Inovação: Fim de patentes dos medicamentos leva a redução de 100 mil milhões de euros

Agosto 14, 2012 by  
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O fim da patente de vários medicamentos vai levar a um decréscimo de 100 mil milhões de euros nos gastos com remédios de marca por parte dos países desenvolvidos até 2016, segundo um relatório do instituto internacional IMS.

Várias patentes chegarão ao fim nos próximos anos, sobretudo durante 2012, o que vai trazer “consequências relevantes no crescimento dos medicamentos de marca”.

O documento, datado de julho, classifica o aumento da despesa com o mercado dos fármacos de marca como “historicamente baixo”, situando-o entre 0 a 3% até 2016.

Por outro lado, haverá um aumento da despesa com os genéricos na ordem dos 21 mil milhões de dólares.

O relatório refere que, na Europa, estas tendências se registam também devido aos programas de austeridade impostos pelos Governos e às medidas de contenção de custos na saúde.

Já nos países emergentes, a despesa com medicamentos deve subir quase para o dobro em cinco anos, um aumento impulsionado pelo crescimento dos rendimentos, pelos baixos preços dos remédios e pelas políticas de incremento do acesso aos tratamentos.

Ao nível de novos fármacos, o relatório indica que os prestadores de saúde terão mais opções de tratamento, estando previstas mais de 30 novas moléculas por ano até 2016.

As terapias inovadoras deverão dirigir-se ao tratamento de doenças como o Alzheimer, diabetes, vários tipos de cancro e doenças autoimunes.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Hoje eu vou inventar algo novo ou inovar em algo velho

Agosto 14, 2012 by  
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Há uma afirmação na engenharia de que só inventa e inova quem vivencia disfunções. Dizem que se não fossem as doenças e a morte quase nada teria sido inventado. Muitas invenções e inovações foram bloqueios contra disfunções periculosas ou predadoras.

 

Em 95% das invenções e inovações a motivação foi econômico-humanista. Sim, claro, pois quem procura inventar ou inovar algo procura eliminar disfunções, riscos, tédio, monotonia, esforços, dispêndios, perdas, prejuízos, perturbações, acidentes, doenças e mortes. Mas, com alguma vista para ganhos lucrativos.

 

Para a boa maioria dos inventos e inovações não houve sucesso e nem repercussão técnico-econômica. Para cada 100 inventos e inovações temos apenas uns poucos 3% a 5% de sucessos. Eles precisam ter UTILIDADE. Os inventos e inovação precisam ser úteis, para atenderem necessidades.

 

A Suíça investe cerca de US$ 1,5 milhão para obter uma boa patente lucrativa. Já os EUA investem mais de US$ 8 milhões para conseguir obter o invento de algo lucrativo e útil, numa boa patente.

 

Portanto, estes países têm infraestrutura de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) bem diferentes e com produtividades específicas. Um pode ter a organização bem enxuta e outro pode ter uma estrutura mais dispendiosa. Mas, ambos possuem um método estratégico – irrevelável – para inventos e inovações.

 

 

O objeto da Invenção ou da Inovação precisa ter UTILIDADE;

 

a. Ser socialmente útil,

b. Ser funcionalmente útil,

c. Ser economicamente útil,

d. Ser hedonisticamente útil,

e. Ser ambientalmente útil,

f. Ser durável a um dado tempo e a um certo custo,

g. Ter Valor Agregado = que elimine as disfunções ao menor custo e tempo possível.

 

Ao acordarmos de manhã, com predisposição à criação, temos que observar as lacunas nas rotinas e nos processos: das pessoas, das instituições e das atividades de produção e serviços onde existam as tais disfunções. Para abortarmos uma disfunção precisamos analisar as circunstâncias para eliminarmos os problemas, bloqueando os fatores causadores dos mesmos.

 

Então, como solução do problema, teremos uma proposta “próxima” de uma invenção ou inovação.

 

E assim se vai aperfeiçoando a Tecnologia e incrementando uma maior e melhor qualidade de vida na sociedade – eliminando disfunções, riscos, tédio, monotonia, esforços, dispêndios, perdas, prejuízos, perturbações, acidentes, doenças e mortes. Bem as mortes são evitadas na prevenção, embora todos os viventes venham a morrer algum dia.

 

Mas, como inventar e inovar coisas úteis? A princípio algumas regras são fundamentais, para que possamos inventar ou inovar algo:

 

1. Fazer mais fácil,

2. Fazer mais rápido,

3. Fazer mais barato – menor preço,

4. Fazer mais seguro – para o trabalhador, fabricante, usuário e meio ambiente,

5. Fazer mais econômico – menor custo,

6. Fazer correto – menos erros e menos defeitos,

7. Fazer com menos energia e insumos,

8. Fazer para uso e funcionamento mais amigável e menos complexo.

 

Só vai conseguir inovar, quem tentar dar UTILIDADE aos objetos, coisas e modos. E para dar UTILIDADE será necessário resolver PROBLEMAS – nos processos. Lembre-se a solução dos problemas acarretam em INVENTOS e INOVAÇÕES!

Logo ao acordarmos de manhã com predisposição à criação, temos que verificar se estamos mentalmente criativos, já que a mente vazia é o laboratório do Diabo. Pois, o trabalho científico das invenções e das inovações é bastante metódico e meticuloso. Vejamos a seguir:

 

1. Elaboração de Protótipos – réplicas ou modelos em VG – verdadeira grandeza – ou em escala 1:XX – para percepções e interações com o objeto;

 

2. Projeto de Experimentos – simulações e avaliações de Causas e Efeitos – qual fator é mais importante!

 

3. Mecanismos à Prova de Bobeiras – convenções técnicas e operacionais para minimizar erros, vícios e defeitos;

 

4. Famílias Usuárias – grupos familiares em classes socioeconômicas diversas – cadastradas – para “experimentos” dos produtos e serviços – com relatos reais em dados/fatos.

 

5. Stands de exibições – amostras e demonstrações dos produtos e serviços, com registro de observações pessoais;

 

6. Combinações das 5 Condições de Adequações ao USO – racional e seqüencial das condições de 1 a 5;

 

Sempre em MARKET – IN. Não se inventa ou inova no sistema PRODUCT – OUT. Muitas empresas atuais de tecnologia avançada inventam e inovam neste regime de: bolar algo e fazer o cliente / consumidor “engolir”. No MARKET – IN quase quem bola algo é o cliente / consumidor, e quem deve se virar para fazer algo útil, segundo o cliente / consumidor, é a empresa.

 

Então, ao acordarmos de manhã com predisposição à criação, não teremos a mínima condição e motivação para dizermos: – Hoje vou inventar um novo e diferente computador! Ou: – Hoje vou criar a vacina universal!

 

Lembre-se a solução dos problemas acarretam em INVENTOS e INOVAÇÕES!

Fonte: Administradores

Inovação: Quiosques «enfeitados» com publicidade digital

Agosto 13, 2012 by  
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Cada vez que saímos à rua, somos entupidos por publicidade: seja em outdoors, postes de electricidade ou paragens de autocarro, há cartazes por todo o lado. Mas este pode ser um negócio bem rentável também para os quiosques, sobretudo se as suas partes laterais forem «enfeitadas» por publicidade digital, já que podem ter vários anúncios ao mesmo tempo.

É o que vai acontecer em Nova Iorque. As ruas vão estar cheias de tecnologia moderna, com telas LCD. Cada anúncio pode ter a duração de 30 segundos que aparecerá no ecrã a cada oito minutos. E há um máximo de 8 clientes por cada bloco de anúncios.

Os quiosques são os primeiros a estrear a inovação da empresa espanhola FCC, já a partir de Setembro, com a ajuda da filial especializada na concepção, fabrico, instalação e manutenção de mobiliário urbano Cemusa. Uma experiência que pode ser acompanhada em Times Square, «o único lugar na Big Apple, onde a cidade permite a instalação deste tipo de multimédia, numa área que está classificada como de alto valor comercial», afirmou a FCC, citada pelo jornal «Cinco Días».

Nestes quiosques personalizados, os utilizadores vão poder experimentar mensagens interactivas e com áudio. Basta para isso ligar um auricular à própria tela.

Este formato de publicidade não é, no entanto, para todos os bolsos: vai ser vendido «a uma taxa oficial única de 96 mil dólares (cerca de 75 mil euros) para um anúncio de 30 segundos que aparecerá na tela a cada oito minutos».

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Facebook testa novo método de criação de anúncios

Agosto 13, 2012 by  
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O Facebook tem em testes um novo projecto para a sua ferramenta de criação de anúncios. A rede social de Mark Zuckerberg pretende agilizar o processo pela recomendação de uma combinação de anúncios e histórias patrocinadas mais adequadas, de forma a responder aos objectivos dos utilizadores.

No fundo, e como noticia a Exame brasileira, as alterações farão com que o processo de criação, optimização e medição de campanhas se torne mais simples. As histórias patrocinadas passarão a aparecer no feed de notícias, com previews na fase de desenvolvimento dos conteúdos.

Recorde-se que a empresa já tinha alterado o serviço, em Maio, com a implementação de uma ferramenta que permite medir o desempenho dos anúncios com base nas metas dos anunciantes.

Fonte: Marketeer

Marketing: Os sete pecados capitais das marcas no universo do entretenimento

Julho 20, 2012 by  
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A incompreensão e falta de alinhamento das empresas com os consumidores são os maiores erros na hora de ativar a marca com ações que envolvam Marketing de Entretenimento. O desejo quase inconfesso de falar com todos os públicos é o pecado mais cometido pelas empresas, mas eles não param por aí. Da campanha certa para o local errado, da fragmentação excessiva à obsessão de aparecer a qualquer custo, sete erros capitais são cometidos em maior ou menor grau.

Segundo a pesquisa “A Ressignificação da Diversão no Mundo Contemporâneo – Como as pessoas se divertem e o que as marcas têm a ver com isto?”, da Firefly Millward Brown, as relações entre trabalho e diversão mudaram, portanto, mudaram também as forma de compreendê-las, gerando um ruído na comunicação das empresas com os consumidores. A falta de compreensão leva ao primeiro pecado: a “UltraComplexidade”.

Nele, a ação é de fácil entendimento para a marca, mas complexa para o consumidor. “Muitas vezes as ativações pecam justamente por terem etapas demais, serem de difícil acesso, entendimento e terem uma complexidade intrínseca que afasta o consumidor”, explica Raquel, Vice-Presidente de Inovação em Pesquisa Qualitativa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Falta de percepção
Se antes havia um padrão claro entre o que era lazer e o que era obrigação, hoje as formas se misturam. “A diversão está no cotidiano das pessoas, na comunicação das marcas, no ambiente de trabalho, de forma quase onipresente. Os novos paradigmas alteraram o conceito de lazer e os seus significados. O que antes era um direito, agora parece ser quase uma obrigação”, diz a pesquisadora.

O perigo, no entanto, é que, ainda perdidas, as marcas fiquem todas muito parecidas e não se sobressaiam umas às outras. Da mesma forma, a falta de compreensão de que o divertimento não está, necessariamente, ligado a festas e “curtição” prejudica ainda mais o destaque no cenário.

O segundo pecado, “Ausência de percepção pelo consumidor de benefício tangível”, mostra o despreparo das empresas. “Parece estranho falar, mas a ênfase excessiva em experiências sensoriais aliada a um planejamento pobre trouxe um esvaziamento de conteúdo. É comum as pessoas entrarem em um espaço de marca e saírem sem nada, para elas é como não tivesse valido. Ainda existe uma cultura de que é ficar com algo concreto, que ajude inclusive a lembrar da experiência”, diz Marina Fernandez, Diretora de Pesquisa Qualitativa, ao portal.

O terceiro erro é a “Fragmentação excessiva”, muito usual em marcas que respeitam um alinhamento global e, nas campanhas locais, ficam desconectadas do propósito inicial. As plataformas não conversam entre si e acabam confundindo o consumidor, mesmo que subliminarmente.

Deixe de lado a vaidade
O quarto pecado cometido pelas marcas é a “Obsessão pelo protagonismo”, quando uma empresa aparece mais do que deveria nas ativações. A insistência pode até ser parte da estratégia, mas se a ideia é oferecer diversão e prestar um serviço, o protagonismo excessivo incomoda. “Ninguém gosta de sentir que está sendo cobaia de um stand de vendas. Não é legal parecer que está dentro de um comercial ou de um Trumam Show ou de um merchan gigante. Discrição em alguns casos é a chave do sucesso”, afirma Raquel.

O quinto, segundo a pesquisa, é o “Desejo (inconfesso) de falar com todos”. O problema, no caso, é querer atingir um nicho e, na hora da execução, falhar por estar no lugar errado e não ter o retorno desejado. Ações em shopping centers, por exemplo, podem ser arriscadas, já que os espaços lotam e o público alvo pode não ter acesso.

Em sexto lugar está a “Desconexão com as verdadeiras necessidades e desejos do público alvo”, quando a marca tem o intuito de atingir diversos targets e acaba se desconectando do consumidor desejado. Bastante ligado ao quinto pecado, outro problema aqui são as estratégias complexas a que as marcas se propõem. “Observamos, muitas vezes, ações tão cinematográficas e difíceis de entender que passam longe do que o consumidor está realmente querendo”, diz Marina.

Contrário ao sexto, o sétimo pecado, “Acreditar piamente no mantra ‘Não gastamos um centavo com mídia’”, mostra que ainda existem muitas companhias achando que um viral no Youtube ampliará a conexão com os consumidores. “Algumas empresas acreditam que uma boa ativação na internet vai se tornar viral automaticamente. Ninguém é mais ingênuo a este ponto, mas ainda existe essa percepção. É necessário muito investimento, planejamento e muito alinhamento”.

As saídas
Mesmo que os pecados existam e sejam cometidos, nem todas as empresas erram nas estratégias na hora da ativação. Marcas como Skol, com a festa anual Skol Sensations, em São Paulo, ou o banco Itaú, como patrocinador do projeto Bike Rio, no Rio de Janeiro, são cases de sucesso lembrados pelas pesquisadoras.

A marca de cerveja é patrocinadora do evento de música eletrônica desde 2009 e dialoga de forma simples e objetiva com o público alvo. A estratégia do Itaú, no entanto, é ainda mais curiosa. Mesmo sendo uma instituição financeira privada, o banco entendeu o cenário de mobilidade e sustentabilidade atual e entrou como patrocinador do projeto que aluga bicicletas em formato diário ou mensal.

“A ação não tem necessariamente a ver com o banco, mas com diversão. Ele espalha o conceito e a marca, comunicando um manifesto que agrada e presta serviços ao mesmo tempo. Fica uma imagem positiva, em um tipo de ação que o consumidor gosta”, pontua Marina. O projeto deu tão certo no Rio, que foi montado em São Paulo recentemente.

A principal lição e conclusão, segundo a pesquisa, é que as empresas devem aprender a não subestimar o consumidor. “Existe um estereótipo para diversão, como se tivesse que ser extroversão ao máximo. E não é. O que o consumidor quer está nas mínimas coisas, que elas estejam conectadas ao seu dia a dia. Se divertir é conquista, status e reconhecimento. Infelizmente, as empresas não olham para isso e ainda trabalham dentro de um estereótipo inexistente. Aí está o grande problema”, reflete Raquel.

Fonte: Mundo do Marketing

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