Marketing: Crise não chega às marcas de luxo
Outubro 30, 2011 by Inovação & Marketing
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As vendas globais de artigos de luxo mantiveram um crescimento a dois dígitos em 2010, e assistiram este ano a um aumento de 10%, para os 191 mil milhões de euros. A conclusão, avançada pelo Marketing News, é da décima edição do estudo “Luxury Goods Worldwide Market Study”, desenvolvido pela consultora Bain & Company, que analisou o mercado e os resultados financeiros de mais de 230 das principais marcas e empresas de artigos de luxo do mundo.
O estudo fez notar a existência de um consumidor reincidente, que volta a comprar artigos de luxo, ocasionalmente ou mesmo de uma forma continuada. Roupa, acessórios, marroquinaria, jóias, sapatos, relógios, perfumes e cosméticos de luxo estão entre as preferências de consumo. O aumento das receitas do sector, depois de terem sido alcançados recordes de valores de vendas, demonstrara também uma mudança significativa de origem, já que 14% do crescimento provém de lojas de retalho, propriedade directa das marcas. Valor que supera em 50% a taxa de crescimento das principais lojas de retalho e grandes armazéns. Assim, cerca de 30% das vendas mundiais do sector provêm agora do comércio de retalho.
Os mercados de luxo maduros continuam a ser importantes, tanto em termos absolutos como em taxas de crescimento. A este nível, o Japão revelou-se como a maior surpresa, mantendo o segundo lugar. O decréscimo, que se estabilizou em 2010, transformou-se em 2011 numa taxa de crescimento de 5%. As mais de 230 marcas contempladas pelo estudo tiveram um impacto nas vendas menor do que o previsto, com o terramoto do Japão. Os efeitos negativos deste episódio fizeram-se sentir por um trimestre, pelo que este ano foi activado o ciclo de crescimento.
Prioritário para as marcas é o crescimento dos mercados em desenvolvimento, com a China a responder por um incremento de 25%, o Brasil de 20% e o Médio Oriente de 12%. Tendo em conta apenas os gastos registados na China, e aqueles que são feitos por turistas chineses fora do seu país, o consumo de luxo é, até, 20% superior ao do mercado global!
O crescimento fez-se sentir em todas as principais categorias do sector de luxo. As peças de roupa assistiram este ano a um incremento de 8%, proveniente tanto do target masculino (9%) como feminino (7%). A nível global, o consumo de perfumes e cosméticos cresceu 3%, com grande parte deste valor a ter origem em mercados emergentes como China e Brasil. Tal como em 2010, os acessórios, relógios e jóias foram os segmentos que mais cresceram. Os acessórios, que incluem sapatos e artigos de pele, cresceram 13%, já que são os produtos eleitos pelos consumidores que se iniciam neste mercado de luxo. As jóias e relógios, por sua vez, podem registar este ano um crescimento de 18%.
Fonte: Marketeer
Marketing: Estudantes temem que futuros patrões os vejam no Facebook
Outubro 30, 2011 by Inovação & Marketing
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Quase metade dos estudantes no Reino Unido temem que a informação sobre eles disponível online poderá atrapalhar na altura de conseguir emprego, concluiu uma sondagem.
Entre os inquiridos, 42% revelou preocupação com a possibilidade de um potencial patrão julgar o futuro empregado com base na informação disponibilizada online em sites como a rede social Facebook.
O estudo do Information Commissioner´s Office e do YouGov mostrou que certas actividades extracurriculares podem dar mau aspecto a um currículo. Algumas entidades empregadoras confirmam a conclusão.
Certos patrões revelaram que até podem dar uma vista de olhos pela informação online de um futuro empregado. Um chefe disse ao TechEye que os que procuram emprego devem ter cuidado com a informação que disponibilizam publicamente, já que é provável que os patrões mais curiosos «dêem uma espreitadela».
«Acho que o Facebook acordou o stalker [perseguidor] que há em nós, mas isso não significa que me sinta bem com isso», afirmou um patrão.
«Mas, a menos que um certo perfil [Facebook] esteja minado de deboche, não creio que tivesse impacto na minha decisão final. É apenas curiosidade. No entanto, entendo que alguns empregadores se acanhem, conforme a posição. Se estão preocupados, então ponham as definições de privacidade no máximo».
Uma estudante na Universidade de Goldsmiths explicou que está preocupada com o que está disponível online sobre ela. «Estou preocupada por estar em tags em fotografias de festas no Facebook, já que isso não reflecte a vida profissional, mas a vida pessoal, e podemos não querer que um certo patrão veja isso», apontou a estudante.
Fonte: Diário Digital
Inovação: Brasil terá cinema 4D em 2012
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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O grupo de cinemas mexicano Cinépolis trará ao Brasil em 2012 sua rede de cinemas com tecnologia 4D.
Ao contrário dos cinemas 3D, a tecnologia 4D tem como foco estimular as sensações de quem estiver assistindo ao filme. A quarta dimensão para cinema leva mais de 20 estímulos sensoriais físicos, olfativos e climáticos, além das imagens multidimensionais.
Quem estiver no cinema poderá sentir frio, vento, sentir cheiros e fumaça, ter a poltrona deslocada, entre outros. Todos os efeitos especiais ocorrem seguindo as ações do filme.
As salas são equipadas com máquinas de fumaça, poltronas especiais, duchas e ventiladores, que são responsáveis por entregar os estímulos sensoriais aos usuários.
A tecnologia 4DX começou na Coreia do Sul, criada pela empresa CGV e chegou ao México pela Cinépolis, onde já possui quatro salas especiais.
No Brasil a estreia ocorrerá em duas salas de cinema da Cinépolis, atualmente em construção, nos shoppings Pátio Batel (Curitiba) e JK Iguatemi (São Paulo). A inauguração está prevista para meados de 2012, segundo informações do site PlanetTech.
Fonte: Exame
Marketing: Jovens britâncos preferem celular e internet a TV
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Constatação é proveniente de uma pesquisa realizada no país pela Ofcom com 1.700 crianças e adolescentes de 5 a 15 anos no primeiro trimestre.
A televisão perdeu espaço para a internet e celulares entre os jovens da Inglaterra, informou o The Guardian. A constatação é proveniente de uma pesquisa realizada no país pela Ofcom com 1.700 crianças e adolescentes de 5 a 15 anos no primeiro trimestre.
Cerca de 28% dos entrevistados entre 12 e 15 anos revelaram que preferem ficar sem TV do que sem o celular e 25% disse sentir mais falta da Internet e do que programação televisiva.
Apenas 18% dos entrevistados nessa mesma faixa etária revelaram gostar mais de televisão; ficou em terceiro lugar. Em 2010 os celulares também eram os mais desejados, mas a TV teve uma colocação melhor, empatou em segundo com a Internet, com 24%.
Porém, mesmo assim, a pesquisa mostra que os jovens britânicos assistem mais televisão do que nos últimos cinco anos. São cerca de 17 horas e 37 minutos semanais contra 15 horas e 37 minutos em 2007.
Mas isso não deixa de ter uma ligação com a internet, pois o aumento é recorrente também aos serviços online como o iPlayer, da rede local BBC.
Fonte: Exame
Empreendedorismo: O dilema das startups
Outubro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Fala-se muito que nunca houve tanto dinheiro disponível para investimentos em novos negócios, mas bastam poucas conversas com investidores e empreendedores para perceber que a equação é mais complexa do que parece. De um lado os investidores afirmam que não há bons projetos que mereçam um aporte. Do outro, donos de novos projetos afirmam que é difícil encontrar um bom investimento.
As razões (e também as possíveis soluções) para esse impasse foram discutidas no CEO Summit 2011, nesta quinta-feira, em São Paulo, no painel A Nova Geração de Empreendedores Digitais. Para Romero Rodrigues, fundador do site Buscapé, empresa que começou com um investimento e hoje já adquiriu outras 16 empresas, a ansiedade é um fator que atrapalha os empreendedores. “Converso com muitas startups e a maioria chega até mim dizendo que vale R$ 12 milhões (às vezes dólares). Já chegaram a me perguntar se eu não tinha me arrependido de ter recebido o primeiro aporte de ‘apenas’ R$ 1 milhão”. Para Rodrigues, essa nova geração de empreendedores digitais precisa entender isso rápido para não perder oportunidades. “Não tem elevador para chegar lá. É preciso usar a escada, com um degrau de cada vez”.
Apenas uma boa ideia não basta para conquistar um fundo disposto a investir num novo negócio. Capacidade técnica para colocar as ideias em prática é fundamental. “Às vezes o negócio nem é tão bom, mas o grupo e o modelo de execução é tão interessante que acabamos optando por fazer um investimento”, afirma Herman Kazah, sócio-fundador do Mercado Livre.
Outro fator que dificulta ainda mais o trabalho das startups é a escassez de investidores anjos, como são conhecidas as pessoas que investem o próprio dinheiro em novos negócios. Segundo Rodrigues, ao contrário dos Estados Unidos, onde esse tipo de investidor é responsável por uma parte considerável do dinheiro que circula em novas empresas, aqui no Brasil essa figura ainda é pouco atuante. Gustavo Arjones, sócio fundador da Social Metrix completa: “a estrutura jurídica do Brasil não ajuda nisso”, afirma.
Uma possível solução para esse dilema é a disseminação da educação empreendedora. ”Os novatos precisam aprender a vender melhor suas ideias”, diz Rodrigues. Outro conselho do fundador do Buscapé: evite copiar ou tropicalizar serviços de internet que surgem nos Estados Unidos. Tente criar algo realmente novo e voltado para as necessidades do brasileiro.
Fonte: Época Negócios



