Inovação: Portugal podia ser ‘abelha’ mas é ‘cigarra’ sem resultados
Janeiro 30, 2012 by Inovação & Marketing
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O País fica em 30.º lugar no ‘ranking’ da inovação, divulgado esta semana pela COTEC. Tudo porque, apesar de ter recursos e condições, não domina os processos nem alcança bons resultados nesta área. “Portugal está no conjunto dos países desperdiçadores, com perfil de ‘cigarra'”, descreve o estudo, que compara os países a animais… deixando Portugal longe de ‘abelhas’ como os países nórdicos e a Suíça, mas à frente dos ‘caracóis’ da Europa do Sul
Portugal tem condições e recursos para prosperar no sector da inovação, mas ainda não domina os processos nem consegue bons resultados. A conclusão é do Barómetro Inovação COTEC 2012, que comparou esta área da economia nacional com a de outros 51 países, para chegar a uma conclusão curiosa: este é um país “cigarra”… que tem asas mas não usa bem as suas capacidades, ao contrário de “abelhas” bem-sucedidas como a Suíça, a Dinamarca ou a Finlândia.
O estudo da COTEC Portugal (Associação Empresarial para a Inovação) foi divulgado esta semana. E, apesar dos punhados de bons exemplos existentes no País ao nível de inovação (como os participantes no debate de ontem e as restantes empresas reveladas pelo DN ao longo do mês), traçou um retrato algo pessimista. Portugal fica em 30.º lugar, com uma avaliação de 3,64 – bem longe da líder Suíça, pontuada com 5,16.
Na verdade, a inovação nacional (avaliada com base em quatro vetores principais: condições, recursos, processos e resultados) até recolhe uma pontuação melhor do que a do último barómetro (3,52, em dezembro de 2010)… mas perdeu uma posição em relação ao ranking anterior (era 29.ª).
“Apesar de o posicionamento de Portugal em matéria de inovação se manter muito próximo da média global dos países analisados, a falta de capacidade de concretização e transformação do potencial de inovação em resultados concretos, com impacto económico-social, coloca-o no conjunto de países desperdiçadores, com um perfil comportamental de ‘cigarra'”, explicou a agência, em comunicado. Ou seja, o problema maior não é que os impactos económicos sejam fracos, mas que o sejam tendo em conta as condições e recursos disponíveis no País”, lamenta o diretor-geral da COTEC, Daniel Bessa.
Assim, de pouco vale a Portugal ter recursos (25.º no ranking) e condições (27.º) dentro ou acima da média geral… porque os processos avaliados (networking e empreendedorismo, aplicação de conhecimento e incorporação de tecnologia) já ficam abaixo (26.º). E os resultados desiludem ainda mais: o País é só o 41.º do ranking na avaliação deste vetor, por não conseguir que a inovação lhe traga impactos económicos (na avaliação deste ponto específico é o 48.º entre os 52 países). “Não é que estejamos pior em termos de impactos económicos, mas temos vindo a ser ultrapassados – há um ano estávamos em 40.º lugar e agora em 48.º. Estamos a fazer o mesmo que há um ano; o problema é que há oito países que fizeram melhor”, aponta Daniel Bessa.
Porém, nem tudo é mau. Na avaliação geral, Portugal fica abaixo da média geral da OCDE, da Zona Euro e da União Europeia… mas é o melhor país da Europa do Sul. E, ao contrário dos vizinhos, tem asas para voar: Espanha, Grécia e Itália ainda não passam do estatuto de “caracol”.
‘Design’ já se escreve em bom português
‘design’ é uma palavra inglesa que já entrou no léxico nacional. E também é uma arte que se faz – e escreve – em bom português. Em fevereiro, vai perceber porquê.
O design é o tema do próximo mês da iniciativa Made in Portugal promovida pelo DN desde o 10 de junho passado para revelar exemplos do melhor que se faz no País, nas mais variadas áreas. Quarta-feira, 1 de fevereiro, serão apresentados todos os dados e números do sector. E, a partir do dia seguinte, o DN revelará diariamente uma empresa de sucesso do design nacional, numa sequência que terminará com uma debate e a publicação de uma revista subordinados ao tema.
Assim, ao longo das próximas semanas passarão por estas páginas exemplos bem-sucedidos, sejam de casas históricas como a Bordalo Pinheiro, de criadoras de renome como Nini Andrade Silva ou Gracinha Viterbo, ou de produtores de torneiras (Bruma), iluminação (Mood), tapetes (Piódão Group) ou mobiliário e decoração hoteleira (Viriato Hotel Concept) que, não raras vezes, acabam premiados internacionalmente. São dezenas de empresas onde se escreve e faz design em bom português
Fonte: Diário de Notícias
Inovação: Os maiores inventores e inovadores da história, segundo MIT
Janeiro 30, 2012 by Inovação & Marketing
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O MIT (Massaschusetts Institut of Technology) é considerado um dos maiores polos de inovação do planeta. Anualmente, a instituição divulga o Lemelson-MIT Invention Index, um estudo que tem como objetivo investigar como os americanos enxergam o curioso mundo da inovação e invenções.
Na edição deste ano, a pesquisa entrevistou um grupo de cerca de 1000 jovens, entre 16 e 25 anos de idade e que foram submetidos a uma série de perguntas sobre o assunto, entre elas, quem eles consideravam como as figuras mais inovadoras de todos os tempos. Para a surpresa da equipe, a maioria dos jovens apontou Thomas Edison como o maior inventor.
O americano foi o responsável pela criação de uma série de invenções, como o fonógrafo – primeiro aparelho capaz de reproduzir som – e o cinetógrafo – que pode ser considerado o pai das câmeras filmadoras. Além disso, foi o primeiro a produzir uma lâmpada incandescente de fato utilizável em escala comercial.
Confira abaixo outros nomes eleitos pelo grupo de jovens como os maiores inventores:
Steve Jobs
O fundador da Apple, Steve Jobs, ficou com o segundo lugar entre os eleitos do grupo. Jobs foi um dos primeiros a enxergar o potencial que computadores pessoais tinham de revolucionar a maneira como nos relacionamos com a tecnologia. E ele estava certo.
Alexander Graham Bell
Na terceira posição da lista de inventores mais importantes escolhidos pelo grupo está o escocês Graham Bell. Membro de uma família de especialistas na comunicação com deficientes auditivos, o cientista e inventor foi o primeiro nome a ser associado à invenção do telefone, atualmente atribuída ao italiano Antonio Meucci.
Marie Curie
A polonesa foi a primeira pessoa a ser contemplada duas vezes com um Nobel. O primeiro foi no ramo da física, por suas descobertas do campo da radioatividade. O outro, na química, justificou-se pelo encontro de dois novos elementos até então desconhecidos, o rádio e o polônio.
Mark Zuckerberg
O fundador do Facebook ficou com a quinta colocação entre os grandes inventores da história, de acordo com os jovens ouvidos pelo Lemelson-MIT Invention Index. A rede social lançada por ele em 2004 é frequentada por mais de 750 milhões de usuários ativos e é considerada a maior do mundo.
Amelia Earhart
Amelia foi a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico e também a cruzar os EUA em um avião, de costa a costa. Além de aviadora, foi uma importante militante pelos direitos das mulheres na aviação. Sua morte ainda é alvo de mistérios. Ela desapareceu em 1937, enquanto sobrevoava o Pacífico para dar a volta ao mundo.
Temple Grandin
Engenheira, escritora, cientista e…autista. Temple Grandin inventou uma série de instrumentos que revolucionaram a pecuária e também a “máquina do abraço”. O aparelho, que pressiona um indíviduo simulando contato físico, é usado até hoje em pacientes autistas. Temple é considerada uma das maiores especialistas em autismo e escreveu vários livros importantes sobre o assunto.
Fonte: Exame
Marketing: Twitter pode criar páginas especiais para empresas
Janeiro 30, 2012 by Inovação & Marketing
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O Twitter irá remodelar o microblog no dia 1º de fevereiro, permitindo que páginas de empresas apresentem novos recursos para os usuários, de acordo com reportagem do site “Business Insider”. Com a novidade, companhias poderiam usar o Twitter para vender produtos, permitindo que os internautas realizem compras sem sair do microblog, e até oferecer games direto pelo site.
O recurso foi lançado pelo Twitter em dezembro e apenas algumas empresas como Coca-Cola e HP, por exemplo, foram convidadas para testar as novas páginas, que aumentam a interatividade dos usuários com as marcas. As páginas melhoradas para as empresas apresentam um visual mais chamativo do que o visto no perfil de usuários, além das novidades de interação.
As páginas melhoradas para companhias faz parte dos planos de expansão do Twitter para 2012, de acordo com a reportagem. O Twitter, no entanto, não comentou a notícia.
Fonte: G1
Marketing: Poderão as lojas ficar desertas no futuro?
Janeiro 29, 2012 by Inovação & Marketing
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Os consumidores têm cada vez menos tempo para ir às compras. Talvez venham mesmo a deixar de ir às lojas, porque terão uma experiência de compra melhor em casa. Quem o defende é Bryan Eisenberg, especialista em online marketing e autor de livros como “Waiting for Your Cat to Bark”, “Always Be Testing” e “Call to Action”. De acordo com o profissional, e a par do tempo que vai escasseando na vida dos consumidores, as experências de loja não são diferentes, e há dispositivos que, em breve, permitirão experimentar roupa em casa virtualmente, por exemplo.
Eisenberg, citado pela Exame brasileira, acredita que a tendência de mudança não é de agora, mas o retalho mantém-se praticamente igual desde que foi inventado. «Temos que olhar para a Google Wallet [app mobile que armazena os dados dos cartões de crédito nos smartphones]. Muitas pessoas já consideram e estão a utilizar o pagamento mobile», salientou Bryan Eisenberg.
Para breve está a integração dos smartphones com a TV, chamando a si um papel de cada vez maior destaque na vida dos consumidores. Sem esquecer que os media estão a seguir o caminho digital. «Os anúncios em revistas já mostram vídeos quando fazemos o scanner do QR Code», lembra o profissional. «Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones», continua, destacando como exemplo o caso da Tesco, que criou uma loja virtual no metro, na Coreia do Sul.
«As pessoas estão cada vez mais ocupadas. O que estamos a fazer para facilitar as suas vidas?», questionou. «Se não for oferecida uma experiência diferente, as pessoas comprarão online», alertou. O caminho para mudar esta realidade é, como adianta Bryan Eisenberg, adoptar um comportamento semelhante ao de empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos e Best Buy, que na procura de proximidade com o consumidor, testam frequentemente novos moldes de negócio que visam ajudar as pessoas.
Fonte: Marketeer
Marketing: Google+ chega aos 90 milhões de utilizadores
Janeiro 29, 2012 by Inovação & Marketing
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A rede social Google+, a mais recente aposta da Google neste segmento, já tem mais de 90 milhões de membros registados
A revelação foi feita pelo CEO da Google, Larry Page, durante a apresentação dos resultados da gigante da Web.
Segundo o responsável, a rede social da Google tem actualmente mais de 90 milhões de utilizadores, 60 por cento dos quais acede diariamente ao site.
Durante a apresentação dos resultados, que ficaram abaixo das expectativas dos analistas, Larry Page mostrou-se satisfeito com a forma como a rede social lançada em Junho está a ser recebida, realçando que desde então já foram introduzidas mais de 200 actualizações ao site.
No que diz respeito aos resultados do quarto trimestre propriamente ditos, a Google anunciou resultados abaixo do previsto tanto a nível dos lucros como nas receitas.
Apesar disso, a Google revelou que no último trimestre de 2011 teve lucros de 2.71 mil milhões de dólares, valor acima dos 2.54 mil milhões registados no mesmo período em 2010.
Fonte: Sol



