Empreendedorismo: Como o empreendedorismo pode reter talentos

Abril 12, 2013 by  
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Um dos temas mais debatidos nos dias de hoje é a retenção de mão de obra qualificada. As exigências das companhias por profissionais com conhecimentos aprofundados estão crescendo vertiginosamente, porém a base do ensino profissional (universidades, faculdades etc) ainda mantém, em sua grande maioria, uma grade curricular que não atende às alterações que o mercado sofreu nas últimas duas décadas. Existe uma lacuna de atualização por parte das instituições de ensino superior.

Num painel sobre empreendedorismo realizado no Startup Hana Forum 2013, em São Leopoldo (RS), essa discussão veio à tona. A discussão, mediada por Luis Cesar Verdi, VP sênior de inovação e solução da SAP, foi fomentada por Amisha Miller, gerente de pesquisas e políticas públicas da Endeavor, Gustavo Piardi, gerente de projetos do Sebrae-RS, e Bruno Peroni, sócio da Semente Negócios. Em suma, todos acreditam que também exista um problema de transparência por parte das empresas para reter seus talentos, o que pode ser caracterizado por falta de visão empreendedora de saber direcionar os profissionais para o futuro esperado para a companhia. “Se você não deixar claras as possibilidades de crescimento e desenvolvimento de competências, por que um profissional deve ficar com você?”, argumenta Peroni.

Para Amisha, essa discussão começa quando as empresas contratam estagiários e não traçam programas que os “criem dentro de casa” para atender a demandas internas, assim como os preparem para diferentes ondas de mercado. “Temos pesquisas que comprovam que os estudantes universitários são altamente empreendedores, tem metas arrojadas para eles, e se a empresa souber trabalhar nisto, certamente os problemas com capacitação de mão de obra vão ficando mais brandos”, diz.

A gerente nota, também, que pequenas e médias empresas temem perder seus talentos para grandes empresas, por diversos motivos, mas principalmente devido a questões de visibilidade e salário. Para ela, é inevitável, por vezes, perder um bom profissional nessas circunstâncias, mas é responsabilidade da empresa mantê-lo o maior tempo possível dentro da organização, por meio de maior flexibilidade para o trabalho, por exemplo, algo que em empresas maiores por vezes é complexo.

“Vender um sonho também ajuda, principalmente quando se é startup ou PME. Você tem que saber vender sua empresa, expectativas e perspectivas, e deve encaixar seu funcionário nessa escalada, para que ele seja parte atuante desse sonho”, acredita Peroni. “E também aqui é necessário muita clareza dos objetivos e possibilidades.”

Usar a criatividade também ajuda, argumenta Piardi, do Sebrae-RS. Para ele, toda empresa deve pensar “fora da caixa” quando se trata de manter talentos e profissionais importantes dentro da organização. Investir em parcerias com outras empresas e criar uma rede colaborativa para troca de expertise pode ser um desses pontos criativos, diz.

Além dos pontos citados acima, Verdi pediu para que cada um deles desse sua dica de ouro para as empresas, algo que eles considerem essencial em todo aspecto e tamanho de organização. Foram elas:

Não tenha medo ou receio de mudar: “Muitas pessoas tentam muito antes de acertar. O Twitter foi o resultado de oito tentativas distintas de inovação. Tenha a ideia, mas não tenha apego a ela. A ideia é sua, mas pode ser trabalhada em várias mãos, esse é um processo inovador e que estimula as pessoas a ficarem dentro da companhia. Deixe que ela se molde e cresça na organização”, analisa Peroni.

Saiba ser o líder: Para Amisha, a figura do líder é essencial dentro de qualquer departamento da empresa e, obviamente, no comando da organização. E o líder sabe manusear os projetos e também dar espaço para que outras pessoas possam criar e desenvolver ideias.

Não tenha medo de pedir ajuda: seja para o colega do lado, um gerente, coordenador ou instituições privadas ou públicas de fomento de companhias, afirma Piardi. “Formar uma rede de colaboração é um dos caminhos mais assertivos para a empresa e seus funcionários”, comenta.

Fonte: Information Week

Marketing: Harlem Shake atinge 1 bilhão de visualizações no YouTube

Abril 12, 2013 by  
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O primeiro hit de 2013, o Harlem Shake, atingiu um bilhão de visualizações em apenas 40 dias, de acordo com a consultoria Visible Measures.

A empresa aponta em seu blog que todos os vídeos sobre a dança frenética somam em média 20 milhões de visualizações diárias. As dez melhores versões do Harlem Shake reúnem 336 milhões de visualizações.

Para efeito de comparação, a marca foi alcançada na metade do tempo que o hit Gangnam Style conseguiu superar e quase seis vezes mais rápido que a música Call Me Maybe levou para atingir 1 bilhão de execuções.

Mas o hit está perdendo fôlego, como aponta a empresa. O total de visualizações semanais caiu desde que o viral atingiu o auge, há três semanas, quando acumulou quase 300 milhões de execuções.

Na semana passada, o Harlem Shake recebeu menos de 75 milhões de visitas. Além disso, na semana de 26 de fevereiro, o vídeo contava com 40 milhões de visualizações por dia. Na última semana, a média caiu para cerca de 9 milhões.

Entre as diversas versões de Harlem Shake disponíveis, a mais popular foi feita pelo exército norueguês, atingindo 80 milhões de visualizações. O primeiro Harlem Shake é o terceiro mais visto, com 43 milhões de repetições.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: O Baidu Eye é a versão chinesa do Google Glass

Abril 11, 2013 by  
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Não é só por ser um motor de busca que a Baidu é parecida com a Google e, de facto, essas semelhanças poderão estar prestes a aumentar – é que a gigante asiática vai, à semelhança da empresa liderada por Larry Page, lançar os seus próprios óculos inteligentes e os quais poderão recordar o popular Google Glass.

Chama-se Baidy Eye e foram anunciados no passado dia 1 de Abril, o que inicialmente causou algum constrangimento por se pensar tratar de uma brincadeira por parte da empresa. A criação deste produto, contudo, já foi confirmada por um alto executivo da gigante chinesa. E o que esperar destes óculos inteligentes? Em termos de funcionalidades deverá realmente assemelhar-se ao Google Glass, já que deverá permitir – mediante um pequeno ecrã num dos olhos – que os seus utilizadores possam interagir através de comandos de voz.

O Baidu Eye já se encontra em fase de testes e poderá constituir um problema para a Google na altura em que o Google Glass chegar áquele território.

Fonte: Telemóveis

Inovação: Microsoft terá concorrente do Google Glass em 2014

Abril 11, 2013 by  
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O Google Glass ainda não foi lançado, mas o produto continua causando rumores no mercado de dispositivos móveis.

Tamanha popularidade vem levantando rumores entre os principais concorrentes do Google, entre eles a Microsoft, que correm contra o tempo para produzir sua própria tecnologia de realidade aumentada.

Em conversa com investidores, o analista Brian White, da consultoria Topeka Capital Markets, revelou que a Microsoft desenvolve seus próprios óculos conectados à internet e que deverão chegar ao mercado em 2014.

Além da Microsoft, empresas como a Apple, Samsung e LG também vêm desenvolvendo acessórios similares ao Google Glass.

Segundo o analista, os óculos Google Glass darão início a uma grande corrida em busca de dispositivos tecnológicos para vestir, os chamados “wearable devices”.

Já o Google Glass ainda está em fase de desenvolvimento. Segundo o cofundador do Google, Sergey Brin, os óculos da empresa devem chegar aos usuários finais somente ao final de 2013, quando a plataforma e o dispositivo estiverem mais consolidados.

Fonte: Info Abril

Inovação: Aluguel de cães começa a fazer sucesso na Coreia do Sul

Abril 11, 2013 by  
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Um serviço de aluguel de cachorros por semana, dias e inclusive horas está ficando popular entre os trabalhadores da Coreia do Sul, cujas extensas jornadas de trabalho os impedem de cuidar de seus animais de forma permanente.

“O negócio de aluguel de cachorros serve para alegrar pessoas solitárias, sobretudo na Coreia do Sul, onde há cerca de cinco milhões de cidadãos que vivem sozinhos”, comentou Park Jung-hwan, dono e fundador da loja de aluguel de animais de estimação Domino World.

Alugar um cachorro de companhia por uma semana inteira custa 70 mil wons (R$ 125), enquanto três dias saem pelo preço de 50 mil wons (R$ 90).

No entanto, para aqueles que vivem realmente ocupados em Seul existe a possibilidade de passar intervalos de tempos mais curtos com um brincalhão yorkshire terrier ou um carinhoso cocker por 10 mil wons (R$ 20) por hora, disse Park, que afirma estar cada vez mais ocupado pelo aumento das solicitações de serviços.

Entre os clientes deste peculiar serviço se encontram jovens que desejam dar um original e temporário presente aos seus parceiros, produtoras que necessitam de um cachorro para gravar um anúncio, um capítulo de uma série ou inclusive um filme e os sempre apressados trabalhadores de Seul.

Entre as economias avançadas, a Coreia do Sul é um dos países onde os empregados passam mais tempo em seus trabalhos, com uma média de 44 horas por semana e apenas 14 dias de férias por ano, segundo dados de 2011 da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

O serviço de aluguel de cachorros também está ganhando popularidade entre os estrangeiros residentes no país, já que muitos estudam ou trabalham no país por um tempo limitado e, portanto, apesar de seu amor pelos animais, descartam ter a responsabilidade de cuidar de um animal de estimação. “Aluguei um cachorro para o tempo em que permanecerei aqui, já que me sinto muito menos só”, comentou um estrangeiro de 29 anos que trabalha como professor de inglês no país asiático.

Não faltam, no entanto, vozes críticas ao aluguel temporário de caninos que, em geral, alegam que mudar de casa e de dono em poucos dias ou semanas afeta negativamente o desenvolvimento psicológico destes animais, fiéis por natureza.

“Quando a criança experimenta contínuas mudanças de residência em um curto prazo de tempo sofre estresse e ansiedade e se mostra incapaz de adaptar-se aos novos locais. O mesmo acontece com os cachorros”, disse Seo Bora-mi, porta-voz do grupo sul-coreano de defesa dos direitos dos animais KARA.

Seo, formada em comportamento animal pela Universidade de Sheffield (Reino Unido), afirma que é difícil captar logo de início a infelicidade dos animais, mas ressalta que em casos extremos podem desenvolver hábitos irregulares como “latidos constantes ou incapacidade de controlar suas necessidades fisiológicas”.

O dono do Domino World, no entanto, rebate que em seu estabelecimento cada um dos cachorros é tão feliz como os “proprietários” durante as horas ou dias nos quais desfrutam de uma companhia, já que “os cachorros sempre estão felizes com as pessoas, mesmo não sendo seus donos permanentes”.

“A quem critica esta atividade, eu gostaria perguntar se não acham que aqui o verdadeiro abuso é comer cachorro”, protestou Park, em referência ao habitual consumo na Coreia do Sul de “kaegogi” ou carne de cachorro, presente em vários restaurantes e mercados tradicionais do país.

Fonte: Época Negócios

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