Marketing: Produtos de marca própria vão deter 50% do mercado

Fevereiro 4, 2011 by  
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A quota de mercado dos produtos de marca própria da distribuição cresceu de forma sustentada nos últimos anos, até aos 34/35%, e poderá chegar aos 50%, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
“No contexto europeu estamos mais ou menos a meio da tabela em termos de quota de mercado dos produtos da distribuição, o que indica que ainda há espaço para crescer, porque os líderes têm mais de 50% de quota”, disse a directora geral da APED em declarações à agência Lusa.

Falando à margem da apresentação do estudo “Marcas de Fabricante vs Marcas de Distribuição – O Combate da Década”, que hoje decorreu no Porto, Ana Isabel de Morais destacou que o consumidor encara cada vez mais a opção pelas marcas de distribuidor (MdD) como uma “compra inteligente”.

“O que está muito realçado neste estudo é a ideia da compra inteligente, em que o preço é de facto importante, sobretudo num momento de crise, mas em que há outros factores que também pesam, como a qualidade dos produtos, a relação de confiança e a informação que os produtos da distribuição passam”, sustentou.

A prová-lo, diz, está o facto de haver alguns produtos “em que o consumidor, mesmo tendo um rendimento que pode suportar a compra de produtos mais caros, acaba por escolher a MdD porque tem uma percepção de qualidade e de que aquele produto satisfaz a necessidade que procura”.

O facto de a questão financeira não ser a única a interferir na opção pelas MdD é destacado como uma das principais conclusões do trabalho por Fátima Marcos, da Magma Research, responsável pelo estudo.

Segundo referiu, os consumidores optam pelas marcas próprias da distribuição por questões financeiras, mas também pela atractividade e relação de proximidade que estas conseguiram conquistar, em detrimento das marcas de fabricante (MdF).

“De facto, quando as pessoas se sentem muito pressionadas em termos financeiros a opção passa por MdD, mas nem em todas as categorias e nem sempre isto acontece. Actualmente há outros factores de contexto social que ajudam nesta opção, porque há uma certa pressão social de que uma boa escolha é uma MdD”, explicou.

Do trabalho – realizado com base nas percepções dos consumidores – resulta que “a agradabilidade que foi surgindo e a cada vez maior diversidade dos produtos oferecidos pelas MdD criou uma relação de proximidade muito grande” com os consumidores.

“Há uma queixa clara de que os fornecedores não estão a olhar pelos consumidores, ao contrário dos distribuidores, que estão muito solidários com eles”, disse.

Sentindo que “as MdF não estão a ocupar bem o seu lugar e não estão a dialogar”, para voltarem a optar pelas marcas do fabricante “os consumidores reclamam, acima de tudo, que lhe expliquem o valor acrescentado que têm e, nesse caso, dizem-se dispostos a pagar mais”.

Para a APED, o previsível aumento do peso das MdD não é necessariamente negativo para as MdF: “É dito neste estudo, e nós partilhamos, que quem vai vencer este confronto somos todos. É o consumidor, são os distribuidores e são as MdF, porque todos temos que viver com todos”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Amazon prepara serviço de streaming de filmes

Fevereiro 4, 2011 by  
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A Amazon poderá lançar em breve um novo serviço de streaming de filmes

A informação está a ser avançada pelo Financial Times, que define o novo serviço como um rival do Netflix.

Segundo a fonte citada pelo diário britânico, ligado ao projecto da loja on-line, o serviço deverá ser integrado no programa Amazon Prime, que permite aos clientes da Amazon adquirirem livros e artigos do site sem quaisquer encargos, mediante o pagamento de uma quota inicial.

O lançamento do serviço poderá estar relacionado com a recente aquisição da Lovefilm, uma empresa britânica dedicada ao aluguer de filmes e videojogos.

Fonte: Sol

Marketing: MBA da London Business School lidera no ranking FT

Fevereiro 4, 2011 by  
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As escolas asiáticas têm vindo a crescer cada vez mais no sector dos programas de MBA das escolas de negócios.

Apesar da relativa estabilidade no topo da hierarquia no mundo dos MBA, o sector tem vindo a sentir algumas mudanças, destacando-se especialmente a ascensão dos programas de escolas de negócios asiáticas no ‘ranking’ de 2011 de MBA do Financial Times.

Um dos melhores exemplos desta tendência será a Hong Kong Business School que ocupava, em 2009, a 16ª posição no ‘ranking’ de MBA do Financial Times, passando para o nono lugar em 2010 e aparecendo, este ano, em sexto. Também os lugares 11 e 13 são ocupados, respectivamente, pelas escolas indianas Indian Institute of Management – Ahmedabad e Indian Business School. Isto sem esquecer o quarto lugar ocupado pelo MBA do INSEAD, que divide o seu campus entre França e Singapura.

Quando olhamos para o topo do ‘ranking’, é de notar que pouco tem mudado no que respeita às escolas dominantes neste sector, com a London Business School a aparecer, pelo terceiro ano consecutivo, na primeira posição, partilhando as honras com a escola de negócios da University of Pennsylvania: Wharton, que se tinha ficado pelo segundo lugar em 2010.

Apesar da constante presença da escola britânica no primeiro lugar e da gradual “intromissão” das escolas asiáticas no topo destas classificações, o ‘ranking’ de MBA do Financial Times de 2011, tal como nos anos anteriores, continua a espelhar um domínio das instituições norte-americanas. Harvard Business School, Stanford University GSB, Columbia Business School e MIT Sloan School of Management juntam-se a Wharton no top 10 da classificação. Os EUA contam com dez escolas entre as vinte melhores neste sector.

Dentro das escolas europeias, destaca-se também a boa prestação da Espanha. Depois de vários anos muito perto dos primeiros lugares, a IESE Business School conseguiu finalmente entrar no top 10, na 9ª posição, juntando-se à também espanhola IE Business School, que desceu dois lugares para ocupar este ano o 8º lugar no ‘ranking’.

Os lugares cimeiros no sector continuam a estar inacessíveis às escolas portuguesas, mas essa é uma realidade que se quer mudar a curto prazo. O Lisbon MBA, programa que resulta de uma parceria entre as universidades Nova e Católica, já anunciou a intenção de estar entre os 100 primeiros MBA do ‘ranking’ do Financial Times em 2014. A razão para este prazo resulta do facto de este ‘ranking’ só deixar entrar programas que contem com pelo menos cinco anos de existência.

Top 10 MBA Financial Times

1 – London Business School (Reino Unido)
1 – University of Pennsylvania: Wharton (EUA)
3 – Harvard Business School (EUA)
4 – INSEAD (França/Singapura)
4 – Stanford University GSB (EUA)
6 – Hong Kong UST Business School (China)
7 – Columbia Business School (EUA)
8 – IE Business School (Espanha)
9 – MIT Sloan School of Management (EUA)
9 – IESE Business School (Espanha)

Fonte: Económico

Marketing: 800 milhões de novos consumidores reestruturam consumo em 2020

Fevereiro 4, 2011 by  
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Nos próximos dez anos aparecerão 800 milhões de novos consumidores com origem numa classe média proveniente de mercados emergentes, de acordo com o relatório “Consumer 2020: Reading the Signs”, avançado pelo Marketing News e da responsabilidade da Deloitte, que pretende analisar como mudarão os consumidores e as suas exigências nos próximos dez anos. Os futuros compradores, que serão confrontados com preços de alimentos mais elevados, procurarão produtos locais e saudáveis, valorizando uma produção sustentável.

A oferta de grandes empresas de consumo terá que passar por uma reestruturação, que deverá levar ao desenvolvimento de novos produtos e serviços para se adaptar aos estilos de vida, preferências e definições de valor dos mercados. Segundo a Deloitte, as novas ferramentas de comunicação, como as redes sociais, continuarão a influenciar a mentalidade dos consumidores. Estes terão mais poder, exigirão mais informação, estarão atentos à mudança e vão esperar compensas. O conceito de confiança nas empresas será mais valorizado, ainda que a lealdade dos compradores às marcas se torne mais volátil.

A convergência das mudanças demográficas, económicas e tecnológicas fará dos próximos dez anos um período de turbulência, incerteza e complexidade. As temáticas debatidas pelos consumidores mudarão, bem como o seu tratamento e a forma como as empresas comunicam com os seus clientes.

Fonte: Marketeer

Marketing: Vendas de carros novos caem 9,7% em Janeiro

Fevereiro 4, 2011 by  
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Cerca de três mil veículos referem-se a processos submetidos ainda em Dezembro.

As vendas de carros novos voltaram a cair em Portugal. Em Janeiro, foram vendidos menos 9,7% veículos ligeiros, comercias e pesados, ao serem matriculados 16.096 novos carros.

“A queda só não foi tão acentuada pois, tal como se esperava, houve matrículas que transitaram de Dezembro de 2010, por questões administrativas ligadas ao incentivo ao abate de veículos em fim de vida”, explicou o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, ao Diário Económico. Do total de carros vendidos no mês passado, cerca de três mil veículos referem-se a processos submetidos ainda no mês de Dezembro, no âmbito do programa de incentivos ao abate, os quais foram despachados no corrente mês de Janeiro. O programa foi extinto no início do ano, para veículos em fim de vida substituídos por veículos não exclusivamente eléctricos, o que provocou um afluxo muito significativo de candidatos ao incentivo, no final de 2010.

Em Janeiro passado foram vendidos menos 9,2% veículos ligeiros de passageiros em relação a igual mês do ano anterior, para um total de 13.223 veículos. A Renault, líder de mercado, vendeu menos 1.444 carros menos 8,6% que em Janeiro de 2010. No entanto, a marca ‘low cost’ da fabricante francesa – a Dacia – registou um aumento de 307,7%, passando de 52 veículos vendidos no ano passado para 212.

Já a Volkwagen, segunda marca mais vendida, cresceu 8,6% para 1.306 carros comercializados. As vendas das construtoras Peugeot, Ford, Citroën e Opel também caíram em Janeiro.

Nas marcas de luxo, a Ferrari foi a única que vendeu mais um carro Janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês em 2010. As vendas da Porche caíram 65,5%, de 29 para 10 carros, e as da Jaguar decresceram 37%, passando de 27 para 17 unidades vendidas.

Para Fevereiro, as previsões não são animadoras. “A queda será ainda mais acentuada, pois já não vamos ter matriculas que transitam do incentivo ao abate de carros em fim de vida”, acrescenta Hélder Pedro.

As vendas de veículos comerciais ligeiros decresceram ainda mais que as de ligeiros de passageiros. Em Janeiro foram vendidos 2.457 veículos, menos 16,9% que em igual mês do ano passado. No que diz respeito ao mercado de veículos pesados, registou-se um crescimento de 35,9%, tendo sido vendidos 416 veículos. “Este forte crescimento está associado ao facto das vendas registadas no mês homólogo do ano anterior, e que servem de base à actual comparação, terem sido anormalmente baixas”, refere a ACAP.

Em 2010 o mercado de carros ligeiros de passageiros voltou a acelerar. Entre Janeiro e Dezembro, as vendas de carros novos cresceram 38,8% face a igual período de 2009, atingindo um total de 223.491 unidades vendidas no País.

Fonte: Económico

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