Inovação: Como alavancar os negócios?

Junho 13, 2011 by  
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“Deem-me um ponto de apoio e uma alavanca e moverei a Terra”. Esta é a célebre frase do matemático e físico grego Arquimedes. A pretensão dele era proporcional à sua descoberta. Ao desenvolver uma solução para lançar na água uma luxuosa nau de quatro mil toneladas, construída pelos armadores do rei Hierão, ele inventou a alavanca e desenvolveu o conceito de centro de gravidade. Incapazes de lançar a gigantesca embarcação na água, só restava aos seus construtores contarem com a genialidade de Arquimedes. Nas vendas do seu negócio é a mesma coisa! Qual é o seu ponto de apoio e qual a sua alavanca para que você possa aumentar suas vendas? – Tenho algumas dicas que podem ajudá-lo a descobrir qual deve ser o seu ponto de apoio e qual deve ser a sua alavanca para aumentar as vendas do seu negócio. O seu ponto de apoio deve ser o seu diferencial competitivo. E o que é este diferencial competitivo no negócio? A resposta não é simples: Pode ser aquilo que só o seu negócio pode oferecer. Aquilo que faz as pessoas o procurarem ou o desejarem. Sejam produtos, ou serviços, ou atendimento diferenciados, ou ainda algo muito único do seu negócio, como alguma expertise ou produto exclusivo. No caso do varejo, por exemplo, poderíamos ter um ponto de venda privilegiado como diferencial competitivo. Um exemplo real de como encontrar qual o seu diferencial competitivo pode ser dado por meio de uma das maiores redes de lanchonetes do mundo. Eles acreditavam que o seu maior diferencial competitivo eram seus sanduíches, ou seja, os clientes eram mantidos, pois o que os atraía era o seu sanduíche. Quando se fez uma análise mais profunda, baseada em pesquisas, descobriu-se que o diferencial competitivo da empresa não eram os sanduíches, mas a localização das lanchonetes. O padrão de qualidade e o sabor do sanduíche em si eram considerados bons pelos clientes, mas o que os fazia frequentar o lugar era a comodidade, ou seja, sempre havia uma loja da rede perto do trabalho ou perto da casa dos clientes. Portanto, o sanduíche, que aparentemente era a estrela do espetáculo, acabou, com a descoberta do diferencial competitivo, sendo considerado como o segundo motivo de retenção dos clientes na rede. Imagine o impacto que isso teve sobre o negócio. O foco passou a ser procurar os melhores pontos comerciais no mundo todo, pois isso que garantiria a sobrevivência e a contínua expansão da rede, e não o sanduíche.

Agora, descoberto qual o real ponto de apoio do seu negócio, é preciso saber utilizar a alavanca, que, na verdade, é a sua equipe comercial ou de atendimento. Se a alavanca souber utilizar o ponto de apoio como base ou alicerce do seu trabalho, poderá gerar uma força de vendas descomunal, o que irá criar um potencial enorme para o negócio.

Imaginemos uma indústria ou um distribuidor. Após um estudo detalhado, descobriu-se que o ponto de apoio é o prazo de entrega e não os produtos vendidos. A equipe comercial e de atendimento tem que ser doutrinada, para que este seja o principal argumento a ser reforçado junto ao cliente. Não é o preço, não é a qualidade dos produtos, não é a marca. Todos estes itens listados, com certeza, podem fazer a diferença, mas não são eles que vão diferenciar o negócio dos seus concorrentes. O seu cliente poderia encontrar esses outros fatores na concorrência, mas ele quer aquilo que só você pode oferecer: o prazo de entrega.

Em outro exemplo poderíamos ter o atendimento, ou o preço baixo somente como diferencial. Identificar aquilo que o diferencia do seu concorrente e trabalhar com sua equipe comercial e de atendimento em cima desse ponto irá alavancar as suas vendas.

Aparentemente parece fácil. Experimente passar um dia ouvindo os seus vendedores, ou atendentes, conversando com o cliente. Analise o que é falado. Você ficará surpreso com a quantidade de coisas que a equipe fala e que não agrega nada. Você também ficaria surpreso como eles simplesmente “esquecem” de falar exatamente aquilo que é o importante para o seu negócio decolar. Treinar a equipe neste sentido é fundamental.

Se você não parou para pensar sobre qual é o seu diferencial competitivo é melhor se apressar, pois seu concorrente já deve estar pensando. Se você ainda não analisou se a equipe comercial ou de atendimento utiliza o diferencial competitivo para vender o seu produto ou serviço, nunca é tarde para começar. Invista na formação e treinamento da sua equipe comercial, para que ela foque naquilo que o diferencia do seu concorrente. Os resultados são fáceis de medir: basta olhar seu faturamento no final do mês.

Fonte: DCI

Marketing: Financial Times 1 X Apple 0

Junho 13, 2011 by  
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O novo app do Financial Times para iPad e iPhone, lançado esta semana, parece um aplicativo convencional para os gadgets da Apple.  O visual é idêntico.  A navegação também.  Mas isso é só aparência.

Em vez de viver no mundo fechado do iPad, o app do FT vive no ambiente aberto da internet.  É, na verdade, uma nova categoria de produto: o web app.  Adota a interface do iPad e do iPhone, mas escapa das exigências feitas pela Apple à mídia.  Pode ser acessado por todo mundo pelo browser.

“Tudo o que um app iOS pode fazer a web faz melhor”, disse Rob Grimshaw, o diretor online do Financial Times, ao site paidContent.org.  Segundo as estimativas dele, cerca de 50% do tráfego do FT no iPad já vinha mesmo da internet.

Até o dia 14, o app está aberto a todos, sem cobrança, para ser experimentado.  Basta salvar o endereço na home do iPad e do iPhone e autorizar maior espaço para armazenamento. Para que mais espaço?  Para armazenar conteúdo no próprio aparelho: o app  permite leitura offline. Um simples registro garante o acesso ilimitado.

Depois do dia 14, é preciso pagar para ter acesso completo ao conteúdo do app. Para quem faz uma assinatura anual standard, uma semana de  Financial Times custa 4,99 dólares. Que vão direto para o caixa do FT, sem os 30% cobrados pela Apple de todos os apps vendidos em sua loja.

O Financial Times não é o primeiro nomão da imprensa a evitar a loja da Apple.  A Playboy fez a mesma coisa em maio,  mas por outro motivo: com seu conteúdo, não caberia mesmo  dentro das regras da Apple relativas a nudez e sexo.

O FT é o primeiro nome de grande prestígio a lançar um web app por não concordar com as limitações comerciais impostas pela  Apple à mídia.  Um dos sites mais bem-sucedidos do mundo, com 224 mil assinantes e 1 milhão de downloads de apps para tablets e smartphones, achou que poderia voar solo, se necessário.

Isso não quer dizer que o Financial Times e a Apple cortaram relações: as discussões entre as duas partes continuam, na tentativa de chegar a  algum tipo de acordo, segundo o paidContent.org.  Agora, evidentemente, em novos termos.

O web app do Financial Times pode se tornar um marco em termos de internet móvel. É desenvolvido em HTML5, a tecnologia considerada mais promissora hoje na internet.  Além de permitir que se simule de forma muito próxima a experiência até agora imbatível do iPad e do iPhone, a opção pelo HTML 5 tem outra vantagem importante. Permite também que os aplicativos sejam portados para outras plataformas com relativa facilidade e com mais rapidez.

“Nosso objetivo era fazer que o consumidor pudesse ler o jornal em qualquer celular ou computador com uma única assinatura”, afirmou à Reuters o CEO do FT, John Ridding.  Versões para tablets da Samsung, Motorola e BlackBerry sairão em breve.

Fonte: Exame

Marketing: Facebook testa barra similar à timeline do Twitter

Junho 13, 2011 by  
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O Facebook começou a testar a sua nova ferramenta em tempo real, que é similar ao timeline do Twitter, noticiou o The Next Web nesta sexta-feira. Batizada de “Happening Now”, a barra pode ser vista por apenas alguns usuários – menos de 1%, segundo a rede social. Ela disponibiliza o compartilhamento de informações dos contatos do usuário sem a necessidade de sair da página inicial, à direita do Feed de Notícias.

A barra para a maioria dos usuários atualmente mostra anúncios publicitários, mas deve ser substituída nos próximos dias depois dos testes com logins selecionados. Entre as atualizações que devem entrar no “Happening Now”, estão toda vez que os contatos “curtirem” algo.

“Estaremos melhorando a ferramente nos próximos dias e expandiremos para mais gente o serviço”, anunciou o Facebook.

Fonte: Terra

Inovação: Samsung adota tecnologia “made in Portugal”

Junho 12, 2011 by  
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Poderá ser o fim do velho silicío na construção dos ecrãs televisivos. Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram, em colaboração com a Samsung, uma nova geração de ecrãs que recorre a um novo novo tipo de transistores transparentes e mais baratos.

A novidade consiste na substituição do material semicondutor dos transístores, que é neste momento silício, por um novo material transparente à base de óxidos, como o óxido de zinco, e que oferece várias vantagens.

Este material – que tem já muitas aplicações como por exemplo nos cremes cicatrizantes e nos protetores solares – pode ser produzido a um custo muito mais baixo e à temperatura ambiente, disse esta semana à agência Lusa Elvira Fortunato, que coordena o projeto juntamente com o seu colega Rodrigo Martins.

“A Samsung está neste momento a apresentar em Los Angeles, numa das maiores conferências da área dos mostradores, dois protótipos, um com LCD (Liquid Crystal Display) e outro com OLED (Organic Light Emitting Diodes), em que os transístores que constituem a matriz de endereçamento são feitos com óxidos, isto é com tecnologia desenvolvida aqui em Portugal”, afirmou.

Este projeto de investigação na área da Electrónica Transparente foi desenvolvido entre o Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, integrado no recém-criado Laboratório Associado I3N, Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação, e o centro de investigação da multinacional sul-coreana Samsung.

No seguimento deste trabalho foi apresentada uma submissão conjunta de uma patente internacional. “O nosso reconhecimento a nível internacional deve-se a que apresentámos e publicámos em 2004, pela primeira vez, numa das melhores revistas científicas da especialidade, um transístor de filme fino totalmente transparente e produzido à temperatura ambiente”, recordou a investigadora.

HP e outras parcerias internacionais

Para além deste projeto, Elvira Fortunato referiu a existência de outros na mesma área com a HP da Irlanda e Estados Unidos, a FIAT em Itália, o Centro de Telecomunicações e Electrónica da Coreia e a Saint Gobain Recherche de França.

Com este último parceiro, esta especialista em Ciência de materiais anunciou para Junho o início de um projeto na área dos “Vidros do Futuro” que poderá abrir caminho a janelas com circuitos integrados, sensores e dispositivos, “sem que a janela possa funcionar como janela”.

Elvira Fortunato sublinhou que esta é uma das áreas prioritárias do Laboratório Associado I3N, de que é atualmente directora, face quer à importância científica, quer tecnológica, que representa na sociedade.
Samsung lança ecrãs com tecnologia “made in Portugal”.

Fonte: Boas Notícias

Marketing: Famílias portuguesas põem travões recorde na factura do supermercado

Junho 12, 2011 by  
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Ao contrário da recessão de 2009, as famílias portuguesas não estão apenas a cortar nos bens duradouros: estão já cortar no consumo corrente.

Os dados do INE, confirmam que a economia portuguesa entrou em recessão no início de 2011, em larga medida devido ao comportamento do consumo que sofreu, entre Janeiro e Março, a maior queda (2,6%) desde, pelo menos, 1996.

Enquanto a pressão dos mercados financeiros levou Estado a fazer cortes recorde nos gastos (- 4,3%), o “mix” de salários mais baixos e preços e impostos mais altos forçou também as famílias a pôr travões a fundo no consumo (-2,1%).

Olhando mais de perto o comportamento dos gastos das famílias, sobressai a queda nos bens duradouros (automóveis e outros): 9,8%, quando ainda no trimestre anterior tinham subido 8,8%.

O INE chama, no entanto, a atenção para o facto de os dados relativos à recta final de 2010 provavelmente terem sido inflacionados por uma corrida à compra de automóveis, em antecipação do aumento da taxa normal de IVA e do Imposto Sobre Veículos (que entrou em vigor a partir do início de 2011) e do fim do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida para a aquisição de veículos novos não exclusivamente eléctricos.

Por outro lado, ainda que expressiva, a queda de 9,8% nos gastos em bens duradouros foi amplamente superada num passado recente: nos três primeiros trimestres de 2009 – quando Portugal vivia a última recessão – caíram sempre mais de 10% e, no primeiro trimestre, o recuo foi mesmo de 20%.

Bem diferente desta feita, face a 2009, é a circunstância de as famílias portuguesas estarem já a cortar no consumo corrente. As despesas em serviços e bens correntes (que não alimentares) caíram no primeiro trimestre 1,7% – o maior recuo desde, pelo menos, 1996. Já a “factura do supermercado” – o consumo de bens alimentares – aumentou, mas apenas 0,4%, o que traduz também o valor mais baixo desde, pelo menos, 1996.

Estes dados acompanham a segunda estimativa do INE, que hoje reviu a evolução do PIB, apontando agora para uma quebra menor no primeiro trimestre, de 0,6% em vez de 0,7%, quer em cadeira quer em termos homólogos. Ainda assim, estes números confirmam que Portugal entrou em recessão no primeiro trimestre, ao acumular dois trimestres consecutivos de queda em cadeia do PIB. É, neste momento, o único país do euro em recessão. Na UE-27, há um outro caso: a Dinamarca.

Fonte: Jornal de Negócios

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