Marketing: frutas e legumes batem exportações de vinho

Fevereiro 10, 2011 by  
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As exportações do sector hortofrutícola rondam os 770 milhões de euros por ano, um valor superior ao do vinho, disse à Lusa o presidente da associação para a promoção internacional das frutas, legumes e flores, Portugal Fresh.

“O nosso volume de negócios atinge os 2.300 milhões de euros e exportamos 770 milhões de euros. Isto é superior ao que o sector do vinho exporta, mas como não estamos perante um produto que se diferencia em termos de marcas torna-se mais difícil passar esta mensagem”, afirmou Manuel Évora, considerando que o sector tem sido pouco valorizado.

“Fala-se de alta tecnologia, de Magalhães, de energias renováveis e de produção de automóveis, mas gostava de pôr na ordem do dia o orgulho de se falar do agro-alimentar e especificamente das frutas e legumes, um sector que se diferencia em termos de sabor e atracção para os sentidos”, sublinhou este responsável.

O principal destino das exportações do sector hortofrutícola continua a ser a Europa, mas a crise tem afectado os mercados europeus e reflecte-se a nível do retorno financeiro para as empresas portuguesas.

Fonte: Dinheiro Digital

Inovação: Primeiro carro eléctrico português em 2012

Fevereiro 10, 2011 by  
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O Mobicar vai começar a ser produzido no segundo semestre do próximo ano.

O projecto, ligado à Mobi-e, deverá lançar o primeiro protótipo funcional de um carro eléctrico – o “carro zero” – entre Outubro e o final deste ano. Já em meados de 2012 (previsivelmente em Março), dez protótipos poderão ser distribuídos pelo consórcio, antecedendo o início da produção, segundo anunciou o director de prototipagem do Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel (CEIIA). Em declarações à imprensa, Manuel Oliveira adiantou que o veículo terá “três lugares, será 100% eléctrico, com uma autonomia-alvo de cem quilómetros e uma velocidade máxima de oitenta quilómetros por hora, com tracção traseira”. Semelhante a um Smart mas mais pequeno, o primeiro carro eléctrico de produção nacional deverá ter entre 2,50 a 3,10 metros. Numa primeira fase, e atendendo à sua autonomia , este será um veículo  “exclusivamente de cidade”, não podendo circular em auto-estradas. Para o director de prototipagem do CEIIA, o Mobicar “terá ainda que competir com todas as propostas da indústria automóvel, o que não será fácil”. Contudo, há já interessados no projecto português, que foi apresentado na recente Cimeira Mundial da Energia: «há várias entidades interessadas na transferência de tecnologia associada ao carro, uma delas ligada ao governo do Líbano, bem como contactos quer para a comercialização do carro, quer para a sua própria produção”, avançou o responsável. O preço desta solução inovadora, ao nível de mobilidade, permanece ainda uma incógnita.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: papel, cortiça, pasta de papel são grandes apostas na Exportação

Fevereiro 10, 2011 by  
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As exportações de cortiça, pasta de papel e papel deverão crescer este ano, na perspectiva do presidente da Associação Florestal de Portugal (Forestis). No entanto, o mobiliário deverá deparar-se com algumas limitações devido às pragas que atacam o pinhal nacional.

«Acredito que as empresas ligadas à celulose aumentem as suas exportações e vão estar muito atentas em relação à inovação e ao mercado», disse à agência Lusa Carvalho Guerra.

A um dia de participar no Congresso das Exportações, no painel sobre Indústria Florestal, que decorrerá na terça-feira em Santa Maria da Feira, o presidente da Forestis identificou problemas no sector e defendeu a necessidade de aumentar a eficiência na produção nas três fileiras: sobreiro, eucalipto e pinheiro.

Por um lado, identificou que não há matéria-prima suficiente no caso das papeleiras, o que obriga à importação de eucalipto, por outro, alertou para as pragas que têm atacado os sobreiros e pinheiros.

«No caso do sobro, os maiores problemas são as pragas e o envelhecimento dos montados. Há que fazer todo um trabalho de aumentar a capacidade de utilização da cortiça para a rolha, mas também para outros materiais».

Mas é no mobiliário, que o responsável identifica o maior problema e necessidade de aumentar a capacidade exportadora, devido à praga do nemátodo que ataca os pinheiros e, logo, à falta de matéria-prima.

«Nós utilizamos imenso o pinheiro na construção civil. Mas o pinheiro vai começar a faltar se não atacarmos o problema do nemátodo com muita capacidade, o que não tem sido fácil fazer».

Carvalho Guerra disse que as zonas que arderam em 2003/2005 – «e correspondiam até então à área de maior crescimento florestal de pinheiro em toda a Europa» – ainda não estão todas plantadas, sublinhando a necessidade de «levar a sério» as replatanções, pois «só daqui a 20 ou 30 anos será possível tirar partido daquela madeira».

A floresta portuguesa representa três por cento do Produto Interno Bruto (PIB), mais de 12% do PIB Industrial e cerca de 200 mil postos de trabalho directos. Este responsável quis frisar a importância do sector, defendendo ainda mais sensibilização nas escolas e maior intervenção na limpeza.

«Este é o ano internacional das florestas, devíamos tirar imenso partido disso e sensibilizar para a importância do combate aos incêndios na primeira meia hora, colocar folhosas nas bermas das estradas para evitar propagação e aumentar a penalização dos incendiários».

Quanto às zonas de intervenção florestal, defendeu que «é preciso» subsidiar e ao mesmo tempo avaliar: «As equipas gestoras das zonas de intervenção florestal têm de ter autoridade para trabalhar a sério e depois ser avaliadas. Quem se porta bem deve continuar a ser subsidiado e quem se porta mal não».

A Forestis conta atualmente com 31 Organizações Proprietários Florestais (OPF) associadas, que representam e apoiam tecnicamente mais de 12.000 proprietários florestais.

A sessão de abertura do Congresso das Exportações vai ser presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates. O evento tem como objectivo analisar a evolução do comércio internacional e a melhor forma de abordagem de novos mercados emergentes.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Empresa cria faixa de cabeça que serve de travesseiro, venda e protetor auricular

Fevereiro 10, 2011 by  
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O Wrap-a-Nap (“enrola uma soneca”, em tradução para o português) é um produto que promete ajudar aqueles que precisam recuperar o sono, mas não têm um local apropriado para um bom cochilo. Ele é um travesseiro que se enrola na cabeça do usuário, servindo também como venda e protetor auricular. Uma faixa de velcro permite que a “faixa-travesseiro” seja ajustada para dar mais conforto.

Fonte: Revista Pequenos e Grandes negócios

Marketing: Clientes estrangeiros puxam pelas empresas nacionais

Fevereiro 10, 2011 by  
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Encomendas do exterior compensam quebra do mercado interno.

Com um mercado interno a funcionar ainda muito aquém do desejado, as empresas portuguesas têm contado com os clientes internacionais para aguentarem as suas vendas. Uma tendência que deverá ganhar força este ano, à medida que o impacto da austeridade na actividade económica se for agravando.

Em Dezembro, as novas encomendas à indústria aumentaram 24,7%, revelam os dados publicados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas as encomendas feitas pelo mercado interno subiram apenas 2,2%, enquanto as do mercado externo tiveram um aumento 47,5%.

Uma diferença significativa que não causa surpresa a Filipe Garcia, economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros. “É evidente que o resto do mundo cresce nesta altura muito mais que Portugal, os nossos clientes estão a denotar bom crescimento”, diz, “e o que estamos a ver é o normal de uma indústria exportadora que tem conseguido de alguma forma internacionalizar-se, seguindo o sucesso dos seus clientes”.

Fonte: Económico

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