Marketing: As marcas em que os portugueses mais confiam
Março 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Caixa Geral de Depósitos, Continente, Delta, Galp, Sagres, Sapo e TMN são exemplos de algumas insígnias nacionais que continuam a conquistar a confiança dos consumidores portugueses.
O cidadão português mantém-se fiel aos produtos nacionais. A conclusão resulta do estudo «Marcas de Confiança 2011», da Selecções do Reader’s Digest, realizado em 16 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos consumidores nas marcas divididas em 40 categorias. De salientar que nesta edição foram incluídas três novas categorias: Estação de Rádio, Produtos de Higiene Oral e Produtos Lácteos.
As marcas nacionais continuam a liderar muitas das escolhas dos portugueses. É de reter a confiança que os portugueses depositam no óleo Fula (79% na categoria Óleos Alimentares), na Delta (66% nos Cafés), na Sagres (58% nas Cervejas), na Galp (56% nas Gasolineiras), na TMN (49% em Redes de Telemóvel), na Worten (43% em Cadeia/Loja de Distribuição), no Continente (41% em Hiper/Supermercados) e na Caixa Geral de Depósitos (37% na Banca).
Muitas destas marcas, que já se distinguiam no ano passado, subiram ainda mais este ano: Worten sobe 13%, Galp 7%, Fula 3%, Continente 2% e CGD 1%.
Marcas portuguesas de confiança são também a Abreu (65% na categoria Agência de Viagens), a Luso (63% em Águas Engarrafadas), o Sapo (31% em Empresas de Serviço Internet) e a Fidelidade Mundial (21% em Companhias de Seguros).
Os CTT, com 51%, mantêm o lugar de liderança na categoria Empresas de Serviço Público. Na categoria Estação de Rádio, introduzida este ano, a marca mais votada é a RFM (27%).
Nas categorias Cremes Para Barrar e Produtos Lácteos as marcas que merecem maior confiança do povo luso são, respectivamente, a Becel (51%) e a Mimosa (26%). Já a Nestlé, tal como em 2010, volta a ganhar em duas frentes: Cereais de Pequeno-Almoço (37%) e Chocolates (56%). Ao decidirem que alimento elegerem para o seu animal de estimação, os leitores decidem-se pela marca Friskies, que obteve 45% dos votos de confiança, mais 10% do que no ano transacto.
L’Oréal destrona Nívea
No que se refere à higiene e beleza, em primeiro lugar, é de salientar o voto de confiança que os leitores da Reader¿s Digest atribuem à L’Oréal (19% na categoria Cosmética/Cuidados com o Rosto), que destrona, assim, a Nívea, líder de confiança em 2009 e 2010. Apesar deste volte-face, a marca Nivea mantém a confiança no ranking dos Cuidados com a Pele (Corpo), com 32%.
A Colgate garante o primeiro lugar na nova categoria Produtos de Higiene Oral (43%). Halibut continua a ser a marca de Creme para Tratamento de Problemas de Pele com mais confiança e reconhecimento do público (39%), enquanto que, na categoria de Cuidados com o Cabelo, a Pantene continua a liderar as preferências dos consumidores (47%). Quando se trata de escolher um produto para a coloração do cabelo, L¿Óreal surge no topo da confiança, com 41% das referências dos inquiridos.
Na categoria de Grandes Electrodomésticos, a Miele sobe ao pódio da confiança com 42% dos votos.
Ao serem questionados sobre qual o Detergente para a Máquina de Loiça em que mais confiam, os portugueses escolhem Sun (40%). E quando passamos da limpeza da loiça para a do lar, a marca Sonasol, da alemã Henkel, consegue 45% de confiança na categoria Detergentes para a Limpeza do Lar. Skip é a marca preferida na categoria Detergentes para a Roupa, insígnia que em 2011 reforça o seu reconhecimento e a liderança com 69%. Este elevado índice de confiança reflecte e confirma a forte quota de mercado que a marca detém em Portugal. Na categoria Amaciadores de Roupa, foi uma outra marca do universo Unilever – Jerónimo Martins, a Comfort, a ser eleita como a de maior confiança para metade dos portugueses inquiridos (51%).
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Em breve, pais decidirão: dar uma pilha de livros ou um tablet aos filhos
Março 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Acervo em formato digital de obras voltadas a crianças e adolescentes cresce. Para educadores, leitura no dispositivo não traz prejuízos ao aprendizado.
O escritor italiano Italo Calvino dizia que clássicos são os livros que propagam valores universais e despertam emoções que, a despeito do tempo decorrido desde a leitura, jamais são esquecidos. “Constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado”, escreveu.
Cientes dessa riqueza, geração após geração, muitos pais se preocupam à certa altura da vida em reunir esse tesouro em uma estante, presenteando os filhos com uma seleção dos melhores livros. A tecnologia vai adicionar, de maneira crescente, uma questão a essa tarefa: franquear aos filhos uma coleção de livros ou um tablet ou e-reader, o leitor de livros digitais (ebooks), aos quais clássicos e outras tantas obras podem ser adicionados?
Sim, muitos clássicos já estão disponíveis para tablets e e-readers, muitos mais estão a caminho e o mesmo vale para obras contemporâneas que servem à formação e ao deleite de crianças e adolescentes. Em língua portuguesa, já é possível ler nos dispositivos fábulas narradas pelos irmãos Grimm, A Menina do Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, e as instigantes aventuras de Julio Verne, como Viagem ao Centro da Terra, entre outros.
É apenas uma pequena parcela do que já se faz em língua ingluesa, por exemplo, que conta com milhares de obras prontas para a leitura. “Estamos próximos da virada digital”, afirma Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, que até o fim deste ano vai colocar nos tablets todo o seu acervo infanto-juvenil – incluindo os clássicos assinados por Monteiro Lobato. “É um caminho sem volta”, diz.
A ideia de tirar o tradicional livro impresso das mãos das crianças e trocá-lo por um iPad, da Apple, ou similar pode assustar os pais. Mas não causa a mesma reação nos estudiosos. Para estes, não existem restrições para leitura na nova plataforma. “O universo digital exerce fascínio nos jovens e, com ajuda dos tablets, pode apresentar a leitura para esse público de forma surpreendente”, afirma Marcos Cezar Freitas, pedagogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (USP), vai mais longe. Ele acredita que o dispositivo eletrônico se coloca, com sucesso, como alternativa ao formato secular do livro impresso em papel. “Trata-se de um novo mundo”, diz. A principal vantagem, na visão dele, é a praticidade – a capacidade dos tablets e e-readers de “carregar” centenas e até milhares de obras.
Isso, é claro, facilita a vida de todos os usuários, mas especialmente das crianças e adolescentes, sempre às voltas com pilhas de obras de leitura obrigatória. “Se é possível carregar diversos livros em um único aparelho, por que não aproveitar essa facilidade?” Do ponto de vista do ensino, não há perdas para o aprendizado, defende Soares. “O que importa é o que se lê. Não onde se lê.”
Não há razões pedagógicas, portanto, para as editoras pouparem esforços na transposição de suas obras para o formato digital. Elas agora estão de olho nas razões de mercado – e elas são animadoras. Em 2010, os brasileiros importaram oficialmente 64.000 iPads, segundo dados da Receita Federal – isso não incluiu aparelhos que cruzaram a fronteira na bagagem de turistas que voltaram ao país, nem rivais como o Galaxy Tab, da Samsung, ou e-readers.
A expectativa é que até o fim deste ano sejam vendidos mais 300.000 aparelhos da Apple por aqui. Some-se a isso os dispositivos das demais marcas e também os leitores de ebooks. “Nossos investimentos estão crescendo de acordo com a ampliação do mercado consumidor”, diz Breno Lerner, superintendente da Editora Melhoramentos. Por ora, a empresa já oferece versões digitais dos livros de Julio Verne e Ziraldo, além da coleção Sherlock Holmes.
A Abril Educação – grupo que reúne as editoras Ática e Scipione e é controlado pela família Civita, que também é dona da editora Abril, que publica VEJA – é outra que vai reforçar o acervo disponível para crianças e jovens. A empresa em breve colocará nas mãos dos jovens leitores obras de autores cujo leitura tornou-se quase compulsória no país, caso de Ana Maria Machado e Marcos Rey.
“As novas plataformas, como os tablets, são um desafio do qual não vamos nos furtar”, diz Ana Teresa Ralston, diretora de tecnologia de educação e formação de professores da Abril Educação.
O preço é também um atrativo. Superada a aquisição do próprio dispositivo (a partir de 1.700 reais, no caso do tablet, e 650 reais, para o leitor de ebook), compra-se obras de Machado de Assis e Eça de Queirós, por exemplo, por menos de 4 reias nas lojas virtuais da Apple e da Amazon. A versão impressa sai, no mínimo, pelo dobro.
Na loja virtual Aldiko, para a tecnologia Android, sistema operacional que dá vida ao Galaxy Tab, há obras gratuitas – ainda em pequeno número em português, é verdade. Mas essa oferta deve crescer à medida que cresça a demanda – e vice-versa: a procura maior deve forçar a oferta de mais títulos. “A tendência é de expansão”, diz Lerner, da Melhoramentos.
Para quem ainda se assusta com a ideia de ver uma criança lendo clássicos próprios para a idade como A Ilha do Tesouro ou Vinte Mil Léguas Submarinas em um tablet, vale a lição de Ismar de Oliveira Soares, da USP: o que importa é o conteúdo.
Fonte: Exame
Marketing: Portugal tenta vender produtos gourmet ao México
Março 2, 2011 by Inovação & Marketing
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País da América Latina está em forte crescimento e é o segundo maior destino de produtos nacionais fora da UE.
Importadores de um armazém comercial mexicano estiveram reunidos, com empresas gourmet portuguesas para negociar a compra de produtos nacionais, disse à agência Lusa fonte da AICEP.
Os dois compradores dos armazéns mexicanos Palacio de Hierro vieram fazer uma selecção e compra de produtos para expor durante o Mês de Portugal de produtos gourmet que a Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) vai dinamizar naquela department store em Outubro.
O objectivo, destaca, é «incrementar as vendas e a visibilidade dos produtos gourmet portugueses no México», país onde a AICEP constatou que, «dentro dos sectores de oportunidade para as empresas nacionais, os produtos de consumo ocupam uma posição de destaque».
Bens portugueses são «de alta qualidade» no México
De acordo com a agência, «no mercado mexicano os produtos portugueses são identificados como de alta qualidade e valor», havendo por eles uma grande «apetência do mercado».
Prova disso são os resultados da acção de promoção efectuada em 2006 no Palacio de Hierro, em que 58 empresas nacionais de produtos para a casa, moda e agro-alimentar obtiveram vendas de 1,6 milhões de euros.
Com um total de 10 lojas, das quais sete localizadas na Cidade do México, uma na cidade de Puebla, uma em Monterrey e uma em Guadalajara, o Palacio de Hierro é descrito pela AICEP como «a cadeia de lojas mais exclusiva» do México, dirigida às classes alta e média alta.
«Isto significa aproximadamente 460.000 metros quadrados de capacidade instalada, cerca de 9.300 trabalhadores e vendas de aproximadamente mil milhões de dólares, sendo cerca de 19% dos seus produtos importados, muitos da Europa», refere.
México organiza em Outubro o «Mês de Portugal
De acordo com a agência, a vinda a Portugal dos responsáveis do Palácio de Hierro é «a fase um» do Mês de Portugal ¿ Produtos Gourmet, a organizar em Outubro, sendo «a expectativa de compras para esta acção de aproximadamente 200 mil euros».
Dadas as restrições à importação, estão excluídos da acção os chocolates, fruta fresca, mel de abelhas e os produtos de carne crus e curados.
A AICEP aponta o México como «uma das economias de destaque no continente americano» já que «este país está em plena recuperação pós crise», esperando-se crescimentos do produto interno bruto (PIB) em 2010 da ordem dos 4,5%.
«O México terminará o ano de 2010 como a 14.ª economia mundial, com um PIB de aproximadamente mil milhões dólares», sustenta, antecipando «um crescimento sustentado» da economia mexicana nos próximos anos.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), até Agosto de 2010 as exportações de Portugal para o México cresceram 89% face ao mesmo período de 2009, para 261,4 milhões de euros. Dados que fazem do México o 2.º maior responsável, fora da União Europeia (UE), pelo contributo positivo dado ao crescimento global das exportações portuguesas, depois dos EUA.
Em sentido inverso, o México é, actualmente, o 11.º destino das exportações portuguesas e o 4.º fora da UE.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: AICEP aposta em indústrias inovadoras, após impulso nas exportações
Março 2, 2011 by Inovação & Marketing
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O AICEP vai lançar nos Estados Unidos uma campanha de promoção de indústrias inovadoras, como energias renováveis ou mobilidade elétrica, depois de um impulso nas exportações em 2011 para o mercado.
Para Rui Boavista Marques, delegado na América do Norte da agência para o comércio externo, o mercado dos Estados Unidos “encaixa na perfeição” nos objetivos de aumento de exportações e diversificação de destinos para os produtos portugueses.
“É a maior economia mundial, com taxas de crescimento elevadas e com uma enorme apetência de novos produtos e serviços, que Portugal tem em carteira”, disse à Lusa em Nova Iorque.
Entre as apostas para este ano estão os setores das energias renováveis, mobilidade elétrica, tecnologias de informação, indústria farmacêutica, biotecnologia e novas aplicações para a Saúde.
Com a presença do presidente do AICEP, Basílio Horta, e do novo embaixador em Washington, Nuno Brito, será lançada a 8 de março em Nova Iorque uma nova campanha para o mercado norte-americano, com a assinatura “Portugal Innovate With Us”.
Com esta “bandeira”, será lançado um conjunto de iniciativas para dar visibilidade às empresas portuguesas e proporcionar contactos com entidades norte-americanas em todo o país, como a visita a uma feira automóvel em Detroit (abril) e a participação em eventos de energia eólica em Nova Iorque e Califórnia, em maio.
O setor das “ciências da vida” será alvo de ações em Nova Iorque, Nova Jérsia e Washington em junho, enquanto em setembro se realizará um seminário de apresentação da oferta nacional em tecnologias de informação, em São Francisco, na Califórnia.
Nova Iorque e Washington serão palco em novembro de ação semelhante sobre a oferta nacional na área das infraestruturas e logística, outra aposta do AICEP, numa altura em que no país se prepara um novo pacote de investimentos de 500 mil milhões de dólares (Transit Act).
Estão ainda previstas participações nas semanas em Nova Iorque do Design (maio) da decoração do lar (setembro), além de promoção agroalimentar, que passa pela participação na Feira de Vinhos da mesma cidade, já este fim de semana.
Boavista Marques afirma que, mesmo com a aposta na inovação, não serão esquecidos setores tradicionais como têxteis, calçado, bens alimentares e vinho, que registaram todos aumentos de exportações para o mercado norte-americano no ano passado.
“São setores onde as empresas portuguesas já tiveram melhores quotas de mercado, se ressentiram com a crise de 2008/2009, mas nos quais há sinais claros de retoma no consumo”, disse à Lusa.
Os últimos números do INE indicam que em 2010 as exportações para o mercado norte-americano aumentaram 31,7 por cento, para 1,33 mil milhões de euros, ainda assim longe dos valores pré-crise (2,1 mil milhões de dólares em 2006).
As vendas de combustíveis e minerais representaram a maior fatia do total, 367,6 milhões de euros, registando um aumento de 91,5 por cento em relação ao ano anterior.
Entre os setores com maior peso exportador estão ainda máquinas e aparelhos, têxteis, madeira e cortiça, mas o maior aumento foi registado pela celulose e papel (400 por cento) e veículos e material de transporte (102 por cento).
Quanto aos serviços, as exportações subiram 5,6 por cento, para 856 milhões de euros, com um contributo importante do turismo (mais 24,5 por cento, para 301 milhões de euros).
Fonte: Sic
Marketing: China quer criar destino de luxo para iates
Março 2, 2011 by Inovação & Marketing
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A ilha de Hainan, na província mais meridional da China, foi escolhida pelo Governo chinês para concentrar a grande fatia do turismo de luxo no país e, especialmente, o dos proprietários de iates, anunciou a agência oficial chinesa, a Xinhua.
«A indústria de iates pode atrair muito turismo, fazer da ilha um ícone a nível mundial e dar um grande impulso à economia local, mas sempre de forma sustentada e sustentável», disse o director da Comissão para o Desenvolvimento do Turismo em Hainan, Lu Zhiyuan, citado pela Lusa.
O governo chinês quer, desta forma, que a ilha de Hainan contribua para o crescimento da indústria naval e de recreio de luxo, com o objectivo de que esta mantenha o mesmo crescimento de 2009, na ordem dos 10 por cento, com um nível de facturação de 445 milhões de dólares (324 milhões de euros), pelo que o executivo regional optou por desenvolver este tipo de turismo.
Contudo, algumas vozes já advertiram para que a «guinada rumo ao luxo» pode ser contraproducente para os interesses da China na ilha, uma vez que poderá romper a harmonia social e aumentar o fosso entre os ricos e os pobres.
No ano passado foram registados mais de mil iates na China, dos quais cerca de 400 estão ancorados nas marinas de Hainan, uma ilha que é um pouco maior do que a Bélgica e é habitada por oito milhões de pessoas.
O executivo regional de Hainan espera quintuplicar o número dos iates até 2015 e consolidar a ilha como destino luxo internacional em 2020.
Fonte: Agência Financeira



