Marketing: As 10 cidades mais resilientes do planeta
Setembro 30, 2011 by Inovação & Marketing
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A atual edição da revista canadense Corporate Knights, que traz sempre artigos com um enfoque original sobre sustentabilidade corporativa, traz um artigo sobre as dez cidades mais resilientes do mundo. Entenda-se por cidade resiliente aquela empenhada em retornar a seu estado de equilíbrio ecológico após passar por intenso processo de urbanização.
Neste ranking, a cidade de Curitiba foi a única brasileira a aparecer. Pesou na escolha do empresário e escritor Boyd Cohen (que juntamente com um dos papas da sustentabilidade, Hunter Lovins, escreveu o livro “Climate Capitalism”) o fato dos governantes da cidade terem dado os primeiros passos na direção de uma urbanização verde há cerca de 40 anos.
Em Curitiba foi implementado o primeiro sistema de ônibus de transporte rápido do mundo, com ônibus biarticulados que circulam por corredores exclusivos e param em estações fixas, e os ligeirinhos, que também param apenas em pontos determinados.
Por ser antigo, porém, o sistema já começa a pedir uma atualização. Os biarticulados trafegam superlotados nos horários de pico, como em qualquer cidade. Os ligeirinhos utilizam as mesmas vias que os carros – ou seja, com o aumento de automóveis nas ruas, este tipo de transporte se torna mais lento. Ainda assim, o modelo curitibano serve de inspiração para cidades brasileiras que oferecem aos cidadãos somente o tradicional “busão”.
Para elencar as dez cidades mais resilientes do mundo, Cohen considerou aquelas com mais de 600 mil habitantes e adotou uma série de filtros: comprometimento político, densidade populacional, trânsito, uso de energias renováveis, emissões de CO², mitigação de efeitos climáticos, planos de adaptação e extensão territorial de parques. Abaixo, as campeãs:
1 – Copenhague, Dinamarca – 40% dos cidadãos vão para o trabalho de bicicleta. Foi a única cidade a obter a pontuação máxima no quesito “comprometimento político”. Juntamente com Curitiba, é a cidade com a menor emissão de CO² per capita.
2 – Curitiba, Brasil – Além dos atributos já mencionados, foi considerado também o plano de prevenção contra enchentes implementado na cidade na década de 70, por meio da criação de parques ao longo dos rios e canais do município.
3 – Barcelona, Espanha – Um percentual pequeno de energia renovável abastece a cidade, mas chama a atenção seu empenho em difundir o uso de energia solar. A administração municipal estabeleceu que todas as novas residências ou reformas devem incluir algum sistema de aquecimento solar – geralmente, para a água.
4 – Estocolmo, Suécia – A cidade se destacou pelo comprometimento político e pela quantidade de áreas verdes, mas ficou atrás de Paris quando avaliada a extensão da rede de transporte por trilhos per capita. Sua meta de redução de gases de efeito estufa é a segunda mais drástica.
5 – Vancouver, Canadá – A cidade teve a maior pontuação dentre todas as cidades norte-americanas. Assim como São Francisco, a São Francisco pretende reduzir suas emissões em 80% até 2050, em relação a 1990. Noventa por cento da energia da cidade provém de fonte renovável e há investimentos para que ela tenha seu próprio sistema distrital de energia.
6 – Paris, França – Além de ser signatária de uma série de pactos internacionais, Paris também obteve a maior pontuação na categoria “extensão de transporte por trilhos por habitante”. É uma das poucas cidades do estudo que tem um projeto de adaptação em curso: mais de 100 mil árvores foram plantadas e outras 20 mil recobrem os telhados da cidade.
7 – São Francisco, Estados Unidos – No ranking de Cohen, a cidade mantém a posição número 1 no país. O comprometimento político e a meta agressiva de, como Vancouver, reduzir em 80% suas emissões até 2050 (1990 como referência), angariaram pontos para a cidade. Ações para expandir o uso de energia solar também contaram.
8 – Nova York, Estados Unidos – O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, tem sido um bom advogado da causa de tornar a cidade mais sustentável. Extensão da rede de transporte por trilhos (metrô) e das áreas de parques colocaram a metrópole entre as dez mais resilientes.
9 – Londres, Inglaterra- Uma série de medidas de adaptação na cidade fizeram com que ela fosse incluída na lista. A criação da “zona de congestionamento” na cidade, que diminuiu o trânsito de carros e aumentou o de transporte público e a implementação da segunda maior barreira móvel contra enchentes do mundo foram medidas valorizadas pelo especialista.
10 – Tokio, Japão – A única cidade asiática do ranking tem no seu plano de ação contra mudanças climáticas um de seus pontos fortes. Precisa investir mais em energias renováveis e áreas públicas verdes. Por outro lado, o forte apoio à iniciativa privada para a inovação em tecnologias limpas e mitigação de problemas relacionados ao clima a fez merecer estar no ranking.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Confira 10 principais erros que os empresários cometem nas redes sociais
Setembro 30, 2011 by Inovação & Marketing
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Entre os brasileiros que navegam na internet, a maioria se conecta nas redes sociais. É o que revela o estudo “The Rise of Social Networking in Latin América” (O crescimento das redes sociais na América Latina) divulgado pela comScore.
De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.
Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.
Erros
Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:
- Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
- Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
- Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
- Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas;
- Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
- Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
- Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
- Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
- Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
- Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.
Fonte: Info Money
Marketing: Consumidor está mais preocupado com sustentabilidade, diz pesquisa
Setembro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Segundo o estudo da Tetra Pack, 78% dos entrevistados esperam qualidade e preço acessível dos produtos verdes.
A sustentabilidade faz parte da decisão de compra de 77% dos consumidores, que já escolheram pelo menos um produto considerando o impacto que a embalagem causaria no meio ambiente. A informação é de uma pesquisa feita pela Tetra Pak, com 6.600 entrevistados e 200 formadores de opinião, na China, Brasil, França, Alemanha e Estados Unidos. Ainda segundo o estudo, o número de pessoas que realizam a coleta seletiva cresceu de 70%, em 2007, para 90%, em 2011. Cerca de 70% dos participantes também afirmaram terem realizado buscas na web relacionadas a questões verdes.
Outro ponto indicado pelo levantamento é a preocupação dos consumidores com o preço e a qualidade dos produtos verdes. Um total de 78% estaria disposto a adquirir estes alimentos e bebidas, se os valores fossem os mesmos praticados pela concorrência. Já 74% dos entrevistados comprariam produtos com apelo sustentável, caso a qualidade fosse igual ou superior aos dos tradicionais, enquanto 28% dos participantes dizem que comprariam alimentos em embalagens verdes, mesmo custando mais caro.
A pesquisa também verificou o comportamento dos fabricantes e varejistas em relação ao tema. A preocupação com o impacto ambiental na escolha de soluções de embalagens faz parte da agenda de 83% dos entrevistados deste segmento, e cerca de 60% afirmam compreender termos ambientais, como compensação de carbono.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Namoro, carro e casa perdem para a internet
Setembro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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A internet se tornou tão importante quanto água, ar, comida e moradia para três em cada cinco jovens brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Cisco com jovens de até 30 anos em 14 países, o percentual de estudantes (65%) e profissionais (61%) brasileiros que fizeram tal afirmação está acima da média mundial (33%).
No Brasil, 66% dos estudantes e 75% dos profissionais pesquisados disseram que não conseguiriam viver sem a internet e a mencionam como “parte integrante de suas vidas”. A taxa mundial ficou em 55% no caso dos universitários e 62% dos trabalhadores.
A pesquisa mostra ainda que ficar conectado é mais importante que o contato físico. Dois em cada cinco universitários entrevistados no mundo (40%) disseram que a internet é mais importante para eles do que namorar, sair com os amigos ou ouvir música. Aqui, o percentual é bem expressivo: 72% dos estudantes brasileiros dão preferência à rede.
Hoje, atualizar o Facebook também é mais importante do que ir a “baladas”, namorar, ouvir música ou ficar com os amigos. Essa opinião é compartilhada por 27% dos entrevistados em todo o mundo, e, mais uma vez, a média do Brasil é maior, com 50% dos estudantes. A Espanha lidera o ranking, com 54% dos universitários considerando a interação pelo Facebook mais importante que o contato pessoal.
A maioria dos universitários no mundo (64%) escolheria uma conexão com a internet em vez de um carro, índice praticamente igual no Brasil, com 63%. Na China e Japão, a preferência pela rede chega a 85% e 84%, respectivamente.
Fonte: Band
Inovação: Inovação e danos à imagem preocupam mais que commodities
Setembro 29, 2011 by Inovação & Marketing
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Os executivos de várias partes do mundo acreditam que, atualmente, a falta de capacidade de inovar, o aumento da concorrência e possíveis danos à reputação da marca representam um risco maior aos negócios do que a elevação dos preços das commodities.
Em uma pesquisa realizada pela Aon Risk Solutions, empresa de gestão de riscos, a preocupação com os preços das commodities caiu para o oitavo lugar na lista dos 10 maiores riscos enumerados pelos executivos de 960 organizações, de 52 países.
Na pesquisa anterior, realizada em 2009, a elevação dos preços das commodities havia ficado em quinto lugar entre os maiores riscos aos negócios, na visão dos executivos.
A incapacidade de inovar figura em sexto lugar na lista, e entrou neste ano no ranking das principais preocupações dos líderes empresariais.
A preocupação com possíveis danos à reputação das empresas e das marcas saltou de 6º para 4º no rol das maiores ameaças. Essa mudança pode ser interpertada com uma resposta ao avanço das redes sociais, que deixaram as marcas e as empresas mais expostas à opinião de seus consumidores.
Neste ano, os executivos também passaram a considerar a pane dos sistemas de tecnologia um problema mais grave, passando a incluí-lo entre os 10 maiores riscos.
“Durante a recessão econômica, muitas organizações diminuiram seus gastos em tecnologia da informação e congelaram as contratações. Hoje, os líderes estão percebendo que as organizações devem começar a reinvestir em áreas fundamentais se quiserem sobreviver e prosperar”, afirma a Aon, em um comunicado.
Mas os dois principais riscos para os negócios ainda continuam sendo a desaceleração da economia mundial e as mudanças regulatórias e legislativas – nessa ordem. Os dois tópicos foram os mais citados tanto em 2009 quanto em 2011.
O aumento da concorrência passou a ser a terceira maior preocupação dos executivos, posição que, em 2009, era ocupada pela interrupção dos negócios.
Veja a lista com os maiores riscos aos negócios
2009 2011
1º Desaceleração econômica Desaceleração econômica
2º Mudanças regulatórias Mudanças regulatórias
3º Interrupção dos negócios Aumento da concorrência
4º Aumento da concorrência Danos à reputação / marca
5º Preços das commodities Interrupção dos negócios
6º Danos à reputação/ marca Incapacidade de inovar
7º Fluxo de caixa / risco de liquidez Incapacidade de atrair/reter talentos
8º Falhas na cadeia de abastecimento Preços das commodities
9º Dívidas de terceiros Falhas na tecnologia / sistema
10º Incapacidade de atrair/reter talentos Fluxo de caixa / risco de liquidez
Fonte: IG



