Inovação: MIT utiliza Kinect para desenvolver tecnologia de “Minority Report”

Dezembro 12, 2010 by  
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Instituição desenvolveu um sistema que permite percorrer, selecionar e ampliar imagens, apenas com gestos das mãos.

Desde o lançamento do filme Minority Report, de Steven Spielberg, eu sempre quis controlar o meu computador apenas com gestos no ar. Principalmente, porque grande parte das atividades que realizo exigem inúmeros cliques no mouse e não há nenhuma maneira de automatizar isso.

Mas, graças à pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, essa realidade está mais próxima do que podemos imaginar.

O MIT desenvolveu um sistema de identificação de mãos utilizando o tão comentando Kinect da Microsoft. Ele é capaz de detectar a palma e os dedos da mão, permitindo aos usuários percorrer uma lista imagens, selecionar e até ampliar uma foto exibida, igual ao filme de Spielberg.

A interface foi projetada por integrantes do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação do MIT e utiliza um driver libfreenect, para fazer a interação entre o Kinect e o Linux, além de diversos softwares desenvolvidos pela própria instituição.

Durante o processo, não é necessário utilizar de luvas ou qualquer outro material.

Fonte: IDG Now!

Marketing: YouTube testa vídeos sem limite de tempo

Dezembro 12, 2010 by  
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O YouTube vai passar a permitir carregar vídeos sem limite de tempo. A funcionalidade já está a ser testada por alguns membros do site

A revelação é feita no blogue oficial do YouTube, onde dois responsáveis do site afirmam que a funcionalidade vai começar a ser disponibilizada «a utilizadores seleccionados que tenham um historial de cumprimento das regras de utilização e de direitos de autor do site».

Estes utilizadores vão poder carregar para o portal de partilha de vídeos clips com mais de 15 minutos, o actual limite de tempo para os vídeos que foi introduzido no passado mês de Julho.

Para ver se podem carregar vídeos de tempo ilimitado, os utilizadores devem clicar no botão enviar vídeo.

Fonte: Jornal Sol

Marketing: Vendas de leitores de e-books crescem 80% em 2010

Dezembro 12, 2010 by  
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As vendas de leitores eletrônicos de livros digitais, os chamados e-readers, cresceram quase 80% em 2010 e devem chegar ao total de 6,6 milhões de unidades, de acordo com estudo global divulgado pela consultoria Gartner. No ano passado, foram vendidos 3,6 milhões de aparelhos.

O mercado deve crescer ainda mais em 2011: as vendas devem passar de 11 milhões de unidades, o que representará um crescimento de 68,3% em relação a 2010. “O mercado de e-readers conectados cresceu muito nos últimos dois anos, impulsionado pelas vendas do leitor da Amazon, principalmente na América do Norte”, diz Hugues De La Vergne, analista de pesquisas da Gartner.

A Amazon, Barnes & Noble e a Sony dominam o mercado de e-readers, mas a liderança pode estar ameaçada. Segundo o Gartner, novos concorrentes podem apresentar aparelhos de baixo custo subsidiado por operadoras de telefonia. Empresas como HP e Dell também tentam se consolidar fortemente no mercado de dispositivos móveis.

Segundo a consultoria, apesar de a América do Norte continuar sendo a líder em vendas de e-readers até 2014, a Europa Ocidental e região da Ásia serão os principais mercados em expansão. O mercado na América do Norte deve continuar crescendo em torno tablets, como o iPad.

Os e-readers conquistaram um espaço no mercado por causa de sua portabilidade, pela bateria de longa autonomia, tecnologia utilizada nas telas e-ink, apesar de algumas serem monocromáticas, e preço. Já os tablets, que também podem ser usados como leitores eletrônicos, representam uma ameaça aos leitores eletrônicos, pois suportam aplicativos e vídeos. Eles são compatíveis com revistas digitais, versão online de jornais e possuem tela colorida com melhor resolução.

Para ganhar mercado, de acordo com o Gartner, os fabricantes de e-readers terão que oferecer preços mais baixos comparados aos dos tablets. “Poucos consumidores comprarão um tablet e um leitor eletrônico”, diz Allen Weiner, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

Fonte: Tecnologia IG

Marketing: Cimeira UE-Índia pode dar novo impulso a acordo de comércio livre

Dezembro 12, 2010 by  
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A União Europeia e a Índia realizam em Bruxelas a sua 11.ª cimeira, onde estará em discussão a aproximação das duas partes no sentido da celebração de um acordo de comércio livre.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse na quarta-feira estar “confiante” de que a cimeira UE-Índia aproxime as partes de um acordo de comércio livre, “juntando mercados de 1,5 mil milhões de pessoas”.

Segundo Durão Barroso, esta é a altura certa para dar “um empurrão final” às negociações, com vista a fechar “um acordo histórico” em 2011, quando União Europeia (UE) e Índia voltarem a encontrar-se, em Deli.

Ainda sobre as suas expectativas para a reunião, Durão Barroso disse esperar que UE e Índia dêem “um novo ímpeto político” à cooperação na área energética.

Nesta 11.ª cimeira UE-Índia, o bloco europeu estará representado por Durão Barroso e pelo presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e a Índia pelo primeiro-ministro Manmohan Singh.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: PME rumo à inovação

Dezembro 11, 2010 by  
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Que ingredientes asseguram o grau certo de inovação numa PME? Como é que se transforma o investimento em rendimento? A Polisport, Nautilus e WeDo Consulting contam as histórias que as levaram à distinção dentro da rede de PME Inovadoras da Cotec.
A paixão que esteve na base da criação da Polisport marca a diferença na empresa e “continua a ser alavanca para uma dinâmica organizacional vocacionada para a internacionalização e para o sucesso”, garante Pedro Araújo, líder executivo e fundador da empresa. Estes são factores de diferenciação em relação a uma qualquer PME? Talvez não pelo conceito mas, sim, pela forma como essa paixão foi aplicada.
Desde os 19 anos que o desporto de duas rodas gerava entusiasmo, materializado no motocross. O interesse permitiu que Pedro Araújo identificasse, ainda muito jovem, uma lacuna no mercado: o da falta de peças de substituição. Foi este o fundamento que deu lugar à produção e comercialização de peças em fibra de vidro e ao nascimento da Polisport. Em actividade desde 1981, o grupo é constituído pela Polisport Plásticos e a Polinter Plásticos e emprega, actualmente, 160 colaboradores. Mantém a totalidade do capital em mãos nacionais, apesar de exportar para 62 países em todo o Mundo e de gerar apenas 3% da facturação em terras portuguesas.

A aposta estratégica da Polisport na inovação e na internacionalização foi o mote para que a empresa aderisse à rede PME Inovadoras da Cotec, recorda Pedro Araújo, explicando que tudo acontece num processo de evolução natural. A Polisport era, até então, certificada exclusivamente por um Sistema de Gestão de Qualidade, sendo que, após uma revisão, através do “Balanced Scored Card”, Pedro Araújo concluiu que uma gestão no âmbito da inovação era prioritária, o que levou ao “Innovation Scoring”.

No primeiro ano de participação, em 2009, a empresa arrecadou uma menção honrosa e, este ano, coube-lhe receber o primeiro prémio de uma rede de empresas com uma configuração especial, muito distinta da generalidade das pequenas e médias empresas portuguesas pela sua dinâmica inovadora.

Em 2010, foi a vez da Nautilus receber uma menção honrosa. A empresa de desenvolvimento de equipamentos e soluções para o mercado da educação tinha sido convidada a aderir à Rede de PME Inovação da Cotec em 2007, quando a iniciativa se limitava a um círculo de cerca de 30 empresas. A relevância da iniciativa justificou a adesão, como recorda Vitor Barbosa, gestor executivo da empresa, apesar de ser uma estreia em associações semelhantes.

A notoriedade alcançada e o intercâmbio com outras empresas inovadoras são os principais resultados positivos desta participação. O prémio PME Inovação Cotec-BPI, recebido este ano, serve como “estimulo para que na Nautilus continuemos a trabalhar em prol da introdução e consequente melhoria da educação em Portugal e a nível internacional”, afirma Vitor Barbosa.

A empresa aposta em não fazer “mais do mesmo”, como acontece com grande parte do tecido empresarial de pequena e média dimensão, e a própria reinvenção da actividade, que passa de mobiliário para escolas para soluções educativas de base tecnológica é disso um exemplo.

Vitor Barbosa acredita que este papel dinamizador aplicado “dentro de casa” também pode ser estendido dentro da rede de PME inovadoras e na sua intervenção junto do Governo para ajudar na definição de orientações estratégicas e dos apoios a conceder. E, se mais não for, a rede pode ajudar as outras empresas a tornarem-se mais competitivas pelo efeito de contágio.

Colaboração ou “coopetição”?
Esta ideia pode ser mais fácil de traçar no papel do que pôr em prática. Sérgio Silvestre, Chief Marketing Officer da WeDo Technologies, lembra que uma das palavras na gestão de inovação que muitas vezes é complicada de absorver em Portugal é a palavra colaboração. “Em Portugal é difícil conseguir colaborar exactamente porque existe um foco nas vantagens de curto prazo”, explica, acrescentando que o que se ganha com a integração em redes como a da Cotec são benefícios de médio e longo prazo.

A WeDo Technologies participa na Rede PME Inovação desde 2003 e considera que esta oferece o melhor que se faz em Portugal em torno da gestão de inovação. “A equipa da Cotec sempre foi profissional e extremamente conhecedora. Os objectivos são realistas e postos em prática. Em si mesma, a Cotec constitui um caso inovador em Portugal”, sublinha.

O primeiro prémio da Rede PME Inovação Cotec-BPI, alcançado em 2009, foi o reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dez anos, durante os quais a empresa se tornou líder mundial do seu sector, internacionalizou o negócio e incorporou quatro empresas de origens distintas: irlandesa, inglesa, brasileira e portuguesa, neste caso da área financeira.

Por detrás do sucesso está um conjunto de boas práticas aplicadas de forma coerente. “Existe uma forte correlação entre inovação e a qualificação, conhecimento experiência, “rede” (no sentido de ‘network’ de relações) e visão internacional das pessoas que gerem uma organização”, sublinha Sérgio Silvestre.

Na WeDo Technologies a gestão da inovação está integrada nos processos internos da empresa, que está neste momento no processo de certificação em gestão de inovação que foi desenvolvido pela Cotec, tal como já tinha sido feito para a gestão da qualidade no ano de lançamento da empresa. “Como tudo o que fazemos na WeDo Technologies, a gestão de inovação é um esforço de uma equipa que depois produz resultados ao nível do produto, processos, ‘marketing’ e organização”, admite Sérgio Silvestre.

“Tal como tem referido Daniel Bessa, presidente da Cotec, o país seria bem diferente se a ‘norma’ fosse o nível de empresas que pertencem à rede PME Inovadoras”, lembra o responsável de “marketing” da WeDo Technologies. Mas é possível replicar os bons exemplos das empresas da Rede PME Inovadoras ao tecido empresarial português? A opinião de Pedro Araújo e Sérgio Silvestre é afirmativa.

“As PME geridas por portugueses qualificados e preparados têm um enorme potencial pela frente graças às características inatas que temos como povo: enorme flexibilidade cultural, enorme capacidade de nos ajustarmos às circunstâncias e excelente capacidade de fazer acontecer”, defende Sérgio Silvestre, apontando, porém, alguns factores que precisam de ser melhorados, sobretudo a nível do ensino e formação e do aumento da cultura de exigência e de mercado, com foco na qualidade.

Pedro Araújo vê o mesmo potencial de evolução. “Acreditamos que uma parte do tecido empresarial português já se apercebeu do potencial de Portugal para a inovação e está a trabalhá-lo de uma forma já integrada, apostando naquilo que hoje é estratégico: a internacionalização”, adianta. Fazer “mais do mesmo” já não é sustentável e as PME já se aperceberam de que, para serem competitivas, a inovação é um caminho que deverá ser escolhido, sendo indispensável que haja uma monitorização contínua desta aposta.

Como se reconhece uma PME Inovadora?

O reconhecimento público de um grupo de PME que constituem exemplo de criação de valor, pela sua atitude e actividade inovadora é um dos objectivos da Rede PME Inovação Cotec desde a sua criação. Mas, por detrás da iniciativa, está, também, o estímulo da cooperação em rede entre os associados da Cotec e as empresas, assim como o suporte à inovação. Mas há critérios de entrada para esta rede, que já integra quase 150 empresas: é necessário ter uma facturação superior a 200 mil euros e realizar a candidatura através do sistema “on-line” de “Innovation Scoring”. As candidaturas são, depois, avaliadas por uma comissão de acompanhamento, que valida, também, a avaliação anual dos resultados deste teste, obrigatório à manutenção na rede.

Resultado, ou não, do efeito de rede, a verdade é que o perfil das empresas com o selo da Cotec está acima da média nacional em inovação e capacidade de internacionalização. Um estudo realizado este ano mostra que as empresas da Rede PME Inovação (na altura ainda eram apenas 118) contavam com um volume de negócios conjunto de cerca de 800 milhões de euros, sendo 32% do volume de vendas realizado fora do país.

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