Inovação: Será que tem uma impressora 3D no seu futuro?

Março 27, 2013 by  
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De partes e peças de equipamentos, passando por próteses plásticas que substituem ossos até à possibilidade de recriar uma molécula, tudo pode ser tridimensionalmente impresso, até armas de fogo, garantem os fabricantes das impressoras 3D. Vista como tecnologia futurística, a impressão 3D nasceu em 1984 e foi patenteada em 1986. Seu outro nome tecnológico é addictive manufacturing e o termo 3D printer foi utilizado pela primeira vez em 1996.

O processo de impressão tridimensional utiliza basicamente polímeros ou outra substância líquida no lugar da tinta e, a partir da leitura de um desenho tridimensional, reproduz a imagem em três dimensões “empilhando” milhares de finas camadas da substância até chegar ao objeto final. Além de plásticos de diversas cores como ABS e policarbonato, algumas também são capazes de trabalhar com metais, usando um um método chamado “EBM”ou Electron Beam Melting” – em português, Derretimento de Feixe de Elétrons.

O mercado de 3D printing atingiu 1,3 bilhão de dólares em 2010, acredite se quiser. Nesse mesmo ano, duas empresas se uniram para construir um carro chamado Urbee, no qual toda a parte externa do veículo foi fabricada utilizando impressoras 3D.

O automóvel possui capacidade apenas para dois passageiros e foi projetado pela empresa Kor Ecologic Inc., utilizando as impressoras 3D da companhia Stratasys, escolhidas, provavelmente, por serem consideradas de baixo custo (14,9 mil dólares) e de confiança.

Em 2011, cientistas apresentaram no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência uma impressora 3D que poderia imprimir tecidos biológicos.

Agora a impressão 3D está chegando perto do consumidor final. Todos os dias, a MakerBot, de Nova York, vende de 15 a 20 impressoras 3D Replicator2. O preço? R$ 4,4 mil. Jennifer Howard, diretora da empresa, aposta na popularização do equipamento. “Nos próximos cinco anos, qualquer empresa terá uma dessas. As escolas também terão e provavelmente qualquer um terá uma em casa”, diz.

A empresa francesa Sculpteo, primeira a lançar serviço de impressão 3D em cloud computing (3D Printing Cloud Engine) e vencedora do prêmio Best Innovations Award do Consumer Electronics Show (CES) de 2013, com o aplicativo 3DPCase, colocou nesse infográfico tudo o que ela sabe sobre o assunto. Vale conferir.

Fonte: CIO

Marketing: Twitter tem 200 milhões de usuários, mas 40% não publicam mensagens

Março 26, 2013 by  
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O microblog Twitter completou sete anos de existência. Muitas vezes louvado por permitir interações entre usuários de diferentes partes do mundo e até entre pessoas famosas e seus fãs, cerca de 40% dos usuários do Twitter não escrevem mensagens, conhecidas como tuítes. Em vez disso, usam a ferramenta social somente para acompanhar notícias e as novidades das pessoas que seguem.

A rede social conta com 200 milhões de usuários em todo o mundo, que enviam, em média, cerca de 400 milhões de breves mensagens de no máximo 140 caracteres. O Brasil é hoje em dia o segundo país com o maior número de usuários em todo o mundo. Mais de 33,3 milhões de brasileiros possuem contas no Twitter, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que contam com cerca de 108 milhões de usuários.

Entre os usuários mais célebres de Twitter há desde nomes como o cantor Justin Bieber, que possui mais de 36 milhões de seguidores, seguido de perto pela cantora Lady Gaga, com mais de 35 milhões, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com mais de 28 milhões.

A rede social não é, no entanto, para todos os gostos. O editor da revista satíritica britânica Private Eye, Ian Hislop, afirma que homens de meia idade que usam a rede social se assemelham a ”pais dançando em cerimônias de casamento”.

O serviço, lançado originalmente em 2006 por Jack Dorsey, se chamava originalmente ”stat.us” e em seguida passou a se chamar ”twittr”. Dorsey diz ter se inspirado no LiveJournal, surgido em 2000, uma comunidade virtual em que usuários podem manter um blog. Nos anos seguintes, Dorsey procurou elaborar um ”LiveJournal mais vivo, mais atualizado, em tempo real”.

Atualmente, as pessoas usam o Twitter para fazer campanhas, compartilhar e discutir notícias, angariar fundos, propor alguém em casamento e até desafiar autoridades.

Fonte: Tecnologia

Empreendedorismo: Wired Uk considera startup portuguesa a melhor da semana

Março 26, 2013 by  
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A startup portuguesa Modelo3 criada em 2012 foi hoje considerada a startup da semana pela revista Wired UK, pelo trabalho com o projeto semelhante adaptado desde o início deste ano ao Reino Unido.

A Modelo3 (siga a empresa no Facebook)oferece um modelo que facilita a entrega de IRS através de um site próprio que permite importantes maximizações de reembolso. O projeto foi entretanto adaptado ao mercado britânico – através do Simple Tax – startup a que esta semana a revista britânica deu destaque.

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O modelo de negócio tem como objetivo a criação e o desenvolvimento de uma ferramenta que facilita a relação dos contribuintes com o fisco. A plataforma foi “desenvolvida a pensar o contribuinte”, garante a empresa, em duas vertentes diferentes: facilitar a declaração e poupar nos impostos. Leia aqui a notícia publicada na Wired.

Em geral, a aplicação permite ganhos por pessoa acima dos 150 euros, quando comparado com a entrega da declaração via portal das Finanças (nos testes iniciais em 250 utilizadores, a poupança gerada variou entre os 120 e os 450 euros.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: O que poderá fazer o Google Glass

Março 26, 2013 by  
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A Google prevê um futuro onde os seus óculos computadorizados vão poder ligar a máquina de café mesmo antes do utilizador sair da cama.

A empresa apresentou um pedido de patente no Patent and Trademark Office dos EUA para uma tecnologia que permite que o Google Glass controle dispositivos do quotidiano, como um sistema para abrir a porta da garagem, um frigorífico com uma interface de controlo, um sistema de alarme doméstico ou accionar uma fotocopiadora.

No futuro, o Google Glass pode ligar a máquina de café, se a visão da Google estiver correcta. “Um dispositivo ‘vestível’ [wearable] irá facilitar a compreensão do utilizador sobre como operar um determinado aparelho”, escreveu a empresa no pedido. “O dispositivo-alvo pode ser qualquer aparelho eléctrico, óptico ou mecânico”. O pedido da patente também observa que o Google Glass pode permitir que o utilizador forneça dados, por exemplo, para um sistema de iluminação ao ar livre, ou receba instruções de como o operar ou uma actualização de estado do próprio sistema.

Na conferência South by South West (SXSW), no Texas (EUA) no início deste mês, a Google mostrou o Glass a usar aplicações, como o Skitch, uma app gratuita que funciona como uma ferramenta de colaboração que permite aos utilizadores marcarem imagens com setas, formas e texto.

Fonte: Computerworld

Inovação: Só com bons salários é possível reavivar o tecido industrial

Março 25, 2013 by  
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Um industrial que disponha apenas de mão-de-obra barata não tem qualquer incentivo para investir em novas tecnologias e, consequentemente, subir na escala de valor. Precisa de mão-de-obra qualificada, mas para isso tem de lhe pagar bons salários. “É um problema de pescadinha de rabo na boca”, afirma Hermínio Afonso, partner da PwC e coordenador do estudo “Os principais desafios da indústria em Portugal”, documento ontem apresentado no Palácio da Bolsa, no Porto.

Qual é o ponto da situação da indústria portuguesa? Pesa 24% no PIB – mas já contribuiu com 29% em 1995 -, dá emprego a 833 mil trabalhadores na indústria extrativa e transformadora e pesa 24% na população empregada, abaixo dos 30% que chegou a representar em 1995. Quais são os caminhos para reindustrializar o país, um desígnio ontem defendido por Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, durante a apresentação do estudo?

A PwC consultou dois painéis, um em Lisboa e outro no Norte (30 pessoas no total), constituídos por industriais, académicos e profissionais da banca. O resultado aponta para a necessidade de a indústria procurar novas soluções, mas o Estado não deverá furtar-se ao seu papel de auxiliar do investimento.

Produtividade
“Em Portugal temos um problema de pouco valor acrescentado bruto por capital empregue ou por trabalhador, devido, em grande parte, a métodos de trabalho pouco estruturados e não tanto ao número de horas trabalhadas por semana”, referem os relatores, no estudo. “Numa fábrica automatizada, com 20 ou 30 trabalhadores a gerir linhas de produção, o valor acrescentado por trabalhador é elevadíssimo. Mas se eu tenho um conjunto de máquinas relativamente obsoletas, em que há uma componente de mão-de-obra intensiva, é evidente que o valor acrescentado por hora trabalhada é muito menor”, explica Hermínio Afonso, em declarações ao Dinheiro Vivo antes da apresentação oficial.

“Um país com mão-de-obra barata é geralmente um país de baixa produtividade”, concluíram os membros dos painéis consultados. Esta lógica contraria afirmações recentes de Belmiro de Azevedo, chairman da Sonae, mas corrobora posições de figuras como o presidente da República, Cavaco Silva. “Não é no custo da mão-de-obra que podem ser encontradas as soluções para o problema da produtividade na indústria portuguesa. Contudo, é necessária uma legislação laboral mais adaptada às necessidades de algumas empresas, nomeadamente as que trabalham por turnos”.

Mas a produtividade não se mede apenas pelos custos com pessoal. A energia representa um peso enorme e crescente para a generalidade das empresas, tanto pelo impacto direto dos custos nas receitas, como pelo enfraquecimento da competitividade. “Temos já custos de energia, mais altos do que os dos nossos concorrentes, começando por Espanha, onde os combustíveis são bastante mais baixos – o mesmo acontecendo com a energia elétrica”, sublinha Hermínio Afonso.

Financiamento é preciso
A questão do financiamento da indústria é outra pescadinha de rabo na boca. “As grandes empresas exportam mais, têm mais capitais próprios e, logo, mais fácil acesso ao financiamento. A dimensão influencia a possibilidade de investir num dado mercado, mesmo perdendo dinheiro durante um ou dois anos”, explica o partner da PwC.

“No cenário atual, as empresas portuguesas são penalizadas pelo risco da República Portuguesa e, por isso, pagam um prémio de risco superior ao que pagaram nos últimos anos”, refere o estudo. As taxas de juro para novas operações em Portugal, relativas a empresas não financeiras, ficou em 7,08% até um milhão de euros de empréstimo e era de 7,54% em 2008, no pico da crise. Desde então para cá, pouco melhorou. Daí que os membros dos painéis tenham recomendado a criação de mecanismos para mitigar este problema, através da criação de um banco de fomento, da atribuição dessa função à Caixa Geral de Depósitos ou por via da criação de programas de incentivos coordenados com os bancos privados.

O secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Franquelim Alves, reconhece que o financiamento é um problema. “Daí as medidas especiais para as PME, “todas funcionam a médio e longo prazo, alavancadas com garantias do Estado, estabilizando as necessidades das empresas a médio prazo, algo que está a funcionar”, referiu ontem.

Ultrapassar a dimensão
“O mundo global voltou a empresas (PME)”, refere o estudo. Porquê? As PME estão a conseguir conquistar mercados fora da União Europeia. O estudo refere que as empresas que proporcionalmente mais exportam são aquelas que se situam no escalão de 100 a 500 colaboradores, exportando perto de 50% do seu volume de negócios, e onde mais de 25% das empresas exportam mais de 75% do volume de negócios, com especial ênfase nas indústrias do papel e celulose, componentes automóveis e química (incluindo plásticos e têxteis sintéticos).

Mas como se consegue ultrapassar as debilidades da pequena dimensão? “No calçado, a associação do sector desenvolveu uma importante atividade de promoção no estrangeiro. Não estamos a falar de grandes empresas que estão a atacar os nichos. Este exemplo não tem acontecido, por exemplo, no têxtil”, refere Hermínio Afonso.

Organização do trabalho
“Há um conjunto de empresas que, quando são bem organizadas – caso da Autoeuropa ou da Bosch -, têm sucesso”, refere o partner da PwC. Essas grandes organizações são competitivas com outras zonas do mundo, mesmo onde a mão-de-obra é mais barata. A questão não é do conhecimento e qualidade das pessoas, mas da organização do trabalho. O estudo questiona por que motivo muitas empresas fornecedoras da Autoeuropa não vendem para os restantes fabricantes automóveis do continente europeu. A dimensão é o problema.

Fonte: Dinheiro Vivo

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