Inovação. Robô até já substitui trabalhador chinês

Abril 3, 2012 by  
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Na fabricante de carretas Noma, no interior do Paraná, não tem gente fazendo força. São os robôs espalhados pela fábrica que carregam as peças pesadas. São também robôs que soldam as diferentes partes dos veículos. Antes privilégio de grandes corporações, os robôs estão invadindo as linhas de produção de pequenas e médias empresas no mundo todo e prometem mudanças importantes na divisão global do trabalho, com prejuízo para os países emergentes.

Está em curso uma mudança no sistema fabril que pode significar um novo estágio da revolução industrial. Hoje, comprar um robô custa praticamente o mesmo que pagar o salário de um operário chinês. Dados preparados pela consultoria Gavekal mostram que o custo unitário de um robô industrial atingiu cerca de US$ 48 mil no ano passado, uma diferença pequena para os US$ 44 mil pagos a um funcionário pela gigante de montagem Foxconn durante dois anos.

Na verdade, os chineses recebem menos que isso na Foxconn – que, entre vários outros produtos, faz os iPhones e iPads da Apple -, mas o cálculo considera um fictício operário que trabalhasse 24 horas – como um robô. As jornadas de trabalho da China são pesadas, mas ainda não chegam a tanto. O resultado dessa aproximação de custos é que até a Foxconn já anunciou que pretende “empregar” 1 milhão de robôs até 2014.

Outra evidência do avanço da robótica é que a demanda por robôs industriais está indo além do setor automotivo, que já é tradicional nessa área. Em 2006, as montadoras respondiam por 36% dos robôs utilizados no planeta. Esse porcentual caiu para 28% em 2010. O setor elétrico e eletrônico, que detinha 18% dos robôs, saltou para 26%. Também se destacam os fabricantes de plásticos, produtos químicos e cosméticos.

“Estamos diante de uma tecnologia de ruptura. O excesso de mão de obra vai deixar de ser uma vantagem e as empresas vão começar a retornar para países com mão de obra qualificada, baixos custos e boa infraestrutura”, disse José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados. “A robótica é um dos fatores que vai ajudar a indústria a renascer nos Estados Unidos”. Mendonça de Barros projeta que, até 2015, o mundo vai assistir atônito a uma mudança radical nas relações de trabalho.

Yuchan Li, analista da Gavekal baseada em Hong Kong e autora dos cálculos, disse ao jornal O Estado de S. Paulo por e-mail que “é difícil colocar um prazo definitivo, mas que há sinais de que a revolução já está ocorrendo”. Segundo ela, as mudanças são mais rápidas em alguns países, como a Coreia do Sul, do que em outros.

O movimento é inevitável. De um lado, o esforço de países como a China para reforçar o mercado local, melhorando a renda e as condições de trabalho, acaba elevando os custos da mão de obra. De outro, os robôs acabam sendo beneficiados pela chamada Lei de Moore. Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu, na década de 1960, que a capacidade dos microprocessadores dobraria a cada dois anos. Isso faz com que os eletrônicos possam ser, a cada ano, mais potentes e mais baratos. E o mesmo acontece com os robôs.

Avanço robótico

Como mostra a reportagem de Época NEGÓCIOS, em 15 anos, os computadores ficaram mil vezes mais velozes, diz um cientista. E sua capacidade de resolver problemas aumentou 43 mil vezes. O chinês Terry Gou, por exemplo, quer trocar um milhão de funcionários por robôs até 2015. Dono da Foxconn (que faz o iPad), ele tem 1,2 milhão de empregados e usa 10 mil máquinas.

Com todos esses avanços quem mais será lesado é o trabalhador de qualificação média. O Brasil hoje vive um boom de empregos, mas deve sofrer esse impacto num futuro próximo. A solução, dizem especialistas, é aliar-se às máquinas para construir novas habilidades.

Fonte: Época Negócios

Marketing: Facebook trabalha para construir um novo buscador

Abril 3, 2012 by  
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Empresa teria criado um time com cerca de 25 engenheiros para a construção do novo mecanismo.

O Facebook deve, em breve, reformar sua ferramenta de buscas utilizada dentro da rede social.

Segundo reportagem da Bloomberg Businessweek, a empresa de Menlo Park teria criado um time, com cerca de 25 engenheiros, para a construção do novo mecanismo. A equipe seria liderada pelo ex-engenheiro do Google Lars Rasmussen.

Segundo fontes, o Facebook quer aprimorar a pesquisa por atualizações de status, vídeos, artigos, vídeos, páginas, lugares e outras informações publicadas dentro da rede social.

Hoje, a ferramenta de busca do Facebook opera de maneira simplista em parceria com o Bing, da Microsoft.

Ao mesmo tempo, o lançamento de um novo buscador pelo Facebook significaria uma ofensiva da empresa em direção a um setor dominado pelo Google.

Em janeiro deste ano, o Google apresentou novas funcionalidades para sua ferramenta de busca social. Por meio do sistema chamado “Search, plus your Wolrd”, o usuário é capaz de buscar apenas conteúdos indicados por outros usuários em vez de visualizar resultados baseados em algoritmos.

Fonte: Exame

Inovação: Norte concentra ninhos de indústrias criativas

Abril 2, 2012 by  
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A proliferação de empresas ligadas à cultura está a ser de tal forma expressiva, sobretudo a Norte, que várias instituições estão unidas para estimulá-las ainda mais e elevar o talento também à arte do negócio.

São já uma vintena as incubadoras de indústrias criativas, algumas já existentes e outras em fase de surgimento, o que significa estarmos a falar de várias dezenas de empresas. Só no Porto há seis “ninhos”, mas há estruturas idênticas na Maia, Matosinhos, Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Amarante, Santo Tirso, Paredes, S. João da Madeira e Santa Maria da Feira.

Só para se ter uma ideia do dinamismo, basta recordar que houve 300 projetos aprovados na região Norte deste tipo de empresas, que envolveram apoios e investimento público de 150 milhões de euros.

Crescem 12,3% acima da média da economia e representam 2,6% das exportações. O principal recurso é capital intelectual. Têm ganhos 20% superiores à média nacional, segundo um estudo de Augusto Mateus.

Apesar do êxito, na próxima terça-feira decorre no Porto uma conferência organizada pela Fundação Serralves, IAPMEI e ADDICT, destinada a “alinhar parceiros para criação de um ecossistema de apoio a empreendedores” e a criar as bases de um plano de ação setorial para os próximos anos.

“A maior parte dos projetos apresentados têm boas ideias mas falta convertê-las em negócio”, assinala Rita Seabra, coordenadora da área de empreendedorismo e criação de empresas do IAPMEI.
Para que um projeto chegue ao mercado e tenha sucesso, Rita Seabra defende a adoção de uma estratégia que atue em várias frentes, a cargo dos “agentes facilitadores da criação de empresas”, onde se incluem o próprio IAPMEI, municípios, incubadoras, associações empresariais e pessoas ligadas à educação escolar.

Falta, segundo Rita Seabra, uma teia de relações apta para incentivar a criação deste tipo de empresas, onde se ensine o “economês”. Essa teia teria de envolver, desde logo, professores da área académica; incubadoras tecnológicas; outros setores da atividade económica; parceiros internacionais; e municípios, já que, como diz Rita Seabra: “Os novos negócios podem reconfigurar a realidade das localidades”.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Os negócios onde Braga é líder e marca golos

Abril 2, 2012 by  
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Aviso prévio: estamos em Braga para falar de negócios, mas o futebol é inevitável. Corrigimos: mais do que inevitável, é o ponto de partida. Não há melhor desbloqueador de conversa em Braga.

Mas estamos mesmo a falar de futebol? “Não, tem tudo que ver com gestão e competência. Falo muitas vezes do Braga como um bom case study dos recursos humanos. Com uma equipa de gestão mínima e gastando menos do que a concorrência, o clube tem sucesso. Mas não me revejo na sua gestão centralizada”, diz Pedro Tinoco Fraga, CEO e fundador da F3M, que fatura 5,7 milhões de euros e foi pioneira nos softwares de gestão.

Nas salas das maiores empresas da cidade, no gabinete do vice-reitor da Universidade do Minho ou no estúdio dos Mão Morta, voltamos sempre ao ponto de partida: o exemplo do Sporting de Braga. À sombra do sucesso do clube, esconde-se o líder, que evita dar entrevistas e impôs a lei da rolha aos dirigentes.

 “O Braga é a imagem da direção. O presidente António Salvador e restante direção eram empresários de sucesso [António Salvador é presidente e dono da Britalar, empresa que começou na construção civil e se expandiu para o imobiliário, turismo e saúde]. Mudaram o clube. Compartimentaram a estrutura. Antes, um dirigente fazia quase tudo, agora está tudo definido, cada um tem a sua função”, explica Miguel Pedro, que acumula o cargo de diretor municipal com o de baterista dos Mão Morta e o de presidente da Assembleia Geral da SAD do Sporting de Braga, sendo coautor dos estatutos.

O insucesso de alguns adversários também ilustra as qualidades do presidente. “O anterior treinador era um líder fraco. Mas tinha uma liderança forte acima dele que supria essa lacuna. No Sporting não e por isso o mesmo treinador não se deu bem. Tem tudo que ver com os recursos humanos”, insiste Pedro Tinoco Fraga. Além das competências nos recursos humanos, António Salvador é um gestor rigoroso, garante Miguel Pedro: “Na última época, tivemos receitas de 35 milhões de euros e abatemos 80% do passivo.”

Segundo o relatório e contas de 2010-2011, a SAD do clube reduziu o passivo bancário de 16 618 614€ para 3 264 885€ e apresentou um saldo positivo de 5,2 milhões de euros, que lhe valeu o prémio da UEFA Best Sporting Progress 2011. Entre dívidas à banca, a terceiros, ao Estado e diferimentos, fechou o ano com um passivo de 14 milhões de euros, contra 19 milhões de ativos. Resumindo: com tantos elogios, ser de Braga e não apoiar o clube da cidade é quase um insulto.

 “No meu tempo, era o único sócio do Braga na escola. Hoje, os miúdos são todos do Braga e vão para as escolas com camisolas do clube”, diz Miguel Pedro.

Os principais adversários da cidade estão em Lisboa e no Porto. E agora – ao telefone com Hugo Pires, conhecido como supervereador por acumular oito pelouros na autarquia – não estamos a falar de futebol: “Mas nós somos melhores. Somos uma cidade mais atrativa do que Lisboa e Porto. Existem oportunidades de emprego e muito dinamismo empresarial.” Uma dinâmica com mais expressão num sector específico. A Roma portuguesa mudou o rótulo para Silicon Valley portuguesa quando começaram a surgir várias empresas ligadas à tecnologia e software informático.

 A F3M foi das primeiras. Começou em 1987 com quatro sócios, hoje emprega 115 pessoas a ganhar uma média de 1500 euros ilíquidos, tem 6000 clientes e está em nove países. A Primavera apareceu no início dos anos 1990 com o espírito de empresa de garagem: dois sócios fundadores que no primeiro ano eram pau para toda a obra e faturaram 100 mil euros com o Contalip, um software de contabilidade. Quase 20 anos depois, são 220 e faturam 14 milhões de euros (38% no mercado externo). Pedro Tinoco Fraga, sócio-fundador da F3M, e José Dionísio, sócio-fundador da Primavera, fizeram percursos semelhantes. O primeiro veio de Seia, o segundo de Portimão. Os dois licenciaram-se em Engenharia de Sistemas de Informação na Universidade do Minho. Os dois conheceram no curso os seus sócios.

Os dois fixaram-se em Braga. Os dois concordam não ser caso único na cidade e que a universidade é o grande motor deste empreendedorismo da indústria tecnológica bracarense.
A Universidade do Minho tem cerca de 18 mil estudantes (12 mil no polo de Braga, seis mil em Guimarães), 1200 docentes e 600 funcionários.

 Segundo dados oficiais da instituição, já saíram do seu ecossistema 113 empresas, que criaram 2200 postos de trabalho, com um volume de negócios somado de 360 milhões de euros. A explicação do vice-reitor José Mendes: “Somos a universidade com mais patentes licenciadas. Existe aqui uma cultura de devolver valor à sociedade e de converter o conhecimento em dinheiro. Até porque 55% do nosso orçamento [110 a 120 milhões de euros] vem do Estado, mas 45% são receitas próprias, provenientes das propinas, investigação e consultadoria.”

Como bandeira, a história da Mobicomp é acenada várias vezes na cidade: “É o caso mais paradigmático. Os fundadores eram um recém-licenciado [Carlos Oliveira, atual secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação], um aluno [António Murta] e um docente [Gastão Taveira].” A Mobicomp foi criada em 2000 com um investimento de 5000 euros. Oito anos depois, a Microsoft, atraída por um software para proteção de dados dos telemóveis, comprou-a por 28 milhões de euros.

Marco Leal, engenheiro de sistemas de informação, entrou para a equipa de desenvolvimento em 2000, acompanhou a transição para a Microsoft e chegou a trabalhar na sede do gigante americano, em Redmond, Washington: “Foi interessantíssimo, aprendi imenso. Por outro lado, empresas daquela dimensão não têm grande amplitude. O processo de implementação de uma ideia não é ágil, ao contrário de uma start-up.”

 No ano passado, saiu da Microsoft e fundou a iMobileMagic, que cria aplicações para telemóveis e funciona no edifício Ideia Atlântico, onde têm sede cerca de 70 start-up.

“Durante muitos anos, éramos a capital do software. Hoje temos projetos na área das biotecnologias, nanotecnologias.…A abrangência é maior. Braga é um polo tecnológico fortíssimo”, diz Pedro Tinoco Fraga.

Exemplos? O Laboratório de Nanotecnologia, um protocolo entre o Governo português e espanhol que estabeleceu na cidade um centro ibérico de investigação; a pioneira investigação sobre o stress liderada por Nuno Sousa, que foi publicada na revista Science; a atribuição a cientistas da Universidade do Minho do Grande Prémio BES Inovação nos dois últimos anos do concurso; empresas como a Sketchpixel, que produz conteúdos de animação para anúncios em todo o mundo e fez a produção 3D de uma série de animação infantil da Marvel; ou a Edigma, que se especializou em sistemas interativos multitoque, ganhou o prémio Inovação da Exame Informática em 2010 e vendeu um globo tátil para o iate de Roman Abramovich.

Mas há mais, garante José Mendes: “Temos um tecido empresarial poderoso. É aqui, na fábrica da Bosch, que se produzem os autorrádios para toda a Europa. E também temos a fábrica da Continental.”
Deixando as tecnologias, passamos a bola à música, cuja intensa produção marcou a cidade nos anos 80 e volta a estar em destaque. Em parte porque a autarquia recuperou nove salas nas bancadas do Estádio 1.o de Maio e transformou-as em estúdios insonorizados que aluga por 25 euros ao mês.

 “É quase dado. Tenho amigos que para ensaiar em Lisboa pagam 300 euros cada um por sala. Isto permitiu-nos ensaiar de forma contínua e gerou colaborações entre bandas”, conta Luís Fernandes, dos Peixe:Avião, um dos vários projetos que crescem no antigo estádio do Sporting de Braga.

Ao todo, estão ali cerca de 70 músicos, dos eternos Mão Morta aos Mundo Cão (com o ator Pedro Laginha), Governo (que junta Valter Hugo Mãe aos Mão Morta), Peixe:Avião e os mais recentes Smix Smox Smux, Estilhaços ou Long Way to Alaska.

Além de todos os rótulos que lhe vão colando (Roma, Silicon Valley, Manchester, capital do software), Braga orgulha-se de ter uma das populações mais jovens da Europa: “Num total de 182 mil pessoas, 80 mil têm menos de 35 anos”, avança Joel Pereira, administrador da Fundação Bracara Augusta, que gere a Capital Europeia da Juventude.

O que falta então a Braga? José Mendes, autor do livro O Futuro das Cidades, responde: “Existem condições para nos afirmarmos e chegar ao nível do Porto. É necessário um esforço para chegar aos 200 mil habitantes, o limiar da relevância internacional e liderança estratégica, mais virada para os fatores de diferenciação.”

 José Dionísio acrescenta: “Falta uma estratégia de captação de empresas.” Hugo Pires garante que a estratégia autárquica está definida e o objetivo é “fixar quadros, pessoas, conhecimento e ter sinergias com a universidade”.

 Aos 32 anos, o super- vereador já foi apontado como possível sucessor de Mesquita Machado, que é presidente desde 1976. Será? “Estou disponível.”

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Como fazer um bom currículo em 10 passos

Abril 2, 2012 by  
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Na área tecnológica é sempre importante ter um currículo bem construído, adaptado à medida da respectiva oferta de emprego e sempre actualizado.

O currículo ajuda o recrutador a construir a primeira imagem sobre si: só se este for suficientemente apelativo é que vai ter a oportunidade de provar o que vale em entrevista, caso contrário nunca vai ser chamado, de acordo com o Mashable.

10 dicas para fazer um currículo para a área tecnológica
1 – O mais importante deve vir em primeiro lugar
Recorde-se que a maior parte das pessoas só continua a ler o currículo depois de meia página se este tiver algo de interessante. As suas características mais importantes devem estar no primeiro terço da primeira página.

2 – Cuidado com o tamanho
O tamanho do seu currículo vai depender da sua experiência. Uma pessoa com somente um ano de experiência e quatro páginas de currículo pode ser problemático, assim como uma pessoa com 10 anos de experiência e somente uma página. Seja conciso e tente adaptar o seu currículo a um máximo de três páginas. Precisa de reduzir tamanho? Mantenha somente aquilo que é importante e que vai marcar a diferença na hora do empregador escolher o seu currículo para marcar uma entrevista consigo.

3 – Evite os resumos gerais e mantenha os resumos técnicos
Os resumos gerais podem ajudá-lo se forem usados apropriadamente. Os resumos técnicos podem ajudá-lo mais, porque a primeira pessoa que vai colocar os olhos sobre o seu currículo pode não ser da área e assim pode ser que o currículo lhe chame a atenção. Contundo, não deve detalhar que conhece todas as tecnologias possíveis.

4 – As datas são importantes
Seja claro sobre as suas datas de empregos. A maior parte das empresas quer ver os meses, e não somente os anos, especialmente se houver uma diferença de meses entre os trabalhos ou se você estiver actualmente desempregado, para saberem há quanto tempo você não tem trabalho. É melhor ser frontal sobre o assunto do que descobrirem a meio da entrevista que você está desempregado.

5 – Destaque os feitos alcançados, não só os empregos que teve
A descrição dos trabalhos que já teve deve ser idealmente uma mistura entre uma descrição alargada e os feitos que alcançou durante esse período. Deste modo, os recrutadores vão saber o que fez numa base diária, mas também qual o efeito que as suas actividades tiveram no seu departamento ou empresa.

6 – A qualidade da escrita faz toda a diferença
Parágrafos muitos grandes ou a utilização de bullets não são o ideal mas frases curtas podem aparecer simplórias. O currículo ideal deve ter uma combinação de parágrafos curtos e de bullets ou somente bullets. Se optar por esta opção, coloque as actividades menos importantes somente numa bullet para poupar espaço.

7 – Use verbos de acção
As frases mais usadas nos currículos são “responsável por” ou “participou em”. É duro avaliar assim se você era somente um observador ou se efectivamente contribuiu para o projecto. É válido que use esses termos uma ou duas vezes, mas é muito melhor usar algo como “geri”, “terminei”, “administrei”, “desenvolvi”, etc. Em caso de dúvida recorra a um dicionário.

8 – Não existem regras sobre onde colocar as referências à Educação
A Educação pode ficar em vários sítios do currículo. Se frequentou uma escola reputada, se tem um doutoramento ou se a educação é especialmente importante para o cargo que se está a candidatar, então deve colocar a Educação no topo, caso contrário pode coloca-la mais abaixo.

A regra também é válida para os certificados, mas se tiver muitas referências pode ficar muito ocupado no topo. Se a sua experiência andar de mãos dadas com as certificações, fique tranquilo: o recrutador vai ler o seu currículo até ao fim.

9 – Pessoas que não estão interessadas em actividades extra-curriculares
A secção de Actividades Extra-Curriculares não é realmente necessária, contundo, se existe alguma actividade da qual se orgulhe, deve coloca-la no final do currículo. Existe sempre a possibilidade de quem ler o seu currículo praticar a mesma actividade do que você e por empatia chamá-lo para a entrevista. Contundo, deve excluir quaisquer actividades que podem ser vistas como políticas ou ofensivas.

10 – Faça vários currículos diferentes
Por vezes é mais valioso ter mais do que uma versão do seu currículo. Por exemplo, se a oferta de emprego pede algum com experiência em cargos de gestão, deve colocar isto em destaque no seu currículo. Não use sempre o mesmo currículo, actualize-o constantemente, e adapte-o sempre que necessário, para tê-lo sempre pronto para enviar quando vir uma oferta que lhe agrade.

Fonte: Dinheiro Vivo

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