Marketing: Seres humanos são intrinsecamente optimistas
Junho 17, 2011 by Inovação & Marketing
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São boas as notícias que chegam do mundo da neurociência. Demonstrado cientificamente o velho ditado de que “a esperança é a última a morrer”, uma investigadora britânica e reconhecida mundialmente pelos estudos que tem feito sobre o optimismo e as redes neuronais que o alimentam, lançou agora um livro denominado “The Optimism Bias: a Tour of the Irrationally Positive Brain”.
Todos nós nos consideramos como criaturas racionais. Vigiamos as nossas costas, pesamos prós e contras e colocamos um guarda-chuva na mala se o tempo está nublado. Mas tanto as neurociências como as ciências sociais sugerem que somos muito mais optimistas que realistas.
Tali Sharot, uma investigadora no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging, na Universiy College London, há vários anos que tem vindo a investigar os processos neuronais que, como defende, “ligam o cérebro a atitudes optimistas”. Mas, mais do que isso, Sharot sugere que esta tendência humana para o optimismo constitui um provável mecanismo de sobrevivência, presente nos milhares de anos da evolução da espécie humana. Ou seja, o princípio defendido pela investigadora é que o cérebro “empurra” deliberadamente os pensamentos negativos a favor dos que são positivos como uma forma de sobrevivência, dado que as expectativas positivas aumentam as possibilidades de continuarmos a lutar.
A crença de que o futuro será muito melhor que o passado é conhecida como “a tendência para o optimismo”, título do livro agora publicado por Tali Sharot. E está presente em qualquer raça, região ou contexto socioeconómico. As crianças que brincam a “o que quero ser quando for grande” são optimistas prolíferas e um estudo realizado em 2005 comprovou que os adultos com mais de 60 anos são tão propensos a considerar o copo meio cheio quanto os adultos mais jovens.
Numa era de cataclismos económicos, de números arrepiantes de desemprego, de catástrofes naturais, sem contar com todas as ameaças e fracassos que moldam a vida humana, seria de esperar que este optimismo sofresse algum tipo de erosão. E sim, na verdade, em termos colectivos podemo-nos deparar com um pessimismo crescente – principalmente no que respeita aos caminhos possíveis que os nossos líderes políticos podem conduzir o país, ou à sua capacidade de melhorar a educação ou reduzir o crime. Contudo, no que respeita ao optimismo privado, em termos do nosso futuro, este mantém-se incrivelmente intacto.
Se o excesso de optimismo pode ser responsável por algumas armadilhas, esta tendência também nos protege e inspira. Para progredirmos, temos de ser capazes de imaginar realidades alternativas – e melhores – ao mesmo tempo que temos de acreditar que as conseguimos alcançar. Esta fé ou esperança motiva-nos para perseguirmos os nossos objectivos. Os optimistas, em geral, trabalham mais horas e tendem a ganhar mais. E, de acordo com pesquisas realizadas por economistas da Duke University, também poupam mais. E apesar de não existir uma tendência para um menor número de divórcios neste caso, são mais propensos a casarem uma segunda vez – um acto descrito pelo escritor e poeta Samuel Johnson como “o triunfo da esperança sobre a experiência”. Mesmo que um futuro melhor seja muitas vezes uma ilusão, o optimismo tem benefícios claros no presente: a esperança mantém as nossas mentes num estado de sossego, diminui o stress e melhora a nossa condição física. E são vários os estudos, com doentes cardíacos ou de cancro, que comprovam estas teorias.
Obrigatório imaginar o futuro!
Os cientistas que estudam a memória propõem igualmente uma tese surpreendente: as memórias são susceptíveis a inexactidões porque o sistema neuronal responsável por recordar episódios do passado não evolui somente por causa da memória. Ao invés, a função principal do sistema de memória poderá ser, na verdade, a de imaginar o futuro – no sentido de nos preparar para o que está para vir. O sistema não está concebido para recordar na perfeição os eventos passados, sublinham os investigadores. É, sim, concebido para, de forma flexível, construir cenários de futuro nas nossas mentes. Como resultado, a memória acaba por ser um processo reconstrutivo e, ocasionalmente, alguns detalhes são apagados enquanto outros são inseridos.
Para pensarmos de forma positiva sobre as nossas perspectivas, defende Sharot, temos, antes de mais, de ser capazes de nos imaginar no futuro. O optimismo tem o seu início com aquilo que pode ser considerado um dos mais extraordinários talentos humanos: a viagem mental temporal, a capacidade que possuímos para voltar para trás e para a frente através do tempo e do espaço nas nossas mentes. E, apesar de darmos por adquirida esta aptidão, a capacidade de visionarmos um tempo e um espaço diferentes é indubitavelmente crítica para a nossa sobrevivência. E, desta forma, torna-se fácil perceber por que motivo a viagem cognitiva que fazemos no tempo foi alvo de uma selecção natural ao longo da evolução da espécie humana. Ela permite-nos planear antecipadamente, seja para poupar recursos alimentares para alturas de escassez ou trabalharmos arduamente em antecipação a uma recompensa futura. Se não fossemos capazes de visionar o futuro daqui a 100 anos, estaríamos preocupados com o aquecimento global, com a nossa saúde ou com o facto de querermos ter filhos?
Adicionalmente, o nosso cérebro não viaja no tempo de uma forma aleatória, tendo a propensão de escolher tipos específicos de pensamentos. Consideramos quão bem os nossos filhos se sairão nas suas vidas futuras, como é que iremos obter o emprego ideal há tanto procurado, como iremos suportar a compra daquela casa com vista para o mar ou encontrar o amor perfeito. Também nos preocupamos em perder os nossos entes queridos, com a possibilidade de ficarmos sem emprego ou de acabar os nossos dias num acidente de avião mas, mais uma vez, as pesquisas demonstram que a maioria de nós passa muito menos tempo a interrogar-se sobre eventos negativos do que a idealizar os positivos.
Tali Sharon trabalha especificamente com imagens de ressonância magnéticas funcionais (fMRI), as quais gravam a actividade cerebral dos voluntários enquanto estes imaginam determinados eventos passíveis de lhes acontecer no futuro. E, sem nos quedarmos em linguagem demasiado científica, a verdade é que quando estes visualizam eventos positivos e negativos, são duas as zonas do cérebro que se “iluminam”: a amígdala, uma pequena estrutura localizada nas profundezas do cérebro e que é central ao processamento de emoções e o córtex cingulado rostral anterior (rACC), uma área do córtex frontal que modula as emoções e as associações. O rACC funciona como um condutor de tráfego, aumentando o fluxo de emoções e de associações positivas. Quanto mais optimista uma pessoa for, mais elevada se torna a actividade nestas regiões – nos momentos em que os voluntários idealizarem cenários optimistas – sendo que a conectividade entre as duas estruturas se torna visivelmente mais forte. Em contrapartida, estas duas regiões – a amígdala e o rACC – mostram uma actividade anormal nos indivíduos deprimidos que, consequentemente, são muito mais pessimistas ao pensarem no futuro. Contudo e na verdade, os pessimistas moderados são relativamente mais exactos na sua previsão de eventos futuros. Vêem o mundo como ele é ou, por outras palavras, na ausência de um mecanismo neuronal responsável pela geração de optimismos não realistas, seria muito provável que todos os humanos fossem moderadamente depressivos. O que não é, felizmente, verdade, como sublinha na entrevista que se segue Tali Sharon.
Ver o copo meio cheio
Como define, em termos gerais, a propensão humana para o optimismo?
É a tendência para sobrestimar a probabilidade de se ir ao encontro de acontecimentos positivos no futuro e de se subestimar a probabilidade de se ir ao encontro de eventos negativos. Por exemplo, as pessoas subestimam, de forma significativa, as suas possibilidades de se virem a divorciar, de perder o emprego ou de serem diagnosticadas com cancro. Têm igualmente a expectativa de virem a ser extraordinariamente dotados, vêem-se a si mesmos a alcançar mais do que os seus pares e sobrestimam o seu período de vida (por vezes em mais de 20 anos).
É correcto afirmar que a tendência humana para o optimismo é gerada, em grande parte, por uma rede neuronal?
Sim. Não só o optimismo é o resultado da nossa rede neuronal, como qualquer pensamento, acção, tendência ou emoção, são igualmente gerados pelo nosso cérebro.
Fonte: Jornal de Notícias
Inovação: Mouse movido por movimentos faciais supera 300 mil downloads
Junho 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Um mouse virtual único no mundo desenvolvido com tecnologia espanhola que funciona com ligeiros movimentos de cabeça e gestos faciais se expande cada vez mais pelo mundo, especialmente na América Latina, onde já teve mais de 300 mil downloads.
O Headmouse foi desenvolvido pela Universidade de Lleida, em parceria com a empresa Indra e a Fundação Adecco. Segundo seus responsáveis, é uma tecnologia única no mundo por ser gratuita e altamente eficiente para pessoas com mobilidade reduzida, a partir de seu download em qualquer computador com webcam.
Além disso, sua utilização não requer aprendizagem prévia, já que seu manejo é muito simples, afirma o responsável de tecnologias acessíveis da Indra, Alicia Fernández. Outras tecnologias com funcionalidades similares no mercado custam aproximadamente US$ 17,2 mil e exigem a aplicação de algum aparelho na face para movimentar o mouse, acrescentou Fernández.
Nos próximos dias, a tecnologia espanhola será apresentada no Panamá, após seu bem-sucedido lançamento no Brasil e em outras nações latino-americanas, como Chile, México, Colômbia e Argentina. O mouse virtual, com versões em inglês, espanhol, português e italiano, funciona a partir do uso de algoritmos de visão artificial. Uma vez instalado o software no computador e concluído o processo de calibração, o sistema pode realizar funções como clicar e arrastar, por meio de piscadas de olhos ou com a abertura da boca.
Jose Luis Campo, portador de uma doença degenerativa, disse que o Headmouse, que é acompanhado de um teclado virtual, o permitiu voltar a utilizar o computador apesar seus problemas de mobilidade. Embora seja um pouco cansativa, declarou Campo, a tecnologia é um grande avanço.
Desde seu lançamento há alguns anos na Espanha, foram incorporadas várias melhorias ao software. As novas versões possibilitam, por exemplo, que o sistema funcione sem problemas com baixa iluminação, além da compatibilidade com um maior número de câmeras, inclusive aquelas incorporadas em computadores portáteis.
O programa também permite, além da digitação e navegação na internet, o uso de aplicações lúdicas e criativas, como pintar e desenhar.
Fonte: Terra
Marketing: Saiba como detectar devedores incobráveis
Junho 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Publicitação de devedores incobráveis é dissuasora do incumprimento.
Conheça como funciona a lista pública de execuções frustradas, por inexistência de bens penhoráveis. E que tem por objectivo os procedimentos de cobrança mais rápidos e eficazes para o credor diminuir os atrasos nos pagamentos e contribuir para dinamizar a economia.
1 – O que é a lista de execuções
É uma lista electrónica de dados, disponível na Internet através do endereço electrónico de acesso público http://www.tribunaisnet.mj.pt. Foi criada em Março de 2009, com o objectivo das instituições de crédito e outros futuros credores passarem a ter acesso a esta lista no momento da concessão de crédito, com a sua publicidade a funcionar como mecanismo dissuasor do incumprimento de contratos.
2 – Informação que consta da lista
Inclui dados sobre execuções frustradas por inexistência de bens penhoráveis: nome do executado; número de identificação fiscal ou de identificação civil; valor em dívida no momento da extinção da execução; o número de processo executivo que esteve na origem da execução frustrada e o tribunal onde correu a execução; a indicação de que o processo executivo se extinguiu com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis; data da extinção do processo executivo; e a data da inclusão na lista.
3 – Instrumento na decisão de contratar
A informação constante desta lista pode ser um precioso auxiliar na detecção de situações de incobrabilidade de dívidas e na prevenção de acções judiciais inúteis, nomeadamente através do fornecimento público de elementos sobre as partes contratantes, o que pode contribuir para uma formação mais responsável da decisão de contratar.
4 – Quais os processos a que se aplica
Apenas aos processos executivos iniciados após 31 de Março de 2009 que tenham terminado por não se terem encontrado bens penhoráveis do devedor e depois de decorridos 30 dias após o fim do processo para que este possa pagar a dívida ou aderir a um plano de pagamentos, junto das entidades reconhecidas pelo Ministério da Justiça para prestar apoio a sobreendividados.
Fonte: Económico
Marketing: iFutre é a 3.ª app mais procurada em menos de 24 horas
Junho 17, 2011 by Inovação & Marketing
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iFutre, a aplicação para iPhone lançada no dia 8 de Junho na loja do iTunes e na App Store, conquistou o terceiro lugar das aplicações mais vendidas em Portugal em menos de 24 horas, informou o Jornal de Negócios. Na categoria de entretenimento, esta aplicação chegou mesmo ao primeiro lugar do top de vendas.
Esta app permite ao utilizador “disparar” mais de 20 frases de Paulo Futre que se tornaram populares na internet, como “O melhor jogador chinês da actualidade”, “Vai vir charters” ou “19 jogadores + 1″.
Em próximas versões da app serão introduzidas novas frases, à medida que forem sendo divulgadas.
Fonte: Marketeer
Inovação: Casas Inteligentes – Alta tecnologia para monitoramento e segurança do lar
Junho 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Para a Intel, no futuro as casas poderão ser totalmente controladas por meio da tecnologia “Smart Computing Islands” (Ilhas Computadorizadas Inteligentes). O cotidiano das pessoas será protegido e facilitado por casas inteligentes capazes de reconhecer quaisquer eventualidades como, por exemplo, a queda de um idoso ou um vazamento de gás. A eficiência da tecnologia permitirá que a rotina e os hábitos dos moradores sejam identificados e que os aparelhos avisem o resgate, o plano de saúde ou até mesmo a polícia em caso de necessidade. O desenvolvimento deste tipo de tecnologia é especialmente importante para oferecer autonomia e suporte para idosos que moram ou ficam sozinhos.
Na demonstração realizada durante o Research@Intel Day 2011 em San Jose, Califórnia, a Intel mostrou as capacidades tecnológicas da nova criação. Toda baseada em Cloud Computing, a casa digital terá o monitoramento das atividades feito através de sensores conectados por uma rede Wi-Fi. Um dispositivo touch screen permite que informações complementares sejam incluídas no sistema. Ao se deparar com uma movimentação fora do comum, o sistema é capaz de enviar avisos para um contato pré-configurado: um membro da família, o seguro de saúde ou até mesmo o hospital mais próximo. A inovação também ajudará a entender como as pessoas se relacionam com o ambiente doméstico e acelerar inovações nas áreas de saúde e segurança.
Muki Hansteen-Izora, pesquisador da Intel, mostra como os dados coletados pela casa do futuro são armazenados e podem ajudar a acelerar a criação e adoção de novas tecnologias para o monitoramento da saúde de pessoas idosas.
O Reaseach@Intel Day é o evento anual do Intel Labs que reúne as principais inovações que a Intel e seus parceiros acadêmicos e de negócios estão criando hoje para resolver os problemas de amanhã. Em 2011, mais de 35 projetos transformadores estão sendo demonstrados, em áreas que vão de computação visual e segurança na Internet até experiências interativas alimentadas por alta tecnologia.
Sobre a campanha Apaixonados pelo Futuro
No Brasil, a campanha “Apaixonados pelo Futuro” reflete a visão da Intel de que tão importante quanto desenvolver a tecnologia em si é preparar o mercado e a sociedade para receber e aproveitar essa tecnologia. Por isso, a Intel está profundamente comprometida com todos os mercados onde opera. Desde sua chegada ao Brasil, há 22 anos, a Intel tem ajudado a preparar o país para o futuro – por meio de seu compromisso de levar ao mercado a liderança tecnológica, a inovação, e da contribuição contínua para a adoção da tecnologia, da melhoria na competitividade do mercado e da indústria local e da realização de fortes investimentos para o desenvolvimento do potencial humano por meio dos programas educacionais.
Fonte: Inteligemcia



