Energia: Grupos industriais europeus formam parceria para a energia solar no Mediterrâneo
Julho 7, 2010 by Inovação & Marketing
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Dez grupos industriais europeus constituíram hoje em Paris o consórcio Transgreen, para estudar as possibilidades de uma rede no Mediterrâneo que permita encaminhar para a Europa a electricidade produzida a partir da energia solar a sul do continente.
Esta iniciativa inscreve-se no quadro do Plano Solar Mediterrâneo, que prevê a instalação até 2020, a sul e a leste da bacia do Mediterrâneo, de 20 gigawatts (GW) de energia renovável, nomeadamente a solar. Deste total cerca de um quarto (5 gigawatts) seria exportado para a Europa.
“Estas auto-estradas da energia são indispensáveis”, disse o ministro francês da Ecologia, Jean-Louis Borloo, na cerimónia de assinatura do protocolo de acordo.
O ministro sublinhou que esta rede permitirá contribuir, graças às tarifas praticadas na Europa, para a rentabilidade dos projectos de energia renovável na zona sul do Mediterrâneo, em particular no Magreb.
Para Henri Guaino, conselheiro especial do presidente Nicolas Sarkozy, o lançamento desta parceria é “a melhor resposta a todos os que mostravam grande cepticismo quanto à União pelo Mediterrâneo”, que França lançou em 2008, quando assegurava a presidência rotativa da União Europeia.
O novo consórcio, liderado pela francesa EDF, conta ainda com os grupos Areva, Alstom, os espanhóis Abengoa e RED eléctrica, ou os alemães da Siemens.
Fonte: Oje – O Jornal Económico
Marketing: Google insiste num «Facebook» próprio
Julho 6, 2010 by Inovação & Marketing
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Gigante da Internet quer criar uma rede social a sério, o Google Me.
Os rivais mudam, mas a competição mantém-se. A Google quer ser a primeira em tudo, até nas redes sociais, área de negócio dominada pelo Facebook e pelo Twitter.
Se primeiro a concorrente era a Microsoft, em relação ao correio electrónico e ao editor de textos, depois a empresa quis imitar a Apple e desenvolveu sistemas operativos para portáteis e telemóveis. Nem as redes sociais escapam à Google. Só que as primeiras tentativas, com o Orkut e o Buzz não surtiram grande efeito.
Sem baixar os braços, a gigante da Internet tem em mãos um novo projecto, com o nome provisório de Google Me. Esta nova rede social é muito parecida com o Facebook, segundo fontes próximas da empresa, citadas pelo jornal espanhol «El País».
Google Buzz é página virada
«Deram-se conta que o Buzz não era suficiente e que necessitavam construir uma rede social completa, de primeira classe. Estão a fazê-lo à imagem do Facebook», afirmou o ex-chefe tecnológico do Facebook.
É que a entrada neste novo projecto acaba por ser também o reconhecimento do fracasso do Google Buzz, uma espécie de rede social que acabou por se circunscrever ao correio electrónico do Gmail. E ficou mal vista por causa de acusações de violação da privacidade dos utilizadores.
Peripécias que mancharam a imagem do Google Buzz, com apenas cinco meses de vida.
Facebook já avançou um capítulo
O Facebook está um passo à frente já que, desde Abril, disponibilizou um novo serviço, o Facebook Connect e ao protocolo Open Graph que fazem os botões «Gosto» e «Recomendar» em milhares de páginas da Internet.
A Google continua a ser, ainda assim, a segunda maior empresa com mais lucros (8.312 milhões de dólares no ano passado). Depois está a Apple, com 5.720 milhões. O Facebook aparece em último lugar com 800 milhões de dólares.
A «vencedora» ainda é a Microsoft, muito bem posicionada em relação às outras empresas. Os lucros da gigante informática foram de 14.570 milhões de dólares no ano passado.
Fonte: Agência Financeira
Empreendedorismo: Como começar o seu próprio negócio na Internet
Julho 6, 2010 by Inovação & Marketing
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Primeiro passo: plano de negócios. Segundo: financiamento. Terceiro e não menos fundamental: estar sempre online e não desistir.
O que é preciso são ideias. Se já as tem, mas não consegue desenvolver o seu projecto para um novo produto ou um serviço que pensa que tem tudo para ser um sucesso, experimente criar uma empresa a partir da Internet.
Hoje em dia as pessoas recorrem cada vez mais ao WWW para comprar bens e serviços. E muitos negócios conseguiram sobreviver porque se ligaram à Net ou porque foram criados a partir dela. Moneysupermarket.com tornou-se o segundo site com maior tráfego na Internet. À sua frente, só o gigante motor de pesquisa Google.
Plano de negócios: é preciso conhecer o mercado
Não é tarde nem é cedo. Comece já a criar o seu plano de negócios, o ponto de partida para que qualquer projecto vingue no mercado, aponta o director de negócio empresarial da Deloite, Tony Cohen, citado pelo «The Independent».
«Precisa de conhecer o seu mercado alvo, conhecer os seus concorrentes, atrair financiamento, estar seguro de bons recursos, criar a fidelidade do consumidor, especialmente o blogger, e obter alianças com parceiros estratégicos». Tony Cohen resume:«Preparação e investigação são fundamentais».
Em termos práticos, o plano de negócio deve contar uma história simples, mas convincente, que deixa ao leitor a vontade de conhecer a equipa de gestão e descobrir mais sobre» a empresa. «Deve ser tão sucinta e acessível quanto possível, e ter no máximo 20 páginas», explica Jeffrey Macklin, da empresa financeira FDUK. É importante saber com que mercado podemos contar, ir à procura de nichos.
Financiamento: cuidado com o que escolhe
Mas esses são só os primeiros passos. Muito importante também é o financiamento. E hoje em dia há muitas opções diferentes para os vários tipos de aspirantes a empreendedores. Empréstimos, vendas de acções, investimento de capital sem aumentar o nível de endividamento. São processos a ter em conta para abrir um novo negócio.
Se está a pensar ir pela via do investimento de capital, pode optar, por exemplo, pelos chamados business angels, indivíduos ricos que procuram investir em empresas em crescimento e que são boas fontes de contactos no mundo empresarial.
«Um erro comum que as empresas cometem é pedir muito pouco apoio financeiro, na esperança de conseguir pelo menos alguns dos fundos de que necessitam», aponta o director de negócio bancário da Alliance & Leicester Commercial Bank, Steve Jennings. «Mas esta é, potencialmente, uma receita para o desastre».
Mantenha o site sempre actualizado<
O preço do site da sua nova empresa é variável. Há valores para todas as carteiras. Mas se não quer construir o seu próprio site, pode procurar online os especialistas na matéria, os webdesigners. Se os utilizadores encontrarem facilmente o que desejam no site, vão confiar na sua empresa.
«Comprometa-se a actualizar o conteúdo do seu site constantemente». Inovação, imaginação e invenção «são essenciais se quiser ter sucesso no longo prazo», aconselha um consultor de empresas de pequena dimensão. «Também se torna mais fácil para as pessoas entrarem em contacto com a sua empresa. Ela precisa apresentar um rosto humano».
Um site deve servir assim de senha de entrada e deve ser fácil de navegar para que os utilizadores não saiam frustrados e não deixem de comprar. Manter os dados dos utilizadores em segurança é meio caminho andado para os conquistar.
Muito trabalho e não desistir são as premissas para que um site resulte e seja reconhecido. «O sucesso na Web é raro», alerta Tony Cohen. Mas quando se alcança, também é o «mais gratificante».
Fonte: Agência Financeira
Inovação: James, o concierge da portuguesa Ydreams
Julho 6, 2010 by Inovação & Marketing
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Fazer o check-in no hotel a partir do aeroporto. Pedir que façam a limpeza do quarto durante uma reunião, a quilómetros de distância. Comparar as ementas dos melhores restaurantes em redor, sem sair do lobby. Se acha que é impossível, desengane-se. Agradeça ao James, a mais recente inovação da tecnológica portuguesa Ydreams, em parceria com a norte-americana Apple, que promete revolucionar a indústria hoteleira mundial.
James é um concierge interactivo, desenhado para prestar aos hóspedes um dos serviços que mais apreciam: comodidade. Num só sistema, estão reunidas aplicações que lhe permitem interagir com o espaço, sem dar um único passo. Foi desenvolvido em ano e meio pela empresa liderada por António Câmara, em associação com a canadiana Green Vision Media (GVM), especializada em soluções multimédia para publicidade no sector do turismo.
O lançamento está marcado para Agosto, nos Estados Unidos – o mercado experimental do James. Os resultados provisórios falam por si. Em apenas dois meses, o hotel onde foram realizados os primeiros testes (o W, em Montreal) registou um acréscimo de 40 por cento na procura de serviços, como o restaurante e o spa.
“As pessoas já perderam o hábito de consultar os tradicionais dossiers com a listagem de serviços. Se usarem esta aplicação, os serviços ficam mais visíveis e mais atractivos”, aumentando a possibilidade de venda, explicou ao PÚBLICO João Marques, responsável pelo projecto. Além disso, está previsto desenvolver uma nova ferramenta, que permitirá guardar informações relativas às preferências dos hóspedes, o que “possibilitará uma maior personalização” da oferta hoteleira, acrescentou.
A YDreams atraiu para o projecto a Lodgenet, fornecedor norte-americano líder em serviços para hotéis, e espera conquistar entre quatro a dez mil quartos só no primeiro mês de comercialização, e poderá chegar aos 30 mil, até ao final de 2010. A Apple tem um papel fundamental neste negócio, visto que a plataforma escolhida para pôr o James em acção foi o iphone, embora esteja previsto o alargamento progressivo a outros operadores.
Os europeus terão de esperar mais algum tempo por James, mas a data já está marcada. “Antes do final do ano, esperamos ter o sistema implementado na Europa”, através do fornecedor Square Group (revendedor da Apple), assegurou João Marques. O concierge virtual também deverá chegar a Portugal, até porque muitas das cadeias internacionais que o vão adoptar operam em território nacional, como é o caso do Sheraton.
Com o James, tudo o que um hóspede pode querer num hotel e que, até agora, estava repartido por locais tão dispersos como o balcão, a televisão, o telefone e, claro, o dossier, fica agora reduzido a uma única plataforma. A Ydreams, que está actualmente a trabalhar na criação de duas novas empresas (uma das quais a instalar no Cartaxo) prefere não fazer cálculos ao que esta inovação poderá significar em termos de encaixe financeiro.
António Câmara, presidente executivo da tecnológica, admitiu que o mercado português “não está a crescer” e que, este ano, prevê que as receitas não ultrapassem os dez milhões já atingidos em 2009. No entanto e ao contrário de Portugal, há países que estão a correr de feição à empresa, como é o caso do Brasil, onde têm clientes como a cervejeira Ambev e a petrolífera Petrobras. “É um mercado que está em explosão. O peso no volume de negócios está a aproximar-se do que conseguimos fazer em Portugal e é natural que o ultrapasse”, explicou o líder da YDreams.
A Índia também tem cada vez mais importância no negócio, mas a empresa não pondera abrir um novo escritório no país. Aliás, depois de já se ter instalado fisicamente em Espanha, no Brasil e nos Estados Unidos, só pensa em “estabelecer parcerias” lá fora, garantiu António Câmara. “É muito caro fazê-lo de outra forma”, acrescentou.
Fonte: Público
Marketing: Ryanair insiste em vender lugares de pé nos aviões
Julho 5, 2010 by Inovação & Marketing
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O avanço da medida estará dependente do regulador da aviação.
A primeira vez que a companhia aérea irlandesa Ryanair lançou a ideia, em 2009, as opiniões dividiram-se entre as vantagens de viajar por valores muito reduzidos e os cépticos que consideram que a medida seria impossível de colocar em prática por questões de segurança. No entanto, Michael O’Leary, presidente da empresa, não desistiu da ideia e insiste em disponibilizar lugares de pé nos aviões, com bilhetes que custarão entre as quatro a cinco libras (4,8 euros a seis euros).
Segundo o britânico ‘Daily Mail’, O’Leary garante que em 2011 vai conseguir vender bilhetes a passageiros que viajarem de pé. O plano da Ryanair é substituir as últimas dez filas de cadeiras por 15 fileiras de ‘assentos verticais’, que manterão o passageiro de pé, preso por cintos de segurança. O protótipo do ‘assento vertical’ é já conhecido e está a ser divulgado no site da companhia irlandesa.
Embora este modelo já tenha recebido a reacção negativa do porta-voz da Autoridade da Aviação Civil britânica, que considera que a companhia terá problemas em colocar esta proposta em prática, tendo em conta que “que está na lei da aviação os passageiros têm de ter cinto de segurança, e por isso de estar sentados”, a verdade é que a pretensão da Ryanair surge numa altura em que se colocam em causa questões de concorrência desleal entre companhias, especialmente ao nível dos baixos preços das viagens.
Comissão Europeia terá uma palavra
De acordo com uma profissional ligado à aviação civil, a pretensão da Ryanair não será um assunto que venha a ser resolvido por cada Estado isoladamente. Terá de ser a Comissão Europeia a tomar uma posição sobre assunto. Isto depois de se fazerem estudos sobre a segurança dos ‘assentos verticais’.
O mesmo responsável alerta que esta proposta da Ryanair pode ser tratada como uma questão próxima do ‘dumping’, devido aos preços baixos praticados. Já que esta é diferente de outras medidas lançadas nos últimos tempos – como a venda de alguns bilhetes a baixo preço para encher os aviões – que deve ser entendida apenas como engenharia financeira.
A Ryanair lançou um inquérito ‘online’ sobre lugares em pé nos seus voos, concluindo que 66% – dos 120.000 passageiros que votaram – optariam por lugares de pé gratuitos. Segundo a companhia avançou na altura, mais de 80 mil passageiros viajariam de pé em voos de uma hora caso a tarifa fosse gratuit. A mesma análise revela ainda que 60% concordaram que aos passageiros de companhias aéreas deveria ser dada a opção de permanecer de pé em voos curtos, tal como sucede em autocarros, comboios e metro.
Fonte: Económico



