Inovação: Será que eu sou Inovador?
Abril 29, 2013 by Inovação & Marketing
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Já lhe fizeram esta pergunta? Qual foi a sua resposta? Provavelmente disse que não pois não se considera muito criativo ou disse que sim exatamente porque se acha muito criativo.
Uma pessoa mais criativa certamente é uma pessoa inovadora, porém alguém menos criativo não é um não inovador. Todos nós podemos ser altamente criativos e inovadores.
Acredite. Você é uma pessoa inovadora. Todos somos. Cada um a seu estilo. Cada um tem um estilo próprio. Um perfil inovador único.
A literatura mostra que existem 4 estilos principais que combinados geram uma ampla possibilidade de estilos e formas de abordar a inovação. Não existe um estilo principal e mais importante. Existe uma combinação de estilos com predominância de um ou outro, entretanto todos são igualmente importantes.
Mas quais são estes estilos?
Visionário. Este inovador enxerga longe, acredita e visualiza um futuro ideal. Pensa grande e com visão de longo prazo. Como seremos daqui há 20 ou 30 anos. Inspira as pessoas a sonharem.
Explorador. Este inovador é um questionador. Ele sempre busca uma outra forma de se ver as situações. Ele questiona as formas pré-estabelecidas e procura outra de buscar o novo, para ver o que é possível se fazer com ele.
Experimentador. Este adora combinar elementos e fatores de forma única. Testa ideias e conceitos até chegar a um ponto que julga importante. Não se cansa até atingir o que considera o ideal. Assume riscos e vai até o fim em busca do tal ponto perfeito. Quando acredita que tenha atingido, começa a experimentar outras ideias e conceitos visando uma melhoria continua.
Modificador. Constrói sobre o que já foi realizado. Esta sempre tentando melhorar algo. Busca encontrar uma solução para um problema existente e tenta corrigí-lo. Busca aperfeiçoar o que já conhece.
Estes são, digamos assim, os quatro perfis “puros” de profissionais inovadores. É evidente que eles podem e devem se combinar entre si gerando uma série de outros perfis onde as características se somam e se completam na busca pela inovação.
Reitero o que disse. Somos todos inovadores. Precisamos é acreditar em nosso potencial e investir nele. Esquecer a ideia de que só aqueles que enxergamos como sendo os criativos é que são inovadores. Isto não é verdade. E nem seria bom que fosse. Provavelmente alguém “muito criativo” pode sempre estar pensando em algo absolutamente novo e se esquece de fazer acontecer, tornar realidade o que acabou de criar.
Mais uma vez a sabedoria está no equilíbrio. Se você é um líder, tenha em mente que formar equipes com os quatro estilos pode ser uma ótima alternativa para construir algo novo, com visão de futuro, inspirador, que questione o que já exista, que busque alternativas diferentes, que teste e modifique o proposto até se atingir o resultado esperado.
Para inovar, todos precisamos de todos. Formar um time. Se possível uma seleção. Os estilos algumas vezes se completam, em outras se contrapõem. Esta somatória é muito rica e importante para se inovar. Este é o caminho.
Agora pense comigo e responda: Qual é ou foi o estilo de inovação de Thomas Edison, Bernardinho, Neymar e Steve Jobs?
Acredito que muitos concordam que eles são ou foram reconhecidos como pessoas inovadoras em suas áreas de atuação. Será que eles tinham o mesmo estilo inovador?
Eu acho que não. E você o que acha?
Pra terminar tenha em mente. Você é e pode ser muito mais inovador do que imagina. E aí, qual é o seu estilo de inovador? Sucesso meus caros inovadores.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Gerir a criatividade é como gerir o caos
Abril 29, 2013 by Inovação & Marketing
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A excelência na criatividade é pedra de toque para o coreógrafo Wayne McGregor e para Nikesh Arora, vice-presidente sénior da Google. Uma conversa sobre a alquimia de forças antagónicas no processo criativo.
Wayne McGregor é um dos coreógrafos mais inovadores do nosso tempo, e Nikesh Arora, vice- presidente sénior e CBO da Google, empresa admirada pela sua genialidade criativa e usada por centenas de milhões de pessoas por dia. A “The Focus” falou com os dois nos estúdios do San Francisco Ballet, onde Wayne ensaiava com outros dançarinos como coreógrafo convidado. Nikesh Arora passou por lá, directamente do campus da Google. Apesar de serem oriundos de dois mundos muito diferentes – artes e negócios – os dois compreenderam rapidamente que partilham um fascínio pelo aproveitamento de impulsos criativos. Na altura, analisaram ainda a vanguarda da excelência criativa.
Wayne McGregor: Como alguém que passou a vida a brincar com computadores desde jovem, é claro para mim que o mundo da tecnologia pode ser tão criativo como o da dança. Pergunto-me é como a Google encoraja uma quantidade de criatividade tão grande num ambiente de escritório?
Nikesh Arora Bem, contratamos pessoas realmente inteligentes e tentamos não as restringir. E queremos definitivamente opiniões diferentes em cima da mesa. Não falamos apenas de questões de género ou de raça – vai para além disso. Temos de criar um ambiente que se alimente de várias opiniões. A última coisa que quero é uma sala cheia de pessoas à espera que alguém dê as respostas certas. Em muitos casos, não existe uma resposta certa.
Wayne McGregor Certamente. Uma das coisas que tentamos não fazer é procurar uma resposta de imediato, mas tentar identificar questões interessantes e depois ver onde elas nos levam.
Nikesh Arora Creio que tem de existir fricção para que exista um processo criativo. Se não existirem opiniões diferentes, temos uma enorme zona morta colectiva. Não obtemos os melhores resultados se não houver oposição a uma ideia. É por isso que na Google dizemos às pessoas: «Não contratem pessoas como vós, porque não vão conseguir apreciar outros pontos de vista.»
Fonte: Marketeer
Inovação: 1 em cada 5 americanos compraria o iWatch, revela pesquisa
Abril 26, 2013 by Inovação & Marketing
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A Apple sequer se pronunciou sobre a possibilidade de lançar, em 2013, um relógio inteligente. Ainda sim, pesquisas realizadas recentemente apontam que, se a empresa apostar em lançar o suposto iWatch, poderá contar com a aceitação de 1 em cada 5 americanos. É o que diz um estudo publicado na manhã de hoje pela consultoria ChangeWave Research e divulgado pelo site Apple Insider.
A percentagem de consumidores que irão comprar o gadget (19%), caso ele chegue ao mercado, é maior do que o número de pessoas que, em 2010, disseram que comprariam um hipotético tablet da Apple, o então especulado iPad, 18% dos entrevistados.
Mas a pesquisa foi além da pergunta “Você compraria um iWatch?” e abordou, inclusive, os motivos que levariam os entrevistados a adquirirem um dispositivo como este. Em relação ao assunto, 18% dos entrevistados disseram confiar na marca e 16% consideraram a praticidade que tal gadget poderá trazer para a sua vida.
Já 14% declararam estar interessados no “fator cool” que um relógio inteligente da Apple poderia propiciar. Numa percentagem menor, 11%, estão os consumidores curiosos em ver como ele irá interagir com outros produtos da maçã.
“O histórico da Apple em oferecer produtos convenientes, fáceis de usar e sofisticados está impulsionando a demanda por um iWatch”, considerou Andy Golub, analista da ChangeWave. “O relógio ainda não existe, mas se um dia passar a existir, terá que estar à altura das expectativas”, lembrou Golub.
Relógios inteligentes
Se estes dados podem ser vistos como um sinal verde dos consumidores para a Apple, outra pesquisa, da ABI Research, especializada em tecnologia, mostra um cenário positivo para toda a categoria de relógios inteligentes. De acordo com a análise da empresa, 1,2 milhão de dispositivos serão vendidos apenas em 2013.
Pode parecer pouco, mas ao considerarmos que este tipo de gadget está no mercado há muitos anos sem mostrar resultados expressivos, o montante não deixa de ser importante. Já na década de 70, os japoneses da Seiko lançaram o Memory Bank Calendar Watch (veja no vídeo abaixo). Atualmente, estão à venda modelos produzidos pela Sony, por exemplo, ou pelos italianos da I’m Watch.
E de acordo com a consultoria, relógios inteligentes ainda não ganharam a devida popularidade por conta de fatores como design, falta de funcionalidades interessantes e baterias fracas.
Contudo, crê a ABI, com a entrada de empresas como Apple, Samsung (que já confirmou estar trabalhando em um modelo), Microsoft e Google, a percepção dos consumidores acerca destes aparelhos deve mudar para melhor. O que deve impulsionar a demanda e as vendas destes aparelhos.
Veja no vídeo abaixo o comercial de lançamento do Seiko Memory Bank Calendar Watch, lançado na década de 1970
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Publicidade digital nos EUA tem receita de US$ 36 bi em 2012
Abril 26, 2013 by Inovação & Marketing
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A receita de publicidade digital nos Estados Unidos cresceu 15 %, atingindo um valor recorde de 36,6 bilhões de dólares, de acordo com uma organização que rastreia e analisa gastos digitais.
Os anunciantes se voltaram principalmente para os anúncios de busca, o formato que domina quase metade do total de gastos, representando 46,3 %, a 16,9 bilhões de dólares.
O relatório mais recente, divulgado nesta terça-feira, é do Interactive Advertising Bureau, cujos membros incluem mais de 500 empresas de mídia e tecnologia, responsáveis por 86 % dos anúncios digitais nos EUA, e a empresa de consultoria PwC US.
A publicidade móvel –uma forma de receita que muitas companhias, como Facebook, Yahoo e Google estão tentando aumentar com o maior número de pessoas que utilizam smartphones e tablets– representou 9,2 % do total da receita de publicidade digital dos EUA, a 3,4 bilhões de dólares.
Anúncios gráficos, incluind vídeo, cresceram 33 %, para 12 bilhões de dólares, representando quase 33 % da receita total.
Fonte: Exame Brasil
Inovação: Empresas receiam perder financiamento à inovação
Abril 26, 2013 by Inovação & Marketing
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O poderem ficar sem financiamento à inovação é, neste período de austeridade, a grande preocupação das empresas portuguesas. A segunda é a estabilidade.
“Tanto em Portugal como internacionalmente, a maior preocupação com os sistemas de incentivos à I&D (Investigação e Desenvolvimento) é a possibilidade de virem a ser retirados”, salienta o diretor-geral da Cotec, Daniel Bessa, ao analisar as conclusões do Barómetro do Financiamento da Inovação da consultora Alma CG. Na segunda linha de preocupações estão as “limitações que possam ser introduzidas” nos programas, bem como a sua “complexificação”.
No que diz respeito às prioridades destacadas pela empresas, inovar nos produtos e serviços é a primeira das opções, seguida da internacionalização, eleita como segunda prioridade, sendo também atribuída grande importância seja a assegurar o financiamento, seja a reduzir os custos de produção, aponta Daniel Bessa, citando o Barómetro.
Em Portugal, conclui o Barómetro, os resultados do financiamento em inovação são menos positivos do que a média dos dez países que integram o estudo, com um maior número de empresas a reduzir investimentos em 2011 (34%), tendência que se acentuou em 2012, com 45% das empresas a assumir essa redução.
O estudo da Alma CG mede igualmente o impacto da inovação nas empresas: 40% das portuguesas inquiridas apontaram para um aumento dos empregos em I&D em 2012; 60% verificaram um aumento do volume de negócios das novas ofertas; 51% referiram um aumento de inovações comercializadas e 34% aumentaram as parcerias.
Quais são as perspetivas de evolução? Ao PME NEWS, o Managing Director da Alma CG, Nuno Tomás, diz que, “no contexto económico atual, é expectável que, com a redução dos recursos próprios e as dificuldades de acesso aos créditos bancários, os incentivos fiscais e financeiros adquiram maior importância enquanto fontes de financiamento de projetos de I&D.”
Se parece certo que os incentivos tendem a tornar-se mais importantes devido à crise, não é menos certo que a instabilidade das políticas de financiamento à I&D pode condicionar o investimento a realizar pelas empresas, sobretudo as de pequena e média dimensão.
Neste âmbito, explica Nuno Tomás: “A instabilidade dos programas de financiamento, com alterações inesperadas que afectam o âmbito de elegibilidade e os montantes de incentivo, pode gerar uma contração dos investimentos em I&D, fruto do receio das empresas de não disporem de financiamentos para suportá-los”.
Ainda segundo o gestor, este impacto “poderá ser mais significativo nas PME, uma vez que dispõem de menores recursos”.
Fonte: Oje – O Jornal Económico



