Inovação: Robôs jornalistas ganham espaço nos EUA
Maio 9, 2012 by Inovação & Marketing
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Um blog no site da revista Forbes vem provocando discussão na mídia americana e mundial. Mantido pela empresa Narrative Science, ele divulga, todos os dias, dezenas de análises de ações negociadas nas bolsas americanas. Os textos do blog são inteiramente escritos por um software de inteligência artificial, sem interferência humana. E não é fácil distinguir esses textos de outros similares, produzidos por humanos.
O blog da Narrative Science na Forbes começou a ser publicado em outubro do ano passado. É o exemplo mais conhecido de uma tendência que vem ganhando força nos Estados Unidos e que deve se alastrar nos próximos anos. Sistemas de inteligência artificial também já produzem noticiário esportivo, matérias sobre restaurantes e análises do desempenho de candidatos à presidência americana nas redes sociais, por exemplo.
A Narrative Science nasceu de um trabalho acadêmico na universidade Northwestern, em Evanston, cerca de 40 quilômetros ao norte de Chicago. Lá, uma equipe que reunia jornalistas e engenheiros criou um software capaz de narrar partidas de beisebol. Em 2010, eles montaram a empresa para desenvolver e comercializar seu invento.
O sistema escreve notícias e relatórios que seguem uma estrutura fixa, sempre com base em dados disponíveis na forma de números ou textos (o computador ainda não aprendeu a fazer entrevistas, é claro). A matéria-prima podem ser informações das bolsas de valores, de sites especializados, do Twitter e de apps para smartphone onde a torcida pode comentar um jogo, por exemplo. O software analisa os dados, determina o que é importante e transforma isso em texto seguindo fórmulas pré-configuradas.
Estilos variados
Quando a Narrative Science fecha um contrato com um novo cliente, um grupo de meta-redatores configura o software para que siga os padrões de texto desse cliente. A equipe leva em conta as preferências do público leitor. Nos esportes, por exemplo, há mais ênfase às boas jogadas do que aos erros cometidos pelos jogadores. Cada texto procura seguir o estilo usual do tema. Assim, as palavras empregadas numa notícia sobre beisebol são diferentes daquelas usadas num texto sobre finanças.
Vejamos, por exemplo, um trecho do blog na Forbes: “Os analistas esperam que a Consolidated Edison apresente ganhos de $1,04 por ação, 7,2% mais do que um ano atrás, quando ela apresentou ganho de $0,97 por ação. Nos últimos três meses, a estimativa do mercado subiu de $1,03. Os analistas projetam ganhos de $3,75 por ação para o ano fiscal.”
O texto, obviamente, está longe de ser uma obra literária. Mas ele é suficiente para muitos investidores que buscam informações sobre as ações da Consolidated Edison. Além disso, não é muito diferente do que escreveria um redator humano sobre o mesmo assunto.
Restaurantes e política
O sistema também funciona para produzir uma matéria do tipo “Os dez melhores restaurantes na cidade X”. Para isso, ele varre as avaliações registradas em sites especializados e encontra os restaurantes com as maiores notas. Procura, então, informações que possam ser destacadas sobre o serviço, a comida e a carta de vinhos, por exemplo. Juntando tudo, monta a lista com os destaques de cada restaurante.
No caso da análise de informações publicadas no Twitter, o software identifica os tuítes que se referem ao assunto sobre o qual deve escrever. Verifica, então, quantos tuítes mencionam aquele assunto; calcula se esse número tem crescido ou diminuído; registra quais outros temas aparecem junto com ele; e avalia se as palavras usadas são positivas ou negativas.
Kristian Hammond, CTO e cofundador da Narrative Science, dá um exemplo desse tipo de narrativa em seu blog. O texto é sobre os candidatos à presidência dos Estados Unidos. Vejamos um trecho:
“Newt Gingrich teve o maior aumento na quantidade de tuítes sobre ele hoje. A atividade associada ao candidato no Twitter deu um salto desde ontem, com a maioria dos usuários tuitando sobre impostos e questões de caráter. Newt Gingrich tem sido consistentemente popular no Twitter, e foi quem mais cresceu no site nos últimos quatro dias. O número de tuítes sobre Ron Paul, ao contrário, caiu nas últimas 24 horas. Outro que perdeu tráfego foi Rick Santorum, que tem tido queda constante no número de tuítes a seu respeito.”
O sistema da Narrative Science também inclui citações de tuítes, como neste outro trechos do texto sobre os candidatos: “Tuiteiros com grande influência estão aumentando as menções à posição de Newt Gingrich sobre os impostos. Tuitando sobre essa questão, @elvisroy000 diz: ‘Newt Gingrich corta impostos e equilibra o orçamento. Nos anos 80 e 90, ele era conservador’.”
Business Intelligence
A mesma tecnologia pode complementar os sistemas de análise de dados de gestão – ou business intelligence – das empresas. Um dos clientes da Narrative Science é uma rede de franquias de lanchonetes. A franqueadora contratou a empresa para produzir um relatório mensal automático para os franqueados. O software analisa os resultados e pode até sugerir itens do menu a ser promovidos nas lojas.
Por enquanto, o sistema só funciona em inglês. Mas Hammond diz, em seu blog, que ele foi projetado, desde o início, para gerar texto em múltiplos idiomas. “Nós ainda não fazemos isso, basicamente, por que nossa base de clientes ainda não requisitou. Mas é só uma questão de juntar pessoas que são nativas em outras línguas para configurar a plataforma para esses idiomas”, diz ele.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Olho biônico acende esperanças para recuperação da visão
Maio 9, 2012 by Inovação & Marketing
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Uma inovação da Medicina foi capaz de devolver a visão a dois homens que não enxergavam há mais de duas décadas na Inglaterra. O recurso tecnológico é um microchip eletrônico de apenas 3mm desenvolvido por especialistas ingleses, que estão confiantes que a implantação do aparelho será capaz de ajudar pacientes com problema de Retinose Pigmentar – uma condição genética sem cura que causa cegueira – a recuperarem a visão.
O jornal britânico ‘Daily Mail’ informou que Chris James e Robin Millar, beneficiados com a cirurgia ocular de implantação do “olho biônico”, começaram a detectar a luz e distinguir silhuetas em apenas duas semanas.
“Eu até sonhei com cores vívidas pela primeira vez em 25 anos, então uma parte do meu cérebro que tinha adormecido está acordada! Acredito que isso é incrivelmente promissor para futuros estudos na área e estou feliz em poder contribuir”, declarou Millar.
Fonte: SRZD
Inovação: Conheça as tecnológicas mais poderosas do mundo
Maio 8, 2012 by Inovação & Marketing
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A revista Forbes divulgou a sua lista anual com as 25 maiores empresas de tecnologia do mundo.
A Apple deixou de ser a maior empresa de tecnologias do mundo, tendo sido destronada pela rede social empresarial LinkedIn. Segundo a revista “Forbes”, a Apple está em segundo lugar no ranking, o que foi uma surpresa, já que a fabricante do iPad tem registado um crescimento médio de 43% ao ano.
A liderar o ranking está agora a LinkedIn, que apresentou um excelente crescimento médio nos últimos três anos. De acordo com a “Forbes”, a rede empresarial cresceu 115%, nos últimos 12 meses e as suas acções aumentaram 144% desde o seu IPO, que ocorreu no ano passado.
A revista “Forbes” divulgou a lista anual com as 25 maiores empresas de tecnologia do mundo. Na lista, estão diversas empresas que desenvolvem softwares corporativos, empresas focadas na indústria da saúde e até sites como o Ancestry.com, que permite que as pessoas verifiquem a sua árvore genealógica, e o Shutterfly, que oferece serviços de fotos online.
- Ranking com as 10 maiores empresas de tecnologias do mundo
| Ranking | Empresa | Área de Negócio |
| 1 | Rede Social | |
| 2 | Apple | Computadores Hardware/Software |
| 3 | Qlik Technologies | Software |
| 4 | Athenahealth | Soluções ‘cloud’ e de saúde |
| 5 | Equinix | Data Center Services |
| 6 | Ebix | Software/E-commerce |
| 7 | Aruba Networks | Equipamentos ‘wireless’ |
| 8 | Riverbed Technology | Equipamento de redes |
| 9 | Cognizant Technology Solutions | Programação |
| 10 | Shutterfly | Serviços de fotografia online |
Fonte: Económico
Marketing: China. 10 marcas de luxo mais procuradas na Internet
Maio 8, 2012 by Inovação & Marketing
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Audi e BMW são as marcas de luxo mais procuradas pelos chineses na Internet, revela estudo da Digital Luxury Group.
A análise, que engloba mais de 150 milhões de consultas nos principais motores de busca na China – Google, Bing, Baidu, Yandex – detectou que 18 das 50 marcas mais procuradas, pertencem ao segmento automóvel, o equivalente a 36%.
Louis Vuitton surge em 3.º, seguindo-se a Mercedes (4.º), Chanel (5.º), Lexus (6.º), Esté Lauder (7.º), Dior (8.º), Porsche (9.º) e Lamborghini (10.º).
Entre as marcas locais, surge a marca de jóias Chow Tai Fook (14.º), destronando a Cartier (21.º) e Swarovski (26.º).
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Como uma melhor imagem pode abrir portas no trabalho
Maio 8, 2012 by Inovação & Marketing
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Numa altura em que procurar emprego é cada vez mais um desafio, ter uma boa apresentação faz toda a diferença.
Quem ainda não acredita que a imagem é um dos melhores cartões de visita de um profissional tem muito pouco tempo para se desenganar. Há cerca de dois anos o jornal francês Le Figaro já tinha chamado a atenção para este facto, lembrando que em tempo de crise o ‘dress code’ se altera – pedindo uma imagem mais austera e com menos reflexos de luxo. Mas menos luxo não pode ser sinónimo de descuido. E longe vão os tempos em que os profissionais eram valorizados simplesmente pelo que sabiam e nunca pela forma como se vestiam. O factor imagem pode mesmo ser decisivo num processo de recrutamento. Numa conjuntura tão difícil como a actual, em que o trabalho cada vez mais escasseia e a manutenção de um emprego está longe de ser um dado adquirido, não conta só o desempenho mas também a imagem que se transmite.
Sinal disso é que os serviços de consultoria de imagem se foram multiplicando e conhecem cada vez mais procura, tanto por parte de particulares como de empresas, que querem ajudar os seus funcionários a fazer um melhor aproveitamento da sua imagem. Antes de mais “o importante é elucidar as pessoas sobre o seu tipo de corpo e ensiná-las a rentabilizar a roupa que têm em casa”, explica Margarida Marques de Almeida, da Style It Up, ao Diário Económico. “Depois é preciso adequar o estilo à função que se desempenha ou à qual se está a candidatar”, refere a especialista, que garante que ao contrário do que muitos ainda pensam, “este não é um serviço de luxo”.
Apesar da actual crise, Dora Dias, da Blossom Imagem Consulting confessa que, “se calhar, um pouco contra todas as expectativas, as pessoas procuram cada vez mais fazer compras mais informadas”. Por isso, as clientes vão das que contactam a empresa mais porque querem apresentar-se de acordo com as tendências da moda como porque têm preocupações de origem económica e querem melhorar a imagem e tirar melhor partido do seu guarda-roupa.
Margarida Marques de Almeida, uma das sócias da Style It Up, defende mesmo que não só em contexto profissional mas também pessoal, “é importante as pessoas procurarem ter uma imagem sempre actual”, nota. Chegar a uma entrevista de emprego e apresentar uma imagem ultrapassada pode passar a ideia errada de que a própria pessoa está desactualizada enquanto profissional. “Hoje em dia vivemos num mundo em que a imagem tem muita importância. Uma pessoa que se preocupa com a sua aparência mostra cuidado e respeito não só pelas suas funções como pela própria empresa onde trabalha”, reforça Dora Dias. “Se alguém tiver de escolher entre duas pessoas com as mesmas competências mas em que uma tem uma imagem mais cuidada, esta última tem mais hipóteses”, acrescenta.
A Style It Up é uma empresa de consultoria de imagem procurada maioritariamente por mulheres executivas na casa dos 30 ou quarenta anos. “Mas também há pessoas que estão desempregadas e que nos pedem ajuda para melhorar a sua imagem junto de possíveis empregadores”, diz a responsável. Já Dora Dias diz que tem entre os seus clientes profissionais liberais, consultores, gestores, responsáveis de topo de empresas ou mesmos senhoras que vêm de Angola ou do Brasil, com alguma capacidade financeira e que procuram a Blossom para as ajudar na compra de roupa (‘personal shopping’).
Embora varie consoante as exigências do cliente, o preço de uma consultoria na Style It Up que inclua análise corporal, análise do guarda-roupa e conselhos sobre como rentabilizar as peças que se tem em casa pode custar cerca de 450 euros. Já o custo serviço de ‘personal shopping’ – acompanhar a pessoa nas compras e garantir que adquire peças que a valorizam – varia e acrescenta ainda o custo das compras em si. “Cada pessoa define o que quer ou pode gastar. Em média as pessoas que chegam até nós têm um orçamento de 200 euros para gastar, que já dá para bastante”, conta Margarida.
Na Blossom, tanto se oferece serviços mais económicos, com preços que podem ser de 35 euros, por exemplo, como fazem análises de estilo, trabalhos mais exaustivos, em que o preço já será de 150 euros.
Preparar mulheres para o mercado de trabalho
Parece, à primeira vista, uma empresa de mudança de imagem mas a Dress for Success é, na verdade, uma ONG que tem por missão promover a integração e sucesso das mulheres no mercado de trabalho. “As mulheres que vão ter connosco têm dificuldades financeiras, são mães solteiras ou estão desempregadas há muito tempo”, explica Fernanda Machado, responsável em Portugal pelo projecto de raízes norte-americanas. A Dress for Success prepara-as para a primeira entrevista de emprego e acompanha-as nos primeiros tempos do novo desafio. Ajudar a aumentar o grau de sucesso no mercado de trabalho passa não só pela melhoria da imagem e apresentação mas também por um maior nível de conhecimentos e por uma postura adequada. O lema é o de que “todas nós podemos começar como empregadas de mesa e terminar donas de restaurantes”, exemplifica. A empresa não tem por função ajudar na procura de emprego, avisa a responsável. Quem chega à Dress for Success tem uma primeira entrevista e pede ajuda na sua preparação. Quem não for bem sucedida, conta com o apoio da organização para ‘afinar’ o que pode ser melhorado. A roupa para as clientes resulta das doações. Entre os ‘mecenas’ contam-se CGD, Citibank, Galp, Accenture ou a embaixada dos EUA. No balanço dos primeiros três meses de existência, Fernanda Machado diz que “em 48 mulheres, 18 entraram no mercado de trabalho”.
Fonte: Económico



