Inovação: Pesquisadores espanhóis desenvolvem tecnologia para diagnosticar Alzheimer mais cedo

Uma nova tecnologia espanhola que combina ressonância magnética de alta resolução para obtenção de imagens de grande precisão de diferentes áreas cerebrais com a inteligência artificial promete apontar cedo o risco de uma pessoa vir a desenvolver alzheimer. O estudo, denominado Ressonância Magnética estrutural e funcional: estudo multicêntrico das fases iniciais do alzheimer na comunidade Autônoma de Madri, foi desenvolvido no Centro Alzheimer Fundação Rainha Sofia – Fundação CIÉN da capital espanhola.

O Grupo de Pesquisadores em Demência da Comunidade de Madri (Demcam) apresentou a tecnologia nesta quinta-feira (28) em Madri. O projeto foi realizado por mais de 30 cientistas espanhóis, e pretende discriminar as pessoas cognitivamente sadias das que possivelmente desenvolverão a doença.

O alzheimer é uma doença neurodegenerativa irreversível de causas desconhecidas e que leva à demência e deteriora gravemente as funções cognitivas e funcionais. Porém, a demência nem sempre é um sinal que aparece em todos os pacientes, e os médicos alertam também para o fato de que o alzheimer não está ligado à idade do paciente – ou seja, não é uma doença exclusiva dos idosos.

Em um grupo de 170 voluntários participantes do estudo, a nova tecnologia conseguiu obter resultados com 95% de exatidão e diferenciou os pacientes saudáveis dos que tinham o risco de desenvolver a doença. O novo exame utiliza ressonância magnética em 3D e obtém imagens cerebrais com maior agilidade quando comparado a outras técnicas.

Sua aplicação generalizada ajudará a prevenir o desenvolvimento do alzheimer a partir de seus estádios mais iniciais, ou seja, inclusive antes de ser visualizada a deterioração cerebral que provoca. Além disso, é possível que esta nova tecnologia, que inclui conjuntamente quatro tipos de técnicas de imagem (volumetria, difusão, perfusão e espectroscopia), favoreça o desenvolvimento de medicamentos contra a doença.

Nesse estudo foram obtidas mais de 238 variáveis de seções cerebrais de cada um dos indivíduos participantes, relacionadas com características muito particulares. O projeto recebeu uma contribuição conjunta de € 230 mil da Fundação Rainha Sofia, GE Healthcare e a Fundação EULEN.

Fonte: Revista Época Negócios

Inovação: Maravilhas da física para 2100

Imagine microlegos autoprogramáveis que se reorganizem, formando qualquer objeto. Ou lembre-se das cenas do sucesso de bilheteria O Exterminador do Futuro 2, em que o robô humanoide se verte em um líquido prateado para ressurgir sob novas formas, cores e dimensões. Em algumas décadas, cenas que até hoje soaram como devaneios de ficção científica se tornarão parte da realidade. Pelo menos é o que promete o físico norte-americano Michio Kaku, professor de física teórica da Universidade da Cidade de Nova York, em seu novo livro Physics of The Future – How Science Will Change Daily Life by 2100 (“Física do futuro – Como a ciência transformará o cotidiano em 2100”), previsto para ser lançado nos Estados Unidos no próximo mês.

Kaku diz que as bases para que isso seja possível daqui a 89 anos já estão sendo semeadas. Isso tem ocorrido numa área de sistemas micromecânicos (MEMS, na sigla em inglês) chamada claytrônica. Esta utiliza robôs do tamanho de grãos de areia, que são na verdade supercomputadores dotados de cargas elétricas positivas ou negativas. Ao controlar suas cargas, será possível reger como eles se agregarão, criando novos objetos. Assim teremos o que os cientistas chamam de “matéria programável segundo o desejo do usuário”. De um monte amorfo formado por bilhões de grãos (também chamados de cátomos pelos cientistas), surgirá um carro, um sofá, um copo ou qualquer objeto tridimensional. Bastará acionar o mecanismo para que as partículas, que farão o papel dos átomos na constituição da matéria, reorganizem-se e formem uma nova peça, também reprogramável.

Hoje os cientistas trabalham com cátomos do tamanho de uma cabeça de alfinete, mas o professor Kaku crê que é apenas uma questão de tempo para que estes sejam miniaturizados e nos permitam presenciar as cenas que vemos com a ajuda de efeitos especiais nos cinemas. As promessas da claytrônica só vêm se tornando possíveis pela contínua miniaturização e o crescimento da velocidade de processamento dos computadores, prevista na Lei de Moore, cunhada em 1965 por um dos fundadores da Intel, Gordon Moore: “O poder de processamento dos computadores dobrará a cada 18 meses”.

A tecnologia certamente possibilitará realidades impensadas, transformando o cotidiano radicalmente. “No dia em que sua mulher se cansar do sofá da sala, bastará controlar os cátomos constituintes do sofá para ele mudar de forma. Eles se rearranjarão instantaneamente. O sofá desaparecerá. Em seu lugar surgirá uma mesa. Pense nas consequências dessa tecnologia quando ela se disseminar”, disse o cientista à revista Época. Ou, então, na tranquilidade das manhãs de sábado, quando as visitas a uma loja de móveis serão coisa de um passado arcaico e cansativo.

Michio Kaku – Físico norte-americano formado na Universidade de Harvard, dedica-se ao ensino e à pesquisa de física teórica na Universidade da Cidade de Nova York. Também apresenta documentários sobre o tema no Discovery Chanel

Claytrônica – Termo criado por Seth Goldstein, da Carnegie Mellon University, e Todd Mowry, da Intel, para designar o estudo da matéria programável, cujos elementos básicos são os “cátomos” (contração de claytrônica e átomos)

Fonte: Época Negócios

Marketing: Twitter vai lançar serviço próprio de imagens

O Twitter deve lançar um serviço próprio para o compartilhamento de imagens. O objetivo é concorrer com aplicativos como o Twitpic e o Yfrog.

Segundo fontes ouvidas pelo blog TechCrunch, a nova plataforma deve ser apresentada em breve. Uma possível forma de capitalizar o serviço pode ser a inserção de publicidade.

De acordo com o blog, a empresa está capitalizada para realizar investimentos. Na semana passada, o Twitter comprou o TweetDeck por 40 milhões de dólares.

Fonte: Exame

Inovação: Os dez melhores projectos tecnológicos em Portugal

Os IDC Awards 2010 foram criados pela IDC Portugal com o objectivo de distinguir projectos de inovação suportados por tecnologias de informação com grande impacte nas organizações e empresas nacionais.

Os premiados foram escolhidos em função da criação de valor para a organização a que pertencem, tendo em conta a melhoria e a optimização de processos de negócio; a inovação e a criação de novos produtos ou serviços e o desenvolvimento de novas capacidades de negócio; a melhoria da produtividade e a efectividade dos colaboradores; a atracção e a retenção de clientes; a expansão da utilização da informação e a melhoria de processos de decisão.

«Analisámos um conjunto muito heterogéneo de projectos e os premiados são representativos de vários sectores e de respostas a desafios de negócio muito diversos», afirmou Gabriel Coimbra, research and consulting director da IDC em Portugal. «Estes projectos distinguem-se pela enorme criação de valor para a organização e pelo rigoroso alinhamento entre tecnologia e necessidades de negócio, e mostram que num Portugal em crise continuam a existir empresas e organizações a recolher bons dividendos de um investimento inteligente em tecnologia.»

Os 10 premiados foram seleccionados por um júri de personalidades prestigiadas na área das tecnologias de informação, incluindo Fernando Bação, professor do ISEGI-UNL; Jaime Quesado, especialista em estratégia, inovação e competitividade; José Dias Coelho, professor na UNL e presidente da APDSI; José Tribolet, professor no IST e presidente do INESC; Luís Magalhães, presidente da Agência para a Sociedade do Conhecimento; Pedro Veiga, professor na FCUL e presidente da FCCN; e Carlos Marçalo, director do Semana Informática.

A atribuição destes prémios decorreu na passada semana, no final da conferência CIO Summit 2011.

Projectos vencedores
• Soluções business to business marca branca e modulares dirigidas a instituições financeiras do Banco BEST – António Martins, director executivo, e Luís Rodrigues, director de Sistemas de Informação.
• Sistema de bilhética utilizando tecnologia RFID da Comboios de Portugal, E.P.E. – Nuno Alexandre Moreira, vogal do Conselho de Administração.
• Suporte tecnológico à estratégia de crescimento e internacionalização do Grupo Pestana – João Machado, director de Tecnologias de Informação.
• Projecto de desenvolvimento e implementação de um sistema de cobrança de portagens Multilane Free Flow da Ascendi – Pedro Pinto, director de Sistemas de Informação e director de portagens.
• Modernização e simplificação dos processos autárquicos na Câmara Municipal de Águeda – Gil Nadais, presidente da autarquia.
• Sistema de localização de crianças em tempo real no parque temático KidZania Portugal da Chamartín Imobiliária SGPS – Carlos Vaz, director de Sistemas de Informação.
• Sistema aplicacional online que integra na mesma rede privada os diversos intervenientes do sector farmacêutico da Farminveste – Carlos Lacerda, CEO.
• Seguro automóvel OK! GPS que utiliza a tecnologia telemática e de georreferenciação da Via Directa – Ok! Teleseguros – Sérgio Pereira Carvalho, director de Marketing e Produto.
• Mobile Portal, acesso a informação disponível nos mais diversos sistemas a partir de qualquer ponto da loja Sonae – Artur Loureiro, CIO, e João Nonell Günther Amaral, business partner Sonae MC.
• Sistema de contratação, recrutamento e aprovação de trabalho temporário da Eurest Portugal – Fernando Rosa Lopes, responsável pelo departamento de Sistemas de Informação.

Fonte: Semana Informática

Marketing: Casais britânicos levam 3 anos para pagar as dívidas do casamento

“Eu quero o melhor casamento que o dinheiro pode comprar”. Muitos casais pensam desse modo ao planejar seu grande dia. O que eles esquecem, no entanto, é se terão esse dinheiro para quitar as dívidas depois que a festa acabar.

Segundo um estudo do R3, grupo britânico que pesquisa sobre a inadimplência, os mais jovens são os que gastam mais: um em cinco casais na faixa de 18 a 24 anos desembolsa £10.000 (R$26.082) para seu casamento. Só 7% dos noivos entre 45 e 54 anos chegam a essa quantia, enquanto nenhum dos casais de 65 anos ou mais gasta mais que £2.500 (R$6.520) nas suas comemorações. Para pagar esse valor, muitos casais pedem dinheiro emprestado da família ou solicitam novos cartões de crédito e empréstimos ao banco. O valor médio emprestado é £5.000 (R$ 13.041).

Para Frances Coulson, presidente do R3, o motivo pode ser cultural. “No momento os consumidores estão economizando, mas parece que os casamentos são um tipo de evento no qual as pessoas não controlam os seus gastos. Como vimos com a atmosfera em torno do casamento real, os britânicos amam cerimônias, independentemente do custo”.

Especialistas avisam aos futuros “marido e mulher” para não se deixarem pressionar pela família, amigos e a própria sociedade, para gastar mais do que podem. “O tempo necessário para muitos casais pagarem as contas é alarmante, pois significa que eles entram na vida de casado sobrecarregados com uma dívida grande que dura mais do que o bolo de casamento, deixando-os incapazes de planejar seu futuro. É importante lembrar que no dia do seu casamento deve-se fazer um compromisso eterno com o seu parceiro, e não com os credores”, lembra Coulson.

Fonte: Época Negócios

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