Inovação: Mais de metade das empresas estão a financiar a inovação com fundos próprios

Abril 16, 2013 by  
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Para financiar a inovação, 62% das empresas portuguesas estão a recorrer a meios próprios, valor acima da média verificada nos dez países ouvidos no Barómetro Internacional do Financiamento da Inovação.

O estudo, elaborado pela consultora Alma CG, foi apresentado nesta quinta-feira em Lisboa, num encontro que contou com a participação de Daniel Bessa, director-geral da Cotec.

Entre as economias analisadas (Bélgica, Canadá, República Checa, França, Alemanha, Hungria, polónia, Espanha, Portugal e Reino Unido), o auto-financiamento pesa 53% no dinheiro gasto com a inovação e desenvolvimento (I&D). Segue-se o financiamento externo, que inclui o recurso a fundos públicos e privados.

O elevado recurso aos meios próprios é sinal de que as empresas estão a utilizar a “prata da casa” para conseguirem produzir produtos e serviços novos, explica Nuno Nazaré, da Alma CG. “Há alguma liquidez, mas quando olhamos para os números verificamos que o grande peso dos custos com inovação são com recursos humanos que, mais do que investimento, são despesas correntes”, afirma. O aperto financeiro, leva as empresas portuguesas a evitar recorrer a terceiros para desenvolver inovação e a optimizar recursos, acrescenta.

Apesar das restrições ao crédito, a banca garante 17% do financiamento à inovação em Portugal, acima dos 10% registados na média global. Das empresas que recorrem a verbas externas, a larga maioria (57%) depende da banca, mais do que os restantes inquiridos (39%).

Os fundos públicos, na forma de incentivos fiscais, a fundo perdido ou empréstimos reembolsáveis, pesam 26% no investimento feito nos dez países em análise. As grandes empresas são as mais dependentes deste tipo de fundos, usados por 31% das organizações nos últimos três anos. Os incentivos fiscais à inovação e desenvolvimento são o mecanismo de referência mais usado pelas empresas (58%). Em Portugal, 52% dos inquiridos que usam recursos financeiros externos (ou seja, não são fundos próprios) dizem recorrer ao incentivo fiscal. Menos comuns, são os incentivos a fundo perdido e empréstimos reembolsáveis (40%, que compara com 54% da média global).

Com o investimento, 40% das empresas portuguesas aumentou o número de postos de trabalho dedicados à I&D e 60% diz que aumentou o volume de negócios das novas ofertas. A maior parte das organizações nacionais beneficiaram do SIFIDE, o sistema de incentivos fiscais à I&D empresarial, mas 24% manifestaram-se preocupadas com o fim do mecanismo ou com a redução das despesas elegíveis.

Questionados sobre as perspectivas para 2013, 58% dos inquiridos dos dez países prevêem aumentar as receitas conseguidas pela inovação de produtos e serviços e 50% espera crescer a nível internacional.

Fonte: Público

Marketing: Apenas 9% dos portugueses passaram férias fora do País

Abril 16, 2013 by  
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Do total de 11,1 milhões de viagens, Espanha foi o destino preferido por 39% dos turistas portugueses. Portugal é o segundo destino de férias dos espanhóis.

Os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat) revelam que apenas 9% dos cidadãos nacionais passaram férias fora de Portugal, o que corresponde a cerca de um milhão de viagens do total de 11,1 milhões realizadas em 2011.

Com este desempenho Portugal figura abaixo da média (24%) e é uma das quatro mais baixas entre os países da União Europeia, com o mesmo valor que a Grécia.

Segundo o mesmo estudo, Portugal foi a segunda escolha dos espanhóis como destino de férias, com 13% das preferências. Portugal está também no top três dos destinos preferidos dos irlandeses – cerca de 7% dos irlandeses escolheram Portugal para as suas férias no estrangeiro.

Ainda de acordo com o Eurostat Luxemburgo, Bélgica e a Suíça destacam-se por ser aqueles onde a maior parte das viagens teve como destino países estrangeiros, com 100%, 74% e 64% respectivamente.

Fonte: Económico

Marketing: Portugal poderá ser uma “chave dourada” para investidores chineses

Abril 15, 2013 by  
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Novo “visto gold” português poderá atrair milhares de chineses ricos e cosmopolitas. defende o presidente de uma agência chinesa de emigração.

Portugal poderá ser uma “chave dourada” para investidores chineses entrarem na Europa, diz Winner Xinli Xing, presidente de uma agência chinesa de emigração, acerca dos novos “vistos gold” concedidos pelas autoridades portuguesas.

Pelas contas daquele empresário, cerca de 400.000 famílias chinesas possuem “mais de um milhão de dólares em dinheiro” e muitas delias querem ter “um estilo de vida global”.

“Em 2012, Chipre vendeu 1.200 casas a clientes chineses”, realça Xinli Xing a propósito da autorização de residência naquele país a quem comprar uma casa de pelo menos 300.000 euros.

“Se os promotores portugueses se interessarem pelo mercado chinês podemos chegar às 2.000 casas já este ano”, acrescentou. Em Portugal, a fasquia é mais alta (500.000 euros), mas com uma vantagem que Chipre, que não faz parte do espaço Schengen, não pode oferecer: a possibilidade de viajar por mais 25 países europeus.

Segundo a legislação publicada há dois meses e meio, os estrangeiros que criarem pelo menos dez postos de trabalho ou efectuarem um depósito bancário superior a um milhão de euros também têm direito à Autorização de Residência para Actividades de Investimento (ARI).

“A facilidade de viajar no espaço Schengen e a possibilidade de ter património fora do país são as principais motivações”, disse Duarte Pinto Gonçalves, responsável da PG Consulting, uma das três empresas portuguesas representadas na Feira de Imobiliário de Pequim que terminou no passado fim de semana.

Para a PG Consulting, empresa sedeada em Macau e parceira da PLMJ, sociedade portuguesa de advogados com escritório em Pequim, os números falam por si: “Se houver mil famílias chinesas a comprar uma casa de 500.000 euros em Portugal isso representa a entrada de 500 milhões de euros na economia do país”.

António Clímaco, da imobiliária Castelhana, que participou há um mês numa feira idêntica em Xangai, constatou que “os chineses são muito rápidos a reagir”.

“Quase todas as semanas temos agendadas visitas de prospecção (de clientes chineses). Prevejo mais de 500 operações em 2013”, disse. A Consultan também se mostrou animada: “Num dia atendemos mais de trinta pessoas. As expectativas são boas”, disse Guilherme Grossman.

Duas imobiliárias chinesas, uma dos quais com um ‘stand’ onde sobressaía o retrato de Cristiano Ronaldo, promoviam igualmente o “visto gold” concedido por Portugal.

“É um programa de investimento e não de imigração, dirigido à classe média alta chinesa que viaja com frequência para a Europa. Desde Janeiro, já foram a Portugal dezenas de chineses interessados”, disse o embaixador Tadeu Soares pouco antes de concluir a sua missão na China, no passado dia 5 de Abril.

Nuno Batista, director da Soulfato, empresa portuguesa com sede em Hong Kong que está também a explorar as novas oportunidades, referiu que, após uma recente visita a Lisboa, um dos seus clientes mostrou-se “disposto a investir dez milhões de euros na reabilitação de edifícios devolutos”.

“Os chineses começam a ver Portugal como um país seguro para investir”, disse Nuno Baptista. O primeiro “visto gold” foi entregue há cerca de mês em Nova Deli a um empresário indiano pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Fonte: Económico

Marketing: Hipers já valem 25% das vendas de combustíveis

Abril 15, 2013 by  
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Preços mais baixos na gasolina e no gasóleo justificam conquista de mercado à Galp, BP, Repsol e Cepsa.

A rede Auchan (que detém as marcas Pão de Açúcar e Jumbo), o Pingo Doce e o Intermarché voltaram a ganhar quota de mercado às empresas de venda de combustíveis em Portugal, como Galp, BP, Repsol ou Cepsa, revela um estudo da Autoridade de Concorrência (AdC). Os preços mais baixos, tanto da gasolina como do gasóleo, justificam estas alterações no sector – as empresas de retalho alimentar ocupam agora uma quota de mercado de quase 25%, de acordo com os dados no final do quarto trimestre de 2012.

Para os economistas da autoridade de regulação da concorrência, as três cadeias de supermercados atingiram “um valor próximo de 25% do global do volume de vendas a retalho”, no final do ano. Um valor que representa mais cinco pontos percentuais e sete pontos percentuais em relação a 2011 e 2010, respectivamente. Os economistas justificam estes dados com o facto de as empresas de distribuição alimentar praticarem preços mais baixos, na ordem dos 12,7 cêntimos/litro no gasóleo e 13,3 cêntimos/litro na gasolina 95.

Fonte: Económico

Marketing: Como elevar o padrão do seu negócio

Abril 12, 2013 by  
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Não há filosofia empresarial que resista sem resultados e não há empresa que resista sem filosofia de trabalho, portanto, ter um negócio rentável e manter uma equipe alinhada, confiável e comprometida com o bom atendimento será sempre um privilégio em qualquer lugar do mundo.

Por essa razão, existem negócios mais interessantes e alinhados com a realidade de mercado e outros que apenas sobrevivem. Para obter algo diferente é necessário fazer algo diferente em vez de ser apenas mais um na multidão, afinal, por qual razão os clientes deveriam comprar da sua empresa se os preços em geral se equivalem?

Eis uma questão intrigante para a qual vale a pena investir tempo e reflexão. Depois de trinta anos de experiência com o público, quero compartilhar alguns insights que vão ajuda-lo a mudar a maneira de pensar a respeito do seu negócio e da sua equipe. Vejamos:

1. Você não administra mais um Ponto de Venda qualquer: você administra um negócio que interage com outros negócios, produz renda e empregos, sustenta famílias inteiras, gera impostos e promove o crescimento econômico da sua cidade, portanto, deve pensar como empreendedor.

Na prática, você pode administrar um negócio que concentra um alto volume de dinheiro, mas o lucro depende da eficiência e requer competências que vão além de abrir e fechar o caixa todos os dias. Sem uma gestão profissionalizada, estratégia convincente e diferencial nos seus produtos e serviços não há negócio que resista.

2. Você não precisa mais de auxiliares, atendentes e telefonistas: esses nomes são convenções estabelecidas pela legislação, sindicatos e planos de cargos e salários.

Na prática, o que sua empresa mais precisa é de colaboradores alinhados e comprometidos com a filosofia de trabalho adotada para o negócio, não importa o cargo ocupado.

É fácil obter comprometimento das pessoas? Claro que não, entretanto, isso não deve servir de desculpa para não continuar tentando. Os colaboradores são o espectro do líder e do seu estilo de liderança e ainda há muita gente disponível interessada em mostrar um bom trabalho.

3. Você não precisa mais de uma bandeira ou de uma marca específica: é importante representar uma bandeira ou uma marca de peso? A maioria dos empreendedores, se pudesse, estaria vinculada a grandes marcas, tais como: McDonalds, Apple, Burger King, Cacau Show, IBM, Montblanc e Natura, porém, isso custa caro.

Na prática, o desprezo ao cliente, produtos de baixa qualidade e atendimento mal feito nunca serão compensados por uma companhia de peso, não importa a marca que você representa.

Se a marca fizesse tanta diferença assim, o padrão de atendimento da maioria não seria aquela lástima que estamos acostumados a encontrar. Por essa razão, muitas franquias também não resistem ao primeiro ano de funcionamento.

O nome ajuda, mas o relacionamento com os empregados, o seu jeito de fazer negócio e a sua maneira de tratar os clientes farão toda diferença.

4. Você não vende mais um simples produto, serviço ou mercadoria: arroz, chá, café, chocolate, livros, roupas e outros itens de consumo estão disponíveis na Internet ou em qualquer esquina da cidade, portanto, ninguém precisa ir até a sua loja para comprar.

Na prática, o que o cliente mais deseja é visual, comodidade, cordialidade, bom atendimento, rapidez e eficiência. O preço é importante, mas a sua filosofia de trabalho com foco no cliente é ainda mais importante.

Se eu fosse o pipoqueiro da escola onde seus filhos estudam, seguramente, eu teria pipoca de qualidade, o melhor atendimento, a embalagem mais atraente, a panela mais limpa e o carrinho mais apresentável da cidade.

Quer elevar o padrão do seu negócio? As palavras de Ken Blanchard, especialista em liderança, são apropriadas para encerrar a lição de hoje: o lucro é o aplauso que você recebe por cuidar bem de seus clientes e criar um ambiente motivador para o seu pessoal.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!

Fonte: Administradores

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