Inovação: Economia de comunhão, 15 empresas portuguesas já aderiram a princípios solidários

Fevereiro 14, 2011 by  
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Longe dos portões do capitalismo, cerca de quinze empresas portuguesas abriram as suas portas à economia de comunhão, uma nova cultura económica em que, mesmo em tempo de crise, os lucros são em parte repartidos pelos mais carenciados.

Três das quinze empresas estão sedeadas no pólo de economia de comunhão de Alenquer, que foi inaugurado em novembro e é o único no país e um dos 35 existentes em todo o mundo.

A economia de comunhão foi lançada no Brasil em 1991 por Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos “Focolares”, um movimento religioso que surgiu em Itália nos anos 40, com o intuito de ajudar os mais pobres.

Nem a quebra de lucros decorrente da crise que o país atravessa faz estas empresas baixarem os braços quando se trata de fazer o bem comum.

“Temos as mesmas dificuldades e enfrentamos a mesma concorrência do que as outras empresas, mas pensei em aderir por pensar que, não procurando o lucro só para mim, podia chegar aos outros pelo meu trabalho”, explica José Maria Raposo, empresário e presidente do pólo.

Instaladas na Abrigada com o intuito de criar novos postos de trabalho e desenvolver a freguesia, estas empresas repartem cerca de 20 por cento dos seus lucros por pessoas carenciadas e estabelecem relações laborais com base no princípio da fraternidade.

Na empresa de consultoria de José Maria Raposo, os donativos mensais superiores a um salário mínimo são canalizados para uma família, cujos rendimentos são insuficientes para pagar a universidade dos filhos.

Já a empresa de reciclagem de plásticos e cartão, criada há apenas seis meses, foi à procura de desempregados de longa duração.

“Contratámos um funcionário que estava no desemprego, mas como nos transferimos de Sintra para Alenquer, a nossa preocupação foi evitar que ficasse no desemprego e conseguimos um trabalho como motorista numa outra empresa”, exemplifica o empresário Carlos Cavalcanti.

O pagamento do mesmo salário a um trabalhador com deficiências ou o tratamento dos problemas de alcoolismo de outro são práticas comuns nas quinze empresas, que preferem a integração ao despedimento.

No pólo de Alenquer está ainda instalado um centro de reabilitação, que não só recebe material doado como pratica preços considerados acessíveis para fazer chegar a fisioterapia e outros serviços de saúde à população.

Fonte: Lusa

Marketing: Vêm aí casas low cost. Já conhece?

Fevereiro 13, 2011 by  
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Devido à crise e ao número de habitações que estão para arrendar mas cujas condições são muito más, vêm aí as «Casas Low Cost». O projecto é da equipa do Plano B, empresa criada em 2006 e que pretende dar um novo impulso à reabilitação da baixa do Porto.

Trabalhar com marcas portuguesas e sensibilizar investidores e proprietários para recuperar habitações «a preços realistas» são algumas das metas.

Apartamentos T0 e T1, mobilados e equipados, a partir de 300 euros mensais (água e luz incluídas) são as ofertas que o «LowCostHouses» tem em mente já para 2011, revelou à Lusa Filipe Teixeira, arquitecto e um dos proprietários do Plano B.

O objectivo é recuperar «prédios inteiros», disponibilizando «90 por cento para o mercado de arrendamento», através de parcerias que permitam resultados de baixo custo.

«O Porto é uma cidade low cost: é mais barato comer e sair à noite… Mas quando alguns artistas estrangeiros e amigos nos começaram a pedir para encontrar casas na baixa, vimos que a oferta era ridícula: as casas degradadas eram caras e as que estavam recuperadas tinham preços exorbitantes», disse Filipe Teixeira.

O arquitecto considera que «a oferta está desadequada à procura» e que o mercado de luxo «começa a ficar saturado», não havendo «público» para tudo o que está a ser feito nessa área.

«Cada vez há mais prédios que ninguém vende porque não faz sentido preços exorbitantes por casas a cair de podre. Por agora, temos essencialmente um trabalho cirúrgico de encontrar prédios recuperáveis a preços realistas».

Para já há um prédio de 11 apartamentos com negociações de tal forma «avançadas» que a perspectiva é ter as casas prontas para arrendar em 2011.

No caso dos apartamentos para venda, o Plano B oferece duas possibilidades: «Do It Yourself», para envolver os proprietários no restauro; e «Ready made», para vender o apartamento já mobilado e decorado por um designer.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: China tornou-se principal força de inovação no mundo em 2010

Fevereiro 13, 2011 by  
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O jornal francês Le Figaro publicou nesta sexta-feira (11) um artigo no qual diz que o número de solicitações de patentes internacionais pela China cresceu de forma visível em 2010 e que o país asiático já se tornou a principal força de inovação no mundo.

Citando dados divulgados pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, o jornal francês disse que a China apresentou mais de 12 mil patentes no ano passado, um salto de 56,2% em comparação com 2009, ficando atrás apenas de EUA, Japão e Alemanha.

Para especialistas, a China tem um futuro brilhante na área de inovação pois possui instituições de pesquisa aperfeiçoadas, um grande número de técnicos profissionais, capitais abundantes e metas estratégicas definidas.

Fonte: CRI Online

Inovação: Portugueses criam software capaz de reduzir emissões de CO2

Fevereiro 13, 2011 by  
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Dois investigadores portugueses desenvolveram um software que reduz drasticamente o consumo de energia eléctrica dos computadores e que se fosse aplicado à escala mundial evitaria a emissão de cinco milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano, escreve a Lusa.

A descoberta, a que os investigadores Carlos Reis e Jorge Pacheco deram o nome de «SPIRIT», tem como objectivo reduzir o consumo de energia eléctrica e as emissões de CO2 associadas a este consumo por «infra-estruturas de computação de média e grande escala».

Por isso mesmo, não se aplica a utilizadores domésticos, com computadores isolados, disse em entrevista à Lusa Carlos Reis.

As chamadas «infra-estruturas de computação de grande escala» são instalações de tipo industrial espalhadas pelo mundo que estão ao serviço de grandes companhias como a Google, a Microsoft e o Facebook.

Neste tipo de empresas ou entidades, os diferentes computadores, que podem ir de algumas centenas até às dezenas de milhar, estão ligados entre si através de uma rede de comunicação privada, uma intra-net.

As placas de rede destes computadores possuem uma funcionalidade que permite aos computadores que estão num estado dormente, «acordar» quando recebem pela rede o sinal apropriado, explicou o investigador.

«O SPIRIT é um software que é executado no computador-mãe desta rede. A sua função é apenas decidir sobre o estado de vigília de todos os computadores. Se um computador está desligado e precisa de ser ligado então o SPIRIT envia pela rede o sinal apropriado e acorda-o. Por oposição se está ligado e não é preciso, o SPIRIT desliga-o», especificou Carlos Reis.

Em termos de benefícios, podem ser apontados os de ordem económica, como a redução do consumo de electricidade e, consequentemente, do custo de operação destas infra-estruturas, e os ambientais.

Sobre estes, Carlos Reis refere testes feitos durante um ano na Universidade de Lisboa com apenas 200 processadores e em que foi conseguida uma redução no consumo de electricidade equivalente a uma redução de emissões de 5 toneladas de CO2, um gás com efeito de estufa, reconhecido como o principal responsável pelas alterações climáticas.

A partir daqui os investigadores calcularam a poupança energética e ambiental possível a nível mundial com a utilização deste software.

«Se o SPIRIT ou um software equivalente fosse adoptado em infra-estruturas de computação em todo o mundo, a poupança seria no mínimo, e por ano, igual à energia produzida por uma central nuclear, o que equivale a não libertar na atmosfera cinco milhões de toneladas de CO2 por ano», afirmou Carlos Reis.

Fonte: Tvi24

Inovação: confira quais são as carreiras promissoras até 2020

Fevereiro 13, 2011 by  
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Uma pesquisa realizada pelo Profuturo (Programa de Estudos do Futuro), da FIA (Fundação Instituto de Administração), tentou identificar as carreiras mais promissoras e onde estarão as oportunidades de negócios para empreendedores considerando o horizonte até 2020.

A pesquisa, chamada de Carreiras do Futuro mostra uma ideia do que será o mercado de trabalho do futuro. Segundo a professora Renata Spers, da Profuturo, com as seis carreiras apontadas na pesquisa é possível analisar que a crescente inovação, a busca pela qualidade de vida e a preocupação com o meio ambiente estarão entre os fatores mais relevantes no aprimoramento das carreiras mais promissoras. Os negócios em expansão estarão no setor de serviços, em áreas como saúde e qualidade de vida, turismo e lazer, alimentação, serviços para a terceira idade e consultorias especializadas – tais como sustentabilidade, desenvolvimento de carreira, consultoria pessoal e planejamento financeiro.

Conheça e se aprimore

A professora Renata Spears ressalta que a inovação será um fator cada vez mais crítico para a competitividade das empresas, colocando ênfase no desenvolvimento tecnológico, na educação e na busca por outros conhecimentos.

Gerente de Eco-Relações

Apontada por 72% dos entrevistados
Profissional que irá se comunicar e trabalhar com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos.

Chief Innovation Officer

Apontada por 67% dos entrevistados
Interagirá com os funcionários em diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações.

Gerente de Marketing e-Commerce
Apontada por 46% dos entrevistados
Gerencia o desenvolvimento e implementação de estratégias de web sites para vender produtos e serviços.

Conselheiros de Aposentadoria
Apontada por 39% dos entrevistados
Profissionais responsáveis por ajudar a planejar a aposentadoria.

Coordenador de Desenvolvimento da Força
de Trabalho e Educação Continuada
Apontada por 35% dos entrevistados
Coordenador responsável por gerenciar programas para ajudar funcionários qualificados a atingir níveis avançados em suas áreas de especialização.

Bioinformationists
Apontada por 34% dos entrevistados
Cientistas que trabalharão com informação genética, servindo como uma ponte para cientistas que trabalham com o desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas.

Fonte: Diário de Canoas

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