Inovação: Foxconn se prepara para fabricar o iTV, o televisor de Steve Jobs
Maio 16, 2012 by Inovação & Marketing
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Entrevista ao noticiário China Daily, Terry Gou, principal executivo da Foxconn, diz que a empresa já se prepara para fabricar o esperado televisor da Apple. Entre os preparativos está uma joint venture com a japonesa Sharp, uma fabricante importante de telas de cristal líquido.
O televisor da Apple, que vem sendo chamado informalmente de iTV, é assunto de rumores há anos. A primeira informação “oficial” sobre esse produto foi dada pelo próprio Steve Jobs. Antes de morrer, no ano passado, o fundador da Apple contou a seu biógrafo Walter Isaacson que vinha trabalhando no desenvolvimento de um televisor, e deu a entender que o projeto estava quase pronto.
Vários analistas de mercado, citando fontes das empresas que fornecem componentes eletrônicos para a Apple, têm afirmado que o projeto está em andamento. A declaração de Gou, porém, é a primeira feita por um alto executivo confirmando isso. Ele não deu nenhuma informação sobre quando começaria a produção do aparelho. Mas deixou claro que a Foxconn vê como certo que ele será fabricado.
Steve Jobs disse a Isaacson que queria simplificar o televisor, tornando-o mais amigável. Queria reduzir a confusão de cabos e controles remotos que normalmente circunda o aparelho. Na prática, o que se espera é que o televisor da Apple traga o assistente de voz Siri, já usado no iPhone 4S. Isso vai permitir que o usuário diga, por exemplo, “Discovery Channel” para ir ao canal correspondente.
Também se espera que o iTV conte com uma câmera embutida para videoconferência e que tenha acesso à loja online iTunes, da Apple. O usuário poderia comprar tanto apps para o televisor como filmes e músicas. Em resumo, a Apple pode deve para a tela do televisor o mesmo ecossistema que já existe em torno do iPhone e do iPad. A empresa não fala sobre produtos futuros. Assim, resta esperar para saber o que há de verdade nisso.
Fonte: Exame
Marketing: Jovem consegue emprego nos EUA após colocar anúncio em outdoor
Maio 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Como você faria para conseguir trabalho se estivesse desempregado? Pois o americano Bennett Olson, de 23 anos, resolveu colocar o pedido de emprego em um outdoor. A estratégia funcionou. Olson chamou a atenção e foi contratado para trabalhar no departamento de marketing de uma empresa.
No imenso cartaz colocado na cidade de Rosemount, no estado de Minnesota, via-se sua foto, o endereço de seu site e letras imensas com a frase “Contrate-me”. Para expor sua mensagem lá no alto por 24 horas, Olson teve que pagar US$ 300. Talvez tenham sido os US$ 300 mais bem gastos pelo americano.
A atitude um tanto desesperada veio depois de Olson perder seu emprego em um cassino e encontrar dificuldades para conseguir uma outra colocação. Tudo mudou quando o americano teve a ideia de ser mais ousado e chamar atenção para si. Uma empresa da área de marketing gostou da criatividade e do espírito empreendedor e convidou Olson para conversar.
Depois de passar por algumas entrevistas, o americano foi finalmente contratado pela companhia Laser Design & GKS Services, uma empresa de scanners.
Com sua estratégia, Olson chegou até aos canais de notícia. Tanta atenção acabou rendendo diversas ofertas de emprego, muitas falsas, é verdade, contou o americano a CBS. Na GKS, Olson irá trabalhar com marketing e vendas, criando campanhas para rede sociais e vídeos.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Como a Samsung se tornou número um nos telemóveis
Maio 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Em junho de 2010, a Samsung tinha menos de 5% de quota no mercado de smartphones. No ano anterior, nem sequer aparecia na tabelas de maiores fabricantes: estava na categoria “outros”, que junta todas as marcas com quotas de mercado insignificantes.
Um ano e meio depois, a fabricante sul-coreana é número um no mercado mundial: vendeu 44,5 milhões de smartphones no primeiro trimestre, deixando a Apple e o iPhone 4S a comer póno segundo lugar.
Mais impressionante ainda foi ter ocupado a liderança mundial do mercado global de telemóveis, depois de vender 93,5 milhões de unidades (entre aparelhos mais simples e smartphones). A posição pertencia à Nokia há 16 anos. No início de 2010, a Nokia vendia mais telemóveis que a Samsung, a LG e a Sony Ericsson juntas. O que aconteceu nos últimos dois anos foi um misto entre a ascensão meteórica da Samsung e a queda livre da Nokia, embrulhada em turbulência interna que obrigou à substituição do CEO duas vezes e ao despedimento de dezenas de milhares de pessoas.
A Samsung não era nova no mercado dos telemóveis e dos smartphones, mas não fazia grande diferença no mercado. Dava nomes de código aos telemóveis, como SCH-R600 ou SGH-i600 e usava Windows Mobile (que entretanto foi abandonado e substituído pelo Windows Phone). Também não tinha uma marca que os consumidores desejassem ardentemente, apesar de estar estabelecida como líder em áreas tão diversas como as televisões, as memórias para computadores ou ecrãs LCD. Para não falar dos frigoríficos, micro-ondas e aspiradores.
O ponto de viragem aconteceu há dois anos, quando tomou a decisão de investir no sistema operativo de código aberto da Google, deixando para segundo plano o seu próprio sistema. “Essa decisão – e a execução que se seguiu – é a diferença entre a Samsung e os seus concorrentes nos smartphones na Finlândia [Nokia] e Canadá [Research in Motion]”, escreve Evan Ramstad no site do Wall Street Journal dedicado à Coreia. “É também aquilo que melhor distingue a Samsung da conterrânea LG Electronics e dos fabricantes japoneses que estão a perder dinheiro ou são pouco lucrativos”, conclui.
O Galaxy S foi o primeiro passo. Apareceu no verão de 2010 e deu uma nova visibilidade à marca, que lutava para sobressair entre os muitos “iPhone killers” que eram lançados. Todavia, foi com o Galaxy S II em 2011 que as coisas mudaram totalmente. Aproveitou o facto de a Apple ter passado mais de um ano sem lançar um novo iPhone para ocupar esse espaço topo de gama. Pelo caminho, encheu o mercado com smartphones mais baratos e conquistou os consumidores menos sofisticados.
A intervenção no mercado dos tablets foi a segunda chave para esta ascensão da Samsung no segmento móvel. A Apple criou o mercado em abril de 2010, quando o iPad começou a ser vendido, e em setembro já havia um concorrente de peso: o Galaxy Tab. Ao contrário do que aconteceu nos smartphones, a maioria dos analistas reconheceu que o Tab era inferior ao iPad, algo que dura até hoje; mas a marca Galaxy Tab é a única que se distingue do iPad, e é a segunda mais vendida no mercado.
Toda esta tração no mercado de consumo deu um novo fôlego inovador à Samsung, apesar da guerra de grandes proporções que trava com a Apple em tribunal, acusada de plagiar o iPhone e o iPad. O colosso tradicional da Coreia, que pesa 20% no Produto Interno Bruto do país, ganhou uma aura de novidade e inovação que nunca teria acontecido se não fosse a marca que hoje combate: a Apple.
Fonte: Dinheiro Vivo
Inovação: NASA aposta em táxi espacial
Maio 15, 2012 by Inovação & Marketing
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Duas empresas contratadas pela NASA estão a ultimar os preparativos para o fabrico de um táxi espacial comercial com a empresa europeia Astrium.
O objetivo é construir um aparelho a partir de foguetes propulsores de uma aeronave espacial e de um protótipo de uma outra originalmente concebida para transportar a cápsula espacial Orion.
O sistema Liberty é um dos quatro candidatos para a próxima fase do programa de Tripulação Comercial da Nasa, cujos projetos deverão ser entregues este verão.
Neste momento, os Estados Unidos dependem da Rússia para levar astronautas à Estação Espacial Internacional, um laboratório a cerca de 386 quilómetros da Terra, pagando em média 60 milhões de dólares por cada astronauta transportado.
O objetivo é ter empresas americanas a executar essa função, a partir 2017.
A agência espacial dos EUA atualmente está a trabalhar no desenvolvimento do táxi espacial com quatro empresas. Boeing, Space Exploration Technologies, Sierra Nevada Corp, e Blue Origin, são as candidatas a desenvolver a viatura, financiada pela NASA.
Fonte: A Bola
Marketing: Arrendamentos de casa já são mais do que vendas em Portugal
Maio 14, 2012 by Inovação & Marketing
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As dificuldade em comprar casa, sobretudo devido às restrições aos empréstimos criadas pelos bancos nos últimos meses, tem feito o número de arrendamentos aumentar 40% ao ano. Hoje, o número de arrendamentos já ultrapassa o das vendas, garante a Remax, um dos maiores operadores do mercado imobiliário.
Entre janeiro e abril deste ano, a Remax realizou um total de 10 216 transações, mais 16% a igual período de 2011, sendo que 6111 correspondem a contratos de arrendamento e apenas 4105 a vendas de casas. “Fizemos mais operações de arrendamento do que de venda de imóveis, algo que acontece pela primeira vez que me lembre”, explica Beatriz Rubio, presidente-executiva da empresa ao Dinheiro Vivo.
“O arrendamento tem tido um crescimento exponencial”, reforça a responsável da imobiliária. O valor dos negócios caiu 15% nos primeiros quatro meses deste ano, mas o número de transações totais cresceu 11%, graças ao “aumento do arrendamento, que começou em 2009, muito residual, e foi crescendo bastante ao ano, cerca de 40%. Antigamente o banco emprestava 100%, 110%, 120% do valor da casa. Hoje, quando empresta, anda nos 70% a 80%”, explica Beatriz Rubio.
A mesma razão é apontada por Miguel Poisson, diretor-geral da imobiliária ERA. “É uma verdade que, face às restrições de financiamento dos bancos, muitos clientes que queriam comprar acabam por ter que arrendar, verificando-se hoje, no mercado, uma procura maior que a oferta e, consequentemente, os preços acabam por ficar inflacionados.”
Na ERA o arrendamento representou já, no primeiro trimestre deste ano, 32% das transações da Era, contra menos de 20% em igual período de 2011. Mas, apesar disso, “temos ainda muitos clientes a entrar nas nossas lojas com intenção de comprar e não de arrendar.” Com um dado curioso: “mais de 50% das vendas de casas nas 200 lojas da rede ERA são realizadas a pronto pagamentos (sem recurso a crédito). Em algumas regiões, os prontos pagamentos ultrapassam os 80% quando há cerca de dois anos representavam menos de 10% das vendas efetuadas”, diz Miguel Poisson.
E só não há mais casas alugadas porque a lei tarda em ser aprovada, lamenta Beatriz Rubio. A consequência desta situação são rendas ainda muito altas, colocando muitas famílias em grande esforço para as pagar. Muitas famílias não conseguem sequer pagar as rendas e vivem em quartos, denuncia Luís Lima, presidente da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (ver entrevista ao lado)
A tipologia mais procurada, o T2, em Lisboa para arrendamento anda, em média, nos 700 euros/mês, enquanto no Porto anda nos 650 euros/mês. “E assim que surgem casas com estes preços, elas voam”, pelo que se “entra numa caça ao preço”, remata Beatriz Rubio.
Fonte: Dinheiro Vivo