Inovação: Tráfego da Internet crescerá 29% até 2016

Junho 2, 2012 by  
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A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems disse que o tráfego de Protocolo de Internet (IP, na sigla em inglês) deve crescer a uma taxa anual composta de 29 por cento nos próximos quatro anos, principalmente devido à forte demanda por vídeo e ao crescimento de dispositivos como smartphones, tablets e chips que monitoram consumo de energia.

Até 2016, o tráfego anual de IP deve ser de 1,3 zettabytes -unidades de informação – ou o equivalente a 38 milhões de DVDs por hora, disse a Cisco em seu índice de previsões de rede publicado nesta quarta-feira sobre crescimento de 2011 a 2016.

Em comparação, o tráfego gerado de 1984 a 2012 até agora foi de 1,2 zettabytes, pelo que o tráfego de Internet previsto para 2016 será maior do que todos os anos anteriores combinados, disse o gerente Thomas Barnett.

No geral, o tráfego IP crescerá a uma taxa anual composta de 29 por cento de 2011 a 2016, segundo o estudo.

Globalmente, o segmento de vídeo responderá por 54 por cento de todo o consumo de tráfego na Internet em 2016.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Portugal tem muito para oferecer lá fora

Junho 1, 2012 by  
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As exportações têm sido o grande motor de crescimento económico em Portugal. Mas o segredo já não está em fabricar produtos baratos, porque haverá sempre quem os faça a um custo mais baixo. Na inovação e na diferenciação é que está o ganho.

A cortiça portuguesa é bastante requisitada lá fora. O vinho do Porto é presença em restaurantes e lojas especializadas de todo o mundo. O papel higiénico preto, da Renova, é o favorito de Simon Cowell, produtor de um concurso televisivo de talentos. A mãe e a irmã de Katte Middleton usaram sapatos portugueses no casamento desta com o príncipe William.

Os exemplos são muitos e o “Financial Times”, numa análise hoje publicada, fala sobre alguns destes produtos que contribuem para impulsionar as exportações portuguesas, numa altura em que a crise da dívida nos chamados países periféricos continua a apertar o cinto de grande parte das suas populações.

Com efeito, já passou um ano desde que Portugal pediu ajuda financeira externa. Para ser elegível ao resgate de 78 mil milhões de euros, o País teve de assinar um memorando com a troika – Comissão Europeia, BCE e FMI – assumindo rígidas medidas de austeridade. Uma das críticas que tem sido feita, especialmente num contexto de aumento do desemprego, prende-se com o facto de ser difícil haver crescimento quando o mercado do crédito está tão apertado, quando os impostos aumentaram e se tornou ainda mais fácil despedir. A resposta, para muitos, está nas exportações. E estas têm sido, de facto, um dos motores da economia portuguesa.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística revelaram um aumento de 11,6% das exportações portuguesas no primeiro trimestre de 2012. Uma vez que as importações diminuíram no mesmo período, o défice comercial também registou uma queda.

O “Financial Times”, na análise assinada por Peter Wise, reforça a ideia de que este aumento das exportações ajuda a melhorar o panorama para Portugal. E que é por aí que devemos continuar a ir.

“O que pode Portugal produzir que o resto do mundo queira comprar? (…) O papel higiénico preto, que é o favorito de Simon Cowell, (…) bem como os sapatos usados pela mãe e irmã da noiva no recente casamento do príncipe William com Kate Middleton, estão entre as respostas menos esperadas que os exportadores portugueses poderão dar”, refere o jornal britânico.

O “FT” falou com vários responsáveis de empresas portuguesas que têm conseguido prosperar por meio de um forte aumento das exportações dos seus produtos. É o caso da empresa de calçado Helsar. O seu fundador, Jorge Correia, diz que nenhum produto sai da sua fábrica sem a etiqueta “Made in Portugal”. “Alguns clientes italianos pedem para colocarmos ‘Made in Italy’, mas nunca o permitirei”, contou ao jornal.

“Confrontada com uma queda das vendas no mercado interno, devido à recessão, a Helsar aumentou as vendas para o estrangeiro de 9% há seis anos para cerca de 70% actualmente, tendo os seus sapatos adquirido especial prestígio depois de terem sido encomendados para o casamento real em Inglaterra”, relata o “Financial Times”. “No mundo do calçado, ‘Made in Portugal’ tem agora praticamente o mesmo peso que ‘Made in Italy’. E nos países em desenvolvimento, como é o caso da China, não há qualquer diferença entre estas duas proveniências”, acrescentou Jorge Correia.

Papel higiénico: cor para que te quero?

Um outro exemplo dado pelo “FT” é o do papel higiénico colorido, criado pela Renova. O preto é um dos favoritos de um célebre produtor de TV e a empresa portuguesa é um exemplo de inovação e de diferenciação que o director de marketing, Luís Saramago, considera essencial para se ganhar quota de mercado no estrangeiro.

“Os produtos ‘low cost’ já não são uma opção para Portugal, porque haverá sempre quem consiga fabricá-los a um preço mais baixo”, opinou Saramago ao jornal britânico. Daí que a personalização e a originalidade, por exemplo, sejam apostas que têm vindo a revelar-se, na sua grande maioria, o caminho certo para o crescimento das empresas. E se a clientela escassear dentro de portas, lá fora poderá haver quem queira.

“Algo está, decididamente, a mudar. As exportações são o único motor [de crescimento] que temos e existem sinais encorajadores de que os exportadores estão a conseguir marcar presença em novos mercados fora da Europa”, declarou ao “FT” a economista-chefe do Banco BPI, Cristina Casalinho.

E o mercado pode vir de onde menos se espera. Em 2008, uma responsável dinamarquesa da Carlsberg, descobriu num hipermercado no Algarve os descascadores de alho da empresa portuguesa Silvex e levou um para ser experimentado nos seus laboratórios. Satisfeita com os resultados deste descascador aplicado à cevada, a Carlsberg encomendou mais algumas dezenas de unidades.

Fonte: Jornal de Notícias

Inovação: 7 pistas sobre os óculos do Google

Junho 1, 2012 by  
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Os óculos do Google ainda não passam de um protótipo, mas, aos poucos, a empresa tem revelado funcionalidades que podem fazer parte do dispositivo. Veja o que já sabemos.

1. Fale que eu te escuto

Siri, você terá problemas. Os óculos serão capazes de receber comandos de voz ou de converter a fala em texto. Pelo menos é isso que aparece no primeiro vídeo de apresentação do projeto. Nele, uma pessoa conversa com o dispositivo para buscar informações, agendar compromissos, traçar rotas e enviar mensagens de texto. Será que nos tornaremos um bando de pessoas falando sozinhas no meio da rua?

2. Na ponta dos dedos

Outra forma de controlar os óculos consiste em deslizar dos dedos na haste lateral direita. Aqui, os comandos parecem ser universais: deslize para um lado para avançar, mova para outro lado para retroceder, toque para dar um zoom ou para selecionar e escorregue os dedos para baixo para sair. Os movimentos foram feitos por Sergey Brin recentemente, durante o programa The Gavin Newsom Show.

3. Mexa a cabeça

Também será possível interagir com o dispositivo por meio de movimentos com a cabeça, para cima e para baixo e para os lados. Sebastian Thrun, responsável pelo laboratório secreto Google X, conseguiu compartilhar dessa maneira uma foto do jornalista Charlie Rose, durante a gravação da sua entrevista para o programa. O Google também patenteou a possibilidade de os óculos entenderem gestos das mãos.

4. Pode pular e correr

Os óculos do Google conseguem funcionar perfeitamente se a pessoa que estiver com eles fizer acrobacias em um trampolim. Também podem tirar fotos enquanto alguém corre uma maratona, por exemplo. Essas possibilidades foram demonstradas em imagens e vídeos publicados na página do projeto no Google+. Resta saber como vão se comportar quando se espatifarem no chão (ou quando um bebê resolver puxá-los).

5. Sorria, você está sendo filmado

A possibilidade de gravar vídeos também será um recurso dos óculos. Por enquanto, contudo, apenas a gravação de uma pessoa pulando em um trampolim foi liberada pelo Google. O vídeo foi publicado com alta definição (720p) no YouTube, mas é bem curto. Resta saber se será possível gravar em full HD (1080p) e como ficará a qualidade das imagens noturnas.

6. Paparazzi discretos

Pelo que já se viu, ficou claro que os óculos serão capazes de tirar fotos sem chamar a atenção. Isso pode causar um impacto imenso na fotografia, porque a presença de uma câmera muitas vezes inibe quem está do outro lado. Em contrapartida, os paparazzi vão se multiplicar por aí. Se você for uma celebridade, prepare-se para ser flagrado sem saber.

7. Exterminador do futuro

Talvez uma das funções mais úteis dos óculos esteja em funcionarem como o aplicativo Google Goggles. Eles vão conseguir pesquisar imagens que estão na frente da lente e, em seguida, poderão exibir informações sobre o que está sendo visto. Será como ter um Google diante dos olhos, o dia todo.

Bônus E o que mais?

Para funcionar adequadamente, o aparelho precisará de uma bateria que aguente o dia todo, além de conectar-se a redes Wi-Fi e 3G/4G. Também deverá se acoplar a óculos normais, para que pessoas com problemas de visão o utilizem. Por último, precisará trazer a opção de display na lente esquerda, para quem não enxerga com o olho direito. Por fim, Sergey Brin disse que espera que o lançamento ocorra só no ano que vem, mas pode até demorar mais.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Facebook vai permitir que páginas agendem posts

Junho 1, 2012 by  
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O Facebook ganhou uma nova funcionalidade por meio da qual administradores de páginas poderão agendar publicações para serem postadas com horário pré-determinado.

Segundo o Facebook, será possível agendar uma post com até seis meses de antecedência e com intervalos de 15 minutos entre um e outro.

Com isso, o Facebook elimina a necessidade de aplicativos terceiros, como o Hootsuite, para a realização da tarefa.

Apesar da página da função já estar traduzida para o português, o serviço ainda não está disponível no Brasil.

Hoje, o Facebook oferece cinco níveis de acesso para os administradores de páginas: gerenciador, criador de conteúdo, moderador, anunciante e analista de informações.

Segundo o site SocialBakers, o Facebook conta com cerca de 1,3 milhão de páginas. O número de usuários supera 900 milhões. No Brasil, 48 milhões de pessoas utilizam o Facebook.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Marcas de luxo crescem com novos formatos

Maio 31, 2012 by  
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O mercado de luxo está a atravessar um período de mudanças. De acordo com o estudo Brandz Top 100 – Most Valuable Global Brands 2012, desenvolvido pela consultora Millward Brown, há cada vez mais consumidores de rendimentos médios que se procuram envolver com marcas de luxo, adquirindo produtos mais acessíveis sempre que possível. E as marcas de luxo continuaram a registar volumes de vendas positivos, na China e noutros mercados de rápido crescimento onde se verificam classes médias emergentes.

As marcas de luxo têm dado azo à sua expansão, não só através de novas lojas mas também a partir de estratégias de e-commerce e de extensos planos de publicidade.

A crescente urbanização foi outro dos factores que contribuiu para uma maior procura no segmento do luxo. E tanto em mercados desenvolvidos como em desenvolvimento, o luxo tem-se centrado cada vez menos na capacidade de ostentação e cada vez mais na fruição dos traços artesanais e na partilha de prazer. Os consumidores têm-se focado menos em coleccionar marcas de luxo e apostado, antes, em criar um visual único, que combina peças de luxo com opções mais acessíveis.

As viagens aguçaram o apetite pelo luxo nos mercados em rápido crescimento, e estimularam as vendas do sector, o que levou mesmo à criação da categoria TLC (Traveling Luxury Consumer). Os turistas compram cerca de metade de todos os bens de luxo vendidos na Europa, de acordo com a Goldman Sachs. Só os turistas chineses chamam a si uma fatia de 18% das vendas de bens de luxo na Europa.

Ainda que os produtos de luxo se tenham mantido, predominantemente, no domínio das marcas europeias e norte-americanas, foram várias as marcas de luxo brasileiras e russas, por exemplo, que começaram a surgir. Entretanto, as insígnias desta categoria continuam a batalhar por alcançar um equilíbrio entre proteger a exclusividade que, até certo ponto, define o conceito de luxo, e tornar a experiência de marca acessível a um target mais abrangente. A este nível, o estudo destaca o caso da Hermès. Para tentar travar a aquisição total por parte do grupo LVMH, a marca francesa apostou nas características tipicamente associadas ao luxo: herança, artesanato, acesso elitista e forte apelo emocional. Os resultados operacionais do exercício de 2011 cresceram, entretanto, 32.5% para 885.2 milhões de euros, e as vendas sofreram um incremento de 18.3%, para 2.8 mil milhões de euros.

A Burberry estimulou o apelo da marca pela criação de um universo virtual, onde os consumidores podem experienciar a insígnia ao assistir a desfiles, por exemplo. Além disso, atribuiu uma nova interpretação ao seu já icónico trench coat com o Burberry Bespoke, uma categoria do seu website que dá aos consumidores a possibilidade de construir um trench coat personalizado online, pela selecção do estilo, tecido, cor e outros traços de customização.

As marcas de luxo têm também tentado unificar a sua expressão publicitária e online, através da experiência de loja. A Louis Vuitton criou uma loja em Marina Bay, Singapura, que se assemelha a um cruzeiro, o que reflecte a tradição de viagens da marca que é, aliás, celebrada simultaneamente no seu site.

Num outro ponto a marca de jóias Tiffany, para chegar a um target mais jovem, apostou num site intitulado “What Makes True Love”, no qual qualquer casal poderia publicar uma fotografia e contar a sua história de amor. A Dunhill, por sua vez, usou uma aplicação de realidade aumentada para integrar a sua experiência online e impressa numa única campanha. Ao segurar um dispositivo móvel em frente a um anúncio da Dunhill, este ganharia animação.

Para alcançar novos seguidores as marcas têm envergado ainda pelo caminho da colaboração e da co-criação, com bloguers, músicos e até estudantes. A Fendi, por exemplo, em parceria com o Royal College of Art, em Londres, forneceu cabedal a várias equipas de estudantes, desafiando-os a criar obras de arte, a serem expostas numa loja da marca, em Sloane Street, ressalta o estudo da consultora.

Fonte: Marketeer

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