Marketing: Publicidade display aumenta níveis de recomendação

Junho 9, 2011 by  
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As campanhas display na web potenciam os níveis de recomendação de marcas e produtos, segundo informa o eMarketer, agregador de estudos e análises de tendências na área dos media e marketing digital, a propósito de uma medição efectuada nos EUA por parte da empresa de dados de audiências Lotame. Os resultados, e como avança o Marketing News, demonstram um aumento significativo na intenção de recomendar um produto por parte dos utilizadores da rede que foram expostos a um anúncio display. De facto, o estudo conclui que os utilizadores que tenham tido contacto com este tipo de publicidade apresentam mais 24% de intenção de recomendação do que os que não foram.

O resultado cresce para cerca de 32% no que diz respeito a anúncios relacionados com entretenimento, face aos 12% de campanhas de produtos que não estejam relacionados com esta área.

As campanhas mais bem sucedidas são as que apresentam um formato rich media expansível, com um aumento de 34,4%. Por outro lado, as que incluem banners em formato Flash obtiveram uma taxa de recomendação, no mercado americano, de 10,9%.

Fonte: Marketeer

Marketing: Preços dos alimentos mantêm-se elevados e instáveis

Junho 9, 2011 by  
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Os preços dos alimentos desceram ligeiramente em Maio, mas continuam “obstinadamente elevados”, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

Os preços da alimentação, que dispararam este ano para níveis semelhantes aos que foram atingidos durante a crise alimentar de 2007/2008, caíram um por cento em Maio.

O índice de preços da FAO fixou-se nos 232 pontos em Maio, contra 235 pontos de Abril, mas ficaram 37% acima do mês homólogo de 2010.

A ligeira descida deveu-se essencialmente à redução dos preços dos cereais e do açúcar, que atenuaram o efeito da subida do custo da carne e dos lacticínios.

A FAO prevê uma colheita recorde de cereais (2,315 milhões de toneladas), um aumento de 3,5% face a 2010.

No entanto, a FAO considera que os preços altos e voláteis vão manter-se este ano, e em 2012, face à redução dos “stocks” alimentares e aos aumentos de produção pouco significativos para a maioria das colheitas.

Fonte: Económico

Marketing: População em Portugal diminuiu em 2010 pela primeira vez na última década

Junho 9, 2011 by  
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No ano passado, registou-se a taxa de crescimento migratório mais baixa dos últimos dez anos, de acordo com dados do INE.
O número de pessoas a habitar em Portugal caiu ligeiramente em 2010, o único ano em que o crescimento populacional não foi positivo no País, ao longo da última década.

De acordo com as estimativas provisórias de população residente, do Instituto Nacional de Estatística (INE), a população residente em território nacional era de 10.636.979 pessoas no último dia do ano passado, o que representa uma perda de 734 indivíduos face ao número de 2009.

A taxa de crescimento efectivo foi, portanto, negativa, no valor de 0,01%. Este número é definido consoante a relação entre os nascimentos e as mortes (taxa de crescimento natural) e entre as imigrações e as emigrações (taxa de crescimento migratório).

Em 2010, o contributo para o ponto negativo foi dado pela taxa natural negativa, o que já tinha acontecido também em 2009, o que quer dizer que a taxa de mortalidade foi superior à da natalidade. O saldo negativo foi de 4.549 indivíduos, numa taxa de -0,04%, de acordo com o INE.

Mas a evolução dos movimentos migratórios também acabou por não ser tão positiva como no ano anterior. No final de 2010, havia um saldo migratório positivo de 3.815 pessoas. A taxa foi de 0,04%, a mais baixa dos últimos dez anos. Em 2001, a mesma estava em 0,63%.

A população de 10.636.979 pessoas (10,6 milhões) a residir em Portugal aproxima-se dos 10,6 milhões indicados por Alda de Carvalho, presidente do INE, como a expectativa do instituto para os resultados dos Censos 2011. Os dados preliminares dos Censos serão publicados no próximo mês de Julho.

Aliás, os dados da operação Censos poderão alterar os números indicados hoje, já que as estatísticas provisórias hoje anunciadas só se tornarão definitivas quando se conhecerem os resultados do recenseamento que esteve nas ruas nos últimos meses.

Marketing: Marketing Olfativo se estabelece como alavanca de vendas

Junho 9, 2011 by  
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O Marketing Olfativo tem se ampliado e amadurecido no Brasil. A criação de identidades para as marcas a partir dos cheiros tem sido tão bem sucedida que, em alguns casos, os consumidores chegam a querer levar os aromas dos pontos venda para suas casas. A oportunidade foi percebida por empresas como Equus e Any Any, que extenderam suas linhas e criaram um elo com os consumidores fora das lojas a partir de produtos que carregam a essência das marcas.

Ações pontuais também são uma forma efetiva de aplicar o Marketing Olfativo. Em datas comemorativas, a ferramenta pode atrair o consumidor e potencializar as vendas. Esta foi a estratégia utilizada na última Páscoa pelas redes de supermercados Nacional e Mercadorama, do Walmart, presentes nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul.

As empresas aromatizaram as gôndolas com cheiro de chocolate, entre os dias 6 de março e 24 de abril. Na mensuração dos resultados, a companhia contabilizou um aumento de 30% no faturamento em comparação ao mesmo período de 2010. A utilização do conceito por si só não é determinante para o desempenho das vendas, mas pode contribuir.

“O Marketing Olfativo é um adicional para promover uma experiência diferenciada. A expansão das vendas fez parte de uma estratégia maior, em que a aromatização estava inserida”, afirma Sandra Valenga, Gerente de Marketing do Nacional e Mercadorama, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Shoppings devem saber administrar conceito
O shopping Granja Vianna também realizou uma ação pontual, no Dia das Mães deste ano, usando o Marketing Olfativo. Nas compras a partir de R$ 400,00, os consumidores puderam trocar suas notas fiscais por kits de aromatização para ambientes e veículos com o perfume do shopping. A estratégia pretendia criar um vínculo emocional entre o estabelecimento, inaugurado em dezembro de 2010, e os clientes.

Além de tentar promover uma identidade olfativa, os shoppings têm o desafio de administrar o espaço ocupado pelas lojas e seus respectivos aromas, sem que o consumidor passe por uma confusão de perfumes e permitindo que cada marca tenha seu terrítório respeitado. Não há critérios que regulem este processo, mas é possível que as marcas convivam em harmonia, sem prejudicar uma a imagem da outra. O ideal é que os pontos de venda tenham cheiros próximos da temática de cada empreendimento.

“Todo shopping é construído sob um conceito para atingir um público. Isso leva em conta a seleção das lojas e marcas que farão parte do estabelecimento e poderão utilizar fragrâncias da mesma família, compondo um conjunto maior. No caso do Granja Vianna, como um shopping verde, buscamos notas florais”, explica Andre Svartman, Gerente de Marketing do shopping Granja Viana ao Mundo do Marketing.

Fatores que implicam na construção da identidade olfativa
O processo de Branding Olfativo envolve etapas que estudam o conceito das marcas, cores usadas nos logotipos, visão e missão das empresas, objetivos a serem alcançados e até variações geográficas. Marcas com presença expressiva no litoral, por exemplo, buscam criar aromas que lembram o mar, enquanto empresas do interior do Brasil procuram por essências que lembrem o campo, como flores. Isso não é uma regra, mas um dos critérios de identificação.

Os objetivos também são fundamentais para a criação da identidade visual. Há certos cheiros que atuam como estimulantes, na maioria das vezes ligados à comida, como de café, chocolate e pão. Associar estes aromas aos produtos é contribui para o processo de decisão de compra. As possibilidades de aplicação do Marketing Olfativo é outra vantagem para as empresas.

“Apesar de o conceito ter um apelo para a moda, ele pode ser explorado em consultórios, clínicas de estética, aromatização de domicílios e produtos, como possibilidade para as empresas de ganhar uma receita adicional”, afirma Clóvis Alves, Diretor da Agência Bio
Mist, agência que trabalha com Marketing Olfativo desde 2000.

Aromatização estimula ampliação de linha
Entre as empresas que aproveitaram o sucesso do Marketing Olfativo para ampliar seus negócios estão a Any Any e a Equus. Assim como acontece com outras marcas, o interesse dos clientes pela fragrância encontrada nas lojas levou as companhias a expandirem suas linhas com cosméticos e aromatizadores que levam o cheiro dos pontos de venda para a casa dos consumidores.

A Any Any já nasceu com uma identidade olfativa, em 1994. “Em 1996, as consumidoras já manifestavam interesse em levar para casa o aroma das nossas lojas. Foi aí que enxergamos a oportunidade para criar uma linha de cosméticos da marca. Hoje, contamos com sachês decorados e difusores de ar com a fragrância da Any Any”, diz Camila Meurer, Coordenadora de Marketing da empresa especializada em underwear feminino e masculino, em entrevista ao portal.

Embora a venda destes produtos representem 6% do faturamento, o maior benefício é manter a marca na memória dos clientes. A Equus também lançou um home spray, em 2007, com o cheiro das lojas, após iniciar sua estratégia de aromatização, em 2005. Um dos fatores que podem ter estimulado os consumidores a desejar adquirir a essência é o perfume deixado nos produtos da marca de jeans.

“Ao levar o aroma da Equus para casa, permitimos ao consumidor estar em contato com a marca por mais tempo. Assim, começamos a fazer parte do dia a dia dos clientes, inconscientemente. Mesmo que o home spray represente apenas 2% das vendas, tornar a marca familiar para os consumidores é o maior benefício ao utilizar o Marketing Olfativo, explica Priscila Tesser, Gerente de Marketinga da Equus.

Fonte: Mundo do Marketing

Marketing: Mais de metade dos jovens portugueses querem trabalhar no estrangeiro

Junho 8, 2011 by  
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É um objectivo assumido pelos jovens portugueses: 57% quer trabalhar no estrangeiro, um valor que, segundo o Eurobarómetro, ultrapassa a média europeia.

Uma experiência excelente. Os elogios são unânimes e entre os alunos contactados pelo Diário Económico que já trabalharam no estrangeiro ou que se preparam para partir em breve. Talvez por isso tantos (57% dos jovens portugueses, segundo o mais recente Eurobarómetro) queiram seguir-lhes o exemplo. A média dos jovens portugueses que querem ir trabalhar para o estrangeiro é mesmo superior à média europeia (53%).

“Desde cedo que tenho vontade de ir para fora”, conta José Maria Rego que, depois de se licenciar em Economia na Nova, tirou um mestrado na Católica. E são os jovens com qualificações mais altas os que querem mais ir viver para o estrangeiro (55% contra 33% dos que têm mais baixas qualificações).

“Tem-se sentido muito entre os alunos uma vontade de trabalhar no estrangeiro, é uma tendência que aumentou muito no último ano”, afirma Daniel Traça, subdirector de programas pré-experiência da Nova School of Business & Economics.

João Cabaça já estudou no Canadá, Irlanda, Espanha e agora trabalha em Londres. A sua carreira internacional nasceu do desejo de “aprender com novas culturas e estar exposto a novas formas de trabalhar”. As pessoas que estudaram noutros países têm maiores probabilidades de trabalhar no estrangeiro, acrescenta o Eurobarómetro. Em Portugal, 13% dos jovens estudam ou estudaram no estrangeiro, segundo a sondagem. Na Europa, a média é de 14%.

O problema é que muitos destes alunos confessam pouca vontade de voltar a Portugal, pelo menos por enquanto. “O nosso drama é que o país não tem condições para receber esses alunos de volta e a experiência internacional que trazem”, defende Fátima Barros, directora da Católica Lisbon School of Business and Economics. Apesar disso, lembra Daniel Traça, “fechar as pessoas cá e não as deixar desenvolver é que é a atitude errada”.

No estrangeiro para ficar
“O meu desejo é mesmo ficar” em Barcelona, diz Rita Gouveia. Um dos motivos é a “falta de oportunidades e credibilidade no nosso país”. Rita aponta que “os salários são muito baixos quando comparados com o preço das coisas do dia-a-dia, já nem falando na questão do arrendamento ou compra de casa”. A ex-aluna da Universidade do Porto refere que “ainda existe muito desemprego… e por isso a minha ideia é sair por uns anos e arriscar a minha sorte fora”.

Porém, a razão mais vezes citada é o desejo de ter uma experiência diferente. Trabalhar noutro país “é das melhores maneiras de se maximizar a aprendizagem e crescimento no início da carreira, que são os meus principais objectivos”, frisa Diogo Vaz da Silva. Depois de ter tirado um duplo mestrado na Universidade Nova de Lisboa, Diogo vai em Setembro para a Goldman Sachs, em Londres.

A capital britânica é quase sempre o destino escolhido por quem tira economia, finanças ou gestão, devido à enorme concentração de empresas multinacionais de consultoria, bancos e empresas financeiras. “Há um estímulo intelectual em estar no estrangeiro, os mercados são maiores”, diz José Maria Rego.

Trabalhar no estrangeiro é uma experiência “enriquecedora”, não há nenhum jovem que não o confirme. Para Micael Serôdio, que trabalhou na petrolífera Total, em Bruxelas, depois do curso em Engenharia Industrial na Faculdade do Porto, as capacidades que adquiriu lá fora foram bem concretas. “Desenvolvi competências principalmente a quatro níveis: línguas, relacionamento comercial, logística e gestão de conflitos”, conta. Já conhecia o inglês, mas desenvolveu bastante o francês “porque era a língua mais utilizada”, diz Micael.

Apelo pelo estrangeiro começa na escola
Mas como ir “lá para fora”? Muitas vezes, o primeiro passo é dado ainda durante os estudos. “A bolsa permitiu-me escolher uma capital como Londres”, testemunha Hugo Oliveira, do ISCTE. A bolsa Leonardo da Vinci permitiu-lhe ir trabalhar no escritório de arquitectura londrino Adjaye Associate. Contudo, quase dois terços dos jovens europeus (65%) usam fundos próprios para financiar a sua mobilidade, seja a aprender ou a estagiar no estrangeiro.

Que o diga Diogo Vaz da Silva, que vai para a Goldman Sachs, em Londres: “Tive a sorte de, por um lado a minha família me ter apoiado imenso a compreender a importância deste tipo de experiências e, por outro, de ter a possibilidade de me dar esse apoio”. Além disso, o dinheiro que angariou em dois estágios permitiu-lhe continuar a estudar no estrangeiro. Em Portugal, apenas 18% dos recursos financeiros para a estadia dos jovens no estrangeiro vem de bolsas ou empréstimos, segundo o Eurobarómetro.

A nível europeu, os motivos financeiros são a principal razão que dissuade os jovens de ir um tempo estudar para o estrangeiro. No inquérito do Eurobarómetro, 33% mencionam que não vão por falta de dinheiro.


Testemunhos de alunos com olhos na internacionalização

“Tenho vontade de experimentar novos países”
Rita Gouveia não tem o “desejo de desertar” de Portugal, mas gostaria de se estabelecer “profissionalmente noutro país”. Depois da licenciatura em História da Arte e do mestrado em Ciências da Comunicação, na Universidade do Porto, saiu de Portugal para fazer um estágio no Museu Nacional de Artes Decorativas, em Madrid, e agora está em Barcelona, numa galeria de arte contemporânea. “Estas duas oportunidades que tive e estou a ter, têm sido, de facto, fundamentais para a minha vida”, diz Rita Gouveia. E o “bichinho” de estar no estrangeiro ficou. “Cada vez mais tenho vontade de experimentar novos programas de mobilidade e novos países”, conclui.

“Está a ser acima das minhas expectativas”
“Em termos profissionais, está a ser acima das minhas expectativas”, conta José Maria Rego. Com menos de um ano de experiência profissional, o jovem está a trabalhar na consultora Oliver Wyman, em Londres. Em termos pessoais “metade da minha família está no estrangeiro”, incluindo uma irmã na mesma cidade, e já fez amigos na City. “Tenho condições para viajar”, acrescenta, o que lhe está a permitir construir uma carreira internacional: depois da licenciatura em Economia, na Universidade Nova, entrou para o mestrado de dupla certificação da Católica, que o levou a Paris. Já tinha feito um estágio em Londres, agora trabalha na mesma cidade.

“Aprender com novas culturas”
“Estar em Londres ou em Portugal são experiências opostas”, defende João Cabaça. Apesar de admitir que “o factor financeiro pesa bastante”, escolheu este caminho “pela experiência”. O objectivo e a grande vantagem são “aprender com novas culturas e estar exposto a novas formas de trabalhar”. Foi por isso que o seu percurso começou no 3º ano da licenciatura de Gestão, feito no Canadá. Depois, tirou o mestrado CEMS, da Universidade Nova, que lhe permitiu passar o 2º ano entre Irlanda e Barcelona. Em Agosto, ruma a Londres, para trabalhar na área de Aquisições e Fusões do HSBC.

“Oportunidade demasiado boa para desperdiçar”
Apesar de gostar muito de Lisboa e de lhe custar deixar para trás família e amigos, Diogo Vaz da Silva acabou por considerar que trabalhar na Goldman Sachs, em Londres, era uma oportunidade demasiado boa para desperdiçar. “Na área de Finanças, mais concretamente no sector da banca de investimento, existe uma grande centralização dos bancos em certos locais, um dos quais é Londres. Ser-me-ia muito difícil encontrar uma oportunidade equivalente noutro país, inclusivamente em Portugal”, explica o ex-estudante de Economia da Nova, universidade onde tirou também um duplo mestrado em Finanças e Gestão Internacional.

Fonte: Económico

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