percebeu que o desenvolvimento das companhias nesse contexto depende de uma relação boa com o governo local e de estratégias alinhadas com a situação política desse mercado.

A pesquisa se refere principalmente a países em desenvolvimento, como Rússia, Índia e China, que, apesar da economia bastante aquecida atualmente, ainda estão em posições aquém do desejável no ranking de corrupção da ONG Transparência Internacional. No último ranking, a Rússia ficou no 154º lugar, a Índia, em 87º e a China, 78º. O Brasil está um pouco melhor do que os colegas do BRIC, figurando na 69ª posição. Ainda assim, as empresas brasileiras também podem tirar proveito desse estudo na hora de expandir seus negócios para outros países.

Estratégias

De acordo com Galang, há diferentes maneiras de lidar com o governo nos mercados corruptos. Uma delas é o lobby para a mudança da estrutura regulatória. Isso pode ser possível em economias onde as empresas têm influência política e, com isso, têm a possibilidade de combater a corrupção por meio de novas regras de mercado. A criação de entidades de autorregulação é uma alternativa para as empresas que convivem em um mercado onde as regras estatais são limitadas e que não querem se envolver com a estrutura política.

Nos países onde o governo é autoritário e mais centralizado, como China e Rússia, a estratégia usada pelas empresas é se aliar aos governos – não necessariamente à corrupção – por meio de parcerias em negócios e fazendo uma rede de contatos com as autoridades. Esse passo, aliado a ações de responsabilidade social, pode ajudar a companhia a participar mais das decisões e até a diminuir os riscos da interferência do estado na regulação do mercado.

Aceitar a realidade é outra opção adotada por algumas empresas que conseguiram se destacar em ambientes corruptos. Essa estratégia é mais comum entre aquelas que não têm influência política e seus mercados não sofrem muita regulação no país onde atuam. Em contextos como esse, a tentação de aderir à trapaça pode ser forte, mas o autor do estudo afirma que a melhor forma de crescer é aceitar os atrasos da burocracia e tentar aumentar sua influência política aos poucos.

Antes de ceder ao caminho mais “fácil”, o estudioso lembra que o melhor freio é o medo de estragar sua reputação e, no caso de companhias estrangeiras, o receio de sofrer as consequências por quebrar as regras do país de origem.

Fonte: Exame

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