Empreendedorismo: Brasil quer criar ‘Loja do Empreendedor’ inspirado em Portugal

Junho 29, 2011 by  
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A inspiração para os projetos surgiu no decurso de uma visita técnica que autoridades brasileiras fizeram a Portugal entre os dias 15 e 17 de junho.

A missão do Departamento Nacional do Registo do Comércio (DNRC) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) teve como objetivo conhecer as soluções aplicadas em Portugal na abertura e legalização de empresas.

João Elias Cardoso, diretor do DNRC, disse à Agência Lusa que o grupo ficou impressionado com o atendimento prestado pela Loja da Empresa no apoio à criação de empresas e à promoção do empreendedorismo. E admitiu que o Brasil possa vir a criar um projeto semelhante, a Loja do Empreendedor.

Numa primeira fase, o Departamento Nacional do Registo do Comércio quer implantar o modelo na Junta Comercial do Distrito Federal, onde fica Brasília, que é a única administrada diretamente pelo governo brasileiro.

O objetivo é que o atendimento na capital brasileira se torne um exemplo para os outros registos comerciais do país, que são da responsabilidade dos municípios.

“Na segunda-feira já faremos uma reunião na nossa área de logística para montarmos um projeto para o ano que vem nos moldes do que vimos em Portugal”, afirmou Cardoso.

Outra ideia inspirada em Portugal e que deverá também ser adotada “o mais rápido possível” no Distrito Federal é o “licenciamento zero”. Ou seja, quem quiser abrir uma empresa, dependendo da atividade, não precisará mais de licenças para obter o registo de funcionamento, como ocorre hoje no Brasil.

“O licenciamento zero é uma quebra de paradigma espetacular, que nós buscaremos (procuraremos) adotar, se não para todos os setores, para alguns”, afirmou João Elias Cardoso.

Com a adoção dos projetos de desburocratização no Distrito Federal, a partir de 2012, o departamento espera reduzir para sete dias o tempo para a abertura de uma empresa no Brasil. Hoje, em algumas localidades do país, o procedimento pode demorar mais de dois meses.

O responsável brasileiro elogiou várias instituições portuguesas, como o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (Iapmei), que considerou “uma agência que financia com muito cuidado”, e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

“A Aicep [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal] também nos impressionou, principalmente pelo trabalho para a permanência dos investimentos externos no país”, declarou.

Na sua opinião, a desburocratização promovida por Portugal nos últimos anos ajudará o país a enfrentar a crise. “Imagina se houvesse um nível de exigência maior, aí sim é que o empresário iria fugir”, considerou.

Segundo o diretor, o Brasil está determinado a seguir os passos dados por Portugal, e “o exemplo português é estimulante”.

“Nosso ministro está determinado a oferecer essa motivação ao empresário. Nós temos que empreender, e se o empresário sente dificuldade para iniciar o negócio, ele desiste”, considerou João Elias Cardoso.

No entanto, realça que as dimensões brasileiras dificultam o trabalho. “Uma diferença avassaladora [entre o Brasil e Portugal] é, por exemplo, o número de municípios”, disse.

Para que um projeto de grande porte avance no Brasil, além da autorização legislativa, é preciso a concordância dos municípios – que no país são 5.565 – e dos Estados.

Fonte: Açoriano Oriental

Inovação: filme traz cheiros às salas de cinema

Junho 28, 2011 by  
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O quarto longa da franquia ”Pequenos Espiões” pode se tornar um marco do cinema mundial. Quando chegar à salas de exibição, o filme trará junto à tecnologia 3D uma cartela com oito diferentes aromas que deverão ser cheirados pelo público em determinados momentos da película.

Batizada Aromascope, a novidade vem sendo tratada como a quarta dimensão. O diretor Robert Rodriguez, que comanda a série, pretende alcançar uma nova realidade com a inovação.

Pequenos Espiões 4 chega aos cinemas norte-americanos em agosto deste ano e um mês depois aporta no Brasil. A cartela de aromas não tornará os bilhetes mais caros, garantem os produtores.

Fonte: Bonde

InnovMark: Entrevista de Bruno Silva à Revista Brasileira de Administração

Inovação: O segredo para a Whirlpool crescer vem da inovação

Junho 28, 2011 by  
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A busca por tendências e a tentativa de antecipar o que será o próximo objeto de desejo dos consumidores se tornou uma obsessão dentro da Whirlpool de dez anos para cá. A razão disso pode ser expressa em números: mais de 20% da receita da companhia veio de produtos inovadores em 2010, um montante de R$ 5,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões). No Brasil, a Whirlpool é dona das marcas Consul e Brastemp.

A grande guinada da empresa no rumo da inovação foi há dez anos. A companhia reuniu 75 funcionários de diferentes países e áreas de atuação para um treinamento sobre geração de ideias e lançamentos de produtos. Batizados de I-mentors (mentores da inovação), eles definiram palavras-chaves, que representam as tendências que a companhia deve perseguir.

“É melhor reunir tendências e trabalhar com esses conceitos do que achar que as boas ideias vão surgir usando apenas jogos engraçados”, afirma Nancy Tennant, vice-presidente de inovação da Whirlpool.

Lançamento com valor agregado

De volta aos seus países de origem, os “I-mentors” tiveram a missão de preparar toda a equipe para a corrida pela inovação. A companhia passou a ter metas de lançamentos de novas tecnologias, mas se deparou com uma dúvida: o que diferencia um produto novo de um inovador?

Para evitar que qualquer novidade entrasse na conta da inovação, a Whirlpool definiu um conceito para o tema em 2004. De lá para cá, um produto precisa passar em três critérios para ganhar o “carimbo” de inovador: ser único no mercado, estimulante a ponto de justificar um preço maior e gerar valor para os acionistas.

Hoje, 22% do portfólio da Whirlpool recebe essa classificação, que é atualizada a cada ano. “As pessoas acham que inovar é lançar o novo iPad. O que nós temos são pequenas invenções, mas com um grande portfólio”, diz Nancy. Para ela, mais do que um design bonito, um produto inovador deve trazer um valor que seja reconhecido pelo cliente.

Um exemplo é a geladeira de uma porta “frost free”, produto da Consul que se tornou uma peça global. Antes do lançamento dela, apenas os refrigeradores de duas portas ofereciam a funcionalidade, que dispensa a necessidade de descongelar o equipamento.

Outro produto brasileiro considerado inovador é o aluguel de filtros de água da Whirlpool. Ao perceber que muitas pessoas se recusam a beber água da torneira, mas enfrentam dificuldades em comprar galões de água, a empresa lançou um produto de aluguel de filtros. Hoje, há cerca de 1.200 clientes do serviço no País.

Fonte: iG

Marketing: Relacionamento é a chave para ter sucesso nas vendas diretas

Junho 28, 2011 by  
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Por anos a fio a venda direta foi chamada de porta a porta. No Brasil, este termo surgiu como uma tradução literal do inglês “door to door”, no século XVIII, quando vendedores da Enciclopédia Britânica ofereciam suas coleções de livros em domicílio. Dotados de metodologia própria, esses profissionais visitavam casas de famílias, oferecendo seus produtos.

 

Nesta atividade, trabalhava o vendedor de livros americano David McConnell. A fim de aumentar suas vendas, ele passou a oferecer um perfume junto com seus artigos. Era meados de 1870 e a boa ideia, que partira de sua esposa, o fez perceber que os perfumes interessavam mais às compradoras do que os próprios livros. McConnell decidiu, então, investir na área cosmética e deixou o ramo editorial. Em 1886, ele fundou a Califórnia Perfume Company. Em 1939, a companhia passou a se chamar Avon, a primeira empresa deste segmento no mundo e que chegou ao Brasil em 1959, para engrossar o segmento que havia sido iniciado pela Hermes em 1942.

 

Dois séculos se passaram desde a criação do termo porta a porta e hoje a Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta (ABEVD), assim como seus associados, o aboliram de seu vocabulário. Ele é considerado limitante e antigo para a evolução ocorrida no mercado e para as mais diferentes formas de venda e contato com os clientes utilizados atualmente. Falar em porta a porta hoje é lembrar “das coisas da vovó”, ou seja, é simpático e deixa saudade, mas está muito longe da realidade e da evolução dos tempos.

 

Fatores ligados às técnicas de venda e à tecnologia transformaram completamente a venda direta. Do vendedor bom de papo e com um panfleto, passamos para os catálogos e sites completos, com grandes ofertas e que são substituídos mais de uma vez por mês. Além disso, as grandes companhias recebem pedidos de suas revendedoras, que chegam a elas via promotoras, franqueados, distribuidores e serviços de atendimento telefônico. Contribui ainda para a composição dessa nova realidade o fato de o poder aquisitivo da população ter aumentado, o que facilitou o acesso dos brasileiros à internet – hoje um dos principais canais de pedidos.

 

A comercialização dos produtos acontece pelo contato, independentemente da forma ou do momento. O relacionamento é a chave do sucesso do segmento de vendas direta, que continua crescendo cada vez mais no nosso País. E isso dá certo aqui porque o brasileiro gosta de conversar e fazer amizades.

 

Apesar das mudanças no modo de se comercializar os produtos, não se pode descartar nenhuma forma de venda. Há muitos revendedores antigos e tradicionais que mantêm o hábito de visitar clientes, amigos e familiares com catálogos e produtos para demonstração ou para pronta entrega. Ao mesmo tempo, muitos jovens têm redes de contato virtual, com links diretos para os sites das empresas. Por meio desses canais, os artigos e as promoções são apresentados, mas a venda pode ser finalizada por e-mail ou por telefone.

 

Diante de tudo que falamos, o termo porta a porta foi substituído por venda por relacionamento. Acredito que ele seja mais abrangente e atenderá o segmento por muitos anos. Entretanto, com as evoluções tecnológicas e logísticas, somadas à incrível velocidade com que as informações circulam, acredito que no futuro poderemos chegar ainda mais próximo do varejo tradicional, no qual a venda por impulso é imediata. Quem sabe até não surja a “venda por pensamento” ou a “venda instantânea”? Apenas o tempo dirá, mas seguramente o sucesso da venda direta continuará crescente, porque o relacionamento está no DNA do povo brasileiro.

Fonte: Administradores

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