Marketing: Investimento publicitário na internet cresce nos EUA
Outubro 4, 2011 by Inovação & Marketing
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O investimento em publicidade na internet aumentou 23,2% no primeiro semestre deste ano nos Estados Unidos. De acordo com dados publicados pelo Interactive Advertising Bureau (IAB) e pela PricewaterhouseCoopers (PwC), tal traduz-se numa quantia recorde que ascende aos 10,9 mil milhões de euros, noticia o El Mundo. A taxa de crescimento duplicou se comparada com o período homólogo de 2010.
“O notável rendimento da publicidade digital em 2011 demonstra que cada vez mais os anunciantes apostam na internet para vender as suas marcas”, diz, citado pelo El Mundo, Randall Rothenberg, conselheiro delegado do IAB. Por su turno, David Silverman, da PwC, estes números constituem “uma boa notícia no contexto da debilidade da grande parte do reste da economia dos EUA”. A publicidade através de banners e vídeos arrecadou quase metade do investimento (4 mil milhões de euros).
Fonte: Meios & Publicidade
Marketing: Google+ com 50 milhões de utilizadores
Outubro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Desde que o acesso ao público se tornou livre, na semana passada, o Google+ viu o seu tráfego crescer em 1269%! Os dados da Experian Hitwise compreendem os dias entre 17 e 24 de Setembro. Segundo o Blue Bus, duas semanas depois do seu lançamento, a 28 de Junho, a rede social contabilizava 10 milhões de utilizadores. Hoje, a estimativa é que tenha chegado aos 50 milhões, atraindo agora cerca de 2 milhões de novos membros por dia.
Fonte: Marketeer
Marketing: Reebok devolverá US$ 25 mi aos consumidores
Outubro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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A inovação, dizem os especialista, é o único modo de uma Marca mudar a competição, conquistar mais consumidores (especialmente os ávidos por novidades) e ampliar sua margem ou lucratividade. E a Inovação, casada com um bom Marketing, com um bom lançamento, dá uma dianteira para as Marcas em relação aos seus competidores. Aparentemente, foi isso que fez a Reebok: pesquisou o consumidor feminino, criou um produto inovador e preparou um lançamento com a barulho que a Indústria Global do Tenis constuma fazer.

O produto foi colocado nas lojas por valores que variavam entre US$ 80 e US$ 100 o par. A campanha contava com, entre outras coisas, grandes cartazes encobertos “por alguns dias” e que, depois, eram abertos (com uso de tecnologia de velcro, que é dominada pela Reebok). No cartaz, a atriz e modelo Kelly Brook vestindo… nada além de um par do EasyTone! Na seqüência entraram os Anúncios e demais Materiais de Ponto de Venda. Toda argumentação da Campanha centrou-se no racional: O EasyTone prometia fortalecer a musculatura dos glúteos femininos em até 28%

A agência e a Reebok apostaram todas as suas fichas nesse argumento ou promessa, pois a pesquisa indicava que o consumidor feminino desejava um produto que fizesse isso. Agora a Marca tinha algo realmente DIFERENCIADO!

Os consumidores viam a PROMESSA e começaram a responder positivamente: foram às compras. O produto começa a girar nos pontos de venda e os consumidores começam a experiência com esse novo item da marca. Os consumidores começam a “conversar” entre si, pelas redes sociais. Aparece uma reclamação aqui e outra ali. De repente as reclamações virtuais crescem. E além disso, começam as reclamações reais e formais na justiça. Bem, a Justiça não pode ignorar os “reclamos” de centenas e centenas de consumidores.
Aí entra a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC em inglês), que defende o direito dos consumidores e decide: a Reebok terá de devolver o dinheiro para os consumidores por conta de propaganda considerada enganosa. A FTC enquadrou a empresa após centenas de queixas contra o modelo de tênis que é vendido como tonificador de glúteos. O veredicto foi divulgado quarta-feira, dia 28, e obriga a Reebok a pagar US$ 25 milhões em reembolso para os compradores dos modelos EasyTone e RunTone. A propaganda diz, falsamente, que o tênis proporciona 28% a mais de força e tonificação nos glúteos e 11% mais força nos ligamentos e panturrilhas do que os tênis comuns.
Segundo a decisão, os consumidores poderão receber o dinheiro de forma direta ou por meio de demanda coletiva ainda a ser aprovada pela Justiça. “A FTC quer que os anunciantes nacionais entendam que devem exercer certa responsabilidade e se assegurar de que suas afirmações sobre a saúde estejam apoiadas na ciência”, disse David Vladeck, diretor do departamento de Defesa do Consumidor da FTC.
Ficam aqui alguma perguntas para reflexão: Porque será que as Marcas ainda não tem visão de “potenciais desastres” como esse? Não há internamente nenhuma estrutura de defesa da marca, ou mesmo de avaliação de riscos?
Bem, na verdade as Marcas deveriam ter essa capacidade preventiva: os argumentos de vendas deveriam estar embasados em documentação válida comprovada. Sabemos que PROPAGANDA ENGANOSA é um ponto de vista de consumidores e da Lei, sobre algo que o anunciante diz publicamente, mas que não tem como PROVAR o que está dizendo. E é incrível como Marcas poderosas deixam “passar batido” esse tipo de coisa.
Todo mundo vai na valsa e aprova aquilo que não poderia ser aprovado. É o chamado excesso de entusiasmo. Se a equipe de produto que cria o mesmo, é dona da aprovação da Campanha – certamente ela estará orgulhosa e entusiasmada para exagerar na argumentação. Por isso, toda empresa e toda marca deveria ter um grupo de executivos experientes que validassem as campanhas e argumentos a serem usados nas mesmas.
Num mundo “totalmente aberto e transparente”, onde não há segredos e os diferenciais competitivos são efêmeros ou temporários, as marcas não podem correr o risco de olhar a curto prazo e dar tiros no próprio pé. O consumidor fica feliz quando uma grande marca e uma grande empresa é punida desse modo. A mídia também fica e muito se escreve e se diz sobre isso. As faculdades e universidades vão estudar o “case”de insucesso. Todo mundo tem farto material para comentar e para trabalhar (inclusive esse Analista de Branding que aqui escreve). Somente um ator tem perdas severas: a própria marca, que publicamente demonstrou ter um baixo entendimento do que sejam as atividades de Branding.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: 1 bilhão de pessoas acessam a internet pelo celular, diz Google
Outubro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Mais de 1 bilhão de pessoas acessam internet através de seus telefones celulares, o que representa 20% das cinco bilhões de pessoas que possuem um aparelho em todo o mundo. A informação é impactante e foi divulgada pelo Google neste final de semana.
O estudo do Google ainda informou o momento de maior acesso à internet. O reletório informa que os acessos são maiores quando os usuários estão em casa (93% dos participantes da pesquisa) ou se deslocando (76% das respostas).
Os consumidores usam seus smartphones sobretudo para fazer buscas na rede (91% dos casos), para utilizar aplicativos (84%) e checar seus e-mails (81%). Dos usuários, 43% afirmaram que acessam todos os dias as redes sociais através de seus celulares e 20% asseguraram que diariamente veem vídeos nestes dispositivos.
Essa semana também foi divulgada uma pesquisa sobre uso de dispositivos móveis entre brasileiros. Segundo o estudo, houve um crescimento de 60%.[Com Agência EFE]
Fonte: Mundo Bit
Inovação: Como empresas brasileiras estão ingressando na inovação
Outubro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Apesar de algumas barreiras, muitas companhias contam com estruturas para aumentar sua competitividade no mercado.
Ainda que alimentada pela evolução das políticas públicas de incentivo dos últimos anos, a inovação no Brasil sofre uma série de obstáculos. No entanto, embora o País esteja longe de ter um ambiente de processos inovadores como o de outros mercados emergentes, como China, Índia ou Coreia do Sul, por aqui algumas grandes empresas brasileiras se destacam por investirem fortemente em pesquisa e desenvolvimento.
Já faz algum tempo que essas companhias fazem parte de um grupo seleto que desenvolve ideias em relação a processos, produtos ou serviços. E nos últimos anos, à essa elite de inovadores juntaram-se algumas multinacionais, que passaram a investir em P&D em suas subsidiárias locais, inserindo o Brasil em suas estratégias globais de inovação.
O Bradesco possui uma área chamada Departamento de Pesquisa e Inovação Tecnológica (Dpit), que possui interação importante com todas as áreas e tem a missão de buscar inovação e trazer o que tem de mais moderno. São cerca de cem pessoas com a missão de prospectar, dentro e fora do País, as novidades tecnológicas. Essa “busca” do Dpit inclui convênios com entidades nacionais e internacionais.
No Brasil, o banco possui inúmeros acordos com instituições de pesquisa, como o CPqD; o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) e Universidade de São Paulo (USP). Entre as entidades conveniadas fora do País está o Massachusetts Institute of Technology (MIT).
O vice-presidente executivo do Bradesco, Laércio Albino Cezar, cita o sistema biométrico, implementado para substituir o uso de senha nos caixas eletrônicos. “O departamento identificou no Japão um sistema inovador no Banco UFJ [um dos maiores do país]. A área deparou-se com uma biometria que não era conhecida no ocidente e decidimos trazê-la para o Brasil”, diz o executivo.
Outro exemplo foi a parceria com a Samsung, para o primeiro aplicativo financeiro acessado via TV conectada. Lançado em meados de junho, permite aos clientes consultar informações de conta corrente, como saldo, investimentos e demonstrativo das movimentações. “A Samsung tinha a tecnologia e procurava um parceiro do setor financeiro e nossa equipe de pesquisa identificou a oportunidade. Três semanas após o lançamento, tivemos mais de 2 mil downloads.”
“O Bradesco foi precursor em inúmeras iniciativas em débito automático e cobrança eletrônica, em 1976. Lançamos o primeiro ATM, em 1982. Fomos o quinto do mundo e o primeiro no Brasil a oferecer o internet banking, em 1996”, afirma.
Nos últimos anos, o setor de petróleo e gás ganhou peso no que se refere à inovação. Nesse caso, a Petrobras é a protagonista. Os investimentos em P&D da estatal devem atingir 1,2 bilhão de dólares em 2011. “Esses gastos nos coloca entre as quatro maiores no setor de petróleo e gás no mundo. Do total, 60% são dedicados à exploração de óleo e gás, 25% em petroquímica , 10% em sustentabilidade, e 5% em energias renováveis e biocombustíveis”, informa o gerente-executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga. O executivo informa que a Petrobras já registrou 3,5 mil patentes, das quais 1,3 mil no Brasil e o restante no exterior.
A exploração de reservas de óleo na chamada camada pré-sal tem impulsionado os investimentos em tecnologia. “O pré-sal é resultado de um esforço de pesquisa de tecnologias desenvolvidas que nos permitiram enxergar camadas de rocha abaixo dessa de sal”, diz o executivo. Segundo ele, foram técnicas sísmicas de imagem em profundidade, semelhantes a uma ultrassonografia, que possibilitaram à empresa ter uma imagem abaixo da superfície do sal. “Foi um grande salto tecnológico e o segundo salto foi perfurar e, agora, há grandes oportunidades de inovação.”
Para avançar tecnologicamente, a empresa tem acordos com cerca de cem universidades e centros de pesquisa, baseados no modelo de redes temáticas. “Escolhemos 50 temas e identificamos quais são os atores. Investimos neles para desenvolver centros de pesquisas e envolver nossos fornecedores. Entre os parceiros da empresa estão GE, Mannesmann do Brasil, Confab, IBM, Usiminas e Siemens. São dezenas de acordos de cooperação, de construção de centros tecnológicos.
Temos alguns programas que podem mudar radicalmente o processo de exploração”, diz Fraga.
Na parceria com a Siemens, por exemplo, o objetivo é desenvolver tecnologias para uso submarino. “Uma das fortes tendências atuais é tecnologia submarina para equipamentos e processos. Você passa a realizar atividades que atualmente são realizadas na superfície levando-as para o fundo do mar”, informa o diretor de Tecnologia e Inovação da Siemens, Ronald Dauscha.
Eleita em 2011, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a companhia que melhor administra e incentiva iniciativas de inovação entre as empresas de médio e grande portes no setor industrial do País, a Siemens está entre as multinacionais que incrementaram sua área de inovação no Brasil. Mantém seis centros de pesquisa, com destaque especial para soluções e produtos para o setor de energia. Recentemente, anunciou a instalação de um centro de P&D, voltado para o setor de petróleo e gás. A unidade será instalada no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, e receberá investimentos de cerca de 50 milhões de dólares.
Já no setor de agronegócios, vale destacar a ETH Bioenergia. Fundada em 2007, já nasceu dentro do conceito inovador. Segundo o diretor de Inovação e Tecnologia da empresa, Carlos Eduardo Calmanovici, um dos focos da ETH é o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar mais adequadas às áreas em que a empresa está atuando. “O Brasil tem um histórico de grande variedade de cana, mas muito focado no estado de São Paulo. A ETH está crescendo em áreas de fronteira, em solos mal-utilizados. Estamos identificando tipos de cana-de-açúcar adaptadas a essas regiões.”
Com esse objetivo, a ETH fez parcerias com institutos de pesquisa como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). A ETH também possui um programa para melhoramento do processo de fermentação de etanol, que é desenvolvido em parceria com institutos de pesquisa e universidades, como a Unicamp. As pesquisas com leveduras mais robustas podem elevar em 1,5% a 2% a produção de etanol para a mesma quantidade de cana de açúcar.
Outra empresa que investe fortemente em inovação é a Braskem, gigante petroquímica brasileira. A empresa gasta anualmente cerca de 60 milhões de dólares em P&D. “A inovação faz parte da nossa estratégia de médio e longo prazo”, informa o diretor da área de inovação da companhia, Carlos Cassinelli.
Segundo ele, as pesquisas estão voltadas para competitividade da empresa, redução de custos de processamentos, redução de consumo de energia e otimização de processos. A inovação também está voltada para produtos como o plástico verde, feito a partir do etanol. A empresa tem parcerias com inúmeras universidades como a Universidade Federal de São Carlos, Unicamp e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de institutos de pesquisas fora do País.
Fonte: Computerworld



