Marketing: Quem precisa de estratégia de mídias sociais?
Julho 9, 2011 by Inovação & Marketing
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O matemático John Nash, prêmio Nobel de Economia em 1994, mais conhecido por ter sido retratado no livro e filme “Uma Mente Brilhante”, perseguia algoritmos que explicassem o movimento das pombas atrás de migalhas no chão.
O ilustrador holandês M. C. Escher buscava nos fractais e nos conceitos de infinito e multiplicidade a inspiração para obras que misturavam matemática, ilusão de ótica e metamorfoses geométricas, em combinações muitas vezes impossíveis.
Os dois moravam neste e também em um mundo mais além – um por sua esquizofrenia e genialidade, o outro por sua capacidade única de enxergar além do que o olho via.
E quando enxergamos além do que o olho vê, podemos ter a ousadia do empresário queniano Chris Kirubi, que quando era chairman da CocaCola Nairobi assustou muita gente ao dizer que as empresas não precisam de estratégias de mídias sociais.
“O que você precisa é de uma estratégia de branding. Que se apoie na utilização das mídias sociais, é verdade, mas isso é consequência. Mídias sociais são o rabo do cão, não o cão em si.” Em outras palavras, Kirubi quis dizer que não se deve deixar de lado a estratégia para a sua marca só porque existem novos canais de comunicação.
A estratégia da marca é o cerne de tudo. É a percepção do que significa a marca em termos emocionais – percepção dos outros, não sua – que vai definir o maior ou menor grau de empatia e confiança. Que vai levar ao deleite ou à indiferença.
Os clientes confiam na marca quando suas experiências são coerentes ou quando elas atingem suas expectativas. Mas não devemos nos iludir. Marcas não são coisas estáticas, imutáveis. Para garantir sua perpetuidade, as marcas devem se portar como organismos vivos, sempre se atualizando, desenvolvendo-se, acompanhando as mudanças culturais e comportamentais do mundo e do consumidor.
As marcas mais bem-sucedidas têm um apetite insaciável por criatividade e movimento. Essas marcas oferecem aos consumidores uma percepção bastante concreta de evolução e dinamismo graças ao que o John Gerzema, autor de The Brand Bubble, chama de “diferenciação energizada”. Muito mais do que “ser diferente”, marcas de sucesso mantêm-se diferentes. Elas combinam a visão das empresas por trás delas, que impacta a reputação; a inovação, traduzida em design, novos produtos, tecnologia; e o dinamismo, que é como a marca usa o marketing para se expressar no mercado, gerando emoção e evangelismo.
Então, não adianta partir para as mídias sociais – nem nenhum outro canal, digital ou não – sem ter essa clareza sobre o que é a sua marca, mas principalmente, como ela evoluirá com o passar dos anos.
Fonte: Exame
Marketing: Redes sociais de interesses específicos encostam no Facebook
Julho 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Sites de rede social menores e voltados para públicos e interesses específicos cresceram rapidamente nos últimos anos, paralelamente ao Facebook, que foi criado em 2004 e já contabiliza cerca de 750 milhões de usuários. Em países como Estados Unidos e Grã-Bretanha, o serviço de microblog Twitter e a rede social de contatos profissionais LinkedIn já são respectivamente o segundo e o terceiro sites de rede social mais acessados depois do Facebook, segundo a análise do especialista em mídias sociais italiano Vicenzo Cosenza.
No Brasil, sites como o Twitter e LinkedIn já estão entre os dez mais acessados entre as redes sociais, atrás dos líderes Orkut (primeiro lugar), Facebook (segundo) e Windows Live Profile (terceiro), de acordo com a Comscore, empresa americana de pesquisa de dados na internet.
Para analistas de mercado, a atuação de empresas em diversos sites de rede social com públicos específicos se tornará mais importante, na medida em que eles conquistam mais usuários. “A relevância das redes para os negócios depende mais da identificação das pessoas com elas do que do nicho que elas atingem. Em alguns casos, Tumblr ou Twitter podem ter importância muito maior do que o Facebook”, diz Luis Fernando Santos, gerente de mídias sociais da consultoria de marketing digital Predicta.
Conheça os principais sites:
Twitter: O microblog, que permite compartilhar mensagens e links em até 140 caracteres, já ultrapassou a marca de 200 milhões de usuários em todo o mundo e ocupa o segundo lugar entre as redes mais populares em países como Austrália, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Foi criado em 2006. A Comscore estima que o site é o quarto site de rede social mais acessado do Brasil.
LinkedIn: Um site social específico para profissionais em busca de contatos e oportunidades. Permite disponibilizar o currículo na internet, recomendar colegas e se comunica com outros serviços como o Twitter. Criado em maio de 2003, o Linkedin já ultrapassa a marca de 100 milhões de usuários, segundo o blog da empresa. É o 11º site mais acessado nos Estados Unidos, segundo a empresa de monitoramento de tráfego Alexa. Segundo a Comscore, o LinkedIn é o sexto mais acessado do Brasil entre as redes sociais.
Tumblr: Inaugurado em 2007, o Tumblr é uma espécie de Twitter de imagens, onde os usuários criam blogs para compartilhar referências visuais e conversar entre si. É possível acompanhar as postagens dos blogs selecionados em uma linha do tempo, como no Twitter. O site já é o 25º mais acessado nos Estados Unidos e o 45º do mundo, de acordo com a Alexa. Tem cerca de 20 milhões de usuários. Trata-se do oitavo site de rede social mais acessado do Brasil, de acordo com a Comscore.
Flickr: A rede permite que cada usuário compartilhe fotografias, comente as fotos de outros usuários e participe de grupos de discussão. Desde 2004, o site acumulou cerca de 5 bilhões de fotos feitas por quase 60 milhões de usuários, segundo seus próprios dados. É o 31º site mais acessado no mundo.
Last.fm: Segundo seus criadores, o Last.fm é a maior rede social online de música do mundo, com mais de 30 milhões de usuários. O site possui um sistema de recomendação de músicas, que faz um perfil do gosto musical de cada pessoa com base nas músicas que ela ouve em seu computador, dispositivo portátil ou em rádios online. O perfil é disponibilizado na rede social e pode ser compartilhado em sites como Twitter e Facebook e comentado por outros usuários. Foi criado em 2002.
Foursquare: A rede social online se baseia em um aplicativo para celulares e dispositivos móveis. Cada usuário faz um “check-in” no lugar onde está e pode fazer comentários e interagir com outras pessoas que estejam perto. O Foursquare pode ser integrado a sites como o Facebook e o Twitter e cresceu rapidamente desde sua criação, em 2009. Em junho de 2011, atingiu a marca de 10 milhões de usuários.
Instagram: A rede social de compartilhamento de imagens nasceu a partir de um aplicativo para iPod e iPhone, que permite aplicar efeitos retrô nas fotografias feitas com estes dispositivos. A partir daí, os usuários podem compartilhar suas imagens em um portfólio virtual e em outros sites similares. Desde seu lançamento, em 2010, o serviço acumulou cerca de 5 milhões de usuários.
Goodreads É uma das principais redes sociais para leitores, com cerca de 4 milhões de usuários registrados. Nele, as pessoas podem criar suas próprias estantes virtuais, com livros que já leram, que estão lendo e que pretendem ler, além de fazer resenhas dos livros e recomendá-los para amigos. Foi criado em 2006.
Fonte: Terra
Marketing: Universidade Católica alerta para os perigos do endividamento dos clubes portugueses
Julho 8, 2011 by Inovação & Marketing
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O endividamento dos clubes é um dos perigos apontados por um estudo encomendado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) à Universidade Católica, apresentado hoje pelo organismo no Porto.
O estudo da Universidade Católica diz que a indústria do futebol profissional em Portugal “tem conhecido assinalável sucesso em termos desportivos a nível nacional e, sobretudo, internacional”, mas apresenta algumas fragilidades do ponto de vista financeiro, porque assenta num modelo de negócio com “forte recurso ao endividamento”.
“Com as restrições no acesso ao mercado de capitais, essencialmente ao crédito bancário, que se adivinham, a indústria terá de reinventar as suas fontes de financiamento, sob pena de comprometer os ganhos que foram alcançados até ao momento”, refere o estudo.
Segundo a Universidade Católica, o volume de negócios da Liga principal “está estabilizado acima dos 300 milhões de euros e representa 0,2% do PIB”.
Para este estudo, a Liga portuguesa “revela grande capacidade de colocar jogadores no estrangeiro e há que capitalizar este trunfo”.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Google+ deverá ganhar versão para empresas no final do ano
Julho 8, 2011 by Inovação & Marketing
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O Google+ deverá ganhar uma versão destinada a empresas “lá mais para o final do ano”, avançou o responsável de produto da companhia, Christian Oestlien, que revelou algumas das especificidades a esperar do produto vocacionado para organizações.
O novo serviço “social” da gigante das pesquisas ficou disponível no fim de Junho para um número limitado de utilizadores, que por sua vez puderam convidar um também limitado número contactos para integrar esta fase de testes do produto que alguns acreditam ser o derradeiro concorrente do Facebook.
A Google tem pedido às empresas que não recorram para já à nova ferramenta, uma vez que esta não se encontra optimizada para esse fim, destinando-se nesta fase, ao mercado de consumo. Mas, tal como acontece no Facebook, também este serviço contará com variantes especificamente destinadas a empresas e organizações.
Segundo explicou o responsável, num vídeo publicado online para dar novidades sobre o serviço, a versão para empresas contará com especificidades como ferramentas de análise estatística ou a possibilidade de associar um identidade no Google+ a outras serviços da Google a que a organização também recorra com frequência, como o AdWords.
O principal obstáculo à utilização do novo serviço pelos clientes empresariais nesta fase, prende-se com a falta de compatibilidade entre o Google Apps e o Google Profiles, sendo que a existência deste último é condição essencial para usar a nova “rede social”.
De acordo com os responsáveis pelo serviço, a empresa tem vindo a trabalhar numa solução para o problema há vários meses, mas ainda há alguns dificuldades a ultrapassar.
“Neste momento, estamos muito focados em optimizar a experiência de utilização pelo consumidor”, afirma Christian Oestlien, “mas temos uma óptima equipa de técnicos a desenvolver uma experiência optimizada para as empresas”, cita a InformationWeek.
Numa primeira fase, a Google irá admitir um pequeno grupo de empresas para testarem as novas valências do serviço, num piloto destinado a testar a forma como os utilizadores vão interagir com os perfis de marcas comerciais usando as várias funcionalidades do Google+. As organizações interessadas em participar têm à sua disposição um formulário online, que podem preencher desde já.
Fonte: Sapo TeK
Empreendedorismo: 7 dicas para escolher o nome certo para sua empresa
Julho 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Criar um bom nome para um negócio não é tarefa fácil. O processo pode ser tão complexo que a consultoria GlobalBrands cobra nada menos do que US$ 50 mil para desenvolver uma marca vencedora para seus clientes.
Mas aqui, você pode conferir algumas dicas grátis de José Roberto Martins, fundador da consultoria, para escolher um nome matador para a sua empresa. Anote:
1. Pense no posicionamento da marca
Um erro muito cometido por empreendedores é criar um nome para o negócio juntando iniciais dos nomes dos sócios ou simplesmente escolhendo a esmo uma palavra pela qual se tenha simpatia ou que pareça “inteligente”. O nome da empresa deve remeter à sua atividade principal e, ao mesmo tempo, diferenciá-la dos concorrentes que atuam no mesmo ramo, recomenda o especialista.
2. Simplifique as coisas
Nike, Apple, Twitter, eBay. O que todas essas empresas têm em comum, além de uma trajetória de tremendo sucesso? Poucas sílabas em seu nome. “Os melhores nomes são curtos, fáceis de memorizar e pronunciar”, sentencia Martins. Evite nomes muito longos ou complexos, que possam acabar confundindo seus clientes.
3. Evite associações impróprias
Evite nomes que possam ter uma conotação negativa na sua língua, se o negócio for local, e em outras culturas, se for global. “O Ford Pinto foi um mico”, exemplifica Martins. Em alguns casos, a falta de cuidado pode levar não só a situações embaraçosas, como esta, mas até a gafes mais sérias, como o infeliz caso de uma empresa asiática que adotou a sigla KKK – acrônimo da seita racista Ku Klux Klan nos Estados Unidos – como nome.
4. Fuja dos modismos
Fuja dos clichês que indicam “modernidade” no momento da escolha do nome, pois se o negócio vingar e durar muitos anos, ele pode acabar ficando datado. “Muitas empresas colocaram ‘tel’ e ‘digi’ para associar seus negócios a tecnologias que estavam no auge e seus nomes hoje soam ultrapassados para nós”, aponta o especialista. “Uma boa olhada na lista telefônica mostra que esses prefixos ou sufixos não trazem nenhum diferencial a uma marca”, acrescenta.
5. Fique atento à pronuncia
Uma boa marca não funciona apenas no papel. Ela deve ser fácil de pronunciar, afinal você vai querer que seus clientes sejam capazes de falar sobre o seu negócio sem gaguejar ou tropeçar nas próprias palavras. Nomes cuja pronuncia não corresponde à grafia também podem causar confusão na hora que alguém for tentar achar seu site ou procurar referências sobre sua empresa na internet. Nomes que possam “soar” esquisitos em outras línguas também devem ser evitados. Quem se lembra do malfadado mecanismo de buscas lançado pela Microsoft em 2008? Seu nome era Cuil. Para começar, ninguém, sabia ao certo como pronunciá-lo em português. Quando finalmente chegou-se à conclusão que a pronuncia correta era algo como “cool” (que, em português, soa perigosamente como uma certa palavra de baixo calão), as piadas foram inevitáveis.
6. Solte a imaginação
Muitas empresas de sucesso da nova geração de negócios online criaram palavras completamente novas para batizar seus empreendimentos. Nomes como Google e Flickr desafiaram o dicionário e se transformaram em grandes sucessos. Para Martins, cada vez mais as empresas terão que pensar fora da caixa se quiserem se destacar. “Um bom dicionário possui, em média, 400 mil verbetes. Desses, não mais que 50 mil poderiam ser utilizados como marcas ou nomes de empresas. As opções estão cada vez mais escassas”, aponta ele.
7. Verifique a disponibilidade
Depois de chegar ao veredito final, comece a pesquisa para ver se você realmente tem em mãos um nome para chamar de seu. Vá ao Registro.br e visite sites estrangeiros de registro de domínios – afinal, você pode querer expandir seus negócios para o exterior em algum momento – para verificar se já não existe na internet um endereço com o futuro nome do seu negócio. Se o domínio já foi registrado, quer dizer que alguém provavelmente chegou antes que você, tanto no mundo real quanto no virtual. Se o endereço estiver disponível, parta então para uma busca no bando de marcas do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Caso a marca esteja disponível para registro, faça logo o processo. “Muitas empresas vão deixando isso de lado e depois acabam tendo um prejuízo enorme porque algum oportunista foi lá e registrou a marca delas para faturar em cima”, alerta Martins.
Fonte: Exame



