Empreendedorismo: Como montar um plano de negócio, simples e prático
Março 27, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Para desenvolver um plano de negócios é importante entender o que essa ferramenta de gestão significa. O plano de negócios é um documento utilizado para planejar um empreendimento ou unidade de negócios, em estágio inicial ou não, com o propósito de definir e delinear sua estratégia de atuação para o futuro. Trata-se ainda de um guia para a gestão estratégica de um negócio ou unidade empresarial.
O seu desenvolvimento fica mais claro quando se analisa o processo empreendedor. Como o plano de negócios é muito utilizado por empreendedores que estão estruturando a criação de novos negócios, pode ser entendido como um guia para o planejamento de novos negócios ou ainda para o planejamento de novas unidades empresariais, no caso de empresas já estabelecidas.
Mas, por que planejar? Ao responder a esta pergunta o empreendedor deveria pensar no plano de negócios como uma ferramenta de auxílio no processo de planejamento e não como uma obrigação. Só há razão de se planejar algo caso esteja claro para o empreendedor aonde se quer chegar, ou seja, qual é o seu objetivo.
Negócios criados sem planejamento são empresas conhecidas como “estilo de vida” nas quais os empreendedores não têm visão clara de crescimento e de como será a empresa daqui a 5, 10, 20 anos. Por isso, ao se estabelecer um objetivo de crescimento para um negócio, seja em relação à receita, lucro, número de clientes, participação de mercado etc., fica mais evidente a necessidade de se planejar cada passo que será dado para que o objetivo seja atingido.
O processo empreendedor resume essas etapas de maneira a facilitar o trabalho do empreendedor. Inicia-se com a ideia de negócio, que geralmente é o ponto de partida para qualquer empreendimento. Em seguida, analisa-se a oportunidade, ou seja, procura-se entender se a ideia que você teve tem potencial de viabilidade econômica, tem clientes em potencial no mercado para consumir um produto ou serviço decorrente dessa ideia. Com a oportunidade identificada parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. O plano de negócios concluído permitirá ao empreendedor identificar a quantidade necessária de recursos e as fontes existentes para financiar o empreendimento. Após estas etapas iniciais parte-se para a gestão da empresa. Note que o processo pode ser extremamente dinâmico e as etapas podem ser revistas a qualquer momento, de forma interativa. O importante é o empreendedor planejar o processo de estruturação do seu negócio desde a análise das ideias iniciais para saber se são oportunidades, para então selecionar a melhor oportunidade, desenvolver o plano de negócios e, assim, poder se dedicar à gestão da empresa.
Percebe-se, pela análise do processo empreendedor, que o plano de negócios pode e deve também ser utilizado após a constituição do negócio. Desta forma, caberá ao empreendedor revisar e atualizar seu plano de negócios periodicamente para garantir que a execução da estratégia de negócios ocorra de maneira adequada.
O prazo para essa revisão pode variar dependendo do tipo de negócio e do mercado no qual a empresa atua. O empreendedor deve ter em mente que o plano de negócios deve ser revisto assim que uma premissa importante utilizada nas projeções de seu plano mudar. Premissas importantes podem ser: variação na taxa de crescimento do mercado, entrada de novos concorrentes no mercado, mudança na legislação que afeta diretamente o seu negócio, revisão de uma parceria estratégica, conquista ou perda de clientes importantes (que representam percentual considerável do faturamento da empresa: 10, 20, 30%) etc.
Não há regra rígida ou metodologia única para se desenvolver um plano de negócios, mas um bom ponto de partida é você planejar as atividades que deverão ser desenvolvidas, incluindo tarefas, responsáveis, prazos e resultados almejados. Isso facilitará na obtenção do seu plano de negócios dentro de um prazo razoável de forma que você possa controlar as atividades. Dificilmente o plano de negócios será desenvolvido em uma única sequência de passos. É provável que muitas interações ocorram e que após algumas seções serem concluídas você julgue necessário revisá-las novamente quando algum tópico que se aplica a mais de uma seção tenha sido alterado. É importante que se tenha clareza do nível de detalhe que se busca para o plano e que se estabeleça um prazo para concluí-lo, caso contrário você nunca obterá uma versão final para o seu plano de negócios.
Uma possível sequência para o desenvolvimento de um plano de negócios é iniciada pela análise da oportunidade (seguindo o processo empreendedor) e em seguida passa-se para uma rigorosa análise do mercado, do público-alvo e dos concorrentes. A partir daí você poderá se dedicar a definir: a) o seu modelo de negócio (o que vender, o que é o negócio, como vender, para quem, a que preço, o plano de marketing…) e projeções iniciais de receita, b) investimentos iniciais necessários, c) necessidade de recursos humanos, d) projetar custos, despesas e receitas ao longo do tempo, e) fechar o modelo de negócio cruzando necessidade de recursos com resultados, f) criar os demonstrativos financeiros, g) fazer análises de viabilidade através de índices de retorno sobre investimento, rentabilidade, etc., h) revisão completa de todos os passos, i) concluir a redação do plano e fechamento do modelo.
Note que todos os passos indicados podem ser feitos sem você necessariamente se dedicar, logo de início, à escrita completa do plano de negócios. Os passos listados acima sugerem que você crie uma planilha eletrônica com várias pastas interligadas. Assim, quando uma determinada variável crítica do seu plano de negócios for alterada todas as pastas que dependerem desta variável serão automaticamente atualizadas. Exemplo: um vendedor típico de determinado negócio no interior da Bahia pode visitar 20 clientes por mês e tem uma taxa efetiva de venda de um kit padrão de produtos de 5 clientes diferentes ao mês. Assim, para cada vendedor contratado você terá em sua planilha, em média, cinco novas vendas/mês. Essa variável deveria influenciar custos com compras de matéria-prima, divulgação, contratação de pessoal, receita etc. Use esta mesma lógica para toda variável que julgar relevante em seu plano de negócios e assim o seu trabalho ficará mais efetivo.
* este texto foi extraído do livro Plano de negócios, seu guia definitivo.
Fonte: Pequenos e Grandes Negócios
Inovação: Robôs invadem a Bovespa
Março 27, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
O diretor de operações da BM&FBovespa, André Demarco, conta como algoritmos computacionais avançados facilitam a vida do investidor.
Os robôs já são uma presença cotidiana na BM&FBovespa. Não se trata de humanoides de lata, é claro, mas de algoritmos invisíveis, preparados para diversas funções, como acompanhar a oscilação de preços e analisar variáveis que envolvem a compra e a venda de ações.
Desde setembro de 2010, a bolsa permite que o investidor de ações se conecte diretamente à sua plataforma de negociação sem o uso da infraestrutura tecnológica da corretora. Nesse ambiente eletrônico, o investidor pode realizar operações mais precisas auxiliado por algoritmos. O administrador de empresas André Demarco, de 38 anos, conduziu essa mudança. Ele é diretor de operações da BM&FBovespa e tem 15 anos de experiência no mercado financeiro. Acompanhe, a seguir, a entrevista com Demarco.
Quais são as vantagens, para o investidor, em negociar diretamente no sistema da BM&FBovespa?
Negociar em uma plataforma com acesso direto abre um leque de modelos de operação muito maior que o tradicional, onde o profissional ou o sistema da corretora pela qual o investidor opera é quem, no final, executa as ordens de compra e venda. Nosso ambiente de Acesso Direto ao Mercado (DMA, na sigla em inglês) dá liberdade ao cliente de executar a ordem diretamente no sistema de negociação. Com isso, ele pode testar diferentes programas que permitem um nível de automação muito maior do que a decisão pontual e humana.
Como funcionam esses robôs?
Um exemplo: sou um investidor e quero comprar ações da Petrobras. Primeiro, vou programar meu sistema para que ele emita uma ordem de compra toda vez que essa ação estiver negociando em determinado nível de preços. Depois, posso determinar que o sistema faça o gerenciamento dessa ordem, no lugar de ter de fazê-lo de forma manual e visual, acompanhando a cotação ao longo do pregão.
Que outras opções o cliente tem para negociar no ambiente de acesso direto da BM&FBovespa?
É possível negociar com algoritmos de automação e execução de ordens do tipo VWAP (sigla em inglês para os aplicativos que buscam ativos dentro de um determinado preço médio). Dá para, por exemplo, estabelecer uma compra de 10.000 ações da Petrobras de forma que meu preço médio fique próximo a um determinado valor. Com essa informação de parâmetro, o software toma as decisões de enviar as ordens de acordo com a oscilação do preço na bolsa. Como não se sabe como o preço vai estar daqui a dez minutos, ele fraciona a execução das ordens para ficar mais próximo do preço médio.
Outra maneira de execução que cresce no Brasil é a do modelo TWAP, algoritmos robotizados programados para executar ordens em determinados períodos de tempo e formar um preço médio. Ou seja, quero negociar 1.000 ações a cada meia hora. Então, fraciono a execução, de forma a pegar os diversos preços ao longo desse período. Estamos falando de estratégias. Mas quem define como conduzi-las é o cliente.
Qual a capacidade de operação das plataformas?
O Global Trading System, que processa negócios com derivativos e futuros, tem capacidade para 200.000 operações diárias e deve chegar a 400.000 no final deste primeiro trimestre. Já o Megabolsa (do mercado de ações), que registra 1,5 milhão de negócios por dia, vai rodar 3 milhões de negócios por dia.
Há algum tipo de investidor que se beneficia mais com essas tecnologias?
Não. Seja estrangeiro ou local, pessoa física ou institucional, o que o investidor precisa no mercado de capitais é liquidez para o ativo em que está negociando. Os modelos de automação dão um nível de presença no mercado muito maior do que se fossem apenas pessoas trabalhando. A rapidez nas ofertas gera mais negócios e, com isso, há mais preços no mercado. Mas, é claro, o investidor que faz uma operação por mês não vai precisar de um computador instalado dentro da bolsa.
E quais serão as próximas novidades da BM&FBovespa?
Estamos integrando as plataformas de negociação. Vamos substituir nossas quatro plataformas por uma só, onde se poderá negociar qualquer ativo. Ela terá os protocolos de comunicação mais usados no mundo, permitindo melhor conectividade com bolsas de outros países. O custo de manutenção vai cair, o que vai beneficar a bolsa e, indiretamente, também os clientes de mercado. Se hoje eu quiser comprar uma debênture e vender ações, tenho de ter duas telas para fazer isso. No futuro, tudo será feito no mesmo sistema.
Fonte: Exame
Marketing: Maioria dos telemóveis em segunda mão traz dados pessoais
Março 27, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Mais da metade (54%) dos telemóveis em segunda mão contêm dados pessoais do proprietário original, diz a empresa de tecnologia antifraudes CPP.
Para o estudo, a empresa comprou 35 telemóveis e 50 cartões SIM no site de leilões eBay. A CPP encontrou um total de 247 informações pessoais, incluindo fotos, textos, emails e até mesmo detalhes bancários em 19 dos telefones móveis e em 27 dos cartões SIM.
Além disso, metade dos britânicos que compraram um telefone em segunda mão disseram ter encontrado dados do proprietário anterior. No entanto, 81% dos proprietários de telemóveis afirmam que «limpam» os seus aparelhos antes de os vender.
«Muitas das preocupações de segurança que as pessoas têm em relação aos seus computadores pessoais são aplicáveis ao mundo móvel», disse Joe Nocera, especialista em segurança da informação da PricewaterhouseCoopers.
«Conforme os dispositivos móveis se tornam mais sofisticados, estes estão a ser usados para acesso ao e-mail, senhas e outras informações seguras», diz.
O especialista em dados móveis da CPP, Danny Harrison, disse que o relatório é «um chocante alerta» e «mostra como os telemóveis podem inadvertidamente levar as pessoas a serem descuidadas».
«Os consumidores estão a melhorar os seus telemóveis mais do que nunca, e é imperativo que as pessoas assumam a responsabilidade de gerir adequadamente os seus próprios dados», acrescenta.
Fonte: Diário Digital
Marketing: Utilizadores de redes sociais preferem descontos a diálogo com marcas
Março 27, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Um estudo realizado pela IBM demonstra que a maioria dos seguidores de marcas em redes sociais o faz para conseguir descontos em compras. Algumas empresas têm, no entanto, vindo a traçar estratégias que têm como base a crença no facto de o utilizador usar as redes sociais para se sentir ligado socialmente… pelo que as marcas poderão estar a desperdiçar oportunidades de rentabilizar a sua presença nas redes sociais, informa ainda o referido estudo.
Esta investigação demonstra ainda que a maioria das pessoas usa este tipo de plataformas online para manter contacto com familiares e amigos de forma ocasional. Para além disso, 60% afirma ter de estar convencido relativamente à honestidade de uma marca antes de interagir com ela.
Fonte: Marketeer
Marketing: Consumidor quer smartphone mais simples, revela pesquisa
Março 27, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Uma pesquisa feita na Inglaterra e nos Estados Unidos indica que as pessoas preferem abrir mão de funcionalidade para ter mais facilidade de uso no smartphone
Os consumidores ingleses e americanos prefeririam que os telefones móveis fossem mais simples e fáceis de usar. Uma recente pesquisa realizada pela Accenture perguntou para 2 mil pessoas nos Estados Unidos e na Inglaterra que conselhos dariam para os engenheiros que desenvolvem celulares. Cada entrevistado podia escolher até três respostas simultaneamente. Entre os conselhos mais votados destacam-se: manter a simplicidade (53%) e focar um número limitado de funcionalidades (40%).
Apenas 27% pediram mais funcionalidades e 23% sugeriram que os celulares deveriam ser mais intuitivos. Mais de um quarto das pessoas ouvidas se disseram frustradas com seus aplicativos móveis. 6% se consideram muito frustradas e 21%, relativamente frustradas. 33% responderam que se sentem pouco frustradas e 40% não têm frustração nenhuma.
Problemas técnicos
Os consumidores dos dois países reclamam da frequência com que seus celulares travam (a tela congela ou o software não responde aos comandos, requerendo reinicialização). Dentre os entrevistados, 14% disseram que seus celulares travaram com muita frequência nos últimos seis meses e 45% responderam que isso aconteceu algumas vezes nesse período. 40% disseram que esse problema ocorreu raramente e 1% afirmou que nunca presenciou isso.
Nesse quesito, o celular teve o pior desempenho em comparação com outros eletroeletrônicos e máquinas incluídos na mesma pesquisa, como TVs, computadores e carros.
Fonte: Exame




