Inovação: Steve Jobs, 5 heranças ao universo da informática

Outubro 8, 2011 by  
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Antigo presidente executivo da Apple deixou o mundo, não sem antes deixar nele a sua marca. Confira, abaixo, a lista dos contributos mais importantes.

O legado que Steve Jobs deixou ao mundo da informática não se pautou apenas por um conjunto de ideias, mas sim pelo império em que a própria Apple se transformou, depois do regresso do presidente executivo (CEO), em 1997, escreve a revista «Fortune». Por cá, o Presidente da República, Cavaco Silva, quis destacar a «criatividade ímpar» de Jobs. «Era um verdadeiro visionário», na opinião do presidente executivo da Nokia.

14 anos e 345 lojas depois, pode dizer-se, de facto, que Jobs «escreveu» muita da história – a Apple é considerada a mais valiosa empresa de tecnologia do mundo, à frente das gigantes Microsoft e HP.

Em homenagem ao CEO, a publicação reuniu as cinco heranças que deixou à Apple e à forma como, aos olhos de muitos, deve ser hoje a tecnologia.

Design

Para o CEO, a capacidade de um produto era mais do que apenas a sua capacidade tecnológica. De acordo com a «Fortune», Jobs mostrou pensar mais à frente do que a maioria dos profissionais quando escolheu aliar à corrida pelos processadores mais rápidos, a aposta num design minimalista.

Um ex-funcionário da empresa relembra que o CEO pensou criar computadores pessoais (PC’s) pequenos, inspirados nos automóveis mini-cooper, argumentando que eram carros apelativos, exactamente, por serem pequenos.

«Finalmente, disse que os carros eram porreiros, devido ao facto de serem muito pequenos», contou.

Foi na sequência da ideia de lançar computadores com dimensões reduzidas, que Steve Jobs tomou outra decisão: utilizar metal no fabrico dos computadores.

A mesma fonte disse que, à época, a maioria dos fabricantes utilizava plástico como base dos PC’s, e que Jobs garantiu que, para conseguir as pequenas dimensões desejadas, a Apple teria de se tornar uma especialista no fabrico de equipamentos utilizando metal.

A aposta rendeu e os notebooks da marca tornaram-se bestsellers. Os recentes MacBook da marca são hoje identificados como o ideal de um computador portátil, já que aliam design, preço e performance informática.

Computador Pessoal

Steve Jobs e o co-fundador da Apple, Steve Wozniak ajudaram a popularizar a ideia de um PC com o equipamento Apple II, um computador de oito bits, revestido a plástico, acabando por ser um dos PC’s mais bem sucedidos da década de 1980.

Mac OS

Steve Jobs defendeu sempre a criação de um sistema operativo para a Apple, que fosse diferente dos da concorrência. Nasceu o Mac OS.

Os fãs do Windows apontavam-lhe a falta de opções de personalização, mas era esse o objectivo de Jobs e da empresa que representava.

Ao simplificar o mais possível o seu sistema operativo, a Apple ganhou a reputação de sistema simples e acessível o que, segundo a «Fortune», nem sempre foi dito acerca do Windows da Linux.

Era pós-PC

Tal como Jobs ajudou a revolucionar os PC’s, com o Apple II, também ajudou depois a torná-los, não obsoletos, mas «ultrapassados».

Alguns gramas de vidro e alumínio finos, deram origem ao iPad.

Até aí, o rol de tablets tinha sido pouco apreciado pelos utilizadores que viam nos lançamentos da Microsoft, pouco mais do que uma tentativa falhada.

O iPad de Jobs e da Apple veio quebrar a tendência: um equipamento portátil, por excelência, um sistema operativo simples e intuitivo, e um preço razoável.

A era pós-PC rendeu à Apple a venda de mais de 14 milhões de unidades, em 2010.

iPhone

Apesar de o sistema operativo Android, da Google, deter uma maior fatia de utilizadores, em relação ao iPhone, tal não afecta o mérito de Jobs e da Apple, escreve a «Fortune».

Em 2007, a marca lançou o equipamento pioneiro na moda dos smartphones, mais uma vez, com um design minimalista. O ecrã touch e um sistema operativo sólido completaram a receita.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: As lições de Steve Jobs para o marketing

Outubro 8, 2011 by  
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Steve Jobs reinventou o mercado de telefonia móvel com o iPhone, o de comunicação com o iPad, o de entretenimento com o Ipod e sua App Store, além da Pixar, criou uma experiência única com seus computadores pessoais e forjou um dos mais bem acabados modelos de negócios na Apple ao orientá-la pela inovação e pelo design.

É daqueles visionários que transformam o mundo para sempre e que nos deixa muitas lições.

Todos os produtos de sucesso criados enquanto Jobs dava as cartas ganharam vida a partir de um pensamento orientado pela simplicidade. Para muitos deles não havia sequer uma demanda latente, mas criaram desejos que beiram a doença. Filas de quase um dia inteiro para adquirir um produto são a prova disto.

Steve Jobs mudou a forma de fazer marketing no mundo. Ou fez uso da forma mais inteligente vista até então. Jobs criou uma marca valiosa e principalmente amada e adorada por milhares de pessoas em todo o mundo. Desde então, não se fala mais em branding sem citar o exemplo da maça mordida.

O líder aclamado pelas escolas de negócios do mundo inteiro e também por seus pares no terreno da tecnologia levou até o último nível o conceito que transforma os produtos em experiências.

O varejo em experiência e um evento em algo esperado. Nenhuma loja no mundo vende mais por metro quadrado do que a Apple Store e nenhum evento na área de tecnologia chama mais atenção que os seus lançamentos de produtos.

Pense diferente

Pouquíssimas empresas no mundo conseguem transportar seus valores, seu DNA, sua essência e seu propósito de marca de forma tão tangível e sensitiva em seus produtos e em suas lojas. Isso porque é muito difícil encontrar exemplos como o de Steve Jobs.

Como bem disse Barack Obama, Jobs foi “bravo o suficiente para pensar diferente, bravo o suficiente para achar que podia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazê-lo”.

Pensar diferente e ter coragem para mudar. Fácil no discurso, difícil na prática. Infelizmente, reservado a poucos profissionais e a poucas empresas. Digamos que Jobs teve muita facilidade em se diferenciar e criar produtos que se transformaram em sinônimos de categoria. Afinal, está tudo igual.

A inovação é cada vez mais escassa. Poucos pensam diferente e têm coragem para mudar o status quo. Poucos têm a coragem de transformar um mercado. O mundo.

Mas só terá um Steve Jobs nos livros de história. O que chama atenção é que ele não inventou nada, “apenas” reinventou. Para isso, teve como meta nada menos que a excelência, como disseram os fundadores do Google.

Não que seja uma tarefa menos árdua. Pelo contrário. Mas aqui também mora uma boa reflexão: a de que é possível transformar uma indústria pensando diferente e de forma simples. O mundo já está complexo demais.

Difícil demais. Simplificar as coisas nunca foi tão urgente. E Jobs fez isso como ninguém nos últimos anos. É uma pena não tê-lo mais entre a gente para nos ajudar.

Fonte: Exame

Inovação: Jobs, um visionário no topo da inovação tecnológica

Outubro 7, 2011 by  
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No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.

Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.

Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.

Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.

Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.

Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.

Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.

No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.

“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.

Fonte: Diário do Grande ABC

Vencedores do Passatempo “A Crise Mundial – Riscos, Tendências e Oportunidades”

Outubro 7, 2011 by  
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Vencedores do Passatempo “A Crise Mundial – Riscos, Tendências e Oportunidades”:

Lígia Ribeiro (Universidade de Aveiro)

Boris Vandervoordt (Protrata)

João Gonçalves (Oxford Brookes)

Raquel Cruz (Meticube)

Claudia Costa Lourenço (PT)

Parabéns aos Vencedores!!

Inovação: O verdadeiro significado da inteligência de negócios

Outubro 7, 2011 by  
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Diz o ditado que uma alavanca pode mover o mundo. É verdade, mas no caso das organizações, só isso não basta. É preciso saber a direção que se quer tomar e aliar conhecimento e inovação para alta performance. As aplicações de analytics são um exemplo claro disso. As empresas utilizam desta facilidade de forma tática. Dentre os motivos apontados como impeditivos para a total absorção dessa ferramenta estão a falta de profissionais qualificados, o alto custo da integração e, em muitos casos, a morosidade na implantação.

A adoção de novas tecnologias e ferramentas já disponíveis pode e deve auxiliar na seleção e uso das informações em tempo real. A mobilidade, por exemplo, é uma tendência global e deverá impulsionar a adoção de analytics nas empresas, de forma a facilitar o acesso às informações e a tomada de decisões. De acordo com uma pesquisa do Gartner, 33% das funcionalidades de Business Intelligence (BI) serão realizadas a partir de dispositivos portáteis até 2013.

As mídias sociais são um ambiente importante para aprimorar a interação com o consumidor. A evolução do mercado mostrará que as ferramentas tradicionais de branding e de apresentação de marcas não mostram mais resultados satisfatórios para as empresas. Hoje, os consumidores podem alterar a percepção de uma marca ou até remodelar uma nova identidade. Com analytics, é possível acompanhar e estudar o que o público entende e fala sobre a organização e seus produtos.

Em uma pesquisa conduzida com empresários durante a Premier Business Leadership Series Conference, realizada em Cingapura, em agosto desse ano, 32% dos consultados afirmaram que utilizam analytics de forma tática; já 27% informaram que a análise estava integrada somente em seus projetos ligados aos negócios principais da companhia. Cerca de 5% revelaram não utilizar ferramentas de análise de dados.

Isso mostra que o mercado precisa amadurecer e, para isso, é preciso revisar os investimentos para a unificação das bases de dados das companhias, o que muitas vezes afasta essa ação do topo das prioridades das empresas. No entanto, é cada vez mais visível a necessidade da aplicação do uso de ferramentas de análise não somente na coleta das informações, mas também no desenvolvimento de processos de negócios.

Outro ponto essencial são os talentos envolvidos. É preciso investir na capacitação dos profissionais para que a extração das informações tenha um perfil estratégico e esses dados cheguem às áreas envolvidas na organização com inteligência de análise.

O uso intenso e correto das ferramentas de analytics traz para as empresas a habilidade de previsibilidade. Basta observar o ambiente competitivo de negócios atual para se deduzir que estar um passo a frente da concorrência e poder “prever” o que o cliente deseja não será futurologia, mas uma necessidade.

Fonte: CIO

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