Marketing: PIB chinês cresce 10,3% em 2010

A China anunciou hoje um crescimento 10,3% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, confirmando o estatuto de grande potência económica emergente.

“A China consolidou e impulsionou a recuperação da crise financeira global”, afirmou o director do Gabinete Nacional de Estatísticas, Ma Jiantang, ao apresentar os resultados económicos de 2010.

“De um modo geral, a economia nacional está a funcionar bem (…) O país está numa fase-chave do processo de converter a recuperação num crescimento estável”, acrescentou.

O PIB chinês, que no ano passado ultrapassou o do Japão, é já o segundo maior do mundo, a seguir ao dos EUA.

No início do século XXI, a economia da China era a sétima do mundo, atrás da Itália, França, Reino Unido, Alemanha, Japão e EUA.

O crescimento em 2010 ultrapassou a meta de “cerca de 8%” preconizada pelo governo chinês e a média de 9,94% registada na década anterior.

Pelas contas oficiais, a inflação (3,3%) excedeu a meta preconizada pelo governo e nos produtos alimentares, um sector socialmente muito sensível, os preços subiram 7,2%.

Contudo, as vendas a retalho, um dos principais indicadores do consumo interno, aumentaram 18,4%.

O rendimento per capita nas zonas urbanas subiu 7,8%, e nas áreas rurais, onde a maioria da população ainda vive, 10,9%, anunciou também o Gabinete Nacional de Estatísticas.

Apesar do aumento do consumo interno, as exportações continuaram a ser um dos motores do crescimento económico chinês.

Segundo dados divulgados há dez dias pela Direcção Geral das Alfândegas da China, o excedente comercial chinês diminuiu 6,4% em 2010, mas ainda atingiu um montante considerável: 183.100 milhões de dólares.

As importações chinesas subiram 38,7%, somando 1,39 biliões de dólares, e as exportações 31,3%, para 1,58 biliões de dólares.

Também no ano passado, as reservas da China em divisas externas aumentaram 18,7%, para 2,85 biliões de dólares, quase um terço dos quais (895.600 milhões de dólares) estão investidos em títulos do Tesouro norte-americano.

O governo chinês insiste que a China continua a ser “um país em vias de desenvolvimento”, realçando que o valor do seu PIB per capita, inferior a 4.000 dólares, é o 104.º do ranking mundial.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Starbucks aposta no pagamento por telefone nos EUA

O Starbucks lançou um sistema, em mais de 7800 lojas nos Estados Unidos, que permite o pagamento através de smartphones, marcando uma das primeiras implementações desta tecnologia naquele país.

O sistema é destinado a membros do cartão de fidelização da empresa, podendo agora usar o Blackberry ou iPhone para fazer pagamentos através da apresentação de um código de barras no ecrã do telefone a um scanner, em vez do cartão.

Brady Brewer, chefe do programa de fidelidade da Starbucks, afirmou que uma em cada cinco transacções do Starbucks foram pagas através do cartão da marca, que está ligado a um programa de recompensa. O responsável acredita que esta aposta “ampliará a forma como os clientes Starbucks experienciam e utilizam o cartão”.

A empresa revelou que os clientes carregaram os cartões de fidelidade Starbucks, em 2010, com mais de 1,5 mil milhões de dólares, um aumento de 21% em relação a 2009, depois de ter sido lançado o primeiro programa de recompensa. Mais de um terço dos clientes norte-americanos utiliza smartphones, dos quais cerca de três quartos usam dispositivos Blackberry ou iPhone.

Os telemóveis foram usados para fazer pagamentos no Japão e na Coreia do Sul por vários anos, usando a tecnologia “near field communications” (NFC), em torno de uma etiqueta de identificação de curto alcance de radiofrequência, incorporada em dispositivos móveis. Mas a tecnologia tem ainda de se estabelecer nos EUA e na Europa.

O movimento do Starbucks, em torno de um único código de barras entregue por uma aplicação do smartphone, vem como uma variedade de empresas de pagamentos que estão a testar a NFC nos EUA e na Europa, devido ao crescente interesse por parte dos retalhistas e comerciantes.

A Bling Nation, uma empresa da Califórnia, está a desenvolver um sistema piloto de pagamentos e fidelidade com uma série de comerciantes e bancos locais em Silicon Valley.

Uma vez que a maior parte dos telemóveis nos EUA não está equipada com a NFC, a Bling Nation está a contar com aplicações para juntar esta tecnologia aos telemóveis.

A Telefónica, a empresa de telecomunicações espanhola, disse que utilizaria o seu papel de patrocinador nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, para promover a utilização em massa da NFC na cidade, em parceria com a Caixa, o banco espanhol, e Visa.

A Visa está também envolvida em equipamentos telefónicos com o sistema NFC, em Nova Iorque, e nos sistemas de transporte público de Los Angeles.

Fonte: briefing

Marketing: Rival chinês do Google Earth lançado oficialmente

O serviço de mapas digitais criado pelo Governo chinês, rival do Google Earth, foi lançado oficialmente

O lançamento oficial do Map World, o rival chinês do Google Earth, surge três meses depois do serviço de mapas digitais de Pequim ter estado on-line em versão beta.

Segundo vários Media locais, durante a apresentação do site as autoridades chinesas relembraram que a licença da Google para disponibilizar o seu serviço de mapas digitais no país tem de ser renovada até ao final de Março.

Para Min Yieren, o subdirector do organismo responsável pelo projecto, o Gabinete Estatal de Topografia e Cartografia, «a criação na China do seu próprio serviço de pesquisa em mapas representa uma boa oportunidade para as empresas chinesas desenvolverem serviços de valor acrescentado e liderar o desenvolvimento de indústrias importantes».

Apesar de ter incentivado as empresas locais a criar novas aplicações baseadas no Map World, o organismo realça contudo que têm de pagar para o fazer, caso optem por desenvolver serviços com fins comerciais.

As imagens disponibilizadas no site foram captadas em 2010 e quando se tratam do território chinês surgem em alta resolução.

A única excepção diz respeito às áreas situadas em grandes altitudes, nota a imprensa local.

Fonte: Jornal Sol

Inovação: Hotel projetado por escritório russo pode flutuar no mar

Inspirado nas recentes mudanças climáticas e no aumento do nível do mar, o escritório de arquitetura russo Remistudio resolveu desenvolver o Ark Hotel. Trata-se de um edifício capaz de flutuar no mar.

Segundo o escritório, o mecanismo que o permite flutuar está na parte debaixo do prédio, cuja estrutura em forma de casco também o deixa ser construído no solo. A estrutura é formada por cabos de aço e arcos de madeira comprimidos.

À revista alemã Der Spiegel, o arquiteto falou que esse projeto poderia levar apenas quatro meses para ser construído, em qualquer parte do mundo. O Ark Hotel, que tem quatro andares, foi desenvolvido para o concurso Architecture for Disaster Relief, realizado pela União Internacional dos Arquitetos.

Fonte: Exame

Empreendedorismo: Capitais “arriscam” falência do 1º vencedor do Prémio BES Inovação

5 de Dezembro de 2005, Pavilhão de Portugal, em Lisboa: cerimónia de divulgação dos projectos vencedores da edição inaugural do Concurso Nacional de Inovação BES. Na presença do então ministro da Economia, Manuel Pinho, um outro Manuel ganhou a primeira edição de tão distinta iniciativa, na vertente Economia Oceânica.

Passados dois anos, o projecto vencedor assume dimensão empresarial, concretizando um conceito inovador de venda de peixe fresco.

No final do Verão de 2007, Manuel Castro abre em Viana do Castelo uma fábrica dedicada à transformação e comercialização em cuvetes, previamente amanhado e limpo, pronto a confeccionar.

Liderando um grupo de oito pessoas ligadas à indústria alimentar, Castro conseguiu também atrair ao projecto duas capitais de risco – a Beta e a Central Frie (grupo Crédito Agrícola), com cada uma das partes a ficar com um terço do capital. Num investimento de 2,6 milhões de euros, a fábrica criou 25 empregos.

Em Julho de 2007, em declarações ao Negócios, o presidente da Pronto & Fresco, mais conhecida pela marca Atlanti.Co, avançava que a empresa previa chegar ao final de 2009 com vendas de 10 milhões de euros, e obter o retorno do investimento no ano seguinte. Janeiro de 2011: após três exercícios completos a acumular prejuízos, sem nunca ter sequer facturado um milhão de euros anuais, a Atlanti.Co apresentou-se à insolvência, com dívidas de 2,3 milhões de euros.

Fonte: Jornal de Negócios

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