Marketing: E-mail, mídias sociais e mobilidade, como ser eficaz?

Julho 1, 2012 by  
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Globalmente, profissionais da área de Marketing são desafiados a obterem as melhores respostas do consumidor em relação às suas marcas. Os canais de comunicação com o público se expandiram, deixaram de ser unidirecionais e exigem um novo posicionamento das empresas que não querem atuar apenas como espectadoras ou coadjuvantes em seus mercados. Mas entre o leque de canais de comunicação disponíveis, qual o mais eficiente? É melhor escolher apenas um ou marcar presença em todos? Mas é possível estar em vários sem perder o foco?

Bem, a resposta para essas questões obriga que os decisores voltem seu olhar para dentro da empresa, analisem em que momento ela está, tracem uma estratégia e saibam claramente que objetivos se quer atingir, levando em conta que cada canal tem seu tom, seu fim e suas características.

Hoje os principais canais de comunicação e marketing digital contemplam o e-mail marketing, as mídias sociais e a mobilidade. Neste artigo, pretendo aconselhar sobre pontos que devem ser considerados para usar cada um desses meios de modo eficiente e também o que considerar em uma estratégia mais abrangente que busque explorar esses canais de forma complementar.

– E-mail Marketing: As empresas que ainda acreditam que o e-mail marketing é um canal para comunicação generalizada e em massa estão definitivamente no caminho não adequado. O principal critério para usar o e-mail marketing com eficiência é a relevância. O consumidor só vai dar atenção a mais aquele e-mail em sua caixa de entrada se o assunto e o conteúdo forem relevantes, adequados ao seu perfil. E para segmentar o envio de e-mail, a empresa precisa conhecer o cliente de forma personalizada, levantar informações e dados de comportamento que a levem a direcionar somente mensagens que tenham a ver com aquele perfil específico, sejam ofertas de compra, atendimento ou prestação de serviço. A frequência com que o cliente quer receber esse tipo de comunicação também precisa ser levada em conta. Por fim, não custa lembrar que o e-mail marketing precisa sempre ter a permissão do usuário. É preciso engajar os colaboradores da empresa para que contribuam buscando opt in do público, a fim de continuamente expandir e qualificar a lista de e-mails dos clientes.

– Mídias Sociais: O grande desafio para iniciativas de branding bem sucedidas nesse canal está na capacidade de envolver e motivar as pessoas em torno de uma ação. O usuário das mídias sociais pode não estar necessariamente interessado em comprar e, portanto, não quer receber mensagens focadas na venda de produtos e serviços. Ou seja, um argumento agressivo de vendas nas mídias sociais não é bem recebido. Oferecer entretenimento e informação é muito mais pertinente neste canal. Promover engajamento, envolvimento e relacionamento deve ser o objetivo central, tendo sempre em mente que este canal é de múltiplas vias, que deve gerar interatividade e fazer com que as pessoas se sintam à vontade para comentar, indicar aos amigos, “curtir”, compartilhar entre si. Gostar de uma marca pode não significar um interesse imediato de compra, mas motivar as pessoas a falarem de determinada empresa e pulverizar aquela mensagem entre seu grupo de amigos gera direta e indiretamente visibilidade e divulgação para a marca. Outro ponto importante é que, ao estar presente nas mídias sociais, a empresa precisa ter uma política de como dar retorno aos comentários e posts, estando preparada inclusive para receber críticas, pois uma vez aberto o canal, ele ganha dinâmica própria.

– Mobilidade: Um ponto importante para a boa comunicação neste canal é forma de abordar o consumidor, para que ele não se sinta invadido. O envio de mensagens de texto via torpedos só pode acontecer se houver um opt in formal e, além disso, essa forma de comunicação se presta muito mais a promover relacionamento, atendimento e prestação de serviços do que publicidade. Possibilitar entretenimento também é uma boa opção, por meio da oferta de aplicativos com os quais os usuários se identifiquem ou como forma de prestar algum serviço de utilidade pública, por exemplo.

Se estabelecer uma comunicação eficaz com o consumidor em cada um desses canais já demanda uma estratégia bem definida, o mesmo vale para as empresas que queiram desenvolver ações integradas. Neste caso, tratar esses meios de forma isolada faz com que a empresa não aproveite os canais em toda sua potencialidade.

Ou seja, mais do que desenvolver iniciativas para e-mail marketing, mídias sociais ou mobilidade, se a marca quer fazer uso destes três canais de modo verdadeiramente eficaz, deve pensar em uma estratégia de cross-channel, para acompanhar os resultados de forma integrada e poder mensurar o todo. O e-mail marketing pode levar o usuário a se interessar pelas mídias sociais da marca, o website da empresa pode permitir compartilhamento em Facebook ou Twitter dos trechos que interessem ao cliente, aplicativos usados em smartphones podem ser replicados nas mídias sociais, uma ação iniciada em um canal pode render desdobramentos em outros, etc…

São inúmeras as formas de capitalizar a interação do usuário nos diversos canais digitais. Isso demanda, no entanto, criatividade e estratégia. O mercado brasileiro tem amadurecido gradativamente absorvido esta visão mais ampla e integrada, portanto não há dúvidas de que esse é um caminho que tende a estimular e fortalecer o relacionamento entre consumidores e empresas. Ignorar essa tendência é ignorar as inovações, as novas gerações e as formas como elas interagem com o mundo.

Fonte: Mundo do Marketing

Empreendedorismo: Como transformar seu filho em um empreendedor

Julho 1, 2012 by  
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Você gostaria que seu filho desenvolvesse habilidades para ser um empreendedor no futuro? Ser um empreendedor não significa abrir uma empresa necessariamente, mas ter a capacidade de criar soluções, lidar com problemas e enxergar oportunidades. No Brasil, a cultura empreendedora ainda não é cultvida pelas escolas desde a infância, mas ações em casa, com a família, podem despertar essas habilidades nos seus filhos.

 Para que uma criança desenvolva as habilidades necessárias é preciso começar o estímulo desde cedo. “O empreendedor busca transformar o sonho em realidade e é ele que define os caminhos para chegar até lá”, explica Fernando Dolabela, autor do livro “O Segredo de Luísa”, consultor e professor da Fundação Dom Cabral.

A proatividade é uma habilidade indispensável para quem quer empreender, mesmo que o resultado não seja a abertura de uma empresa. “A criança não pode receber tudo pronto, ela tem que ir atrás”, afirma Renato Fonseca, consultor do Sebrae-SP.

De acordo com Dolabela, empreender é ser capaz de identificar problemas, criar soluções e observar oportunidades. Para Carla Zeltzer, fundadora da Escola de Empreendedorismo Zeltzer, é essencial que os pais e a escola propiciem um ambiente que permita o erro e, consequentemente, o aprendizado. Confira quatro recomendações para auxiliar crianças no desenvolvimento de um perfil empreendedor.

1. Estimule a criatividade

Crianças são naturalmente criativas. Enquanto descobrem o mundo, elas podem também desenvolver uma capacidade para a vida toda. “A criatividade é a mãe da inovação”, afirma Carla.

Ela explica que uma maneira lúdica e fácil de estimular a criatividade em crianças é simular diversas situações para que ela possa pensar diferente. “Simule uma viagem no tempo ou que ela esteja em um lugar onde há animais diferentes e é preciso inventar formas de se defender, ou ainda que ela precisa trabalhar com um ser do outro planeta”, explica Carla. Para Dolabela, para empreender, a criança precisa traçar o seu próprio caminho e criar soluções. “Se não somos criativos, não inovamos”, diz.

2. Proponha desafios

Dolabela conta que uma maneira simples de desafiar a criança é fazendo perguntas, como ‘qual brinquedo ela criaria e seria melhor do que aquele que ela mais gosta. “É uma maneira de incentivar a rebeldia a padrões, no sentido de que tudo que a criança ver pode ter uma maneira de ser melhor”, explica.

Além de questionar de que outra maneira a criança faria determinado objeto ou ação, instrua-a para pesquisar mais sobre o assunto e colocar a mão na massa. “O empreendedor é movido a perguntas e em uma tarefa simples é possível ensinar a criança a buscar soluções e de como ela faria diferente. Assim, ela poderá transformar uma ideia em realidade”, afirma Fonseca.

3. Incentive a prática de esportes

Para Dolabela, a confiança tem relação direta com a autoestima e é uma habilidade comportamental indispensável para ser um empreendedor de sucesso. Com a prática de esportes, esse comportamento pode ser desenvolvido. Atividades em grupos ajudam na percepção do que é trabalho em equipe, além disso, ensinam a criança a ter motivação e de que a vitória ou o sucesso não vem fácil.

4. Crie atividades diferentes

A criança precisa de várias experiências para perceber do que realmente gosta e é papel dos pais observar este momento. “Você tem que ter um espaço para experimentar”, afirma Carla. Cinema, teatro e música são algumas atividades que, de acordo com Dolabela, podem ajudar a criança a descobrir seu talento.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Como criar mentes inovadoras

Julho 1, 2012 by  
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Muitas empresas se questionam se dá para fazer mais com menos gente e melhor em menos tempo. Para Charles Bezerra, diretor executivo da Gad’Innovation, basta ter pessoas inspiradas que criticam suas próprias ideias para ver se elas resistem e reflitam sobre seus próprios processos, assim como fez o cientista Albert Einstein.

“Trabalhar mais inspirado e com as pessoas certas é o caminho para conseguir inovar mais naturalmente, quase que sem querer. Tudo é coisa da nossa cabeça, inclusive a inovação. Nossos pensamentos criam nossos mundos, nossas casas, nossas empresas”, considera Bezerra.

Para criar mentes inovadoras o executivo aconselha resgatar a humildade. Entre outras dicas, Bezerra lista:

– Ter uma mente de criança, que é curiosa, humilde e com ingenuidade criativa;

– Via negativa. “É reconectar com o todo e inovar naturalmente. O xadrez é tido como algo complexo e também com a visão do futuro, para inovar você precisa tomar a mesma posição de um jogador: enxergar suas próximas dez jogadas em um papel em branco”, diz;

– Inovadores vêm antes de inovação. “Não precisa nada de novo para inovar. Envolve desaprender muito mais do que aprender… não estamos usando toda nossa capacidade, afinal nosso potencial é infinito. Inovar envolve pessoas e, muitas vezes, pessoas consideradas não classificadas por conta de um resultado operacional. Eu como professor de mestrado cheguei à conclusão de que os piores alunos [conforme classificação operacional] podem ser os melhores, eles só precisam de alguém para ajudá-los. Mas isso não significa que operações não são necessárias, apenas que nem sempre são os melhores métodos”;

– O método de inovação Tabajara. “É aquele que faz do seu problema uma solução. Pense no sistema de soluções de forma mais ampla possível”, aconselha Bezerra;

– As variáveis escondidas. “Às vezes o mínimo esforço garante os melhores resultados. A gente só precisa encontrar essas variáveis abrindo nossas mentes”;

– Envolve uma cultura. “Temos que ser capazes de debater nossas ideias, compartilhar sentimentos, assim como os Índios”, conclui.

Fonte: Information Week

Empreendedorismo: 11 clichês que os empreendedores devem abandonar

Junho 30, 2012 by  
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Algumas expressões são tão usadas no universo empresarial que passam a ser vazias. A figura do empreendedor que não desiste nunca e vive com a “barriga no balcão”, por exemplo, ainda é bastante aclamada, mas já não é a ideal. Empreender, no entanto, vai muito além dos clichês que tentam definir esta atividade.

O tal mundo dos negócios exige criatividade e originalidade, seja para atrair mais clientes ou convencer um investidor-anjo. Por isso, abrir mão de jargões, frases feitas e conceitos genéricos é importante para mostrar como seu negócio pode mesmo ser diferente dos outros.

1. Empreendedor tem que persistir sempre

A padronização dos comportamentos empreendedores é quase inevitável e, de repente, todo empreendedor virou inovador, persistente e pronto a correr riscos. “Empreendedor não tem que persistir a todo custo. Tem que aprender com os erros”, diz Leonardo Marchi, sócio-diretor da consultoria Praxis Education.

Vale a pena sim investir na sua ideia, mas saber a hora de parar e recomeçar, se for o caso, é mais importante do que seguir sempre o mesmo caminho. “Empreendedor precisa persistir e continuar, mas não cometer o mesmo erro duas vezes”, ensina Marcelo Nakagawa, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.

2. Esta é uma oportunidade única

Quando o empresário lida com um público maior e geral, a frase acima não funciona. “Se o objetivo é fazer com que os clientes se sintam exclusivos, o efeito é completamente contrário quando direcionado para o mercado de massa”, explica Cassiano Farani, sócio-diretor da 99Canvas. Se você atua em um mercado de nicho e com um número reduzido de clientes, a frase até pode funcionar. Mas vale a pena tentar pensar em formas mais criativas de atrair este consumidor.

3. Aumente as vendas para ter sucesso

Vender é uma parte crucial da operação das empresas. Mas aumentar os volumes de venda a qualquer custo não é necessariamente sinal de mais lucros. “Você precisa aumentar a qualidade das vendas, vender com mais resultado e mais lucratividade. Eventualmente, algumas empresas que aumentam a venda podem até quebrar, se houver pouca margem de lucro”, alerta Marchi.

4. Barriga no balcão faz toda diferença

Todo empresário tem que estar, de alguma forma, envolvido com o negócio. Mas ficar todo o tempo na operação não é necessariamente a melhor coisa para a empresa. “Isso já foi verdade, hoje não é. Ele precisa estar atento a movimentos de mercado, que são externos e não estão dentro da empresa. Ele precisa sair, fazer cursos e analisar outras empresas em diferentes segmentos”, explica Marchi. Segundo o consultor, ficar todo o tempo no ponto pode até atrapalhar a operação e diminuir o resultado.

5. É sua última chance de fazer negócio com os melhores do mercado

O primeiro problema com essa expressão é declarar-se “o melhor” do mercado. “Quem é o melhor não anuncia que é o melhor. Certamente os formadores de opinião e os clientes sabem disso. Soa falso esse tipo de conduta”, diz Farani. O seu anúncio deve indicar os diferencias da empresa e outras características importantes na visão do consumidor . “O cliente deve desconfiar de propagandas agressivas de entidades que se colocam como referência no que fazem. Isso mais parece desespero e uma falsa visão de si mesmo”, explica.

6. Franquia é sucesso garantido

Para os especialistas, além de ser um clichê, esta frase é uma grande mentira. “Não existe garantia de sucesso em nenhum negócio. Tem sempre um risco”, afirma Marchi. Os empreendedores não podem se iludir com um negócio já formatado. “Algumas pessoas compram achando que o sucesso é certo porque já tem padrão, processos e produto. Isso não é verdade. Tem que trabalhar para tirar resultado desse negócio”, ressalta.

7. O meu produto é tão inovador que não tem concorrente

Segundo os especialistas, além de ser uma frase feita, esta expressão demonstra a falta de preparo do empreendedor. “O empreendedor se apaixona pelo negócio e não consegue observar o que está em volta. Ele está tão obcecado que vê algo parecido, mas não vê que pode derrubar o negócio dele”, diz Nakagawa.

Ficar alardeando “novos conceitos” também não é legal. “Coisas novas e que chamem a atenção não precisam ser anunciadas dessa maneira. Algo que é realmente novo, ou pelo caráter inovador do produto ou de seu modelo de negócios, não precisa desse título”, opina Farani. Isso demonstra amadorismo, pobreza de vocabulário e uma estrutura engessada e presa a velhos paradigmas na visão dos investidores.

8. O líder bom é aquele que as pessoas obedecem

Liderança e autoridade foram conceitos confundidos por muito tempo. Até hoje, há quem acredite e defenda o líder que controla tudo e só “manda” nas pessoas. “As pequenas empresas que dão resultado tem pessoas inspiradoras, que conquistam o respeito dos colaboradores para que façam um trabalho de maior qualidade”, diz Marchi.

9. Sempre tem espaço para mais um no mercado

Acreditar que um negócio vai dar certo só porque está na moda é uma furada. “É como a tática do futebol japonês: o time todo está na bola”, brinca Nakagawa. Quando aparece um negócio diferente, como aconteceu com os sites de compras coletivas, centenas de empreendedores apostam naquele tipo de empreitada e muitos fecham em pouco tempo por falta de estudo do setor.

10. Temos soluções 360 graus

Este é outro clichê que ganhou espaço na publicidade das empresas nos últimos tempos. Para Farani, o principal problema é a obviedade da expressão. “Todas as soluções, por definição, deveriam ser 360 graus, ou seja, abranger as necessidades do cliente naquilo que se propõem a fazer”, diz. Para ele, se essa solução não lhe atender 100% ao cliente, ele certamente vai buscar algo melhor na concorrência.

11. Marca forte é tudo

Muita gente ainda defende por aí que uma marca forte faz milagre pelas empresas. Cuidado: nenhum cliente compra só por conta da marca. “Você precisa ter um conjunto de coisas: marca forte, produto bom e atendimento muito bom. Não adianta só marca e produto, a interação das pessoas do negócio com o cliente tem que ter uma alta qualidade também”, explica Marchi.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Especialistas dão dicas para ser expert em redes sociais

Junho 30, 2012 by  
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Atuar na gestão de perfis corporativos em redes sociais requer qualificação profissional a fim de explorar ao máximo o potencial desses serviços e entender seus modelos de negócios. A conclusão é de especialistas ouvidos pela INFO.

O profissional de mídias sociais lida com milhares de seguidores, promove produtos e conteúdos na web, e, ao mesmo tempo, é cobrado pelo aumento da visibilidade de uma marca. Apesar da importância, há corporações que ainda contratam pessoas sem as habilidades necessárias para o cargo.

“O uso das redes sociais para um usuário comum pode até parecer simples, mas atuar com as mídias sociais em um ambiente corporativo exige competências específicas, conhecimento multidisciplinar e planejamento estratégico”, afirma a professora Diólia de Carvalho Graziano, coordenadora do curso de pós-graduação em gestão da comunicação em mídias digitais do Centro Universitário Senac.

O uso das redes sociais pelas empresas é crescente. Além disso, um relatório da consultoria especializada em análise de mercado digital IDC mostra que, em 2012, as corporações querem manter uma forte presença virtual nas mídias sociais com o objetivo de reter clientes, reduzir os custos e evitar problemas gerados com a criação de um site tradicional.

A analista de mídias Verônica Silva, gestora de uma página comercial no Facebook há nove meses, afirma a própria internet pode ser uma fonte de informações preciosa para os profissionais da área.

Verônica era responsável pelo atendimento telefônico em uma agência antes de iniciar a carreira em mídias sociais. Ela comenta que aprendeu as técnicas de relacionamento com o cliente por meio de pesquisas na internet, tutoriais e dicas repassadas por outras pessoas experientes.

“O remanejamento de cargo ocorreu por acaso. Eu não me adaptei às atividades do telemarketing e pedi demissão ao meu chefe. Na mesma época, a empresa abriu uma oportunidade para atualizar a página do Facebook da agência e eu aceitei a proposta. Tive interesse pela vaga por ser um novo desafio e que poderia gerar grandes experiências positivas”, diz Verônica.

De acordo com a professora Diólia, os interessados em trabalhar na área de mídias sociais precisam estudar o comportamento do consumidor digital e do comércio eletrônico. “A pessoa será uma identificadora de tendências e responsável pela estratégia empresarial na internet”, comenta.

A acadêmica comenta que os tutoriais no YouTube podem ajudar as pessoas autodidatas, mas que este conteúdo não substitui um curso profissionalizante. “Somente um treinamento com enfoque em mídias sociais mostrará a importância de estudar um conjunto de disciplinas. Além disso, este colaborador estará apto a gerenciar uma equipe que faz o atendimento pelas redes sociais”, comenta.

Roberto Cassano, diretor de Planejamento e Estratégia da agência Frog, reconhece que é necessário qualificar os profissionais que atuam com gestão de redes sociais para engajar ainda mais os seguidores. “Este tipo de comunicação demanda pessoas altamente disciplinadas e qualificadas. A figura genérica neste cargo não é suficiente”, comenta.

Sobre a rotatividade entre os profissionais neste ramo, o diretor diz que é necessário elaborar um guia de conduta para que todos os colaboradores sigam o mesmo padrão.

“Esta documentação mostrará como deverá ser a voz da marca nas redes sociais, que não deve ser baseada apenas bom senso, mas em pesquisas e estudos. Qualquer decisão errada pode causar grande prejuízo à marca na web e acarretar na demissão do gestor de redes sociais”, diz.

Fonte: Exame Brasil

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