Inovação: Carne do futuro poderá ser produzida em laboratório
Fevereiro 18, 2011 by Inovação & Marketing
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A produção de carne futuramente dependerá mais das provetas do que dos bovinos, ou pelo menos assim pensa o biólogo Vladimir Mironov, que espera colaborar com a solução para a crise alimentar mundial em seu laboratório da Carolina do Sul, Estados Unidos.
O cientista de 56 anos e seu colaborador Nicholas Genovese, de 32, esperam não apenas lutar contra a fome no mundo, com a criação de carne artificial, mas também tornar possíveis as missões de mais de seis meses a Marte, uma vez que vacas não podem embarcar em naves espaciais.
“Imagine, por exemplo, a colonização de outro planeta ou apenas que a população aumente”, afirma Mironov, antes de citar como exemplo o fato de que “não há mais nenhum espaço disponível para criar gado em Nova York ou Cingapura”.
O biólogo, que trabalha em um laboratório de dimensões modestas, mas com tecnologia de ponta, na Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), espera que a criação do bife artificial aconteça em breve, apesar de atualmente o processo de “cultivar carne” em laboratório ser longo e complexo.
“É um assunto de tempo e dinheiro”, afirmou.
Há 10 anos, Mironov obteve uma bolsa da Nasa para tentar concretizar o sonho de “cultivar carne”. No entanto, atualmente os trabalhos do cientista não são mais financiados pela agência espacial americana, que segundo ele passou a priorizar a pesquisa sobre as plantas transgênicas como fonte alternativa de proteínas.
O trabalho de Mironov e Genovese segue adiante graças ao financiamento de três anos da organização de defesa dos animais Peta.
Eles trabalham a partir de células-tronco embrionárias responsáveis pela formação dos músculos, chamadas mioblastos, procedentes de perus e que são impregnadas com soro de bovino para fazer crescer os tecidos musculares.
“Nós trabalhamos em pequena escala com o biorreator Synthecon da Nasa, a partir de esferas porosas de quitosano (uma fibra natural derivada da carapaça dos crustáceos), onde podem ser cultivados os mioblastos de animais compatíveis”, explica Mironov.
A carne assim cultivada, se chegar aos supermercados, será bastante parecida com a encontrada nos açougues, garante ele.
A carne modificada já é uma prática corrente, e inofensiva, explica.
Vladimir Mironov e Nicholas Genovese integraram em agosto do ano passado o grupo de 30 convidados pela Fundação Europeia da Ciência a participar em um laboratório de fabricação de carne em Gotemburgo, Suécia.
No local conseguiram abordar com outros pesquisadores as dificuldades que enfrentam. A repulsa dos consumidores é um dos mais prováveis, apesar do procedimento de cultivo ser realizado em outros alimentos, como nos iogurtes.
Outro obstáculo é o financiamiento. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional da Alimentação e Agricultura não parece estar disposto a liberar dinheiro, ao contrário do que acontece, por exemplo, na Holanda.
“Parece que os europeus estão na dianteira no tema da carne in vitro”, reconhece Mironov.
Apesar dos problemas, ele é otimista. Sem revelar a quantidade de carne artificial produzida até o momento, planeja realizar uma degustação na Suécia nos próximos meses.
“Nós estamos prontos, mas o setor do capital de risco e as agências federais ainda não estão”, destacou, antes de afirmar ter convicção de que o “momento chegará”.
Fonte: Exame
Marketing: Mark Zuckerberg anuncia, teremos dúzias de Facebook phones este ano
Fevereiro 18, 2011 by Inovação & Marketing
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Mark Zuckerberg, criador do Facebook, já havia dito que não haveria um único Facebook Phone e voltou agora, em um evento da HTC no Mobile World Congress, para ressaltar isto.
De acordo com as palavras de seu fundador, a estratégia da companhia é levar o Facebook a todos os telefones, o que significa que os aparelhos que estão sendo lançados agora são apenas a primeira leva de smartphones totalmente integrados ao Facebook. Zuckerberg disse ainda que dúzias de telefones com uma profunda integração com a rede social serão lançados este ano.
Fonte: Adrenaline
Marketing: Messi e Mourinho são os mais mediáticos do futebol
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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O jogador do Barcelona Lionel Messi e o treinador do Real Madrid continuam a ser as figuras mais mediáticas do mundo do futebol.
Segundo um estudo da Universidade de Navarra, o avançado argentino é a principal referência mediática entre jogadores, com 20,7 pontos de valor mediático. Isto significa que Messi foi protagonista em notícias de meios de todo o mundo 20 vezes mais do que a média dos futebolistas que participaram na Liga dos Campeões esta temporada.
Já Cristiano Ronaldo (Real Madrid) repete o segundo lugar do ano passado, com 16,1 pontos, à frente de Wayne Rooney (Manchester United), com 15,4 pontos.
Esta valorização dos activos “representa um incremento de valor de 72 milhões de euros para os catalães e de 61 milhões de euros para os merengues”, salientam os investigadores espanhóis.
O estudo explica que o impacto mediático de Messi com a entrega de Bola de Ouro da FIFA e France Football, referente ao melhor jogador do mundo, foi equivalente à atenção gerada pelos media com a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, obtendo o dobro da mediatização do prémio Nobel da Medicina, a Robert G. Edwards.
A pesquisa do Centro de Meios, Reputação e Intangíveis da universidade espanhola, que considerou a imprensa escrita de mais de 100 países entre Setembro de 2010 e Janeiro deste ano, coloca ainda o técnico português José Mourinho como o mais mediático do mundo entre pares, com 51,5 pontos de valor mediático.
O documento refere que o treinador do Real Madrid aumentou consideravelmente a vantagem que tinha do ano passado em relação ao segundo classificado, Alex Ferguson (Manchester United), que conta com 37,2 pontos.
Em relação a clubes, o Barcelona continua a liderar o ranking mediático, com 96,1 pontos mediáticos. Aliás, a equipa catalã e a merengue, que ocupa o segundo lugar, com 90,1 pontos, consolidaram-se como sendo as marcas futebolísticas mais poderosas do mundo. O Manchester United é terceiro, com 67,2 pontos.
Os investigadores sublinham que a posição sólida dos dois clubes espanhóis se deve também ao triunfo da selecção espanhola no Mundial da África do Sul. No total, os 13 campeões do Mundo das duas equipas representaram uma valorização mediática de 50% desde Junho de 2010, sendo que os restantes futebolistas, que participaram no Mundial ou não, sofreram uma desvalorização de 4%.
Fonte: Económico
Marketing: Twitter terá versão em português até ao final do ano
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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O director executivo do Twitter, Dick Costolo, revelou esta tarde que o site vai ter uma versão portuguesa até ao final do ano.
“Queremos estar cada vez mais ligados às pessoas e que elas se liguem entre elas”, referiu durante o World Mobile Congress, que está a decorrer em Barcelona.
O Twitter irá traduzir a plataforma também em russo, turco e indonésio, seguindo a estratégia da empresa de ter a plataforma traduzida em vários idiomas.
Costolo deu o exemplo de Cristiano Ronaldo como exemplo das potencialidades do Twitter para a proximidade entre figuras públicas e utilizadores das redes sociais. Isto porque o jogador respondeu a uma pergunta de um fã no Twitter sobre o significado do gesto que faz quando marca golos – chuchar no dedo polegar – em alusão ao filho.
Fonte: Jornal i
Marketing: Nas redes sociais, profissionais podem revelar competências procuradas pelas empresas
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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As redes sociais permitem que uma pessoa demonstre seu conhecimento, divulgue suas ideias, comunique as características de sua personalidade e seu potencial.
Ultimamente, o tema redes sociais x trabalho tem sido um dos mais recorrentes, seja nos meios de comunicação, nas conversas informais ou até mesmo no próprio ambiente corporativo. Nos debates, há sempre quem ache que Facebook, Twitter, Orkut e afins são um mal dentro das empresas. Outros mais maleáveis relativizam as situações e acham que os espaços públicos virtuais são bons lugares para identificar bons profissionais.
Segundo Monica Ramos, diretora do CTS/DBM – consultoria especializada em gestão do capital humano – mais e mais empresas e headhunters têm utilizado as redes sociais para buscar profissionais criativos, com capacidade de estabelecer relações de longo prazo, de pensar em temas complexos e, por isso, de propor soluções novas, como o novo ambiente de negócios brasileiro demanda. Posts, contatos e demais atividades nas redes sociais também permitem checar se os candidatos são pró-ativos, atuam guiados por valores semelhantes aos da empresa que pode contratá-lo e se tem networking relevante.
“As redes sociais permitem que uma pessoa demonstre seu conhecimento, divulgue suas ideias, comunique as características de sua personalidade e seu potencial”, explica a consultora.
Para as empresas, isso dá a possibilidade de localizar profissionais que tenham competências essenciais para o cenário com o qual convivem e de tornar o processo de seleção pró-ativo.
Além de tudo, mais do que um meio para receber currículos, as redes sociais permitem buscar profissionais que, por exemplo, atuam pautados por colaboração, inovação e cooperação.
“É algo que pode ampliar em muito a chance de sucesso de uma contração, além de ser um meio para que se cheque a consistência dos dados listados nos currículos”, revela Monica.
Fonte: Administradores



