Marketing: Mercado digital cresce 32% em 2012, segundo IAB
Abril 4, 2013 by Inovação & Marketing
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Em coletiva realizada hoje, o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), principal órgão representativo do segmento digital interativo brasileiro, apresentou projeções de faturamento e crescimento da publicidade digital para 2013.
O mercado publicitário na Internet atingiu 32% de crescimento e se consolida como o segundo maior meio em participação no bolo publicitário, ultrapassando jornais e ficando atrás apenas da TV.
As estimativas da entidade apontam que o investimento em publicidade online deve crescer os mesmos 32% em 2013 (número que considera display, social media, search e classificados), o que representará R$ 6 bilhões em compra de mídia projetada para este ano.
“O Digital oferece aos anunciantes alta efetividade aliada a ferramentas de mensuração muito poderosas”, afirma Rafael Davini, presidente do IAB Brasil, que aposta no contínuo crescimento da Internet. “É por essas características que vemos uma migração de investmentos do offline, tanto de TV quanto de impressos, para o Digital”, diz.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Exportações de vinho batem recorde dos 700 milhões de euros
Abril 4, 2013 by Inovação & Marketing
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As exportações portuguesas de vinho ultrapassaram no ano passado, pela primeira vez, os 700 milhões de euros. É já o resultado da estratégia dos grandes produtores para fugir à crise do mercado interno – aposta forte em mercados fora da Europa, como Canadá, EUA, Brasil, Angola, China e Rússia.
De acordo com dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), as vendas de vinho (incluindo os licorosos) para fora de Portugal somaram 704,8 milhões euros em 2012, mais 7,1% do que no ano anterior. Em volume, as exportações aumentaram 8,8%, totalizando 3,35 milhões de hectolitros.
As exportações estão a crescer há três anos consecutivos em todas as categorias, quer em volume, quer em valor, apesar da quebra dos preços (-1,5%). Isso acontece “muito graças ao investimento feito na promoção nos mercados fora da Europa, onde as exportações estão bastante fortes e a crescer”, confirma ao DN/Dinheiro Vivo Frederico Falcão, presidente do IVV. Canadá, EUA, Brasil, Angola, China, Rússia, Suíça e ainda numa série de países como México, Moçambique ou Japão são muitos exemplos do sucesso dos vinhos portugueses.
E são também os três clusters prioritários de exportação da Adega de Borba. “O primeiro é o Brasil e Angola, onde Portugal tem maior quota de mercado de vinhos e onde existe uma maior oportunidade”, explica Manuel Rocha, CEO da adega, que produz o vinho Montes Claros. No cluster do Reino Unido, Alemanha e EUA, as dificuldades estão no mercado inglês e alemão. “As cadeias de supermercados fazem muita pressão para obter preços baixos”, ao passo que “os EUA, com um consumo per capita a crescer, é mais ‘simpático’, também por causa das comunidades portuguesas de imigrantes”, destaca .
No terceiro cluster estão a China e a Rússia, ambos mercados “com maior potencial e futuro, onde apostamos todos os recursos”, frisa o CEO da Adega de Borba. Os produtores nacionais “estão muito concentrados em Xangai e Pequim e se aí tiverem sucesso são muitos milhões de consumidores. Mas há outras cidades mais pequenas também importantes”, frisa. Por isso, “mais do que defrontar os maiores produtores do mundo, que têm milhões para investir nesses mercados, é ir apostar com imaginação em regiões de nicho.”
Apesar de as vendas na China terem ainda pouca expressão quando comparadas com outros mercados, os prémios aí conquistados por produtores nacionais são sinal de grande aceitação do vinho nacional, defende Kelly England, presidente dos China Wine & Spirits Awards (ver entrevista aqui). Embora o mercado europeu continue a ser o principal destino do vinho português em volume (55% do total), os chamados países terceiros (fora da Europa) estão a crescer, já representando 42% em valor do vinho exportado, contra 37% em 2010.
Levar este trabalho de exportação por diante “não é fácil”, diz Manuel Rocha. E quais são as principais dificuldades? Desconhecimento de Portugal como país produtor de vinho – “o vinho do Porto é o mais conhecido e apenas por um consumidor envelhecido” – e enfrentar concorrentes de peso, como Espanha, Itália e França, a quem se juntam a Califórnia, Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
No entanto, “porque mais de uma centena de produtores estão comprometidos em aproveitar todas as oportunidades com propostas de alto valor na relação preço-qualidade e vinhos diferentes, não tenho dúvida de que a quota de vinho português vai crescer”, diz Manuel Rocha. O mesmo otimismo tem Frederico Falcão, que acredita num crescimento das exportações de 10% ao ano.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Cultura vale mais que indústria têxtil portuguesa
Abril 4, 2013 by Inovação & Marketing
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Estado português gasta menos do que os seus parceiros europeus com Cultura. No entanto, o sector tem um peso significativo na economia nacional. Estimativas de um estudo publicado em 2010 apontam para o equivalente a 2,8% de toda a riqueza criada em Portugal
Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura atraiu dois milhões de visitantes.
“A arte mão tem nada a ver com as preocupações sisudas do economista […] Não só os dois mundos não se encontram como não existe ressentimento em relação a isso.” A análise de John Kenneth Galbraith tem mais de 50 anos, mas continua no centro da discussão contemporânea em torno da Cultura, sobre quanto estamos dispostos a gastar com ela e qual o seu impacto no crescimento económico.
Quanto vale um euro investido em Cultura? A discussão está longe de ser recente. Em Portugal, aquele que é visto como o primeiro grande estudo sobre esse impacto foi realizado em 1988 para o governo de Cavaco Silva por… Vítor Gaspar e Luís Morais Sarmento. Como o Negócios lembrou este mês, os actuais ministro das Finanças e secretário de Estado do Orçamento concluíam que a despesa dos portugueses com cultura tinha um peso de 3% do PIB. O estudo antecipava que a sua dimensão continuasse a subir até representar 5% da riqueza nacional, podendo ultrapassar o ritmo de crescimento da despesa total das famílias.
Ou seja, há pelo menos 25 anos que os responsáveis políticos conhecem o impacto do sector na economia. Recentemente ficámos a saber mais. Em 2010, Augusto Mateus, antigo ministro da Economia, publica um relatório que aponta que o “sector cultural e criativo originou, no ano de 2006, um valor acrescentado bruto (VAB) de 3.691 milhões de euros, empregando cerca de 127 mil pessoas, isto é, foi responsável por 2,6% do emprego e por 2,8% da riqueza criada em Portugal”. No mesmo ano, a indústria têxtil e de vestuário tinha gerado 1,9% do VAB português. Alimentação e bebidas? “Apenas” 2,2%. Entre 2000 e 2006, o emprego total cresceu 0,4%, enquanto nos sectores ligados à Cultura a variação foi 4,5%. Cinco ano depois, o INE calcula que as famílias portuguesas gastavam em 2011 uma média de 1.073 euros em “lazer, distracção e cultura”, equivalente a 5,3% dos gastos totais dos agregados familiares.
Não se pode dizer que os sucessivos governos tenham sido muito sensíveis a estas avaliações. O Estado português gasta pouco com Cultura e tem despendido cada vez menos, desde 2009. A verba inscrita no orçamento para o programa de Cultura é equivalente a 0,1% do PIB – um valor inferior à média da Zona Euro. As razões não estão apenas relacionadas com falta de vontade política. Os programas de austeridade e a aplicação da dieta da troika têm-se feito sentir, com cortes transversais na despesa que afectam todas as áreas. Há quatro anos, o Estado gastava 0,4% com Cultura, um valor que até estava a crescer desde 2000.
Os poderes políticos apoiam as indústrias da cultura por estas representarem não só um complemento ao aparelho educacional, mas também por a Cultura se assumir como uma instância de integração social e de reforço da identidade cultura.
Deve a cultura ser subsidiada?
Além disso, alguns especialistas defendem que subsidiar a Cultura pode beneficiar quem já tem um poder económico mais elevado. Muitas vezes, aumentar a qualidade cultural depende da contratação de melhores artistas, o que se traduz num aumento de preço. É aqui que oEstado ou mecenas poderiam entrar, através de apoios. Porém, os subsídios e preços mais baixos não garantem, por si só, um alargamento do público. Ou seja, os subsídios podem acabar dirigidos a quem tem mais poder económico.
EmílioRuiVilar recusa este argumento. Em 2007, o ex-presidente da FundaçãoCalouste Gulbenkian escrevia que “as razões para a política de apoio não se encontram fundamentalmente dentro da indústria propriamente dita, mas sim no seu exterior”. “Os poderes políticos apoiam as indústrias da cultura por estas representarem não só um complemento ao aparelho educacional, mas também por a Cultura se assumir como uma instância de integração social e de reforço da identidade cultural”.
Uma ideia que o próprio governador do Banco de Portugal parecia reconhecer há pouco mais de um mês. “A Cultura é neste momento uma das minhas maiores preocupações do ponto de vista do modelo de desenvolvimento económico do País”, afirmava Carlos Costa. Mesmo alguns dos que defendem uma intervenção limitada do Estado consideram o actual nível de despesa muito baixo. “A minha concepção de Estado é que, tirando algumas funções essenciais, deve ter um papel suplementar. Na Cultura, aplicar esta lógica de forma cega é perigoso”, explicava no final do ano passado o escritor Pedro Mexia, em declarações ao Negócios. “Este orçamento da Cultura é ridículo. Em Portugal, sem Estado não há biodiversidade cultural.”
Portugueses pouco virados para a cultura
Ao mesmo tempo, os portugueses apresentam níveis e participação cultural muito baixos, face ao resto da Europa. Um inquérito do Eurostat feito em 2007 mostra que Portugal apresentava a percentagem mais alta de pessoas que não tinham lido um único livro nos últimos 12 meses e a segunda maior de pessoas que não folhearam um jornal (só os italianos apresentam um valor mais baixo). No número de écrans por habitante e nas idas ao cinema, Portugal está também abaixo da média. Em 2007, 31% dos portugueses tinham ido ao cinema no último ano, em comparação com 48% na média da UE.
As preocupações da arte podem não ser as do economista, mas a primeira precisa da segunda e todos os estudos apontam para que a relação seja recíproca.
Qual o valor económico de um língua?
Para o português é 17% do PIB
Um estudo publicado pelo ISCTE em 2008 concluiu que a língua portuguesa tem um valor potencial de 17% do PIB. A análise tem por base actividades económicas em que a língua é um elemento chave, utilizando um modelo usado anteriormente pelo Instituto Cervantes, em Espanha. Segundo estas estimativas, a língua vale 0,5% da riqueza produzida na agricultura e 0,1% na Construção, mas 15% no comércio e 8,7% na indústria transformadora. Outro dos efeitos observados é que as trocas comerciais tendem a ser mais intensas entre países que partilham a mesma língua, existindo também um efeito positivo relacionado com a notoriedade de personalidades, marcas e empresas portuguesas. “É um fenómeno muito parecido com o das telecomunicações, em que também gostamos de utilizar um serviço do operador com maior peso […] porque temos mais pessoas com quem podemos falar”, explicou na altura o investigador José Paulo Esperança, explicando que é por isso que tantos “não falantes” estão a aprender português.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Há cada vez mais casas pagas a pronto. E não é só para fugir aos bancos
Abril 3, 2013 by Inovação & Marketing
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Há cada vez mais pessoas a comprar casas a pronto, ou seja, sem recurso ao crédito bancário, e na maior parte das situações é por opção própria e não porque o banco não lhes empresta dinheiro.
Nas três principais mediadoras a operar em Portugal – Remax, Century 21 e Era Imobiliária – das 21 450 casas que venderam no ano passado, perto de 9625 foram pagas a pronto, apurou o Dinheiro Vivo junto das empresas.
Só na Era Imobiliária, “cerca de 75% das casas foram vendidas a pronto pagamento. Um fenómeno curioso e que é oposto ao que acontecia há poucos anos, em que 90% a 95% dos imóveis eram comprados a crédito”, disse ao Dinheiro Vivo o diretor-geral em Portugal, Miguel Poisson.
No total, terão sido 4500 casas vendidas sem recurso a crédito, tendo em conta que a mediadora terá vendido seis mil imóveis e arrendado outros seis mil. “Algumas pessoas preferem investir o capital que têm disponível num imóvel em vez de o porem no banco”, acrescentou.
Já na Century 21, metade das casas vendidas não usaram crédito bancário, ou seja, cerca de 1225 imóveis, tendo em conta que a empresa mediou a venda de 2450 casas e o arrendamento de mais 2450. Este montante é superior ao do ano anterior, quando as vendas a pronto pesaram cerca de 40% das transações, revelou o administrador da empresa em Portugal e Espanha, Ricardo Sousa.
Por fim, na Remax, “cerca de 30% dos clientes optam por não recorer ao crédito neste momento”, disse a CEO da empresa, Beatriz Rubio. No total, terão sido perto de 3900 imóveis vendidos nesta modalidade em 2012, tendo em conta que a Remax vendeu 13 mil casas e arrendou mais 20 mil.
Para este ano, a tendência é que este fenómeno continue a crescer, principalmente agora que paira no ar um certo receio de que se use em Portugal o mesmo que se usou no plano de resgate de Chipre, em que se decidiu taxar 25% os depósitos acima de 100 mil euros.
“O que aconteceu no Chipre pode potenciar uma espécie de fuga aos depósitos nos bancos, mas não acreditamos que possa haver uma corrida à compra de casa por causa disso”, considera Ricardo Sousa.
É por isso que, diz este responsável, mais do que receio de ter dinheiro no banco, as pessoas optam por usar as suas poupanças numa óptica de investimento.
De acordo com o administrador da Century 21, isto explica-se porque neste momento o risco do imobiliário está muito baixo. “Há uma clara noção de que estamos numa zona segura de investimento”, refere, acrescentando: “Como os preços das casas estão muito baixos, temos clientes que compram casas agora e que conseguem rentabilidades de 8% ou 9% quando as colocam para arrendar.”
Aliás, esta nova vaga de investidores que compram casas para depois arrendar são dos principais responsáveis pelo aumento dos pagamentos a pronto, dizem os responsáveis do mercado.
“As pessoas preferem investir em imóveis, mesmo que tenham preços mais baixos, e colocar a arrendar para terem uma receita extra, porque ter o dinheiro no banco não aporta nada”, comenta, por sua vez, Beatriz Rubio.
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Mercado liberalizado de energia já com 1,44 milhões de clientes
Abril 3, 2013 by Inovação & Marketing
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O universo nacional é actualmente composto por cerca de seis milhões de clientes, a esmagadora maioria de cariz doméstico.
O número de clientes de electricidade com contratos no mercado liberalizado atingiu, em Fevereiro, 1,44 milhões, depois de ter ultrapassado a fasquia de um milhão no final do ano passado. O universo nacional é actualmente composto por cerca de seis milhões de clientes, a esmagadora maioria de cariz doméstico.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) revela ainda, em comunicado, que se assistiu a um aumento de 11% dos consumidores no mercado liberalizado no segundo mês do ano, depois de se ter registado um incremento de 22% em Janeiro. Já o consumo que está sujeito a preços livres representa, em contrapartida, 63% do consumo total.
Em termos de quota de mercado, a EDP Comercial continua a ser o principal operador no segmento liberalizado, quer em número de clientes (82% do total), quer em consumos (cerca de 43% dos fornecimentos).
De registar ainda, segundo a ERSE, a consolidação da posição detida pelo o grupo eléctrico liderado por António Mexia face a Janeiro, tendo aumentado a quota de mercado em cerca de 0,7% e 1,9%, respectivamente.
Atrás da EDP, a nível de clientes, aparecem as espanholas Endesa, com apenas 9,7%, e a Iberdrola, com 2,2%, A Galp possui 5,4% do total de consumidores.
Fonte: Económico



