Marketing: As ligas de futebol mais valiosas da Europa
Junho 12, 2011 by Inovação & Marketing
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Pontapé numa bola que vale milhões. As receitas do mercado europeu de futebol cresceram 4% para os 16,3 mil milhões de euros na época 2009/2010 e foram as cinco principais ligas europeias que deram corda às estatísticas, segundo um estudo da Deloitte, divulgado esta quinta-feira.
Premier League, liga alemã, espanhola e as competições italiana e francesa cresceram 5% em receitas, para um total de 8,4 mil milhões de euros.
Neste campo, as receitas dos direitos de transmissão televisiva dispararam até 7% e foram, por isso, o principal motor de crescimento destas cinco ligas de futebol que, juntas, valem mais de 4 mil milhões de euros.
Premier League: primeira a marcar golos neste ranking
«A Premier League continua a ser o campeonato com as maiores receitas do mundo. Na época 2009/10, os clubes ingleses tiveram uma receita conjunta de 2,5 mil milhões».
Segue-se o campeonato alemão, a Bundesliga, a uma distância de 800 milhões de euros, mas líder no que toca à lotação dos estádios, com uma média de 42.700 espectadores.
Campeonanto onde as receitas mais cresceram foi…
Em terceiro surge a liga espanhola, o campeonato onde as receitas mais dispararam (8%). Um desempenho «impulsionado pela performance financeira dos dois principais clubes, Real Madrid e Barcelona». Estes dois clube são responsáveis por mais de metade (52%) do total de receitas do campeonato espanhol, o que confere a esta liga «o título de campeonato mais polarizado da Europa».
Já a liga Serie A viu crescer as suas receitas em 38 milhões de euros para 1,532 milhões. A competição italiana continua à frente da liga francesa, que viu as receitas crescerem apenas 2%, o pior desempenho entre o top 5.
Em relação à massa salarial, o seu peso aumentou 400 milhões de euros nestas cinco ligas de futebol, alcançando os 5,5 mil milhões de euros.
Se em Inglaterra, Itália e França, «a subida da massa salariais excedeu mesmo o crescimento das receitas», na Alemanha o equilíbrio imperou, ao contrário do que aconteceu em Espanha. Sem contar com o Real Madrid e com o Barcelona, «o rácio entre salários e receitas teve uma quebra de 60%, a maior descida dos últimos dez anos», realça a Deloitte.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: UE, crise não pode comprometer aposta na inovação
Junho 12, 2011 by Inovação & Marketing
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O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, diz que as dificuldades orçamentais que a generalidade dos Estados-membros enfrentam não podem comprometer o investimento na inovação, que considerou uma das principais vias para ultrapassar a crise, cita a Lusa.
Rehn, que falava numa conferência em Bruxelas sobre o quadro estratégico comum para o financiamento da investigação e da inovação na UE, sustentou que a UE está a levar a cabo uma profunda reforma da governação económica mas sublinhou que, a par da criação de novos instrumentos de política europeia, é fundamental melhorar a competitividade europeia e a capacidade de criar emprego e crescimento.
«Tal depende em larga escala da nossa capacidade para impelir a inovação. Precisamos de indústrias inovadoras, que apostem na investigação», disse, acrescentando que, «num mundo com cada vez menos recursos, a inovação é o melhor garante do futuro modelo de vida da Europa».
Apontando que o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) na UE ronda os 2% do PIB, muito aquém dos 2,77 dos Estados Unidos e 3,44 do Japão, Rehn advertiu que, a manterem-se as tendências, até a China ultrapassará a Europa em termos de despesa em I&D em 2014.
«Consequentemente, apoiar o conhecimento e inovação na Europa deve ser uma prioridade chave na agenda política. Apesar de estarmos confrontados com constrangimentos orçamentais, a UE e os Estados-membros têm de continuar a aumentar os seus esforços em I&D, educação e inovação», declarou o comissário.
Rehn explicou que essa foi a razão pela qual a Comissão recomendou esta semana aos Estados-membros que «a consolidação orçamental não pode concretizar-se à custa da despesa na melhoria do crescimento».
Precisamente na véspera, um relatório da Comissão Europeia sobre ¿Competitividade da União da Inovação¿ destacava a necessidade de a Europa aumentar a aposta na investigação e desenvolvimento. O mesmo relatório apontava o grande crescimento de investimento em investigação e inovação (I&D) em Portugal na última década, sublinhando que essa aposta se deve manter, apesar da crise.
«De modo a aumentar a sua competitividade económica através do aumento da produtividade e mudança da estrutura das empresas exportadoras, Portugal terá de manter os seus esforços de aumento do seu investimento em investigação e inovação», defende a Comissão na sua avaliação.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Como se negoceiam casas milionárias
Junho 12, 2011 by Inovação & Marketing
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O mercado da mediação de luxo não funciona como o tradicional.
As empresas não funcionam com franchisados, as comissões podem chegar a 6% e nem sempre são fixas. Além disso, a carteira de imóveis é sempre mais reduzida, mas mais exclusiva, podendo as casas ultrapassar 20 milhões de euros.
1. As empresas que dominam o mercado
São pelo menos cinco as empresas de mediação de luxo em Portugal. A Luxus, com uma loja em Lisboa e outra em Cascais, é uma delas. É a única 100% portuguesa e já actua neste mercado desde 1990. No início de 2008 chegaram a Portugal mais duas: a Sotheby’s e a Christie’s. A primeira permanece, com cinco lojas, mas a segunda já saíu do país (ver texto ao lado). Já este ano, foi criada a IRG Luxury e a britânica Fine & Country abriu as primeiras duas lojas em Portugal (Algarve e Madeira). Por fim, opera ainda no País a alemã Engel & Volkers, a única em regime de ‘franchising’. As restantes actuam em nome próprio ou num sistema de afiliação: escolhem um representante que use o nome nas transacções, como era o caso da Christie’s. A Remax, atenta ao mercado, também criou uma divisão que vende casas de luxo.
2. Negócio (quase) imune à crise económica
O negócio da mediação de luxo continua menos vulnerável à crise. Segundo o administrador da Sotheby’s, Tiago Queiroga, o que se nota é que “os negócios que se fechavam em três meses agora demoram seis”. Contudo, não falta negócio. A recém-criada IRG Luxury já vendeu mais de metade dos apartamentos do Palácio Estoril Residências, onde os preços rondam quatro milhões de euros. A Sotheby’s é, apenas quatro anos depois de entrar em Portugal, a número um na rede internacional da empresa em termos de novas angariações. Além disso, as casas que vende custam, em média, um milhão de euros e a mais cara que vendeu o ano passado custou três milhões. Esta situação explica-se por haver muitos estrangeiros, nomeadamente brasileiros, a apostar em Portugal, não tanto no Algarve, mas mais em Lisboa, Estoril ou Cascais.
3. Comissões de 6%
Nas mediadoras tradicionais, como a Remax ou ERA, a comissão cobrada pelo mediador é de 5% e, segundo os responsáveis dessas empresas, o valor é fixo. Nas mediadoras de luxo, apesar das casas serem mais caras, a comissão é de 6% e nalguns casos pode ser variável. A IRGlux pratica comissões que oscilam entre 3% e 6%.
4. Casas a partir de um milhão de euros
As casas à venda nestas mediadoras de luxo não custam menos de um milhão de euros e há casos em que podem mesmo ultrapassar 20 milhões de euros. É o caso de moradias na Quinta Patiño, em Cascais, na Quinta do Lago ou Vale do Lobo, no Algarve ou até de um palacete histórico em Lisboa.
Fonte: Económico
Marketing: Compra de casa no Algarve volta a atrair portugueses
Junho 12, 2011 by Inovação & Marketing
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As novas condições de mercado estão a atrair compradores nacionais.
Os hoteleiros acreditam que, este Verão, o Algarve vai estar a abarrotar de turistas. Mas não só: também os mediadores e promotores imobiliários estão com as expectativas em alta para a época. É que, apesar do mercado imobiliário, especialmente o residencial, estar a sofrer com a crise económica e com as medidas restritivas no crédito à habitação, o certo é que o Algarve apresenta, neste momento, boas oportunidades de negócio.
Os responsáveis das empresas de mediação e dos promotores, prevêem que este ano deverá registar-se um aumento dos negócios neste mercado sazonal, principalmente através do reforço das vendas a clientes portugueses, actualmente o comprador “número um” de casas no Algarve.
Para isso, os mediadores e promotores estão a contar com o facto de as casas estarem mais baratas - entre 10% e 20% -, mas sobretudo com a nova realidade algarvia, caracterizada por um mercado com “centenas de imóveis que os bancos estão a colocar no mercado, com financiamento garantido, isenção de avaliação e custos de dossier”, comenta o director-geral da ERA Imobiliária, Miguel Poisson. Ou ainda, um mercado onde os ingleses e, acima de tudo, os irlandeses, “não estão a cumprir os contratos promessa de compra e venda e acabam por vender as casas por valores mais baixos”, conta o director do departamento residencial da CB Richard Ellis, José Nuno Magalhães.
Aliás, de acordo com este responsável, esta é uma oportunidade que já está a ser aproveitada pelos portugueses, que estão agora a substituir os tradicionais clientes do Algarve na aquisição de uma casa de férias no Algarve, mas com a vantagem de o fazerem com desconto.
Além disso, reforça Miguel Poisson, “tem havido, também, muitos investidores a comprar casas a pronto, muitos delas para depois colocar no mercado do arrendamento”. Uma tendência que poderá mesmo aumentar já que, segundo o director-geral da Fitamétrica, Paulo Fernandes, “tem-se verificado um aumento da procura de arrendamentos de longo prazo no Algarve”.
A ERA é uma das mediadoras que já está a sentir os efeitos desta nova realidade, tendo aumentado significativamente as vendas de casas.
De acordo com Miguel Poisson, as agências da ERA no Algarve voltaram a apostar no mercado português e têm conseguido revender as casas de ingleses e irlandeses em euros, e assim permitir que estes recuperem o investimento, tendo em conta que a libra desvalorizou face ao euro. O mesmo se passa com a Fitamétrica que, atenta ao crescimento deste mercado, está a preparar a abertura de cinco novas lojas em Portimão, Vilamoura, Quarteira, Faro e Armação de Pêra. Agências que junta à loja de Lagos, inaugurada há cerca de um mês.
Por outro lado, diz o director do departamento residencial da Abacus Savills, Frederico Mendoça, “existe algum movimento no Algarve e as expectativas são positivas”, mas ainda não sentem “grandes concretizações a nível de vendas”. Contudo, a consultora – tal como as outras contactadas pelo Diário Económico – optou por manter os planos e está a preparar, para as próximas semanas, o lançamento das vendas de alguns empreendimentos imobiliários.
O mercado algarvio em números
10,4%
Faro foi o terceiro distrito do País – depois de Porto e Lisboa – mais penalizado na entrega de imóveis em dação em pagamento, por parte de promotores e proprietários, no período de Janeiro a Abril de 2011, representando 10,4% do total de imóveis entregues no país. De acordo com os dados da APEMIP, os concelhos de Portimão e Loulé são os mais penalizados.
6,3%
De acordo com os mesmo dados da APEMIP, na relevância por distritos, em relação às transacções imobiliárias realizadas nos primeiros quatro meses do ano, Faro apresenta a sexta melhor posição, com 6,3% do total do País. Refira-se que Lisboa apresenta 16%, enquanto que o Porto tem 13%, Aveiro e Braga 7% e Coimbra 6,4%.
15,8%
Ainda segundo a APEMIP, na comparação do número de transacções realizadas nos diferentes concelhos do distrito de Faro verifica-se que Loulé, com 15,8%, é a zona que melhor comportamento apresentou no período entre Janeiro e Abril de 2011. Segue-se Albufeira, com 13%, Portimão, com 10,9% e Tavira, com 9,4%.
5,7%
A APEMIP verificou ainda que a procura total de imóveis no distrito de Faro – no período de Janeiro a Abril de 2011 – foi de 5,7%, em comparação com o resto do País. Uma procura superior à registada no período de Setembro a Dezembro de 2010, em que tinha sido apenas de 4,8%. No distrito, Faro foi o concelho com mais procura, registando um total de 25%, em 2011.
Fonte: Exame
Inovação: Produtos Inovadores Versus Tecnologia
Junho 12, 2011 by Inovação & Marketing
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Qual a Relação Entre Produtos Inovadores e Tecnologia? Qual a Vantagem de Uma Empresa Atuar Sozinha em Um Segmento de Mercado? Quais os Exemplos de Produtos Inovadores de Sucesso?
Em função da instabilidade do consumidor, das rápidas mudanças no seu comportamento de compras, da tecnologia dos novos produtos e principalmente do aumento da concorrência, muitas organizações vêm sofrendo uma enorme pressão para ampliarem sua linha de produtos.
Há quem diga que algumas empresas não sobreviverão com a restrita linha de produtos existente e, por isso mesmo, seriam necessárias melhorias nos atuais produtos ou um contínuo desenvolvimento de Produtos Inovadores. As empresas que lançam produtos inovadores na frente de seus concorrentes normalmente atuam sozinhas no segmento de mercado durante certo tempo e isso proporciona uma enorme vantagem para seu marketing share.
Um bom exemplo disso foi o lançamento das lâminas Sensor da Gillette – em 1990 – a qual conseguiu reverter uma tendência que durava décadas, no sentido de combater os barbeadores descartáveis que possuíam baixos preços e proporcionavam pouco lucro. Além disso, o lançamento do depilador feminino dois anos depois rapidamente conquistou esse exigente mercado, aumentado os lucros da Gillette em 30% nesse ano[1].
Outra vantagem para as empresas que lançam produtos inovadores é que a imagem delas no mercado se torna muito mais sólida. Além disso, os canais de distribuição são formados por pioneiros do segmento de mercado que criam uma barreira à entrada de novos concorrentes. O melhor exemplo disso foi a própria lâmina Sensor (da Gillette), cuja máquina de soldar a laser era tão aperfeiçoada e cara que os seus concorrentes não conseguiam igualar.
Empresas fabricantes de um único produto dependem de um único segmento de mercado para sobreviverem e, por isso mesmo, muitas delas vêm empreendendo esforços para diversificarem sua linha de produtos como é o caso da Kodak, da Xerox e outras.
Um bom exemplo disso é a Bacardi, a qual se popularizou nos anos 60 com o famoso drinque Cuba Libre (misturado com Coca-Cola). Mas, o aumento da popularidade dos drinques a base frutas e uma certa saturação do refrigerante Coca-Cola por parte dos consumidores tiraram sua popularidade, levando a Bacardi pesquisar produtos inovadores.
Porém, a inovação das empresas está diretamente ligada à quantidade de pesquisa e desenvolvimento que ela realiza e, diante disso, pode-se afirmar que a Tecnologia seria o ingrediente básico para a Inovação e para o lançamento de novos produtos.
Sendo assim, a fim de aumentar o nível de inovações tecnológicas nos novos produtos as empresas deveriam fazer com que seu pessoal de P&D participe de eventos científicos a fim de acompanhar os avanços tecnológicos e, além disso, deveriam atuar em associações com empresas líderes em pesquisa, a fim de desenvolverem produtos em conjunto.
As organizações também deveriam se associar a universidades, centros de pesquisa ou pesquisadores autônomos. Embora exista certo receio dos acadêmicos universitários em se associarem às indústrias, eles certamente gostariam de ver seus conhecimentos resultarem em projetos aplicáveis a novos produtos. Também não é necessário dizer que as Universidades carecem de recursos financeiros e, portanto, a parceria com elas seria útil a ambos.
Fonte: Administradores



