Via Verde: Ser cliente há 20 anos deveria contar para alguma coisa
Dezembro 23, 2025 by Inovação & Marketing
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Sou cliente da Via Verde desde 2005, com contrato ativo de Mobilidade, que ao longo dos anos permitiu a utilização de vários serviços para além da autoestrada, como parques de estacionamento. Trata-se de um contrato antigo, celebrado em condições comerciais diferentes das atuais, com histórico comprovado de utilização desses serviços.
No último mês, sem qualquer aviso prévio, explicação clara ou alteração contratual formalmente comunicada, deixei de conseguir utilizar serviços complementares à autoestrada, tendo solicitado a substituição do identificador anteriormente adquirido, através de nova compra.
Ao pedir esclarecimentos, a resposta recebida foi que a “modalidade compra atualmente apenas permite a utilização do serviço de autoestradas”, argumento aplicável a novos clientes e a novos contratos, não a contratos em vigor há quase duas décadas. A Via Verde remeteu ainda para os novos contratos, nos quais a modalidade Mobilidade apenas prevê o aluguer do identificador e tarifários distintos e mais caros.
Este caso levanta questões relevantes sobre gestão do relacionamento com clientes fidelizados e sobre decisões de gestão que, sendo tratadas como operacionais, têm impacto estratégico.
Algumas áreas onde a Via Verde está claramente a falhar:
– Confundir condições comerciais atuais com direitos contratuais adquiridos: Alterações internas não podem retirar direitos a clientes antigos sem base legal ou contratual clara.
– Tratar clientes históricos como novos clientes: A fidelização mede-se pela capacidade de reconhecer antiguidade, histórico e confiança construída ao longo do tempo.
– Tempos de resposta excessivos: Demorar quase um mês a responder a uma solicitação simples revela processos desalinhados com uma lógica de serviço ao cliente premium.
– Quebra unilateral da experiência de serviço: Impedir o acesso a serviços historicamente ativos, sem aviso ou explicação clara, compromete a experiência do cliente.
– Falta de visão de Customer Lifetime Value: Um cliente novo não é igual a um cliente de 20 anos. Ignorar essa diferença fragiliza qualquer estratégia de CRM.
A tecnologia não falha sozinha. Os sistemas refletem decisões de gestão.
Num contexto de ausência prática de concorrência, o risco de desvalorizar a fidelização aumenta. E esquecer que a fidelização é um ativo estratégico tem um custo que vai além do operacional. É um custo reputacional e de confiança.
Fica a reflexão para quem lidera áreas de experiência do cliente, CRM, operações e transformação digital, sobretudo em organizações com posições dominantes ou de quase monopólio.
Em 2020 o Grupo Brisa passou a ser detido maioritariamente por entidades estrangeiras.
Link: Post publicado no LinkedIn
Link: Post publicado no Facebook
Posição da DECO e comentários com relatos de clientes da Via Verde (Brisa): https://www.deco.proteste.pt/comunidades/mobilidade/auto/conversation/10685/identificador-da-via-verde-a-dar-problemas
Inúmeras queixas de clientes antigos relativos à Via Verde: https://portaldaqueixa.com/brands/via-verde-portugal-gestao-de-sistemas-electronicos-de-cobranca-s-a/complaints
InnovMark: Workshop sobre Procura de Emprego através da internet na Cáritas Braga
Dezembro 3, 2025 by Inovação & Marketing
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No âmbito da Responsabilidade Social da InnovMark, ministrei ontem de tarde (16 de Dezembro 2025) um Workshop sobre Procura de Emprego através da internet, dirigido a beneficiários de projetos de Intervenção Social da Cáritas Arquidiocesana de Braga.
Ao longo da sessão foram abordados os seguintes temas-chave:
• Procura de emprego online, principais plataformas e tendências digitais
• LinkedIn como ferramenta estratégica para empregabilidade e networking
• Otimização do perfil profissional e do currículo digital
• Utilização da plataforma Canva para criação e melhoria de CVs e conteúdos digitais
• Boas práticas de comunicação digital e posicionamento profissional online
Tratou-se de uma iniciativa focada na capacitação digital, no reforço da autonomia e no aumento das oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
InnovMark: Finalização da 3ª Edição da Formação de Inteligência no contexto do Trabalho
Dezembro 2, 2025 by Inovação & Marketing
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Hoje terminei a 3ª Edição da Formação em Inteligência Artificial no Contexto do Trabalho (no âmbito do Emprego + Digital do PRR – Recuperar Portugal), onde na última sessão pude abordar a temática do Apoio à Decisão, e a Análise e Visualização de Dados, tendo sido possível demonstrar de forma prática como é possível “vestir” a pele de Ministro das Finanças e realizar Análises de Dados, Visualização de Dados, Análise de Cenários e Insights Estratégicos com base no Orçamento de Estado 2025 da República Portuguesa – XXV Governo, e com base na Execução Orçamental até Setembro 2025.
Foi possível analisar mais de 500 páginas analisadas em poucos segundos, analisar os principais KPI´s e sua evolução, principais desvios positivos e negativos, análise de Cenários até ao final do ano considerando a variação de diversas variáveis, e também sugestões de Insights Estratégicos para alcançar os objetivos pretendidos e os vários cenários sugeridos.
Para finalizar, como sempre faço, ainda tive a possibilidade de demonstrar como a Visualização de Dados pode ser gerada por Inteligência Artificial num curto espaço de tempo, tendo gerado esta infografia em cerca de 1 minuto.
Todas as tarefas foram demonstradas com a utilização de ferramentas de IA da OpenAI (Chat GPT) e do Google.
Nos últimos 4 meses capacitei cerca de 100 profissionais em 5 formações de Inteligência Artificial, em ambiente inter-empresas e intra-empresas.
Pontos Positivos:
– Enorme interesse dos profissionais em perceber melhor quais as principais ferramentas de IA e quais as suas principais finalidades.
– Muito interesse dos profissionais pela aprendizagem em IA e por evoluírem nesta temática, nem que seja pelo medo de profissionais que dominem a IA poderem roubar muitos empregos de pessoas que não dominem a IA.
Pontos a melhorar:
– Capacitação dos profissionais ainda numa fase inicial/intermédia, sendo necessário muita formação em IA a nível nacional para que Portugal esteja na linha da frente da capacitação digital e da transformação digital.
– Nas formações intra-empresa pude verificar que vários profissionais demonstraram alguma frustração pelo facto de entidades patronais solicitarem formações aprofundadas em IA, sem fornecer as licenças adequadas aos seus colaboradores, tornando mais difícil que os mesmos pudessem experimentar as muitas tarefas avançadas que foram sendo demonstradas por mim nas ferramentas pagas da Open AI e da Google.
Antes da Capacitação aprofundada dos colaboradores é necessário que exista liderança em IA e também que exista alguma estrutura tecnológica em IA dentro das organizações.
NOTA: Este texto foi escrito de forma manual, sem utilização de IA.
Nenhuma empresa questiona pagar licenças do Microsoft Office. Então porque hesitamos na IA?
Novembro 27, 2025 by Inovação & Marketing
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Nenhuma empresa questiona pagar licenças do Microsoft Office. Então porque hesitamos na IA?
No mundo corporativo, pagar pelo Word ou Excel é um dado adquirido. Nenhuma empresa séria espera que os colaboradores usem versões gratuitas ou pessoais para trabalhar. Mas quando o assunto é Inteligência Artificial, vejo um erro crasso a repetir-se constantemente.
O problema das “Versões Gratuitas” nas empresas:
Muitas organizações querem inovação, mas tentam fazê-lo com versões free.
O resultado?
– Falta de Integração: Fluxos de trabalho quebrados.
– Risco de Segurança: Informação sensível e dados internos a serem carregados em contas pessoais.
– Capacidade Limitada: Sem acesso a análise de dados avançada, Sem automação ou deep research.
O custo da transformação real
Estamos a falar de um investimento de cerca de 200€ a 300€ por trabalhador/ano. Para o impacto estrutural que a IA traz, modo agente, integração com sistemas internos e segurança de dados, este valor é residual.
Pretender capacitar equipas sem lhes dar as ferramentas profissionais (Pro/Plus/Enterprise) é como querer ganhar uma corrida de F1 com um carro de passeio.
A confiança e o impacto só crescem com base organizada, métricas e as ferramentas certas.
Atualmente subscrevo em termos profissionais o Chat GPT PLUS e o Gemini AI PRO, que representa um custo a rondar os 500€/Ano.
Na sua empresa, a IA já é tratada como software essencial ou ainda é um “extra” individual?
InnovMark: Formação sobre Inteligência Artificial no Contexto do Trabalho (3ª Edição)
Novembro 18, 2025 by Inovação & Marketing
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A 3.ª edição da formação online Emprego + Digital sobre Inteligência Artificial no Contexto do Trabalho já está em marcha.
Depois de duas edições marcadas por elevada participação, casos reais e resultados aplicados ao dia a dia profissional, esta nova edição aprofunda ainda mais a preparação de quem precisa de acompanhar a transformação digital com confiança, visão e capacidade de execução.
Ao longo das sessões trabalharemos de forma prática e orientada para resultados.
Vamos explorar como a Inteligência Artificial pode aumentar a produtividade, melhorar a comunicação, apoiar a tomada de decisão e acelerar a criação de conteúdos com maior qualidade e impacto.
Serão desenvolvidas competências para identificar oportunidades de automação, organizar processos mais inteligentes e integrar a IA nas rotinas profissionais de forma eficiente e segura.
Serão também abordados temas essenciais como privacidade, ética, fiabilidade e riscos associados à utilização de tecnologias avançadas, sempre com aplicação direta às áreas de gestão, marketing, recursos humanos e operação.
A Inteligência Artificial já não representa apenas uma vantagem competitiva. É uma competência fundamental para quem quer liderar projetos, equipas e estratégias num mercado em constante mudança.
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