Empreendedorismo: Para editor da Wired UK, 1 vale mais do que 100 na internet

Janeiro 23, 2011 by  
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O editor especial da Wired UK, Ben Hammersly, participou de um debate reservado a poucos jornalistas na manhã desta quinta-feira, na Campus Party Brasil, com o diretor executivo da Telefônica, Vladimir Barbieri; Leila Loria, da área de relações institucionais da Telefônica e Ricardo Amorim, apresentador do Manhattan Connection, do canal Globo News. Para Hammersly, as startups representam o futuro dos negócios e as grandes corporações enfrentam um sério problema ao não entenderem que, na internet, uma só pessoa pode valer mais do que centenas juntas.

A ideia de Hammersly é clara: as inovações que impulsionam a humanidade têm o centro instalado nas pequenas empresas, que não sofrem com grandes processos administrativos sufocantes e não são contaminadas por fatores mercadológicos profundos. “As pessoas mais inteligentes, como as que estão aqui, não querem trabalhar em grandes companhias. Aliás, elas não querem um emprego, elas querem trabalhar para alcançar soluções. Essa é a motivação delas, há uma grande diferença”, falou.

Para o editor, o pensamento que prevalece nas grandes empresas é antigo, aquele em que o funcionário entra aos 20 anos, faz uma carreira de 40, compra um relógio de ouro. “Isso não funciona mais. Os jovens, hoje, não fazem planos a longo prazo. Eles pensam no máximo em seis meses no futuro. No meu caso, por exemplo, todos os trabalhos que eu tive não existiam 3 anos antes de eu assumi-los”, falou.

Hammersly pediu para que se tentasse ficar no lugar do jovem e se buscasse achar um motivo pelo qual ele acharia benéfico vender sua startup. Ele citou o exemplo do Delicious, comprado pelo Yahoo! e recentemente tido como encerrado pela empresa. “Ao longo de cinco anos, as plataformas de funcionamento do Delicious se fundiram com o Yahoo!, perdendo sua identidade e sendo sufocadas até o fechamento”.

O contraponto ao pensamento do editor foi feito por Ricardo Amorim, que afirmou que a questão pode se tratar de um grande paradoxo. Ao mesmo tempo em que as grandes corporações deveriam, de fato, assumir a inovação como carro-chefe, existe o fato de que alguém precisa fazer o trabalho não-pensante, por exemplo. “Pegando o exemplo da Apple, os aparelhos são feitos por um monte de chineses que não necessariamente são inovadores”, opinou. O grande desafio, neste cenário, é combinar fatores de inovação com as tendências do mercado, que não necessariamente refletem e absorvem a necessidade da maior parte da população.

Outro ponto levantado na discussão foi o da relevância que o usuário ganha na internet, forçando as empresas a investirem cada vez mais em canais de comunicação e em inovações que elevem a qualidade dos produtos sem que o preço final aumente. “As empresas hoje estão mais expostas. A única maneira de construir uma boa reputação, hoje, é construir um produto bom e jamais mentir, porque as pessoas têm a informação muito rápido”, afirmou Amorim.

Ao final, quando Hammersly sugeriu que o marketing está morto e que foi completamente mudado pelo novo modelo a partir da internet, Amorim não deixou escapar a piada. “Recentemente a Wired UK fez uma capa em que dizia que a web estava morta. Agora você falou que o marketing está morto. Eu não tinha certeza, mas agora eu sei que você é um assassino nato”, brincou.

Fonte: Terra Brasil

Marketing: Porque é que o Facebook quer o seu número de telefone?

Janeiro 23, 2011 by  
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Informação é pedida a todos os que querem entrar na famosa rede social. Mas porquê?

Número de telefone e morada. Estas são informações pedidas a todos os que querem entrar na famosa rede social Facebook. Mas porquê?

A verdade é que ninguém sabe ao certo responder a esta questão: pode ser utilizado apenas como uma mera partilha de informação entre os seus contactos, mas também pode ser aproveitado para algo mais.

Segundo o próprio Facebook, esta informação é essencial para ajudar as empresas a desenvolver aplicações interessantes, como programas e jogos, que tornam a rede social mais atractiva e divertida.

Vamos a exemplos: a sua companhia de viagens pode ter uma aplicação que permite enviar-lhe uma mensagem para o seu telemóvel se o seu voo se atrasar; a sua loja favorita pode, facilmente, enviar-lhe a sua compra para casa. Em ambos os casos, não precisa de reescrever essa informação, aproveitando o sistema em tudo semelhante com aquele já usado na Amazon e no iTunes.

Mas esta informação pode ser aproveitada também pelas empresas de publicidade ou mesmo por servidores que disparam lixo electrónico («spam»), como explicou à «CNN» o conselheiro sénior da empresa de segurança Shophos, Chester Wisniewski.

Este é, de facto, o problema apontado por vários bloggers que invadem a Internet com críticas à política de privacidade do Facebook.

Mas é obrigatório colocar essas informações online? «Não, a escolha deve ser individual», disse Chester Wisniewski, para quem o Facebook deve facilitar a vida dos utilizadores que não querem tornar estas informações públicas.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Hotel feito de lixo abre portas em Madrid

Janeiro 22, 2011 by  
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Um hotel feito inteiramente de lixo foi inaugurado em Madrid. Chama-se Beach Garbage Hotel e as suas paredes estão completamente cobertas por detritos trazidos pela maré e depositados em praias da Europa.

O hotel de cinco quartos foi construído pelo artista alemão Há Schult, na central Plaza de Callao, especialmente para hospedar visitantes da Feira Internacional de Turismo (Fitur). A intenção de Schult, de acordo com a BBC, é chamar a atenção para a enorme quantidade de resíduos gerados pelo turismo de massa na Europa, nomeadamente os que são depositados nos oeceanos.

Cerca de 30 a 40 por cento dos objectos do hotel foram encontrados em praias no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Venda de música pela internet representa 29% do negócio fonográfico

Janeiro 22, 2011 by  
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Os representantes da indústria fonográfica em todo o mundo classificaram 2010 como um ano “agridoce”, no qual os dados negativos sobre downloads ilegais tiveram como contraponto o aumento nas vendas de música pela internet, que já representam 29% do negócio.

Na apresentação em Londres do relatório anual da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), sua responsável executiva, Frances Moore, se mostrou otimista com relação à evolução do negócio digital, que passou de 2% da receita para 29% em apenas seis anos.

Ao longo de 2010, os catálogos de canções à disposição dos internautas superaram os 13 milhões de títulos, que foram distribuídos por meio de mais de 400 serviços legais para o consumo de música, segundo as estimativas da “IFPI”.

Moore ressaltou a aceitação “em massa” que está colhendo nos Estados Unidos a loja virtual da Apple, “iTunes”, assim como a progressiva implantação dos serviços “Spotify”.

O presidente da área digital da Sony Music, Thomas Hesse, se mostrou otimista com relação ao crescimento do setor.

Na sua opinião, o maior crescimento nas receitas chegará nos próximos anos graças aos conteúdos “em nuvem”, ou seja, aqueles que o usuário não faz download para seu computador, mas estão sempre disponíveis na internet pelo prévio pagamento de uma inscrição.

Apesar das boas perspectivas, a indústria fonográfica adverte que 95% dos downloads no mundo todo continuam sendo ilegais e “não significam nenhum tipo de compensação aos titulares dos direitos”, assinala a IFPI.

“Se não forem tomadas medidas contra a pirataria, as indústrias europeias de lazer, cultura e entretenimento perderão 1,2 milhão de postos de trabalho até 2015”, previu a representante das fonográficas.

A pirataria na internet coloca em risco não só o próprio negócio, mas o da cultura em geral.

O relatório da IFPI analisa a situação do setor audiovisual e editorial e concluiu que “se nada for feito, simplesmente deixarão de existir”.

Fonte: Terra Brasil

Inovação: Floresta ecológica no deserto do Saara vai virar realidade

Janeiro 22, 2011 by  
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Vai sair do papel o projeto de uma floresta no inóspito deserto do Saara. A organização Bellona, que conduz a ideia, assinou um acordo junto aos governos da Noruega e da Jordânia, que vão financiar a inovação.

Apresentado durante a COP 15, em 2009, o projeto utiliza ciência e tecnologia para desenvolver regiões áridas, castigadas pela condições climáticas, transformando em lugares férteis. Segundo a organização, a floresta ecológica será implementada em uma área de 200 mil metros quadrados, ao sul de uma pequena cidade da Jordânia, próxima ao mar vermelho.

O projeto propõe a utilização da energia solar concentrada e de estufas de água salgada para criar uma cadeia de energia e soluções agrícolas, gerando um desenvolvimento sustentável.

A ideia, que deverá virar realidade em 2015, foi desenvolvida pelo arquiteto Michael Pawlyn, pelo designer Charlie Paton e pelo engenheiro Bill Watts. Eles esperam que, com o tempo, a área possa se transformar em grande vale, florescendo com árvores que podem absorver dióxido de carbono do ar.

Fonte: Exame Brasil

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