Inovação: Apps de mensagens substituem o SMS

Maio 7, 2013 by  
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Até pouco tempo atrás, redes sociais e mensagens de texto (SMS) eram as ferramentas de interação favoritas dos usuários de celular. Mas, com o crescimento das vendas de smartphones no mundo, as duas formas de comunicação ganharam um inimigo em comum.

Ou melhor, centenas. Os aplicativos de mensagem como o WhatsApp fazem sozinhos – e na maior parte das vezes de graça – o que antes era exclusividade das operadoras de celular e das redes sociais.

Basta ter conexão com a internet no telefone para trocar mensagens com os amigos, compartilhar fotos, vídeos, textos e até fazer ligações.

Na Europa e na Ásia a adoção desses apps é tão alta que reduziu o lucro das operadoras com o serviço de SMS – um movimento que deve se espalhar pelo mundo.

Um relatório da consultoria Ovum estima que até 2016 as operadoras de telefonia móvel terão perdido US$ 54 bilhões em lucro com SMS globalmente.

À medida que esses aplicativos se tornam plataformas mais completas, começam a roubar usuários também do Facebook. Pesquisa do banco de investimento PiperJaffray com 5 mil adolescentes dos EUA mostrou que o interesse pela rede social caiu 10% em um ano.

Um dos motivos para o êxodo seria a busca por mais privacidade nos apps de mensagem, já que no Facebook os jovens são vigiados pelos pais.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: Tecnologia deixa pão livre de mofo por 60 dias

Maio 6, 2013 by  
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O pão embolora em cerca de dez dias em condições normais. Isso porque muitos pães são vendidos em sacos plásticos. A água evapora e torna o ambiente úmido, o que favorece o crescimento de bactérias e fungos que causam o mofo. A técnica pode proteger outros alimentos e eliminar outras bactérias perigosas, como a salmonela.

O inventor do método, Don Stull, atualmente é CEO da empresa MicroZap, que leva o mesmo nome da tecnologia. Em entrevista a INFO, Stull dá detalhes do processo que pode mudar a indústria alimentícia no futuro.

Como é possível deixar um alimento sem mofo por tanto tempo? Usamos um emissor de micro-ondas metálico que foi desenvolvido para matar bactérias, como a da salmonela. Durante os experimentos nos alimentos, descobrimos que o método também conseguia matar em apenas 10 segundos os esporos que fazem o pão mofar.

Qual a diferença dessa máquina para um micro-ondas tradicional? A tecnologia é parecida, mas as diferenças são cruciais. A máquina da MicroZap garante uma frequência de micro-ondas homogênea a partir de múltiplas fontes, sem pontos quentes e frios dos micro-ondas residenciais. Usamos uma combinação de efeitos térmicos e não-térmicos para matar essas bactérias, sem cozinhar ou alterar a qualidade do alimento.

Como vocês descobriram que o pão ficaria sem mofo? Nós tratamos uma fatia de pão em nossos protótipos por 10 segundos. Depois disso monitoramos o crescimento de fungos. Após 60 dias, a contagem de fungos foi a mesma de um pedaço de pão fora da embalagem. O mais importante é que os consumidores não viram nenhuma mudança perceptível na qualidade.

Essa tecnologia pode ser aplicada em outros alimentos? É possível prevenir a Salmonela em manteiga de amendoim, em carne de peru e jalapenos frescos (uma tradição no Texas). Também acabamos com a salmonela em ovos, eliminamos o mofo e a salmonela em comidas de animais e a bactéria Escherichia coli em carne bovina e carne moída.

É possível prevenir a proliferação de bactérias em tecidos e objetos? Descobrimos que dá para eliminar bactérias de tecidos lençóis e toalhas para casa ou hospitais. Acreditamos que a técnica também ajuda a erradicar percevejos. Estamos negociando com uma grande companhia para levar a tecnologia para outros setores, além da indústria alimentícia.

O que é preciso para a tecnologia ser vendida para fabricantes de alimentos? Nós já tratamos vários alimentos para as empresas em nossas instalações. Trabalhamos para estabelecer uma aliança estratégica com uma fabricante para começar a produção. Temos conversado com várias empresas, mas ainda não fizemos nenhuma parceria. Estamos ansiosos para encontrar o parceiro certo e passar a tecnologia para as suas instalações ainda em 2013.

A tecnologia pode causar alguma mudança no gosto e na textura do pão? Fizemos uma experiência com consumidores e os resultados não mostraram nenhuma diferença perceptível na qualidade ou sabor entre o pão tratado pela MicroZap e o pão fresco, mesmo após um longo período. A diferença de umidade é perceptível ao longo dos 60 dias, mas os consumidores não notaram diferença no gosto.

Quais benefícios uma fabricante teria ao usar essa tecnologia no pão? Um fabricante teria um custo para adicionar o método da MicroZap em sua produção. Mas a economia viria com a diminuição do desperdício de alimentos, já que um pão sem conservantes e sem mofo teria vida útil maior nas prateleiras. Acredito que a melhor opção é eliminar esses aditivos e ter um produto natural com uma vida longa.

Fonte: Info Abril

Inovação: Apple começa a investir em integração de serviços com carros

Maio 6, 2013 by  
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A Apple está começando a investir mais em integrar suas tecnologias aos automóveis, aparentemente – é isso que afirmam um artigo da Laptop Mag e as vagas que apareceram na lista de empregos no site da empresa.

As novas tecnologias, no entanto, não chegam perto do iCar, tão sonhado por Steve Jobs antes de falecer. Mas não deixam de ser interessantes: elas têm a ver com uma integração da Siri ao volante e, claro, de aplicativos ao computador de bordo.

A ideia principal está relacionada mesmo à assistente virtual da Apple, que já aparece em veículos de algumas montadoras. A Chevrolet, por exemplo, oferece integração da Siri com o Spark EV, enquanto a Cadillac deve fazer o mesmo com o linha 2014 do CTS.

O recurso, chamado de Siri Eyes Free (ou “sem os olhos”), permite que o motorista controle vários itens do carro sem tirar os olhos da pista – é preciso apenas apertar um botão no próprio volante. Basta sincronizar o iPhone por Bluetooth ou USB para começar a dar ordens ao rádio, ditar mensagens de voz e por aí vai. Ainda espera-se que outras fabricantes, como Audi – que está trabalhando em um sistema de estacionamento “sem as mãos” –, Ferrari e Mercedes, sigam o mesmo caminho.

A Siri, no entanto, não é o único recurso que a Apple pretende colocar nos carros. O AirPlay, que faz o streaming de músicas e vídeos entre aparelhos da empresa, também pode aparecer em breve nos automóveis, segundo a Laptop Mag.

Ainda assim, a empresa terá bastante chão pela frente antes de alcançar o Google, por exemplo, que está há anos trabalhando em um carro que dirige sozinho e tem o Android integrado a veículos de algumas fabricantes, como Renault e Kia. Mesmo a Microsoft está presente no ramo automotivo há mais tempo, sendo a principal parceira da Ford com o recurso Sync, de reconhecimento de voz.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Inditex fabrica um terço da moda em Portugal

Maio 6, 2013 by  
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São perto de 200 os fornecedores de primeira linha portugueses que produzem as séries curtas das peças de maior qualidade para o grupo que detém a Zara. Os espanhóis não exigem exclusividade; pelo contrário, garantem que valorizam as indústrias que trabalham para outras marcas internacionais.

O modelo de negócios da Inditex, que assenta na recolha diária de informação sobre a preferência dos clientes nas seis mil lojas que tem nos cinco continentes, deixa um prazo de apenas duas a três semanas para a produção dos artigos de moda. Este segmento – o mais relevante em termos de valor para o grupo espanhol – é, por isso, fabricado em mercados próximos aos centros de abastecimento em Espanha, uma vez que as lojas têm de ser abastecidas duas vezes por semana.

Espanha, Portugal e Marrocos são responsáveis por este “aprovisionamento de proximidade”, que representa 51% do volume total de 970 milhões de peças produzidas anualmente pelo gigante retalhista de vestuário. Deste lote da produção, quase um terço vem de fábricas portuguesas. “É um terço importante, sobretudo de peças de qualidade. A moda, em que as séries de produção são curtas, é a nossa fatia mais importante”, disse esta segunda-feira o director de comunicação da Inditex, Jesús Echevarría.

Durante um encontro com jornalistas portugueses, realizado na sede da empresa, na Corunha, o responsável adiantou que “os fornecedores de primeira linha em Portugal são à volta de 200”. Estas duas centenas podem subcontratar a produção a outras fábricas nacionais, embora o código de conduta da Inditex exija “saber para que sítios vai a produção”.

A empresa formou oito clusters – além dos três próximos para o segmento moda, as peças “básicas” de vestuário são fabricadas no Brasil, Turquia, Índia, Bangladesh e China – e cada um deles tem equipas próprias para fazer esse seguimento. Qualquer fornecedor tem de ter listadas as fábricas a que vão mandar a produção e que são supervisionadas. Se há algo que está errado temos medidas correctivas. A ideia é que o fornecedor cresça connosco e não abandoná-lo porque há algo que ele faz bem”, frisou Echevarría.

Questionado sobre a existência de cláusulas de exclusividade para os fornecedores portugueses, o director de comunicação negou, garantindo que acontece precisamente o contrário. “Uma das notas favoráveis que lhes damos é por estarem a trabalhar com outras marcas, e quanto mais internacionais melhor”, acrescentou.

Na zona industrial de Arteixe, nos arredores da Corunha, está instalada a sede corporativa da empresa, um dos três grandes centros de distribuição e também o quartel-general criativo e comercial da Zara. Esta marca vale dois terços das vendas totais do grupo, que em 2012 aumentaram 16%, para 15.946 milhões de euros. O portfólio do grupo fica completo com outras sete marcas: Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterque.

É também nesta pequena povoação galega que a Inditex mantém em funcionamento a maior parte das 11 fábricas próprias. A opção estratégica é explicada por razões históricas – “começámos em 1975 como fabricantes numa garagem” – e também pelas “vantagens para o negócio”, uma vez que garante maior flexibilidade e rapidez na satisfação de encomendas urgentes. Além disso, esta actividade industrial acaba por favorecer alguns dos fornecedores externos, já que o grupo consegue ter “melhor capacidade negocial” na compra de matéria-prima, que depois envia para as fábricas de confecção estrangeiras.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Seis hotéis nacionais entre os melhores do mundo

Maio 5, 2013 by  
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Desde banheiras com vista para castelos medievais a piscinas no campo inspiradas em Le Corbusier, há de tudo entre os seis novos hotéis portugueses que a Condé Naste destacou na sua ‘hot list’ deste ano.

O primeiro passo foi identificar os mais de mil hotéis que abriram no mundo inteiro no último ano e que, por algum motivo, merecessem atenção e uma visita. A seguir, reduziram a lista a cerca de 200, em 57 países, aos quais se enviaram anonimamente 36 repórteres com uma missão: “descobrir os melhores entre os melhores”. O resultado foi conhecido na semana passada, ao fim de dez meses: a ‘hot list’ da Condé Naste Traveller, uma das mais reputadas publicações de viagens e turismo, identificou 154 espaços novos que, garantem, vale a pena pagar para conhecer. Entre eles, seis são portugueses.

Os hotéis eleitos estão todos em diferentes pontos do país, desde o minhoto Carmo’s Boutique Hotel até à algarvia Fazenda Nova, passando pela Villa Extramuros (Arraiolos), o Cooking & Nature Emotional Hotel (Porto de Mós), o Lisboa Carmo Hotel (no centro da capital) e a Pousada de Cascais, a maior unidade das seis escolhidas. Portugal é, aliás, um dos países com mais unidades distinguidas na ‘hot list’ de 2013 – tem mais que, por exemplo, Espanha, Austrália, Grécia ou Alemanha, sendo apenas batido pelos Estados Unidos (com 16 hotéis na lista), Inglaterra (com oito), França (nove) e Itália (sete). A lista, que a Condé Naste Traveller actualiza há mais de 17 anos, e na qual só entram locais depois de testados pelos especialistas da publicação, inclui ainda uma subcategoria desses espaços com preços abaixo de 300 dólares (230 euros) – os portugueses também lá estão.

Com esta nova distinção, o turismo português reforça o seu lugar nos ‘rankings’ internacionais onde surge cada vez mais como um dos melhores destinos. Um dos mais recentes é da Globe Spots, em que o País é elogiado pelo “velho charme europeu” e se destaca pelos pontos históricos e e o “ritmo lento” das cidades. Também esta semana, uma reportagem do ‘Sunday Times’ dava destaque ao Alentejo, a que chama uma “versão portuguesa da Toscânia” e que foi como “andar nas nuvens”. A nova ‘hot list’ da Condé Naste só reforça o leque de escolhas.

Lisboa Carmo Hotel
Lisboa
O conselho da equipa Condé Naste: “O melhor quarto é o nº 503, no último piso: é o mais espaçoso e, além disso, tem um banheira no meio e vista para o castelo de S. Jorge e a colina de Alfama”. Com um cartão de visita destes, pouco mais haveria a dizer sobre este ‘boutique hotel’ no coração alfacinha. Mesmo assim, ainda destacam a lealdade a marcas nacionais e de prestígio (como Vista Alegre ou Delta), a decoração clássica e o ambiente de boéma e de tertúlia das tabernas portguesas que o restaurante tenta recriar.

Nº de quartos: 12
Preços: desde 159€
www.lisboacarmohotel.com

Villa Extramuros
Arraiolos, Alentejo
Omelhor? “Oquarto superior com terraços privados e uma vista panorâmica do castelo a partir da cama, bem no meio do quarto”, escreveu a revista da Condé Naste para justificar a escolha deste pequeno refúgio alentejano. A 15 minutos de Évora, a ‘villa’ destaca-se ainda pelo pequeno-almoço, compotas caseiras, vinhos e outras delícias locais (como a carne de porco à alentejana) servidas pelos donos de origem parisiense. Tudo sem esquecer a piscina inspirada em Le Corbusier, as casas de banho com mármores de Estremoz e as oliveiras.

Nº de quartos: 5
Preços: de 115€ a 210€/noite
ww.villaextramuros.com

Fazenda Nova
Tavira, Algarve
Rústico, mas com estilo. É assim, em poucas palavras, que a avaliação da Condé Naste reflecte o ambiente desta quinta de charme algarvia, a poucos quilómetros de Tavira. Cercada por “jardins ibéricos luxuriantes”, criados por um paisagista da terra, Fazenda Nova distribui-se por dez hectares garantindo a cada um dos hóspedes a privacidade e tranquilidade suficientes para desfrutarem do espaço. Às casas de banho generosas só faltarão alguns mimos, como loção corporal, explicaram os visitantes da revista.

Nº de quartos: 10
Preços: de 155€ a 265€/noite
www.fazendanova.eu

Carmo’s Boutique Hotel
Ponte de Lima, Minho
“Moderno e austero” do lado de fora, “confortável e chique”, por dentro, este pequeno hotel com 12 quartos prestígio e três suites de luxo destaca-se em terras minhotas. Construída em betão e vidro, “a casa de família” aninha-se no vale do Lima, entre cedros e vinhas, e promete “luxo e romance”. Cada quarto tem decoração distinta e, não fosse algumas varandas terem vista para o parque de estacionamento, seriam ainda melhores, dizem os especialistas. A vizinhança de pontos históricos como Guimarães é um dos pontos realçados.

Nº de quartos: 15
Preços: de 185€ a 320€/noite
www.carmosboutiquehotel.com

Cooking and Nature
Alvados, Porto de Mós
A 70 quilómetros de Lisboa, anichado no “vale encantado” das serras de Aires e Candeeiros, este refúgio rural combina de forma feliz um ambiente rústico com um toque de modernidade. Os quartos temáticos e “extravagantes” – uma espécie de “mundos de faz-de-conta” dedicados a meditação, futuro, luxúria ou paixão – são apenas um refúgio num espaço onde os hóspedes podem passear, mas também cozinhar ou aprender a fazê-lo. Um spa e piscinas exterior e interior completam a oferta da quinta “emocional”.

Nº de quartos: 12
Preços: desde 159€
www.cookinghotel.com

Pousada de Cascais
Cascais, Lisboa
O silêncio na cidadela encostada ao mar e ao sol é uma das virtudes elogiadas nesta unidade Pestana, a maior e mais completa pousada do grupo. Mesmo o ar mais institucional que a fortaleza do séc. XVI lhe dá acaba suavizado pelas vistas, a decoração dos quartos, a gentiliza dos serviços e até pelos petiscos tradicionais portugueses que se podem encontrar na “confortável”taberna. A localização numa zona histórica, junto à capital, e a vizinhança da marina, são realçadas como pontos a favor de um estada em lazer ou mesmo em negócios.

Nº de quartos: 126
Preços: desde 145€/noite
www.pousadas.pt

Fonte: IDG

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