Marketing: Youtube chega aos 1000 milhões de utilizadores activos por mês

Março 25, 2013 by  
Filed under Notícias

A plataforma de partilha de vídeos online atingiu os 1000 milhões de utilizadores o que poderá ajudar a Google a encontrar uma nova fonte de receitas. “Smartphones”, Internet de banda larga, e “geração C” são alguns dos factores que mais contribuíram para este crescimento.

Se o Youtube fosse um país seria o terceiro maior país do mundo depois da China e da Índia. Esta é uma das comparações que a rede social faz na entrada no seu blogue em que anuncia que atingiu os 1000 milhões de utilizadores activos, por mês.

A expansão dos “smartphones”, das ligações à Internet de banda larga e o crescimento exponencial de redes sociais e sítios online que permitem a partilha de vídeos ajudam a explicar o fenómeno, segundo a agência Reuters.

Nesta onda crescente de popularidade, o êxito de “Gangman Style” não terá sido uma coincidência, mas antes, mais um impulso para esse crescimento. O vídeo do sul-coreano Psy registou já mais de 1,45 mil milhões de visualizações, lembra a Reuters.

A contribuir para o crescimento de utilizadores activos da rede social estará também a “geração C”, como se lê no “post scriptum” da publicação da equipa do Youtube no seu blogue.

Da “geração C” fazem parte aqueles que vêem filmes do Youtube através de vários dispositivos electrónicos, de forma constante, que criam e publicam os seus próprios vídeos e criam canais.

Esta geração é também aquela que define o que é popular, uma vez que é a que mais partilha, construindo comunidades. O último “C” desta geração vem de curadoria. A busca e agregação dos temas que lhes são importantes é característica fulcral deste grupo.

No ano passado, a rede social que passou para as mãos da Google por 1,65 mil milhões de dólares, em 2006, tinha 800 milhões de utilizadores activos por mês. Este marco pode trazer para a Google novas fontes de receitas, através da publicidade.

Em Janeiro, noticiou-se que a plataforma poderia começar a cobrar subscrições mensais de alguns canais temáticos, ainda 2013. As receitas serão repartidas entre a rede social e os produtores. O valor das subscrições deverá situar-se entre 1 e 5 dólares por mês.

As receitas do YouTube provêm actualmente, em exclusivo, da publicidade. Nos últimos tempos a plataforma tem vindo a tornar-se cada vez mais profissional, de forma a aumentar o número de anúncios. O investimento em publicidade em vídeos terá aumentado 47% para os 2,9 mil milhões de dólares em 2012, segundo a empresa de análise e-Marketer, citada pelo “Financial Times”.

Fonte: Jornal de Negócios

Empreendedorismo: 3 lições de quem já passou por uma aceleradora

Março 25, 2013 by  
Filed under Notícias

Você tem uma boa ideia de negócio, mas não entende muito bem ainda do mercado e conhece pouca gente. Além disso, a grana é curta para o capital inicial. O que fazer? Uma das soluções possíveis é buscar a ajuda de uma aceleradora.

O programa Start-UP Brasil, iniciativa lançada pelo governo para apoiar negócios inovadores, tem as aceleradoras como espinha dorsal. Mas o que uma aceleradora pode fazer pelo seu negócio?

Em geral, elas oferecem apoio em serviços como jurídico, de contabilidade e de marketing, além de networking e mentoria no desenvolvimento do negócio. Recursos financeiros também podem entrar no pacote. Em troca, elas ficam com uma pequena participação no negócio (muita atenção ao negociar esse item!).

“Quando decidimos procurar por uma aceleradora, nossa startup era um punhado de ideias e uma apresentação de PowerPoint”, diz Roberto Fermino, cofundador da startup Helpin, que passou por uma aceleradora para dar seus primeiros passos.

“O grande benefício é trabalhar com o time focado em desenvolver uma ideia dentro de um cronograma e orçamento limitados. O suporte da aceleradora coloca ainda mais pressão no ajuste dos pontos fracos e dá um gás naquilo que está dando certo”, afirma o empreendedor.

A parte negativa, na avaliação de Fermino, é a constante comparação entre as empresas do portfólio da aceleradora. “Isso nem sempre faz muito sentido porque as empresas possuem propostas, mercados e expectativas de resultados bem diferentes umas das outras”, diz.

Para o empreendedor, a experiência foi válida. No entanto, ele compartilha algumas lições para aqueles que estão pensando em participar de programas de aceleração:

1. Esteja preparado para enfrentar novas e difíceis situações
“Palavras como problema, desafio, criatividade, superação, frustração e êxtase passam a fazer parte da agenda do dia, portanto é bom estar preparado para passar por vales profundos e altas montanhas pelo caminho”, afirma o empreendedor.

2. Seu tempo para coisas pessoais ficará bem escasso
“O empreendedor deve ter em mente que ele vai deixar de ter vida própria pelo tempo que durar a aceleração, porque seu compromisso tem de ser integral e incondicional”, diz Firmino.

3. Seja menos otimista e mais pragmático
“Otimismo e perseverança são o que carrega o empreendedor adiante quando todas as fichas estão sendo apostadas contra ele. Mas, estatisticamente, falhar é o resultado mais provável. Por isso é superimportante estar bem atento às sinalizações do mercado que indiquem que está indo por um caminho que vai dar em algum lugar”, afirma Fermino.

Fonte: Revista Pequenos e Grandes Negócios

Empreendedorismo: O intra-empreendedorismo

Março 22, 2013 by  
Filed under Notícias

Há muitos empreendedores que o são no interior das empresas em que trabalham.

O empreendedorismo é, hoje em dia, um conceito que faz parte integrante da vida de milhares de portugueses. De uns, porque reúnem as condições técnicas, financeiras e outras para avançarem para uma vida de empreendedores tendo arriscado a lançar os seus negócios. De outros, porque o desemprego e o contexto económico em que vivemos os obrigaram a empreender. Da maioria, porque tem o bicho empreendedor patente no seu ADN e sonha com a possibilidade de um dia ter o seu próprio negócio, mas tem família e contas para pagar e não tem capacidade de correr o risco inerente a uma vida de empreendedor.

Comentou-me uma vez um investidor em “startups” com actividade mundial que, da sua experiência, a oportunidade para empreender surge em três etapas da vida.

• Após a universidade – É uma altura em que, tipicamente, as pessoas não têm grandes responsabilidades, têm muita energia e pouco a perder. É nesta fase que se concentra boa parte da actividade dos investidores norte-americanos;

• Após a consolidação da vida profissional – Embora o conceito de empreendedor muitas vezes apareça associado a pessoas jovens, cheias de energia a começar negócios que vão revolucionar o mundo, a verdade é que muitas vezes o empreendedorismo surge de pessoas que, com uma carreira já consolidada numa dada empresa ou sector, seguem para a criação da sua própria empresa. Isto é especialmente comum em negócios de serviços, como advogados, médicos, contabilistas ou consultores, entre outros;

• No interior das empresas em que trabalhamos – Não é o conceito mais comum, mas há muitos empreendedores que o são no interior das empresas em que trabalham. A criação de um novo produto, a definição de um novo serviço, a abertura de uma nova loja ou a entrada num novo país são exemplos de projectos dentro de empresas ou de intra-empreendedorismo.

Estando o “bichinho” empreendedor presente em muitos de nós, e não sendo possível ignorar a obrigação de pagar as contas no final do mês, a terceira etapa acaba por surgir como a mais propícia a satisfazer o desejo de empreender.

Inúmeras vezes tenho conversado com pessoas que, reféns dos seus empregos e de ordenados confortáveis, expressam um desejo profundo e inatingível de fazerem algo diferente, de terem um projecto que liderem, sendo testemunhas dos frutos do que eles próprios semearam. Frequentemente, têm ideias relacionadas com melhorias possíveis, e muitas vezes necessárias, nas indústrias em que trabalham e nas quais desenvolveram experiência, “know-how” e um conhecimento profundo do mercado em que actuam.

Nestes casos, a conversa gira à volta do “não posso arriscar nesta altura”, “não me posso despedir”, “e se correr mal?”, “de certeza que alguém já se lembrou disto e está a montar um negócio com mais capacidade e fundos do que eu”. Raramente nos lembramos de que podemos tentar vender a ideia ao nosso empregador mantendo o emprego, o ordenado e os benefícios de que dispomos, enquanto nos envolvemos na criação de algo que em parte é “nosso” desde a sua génese.

Do lado das empresas, existem indícios suficientes de que, se a ideia for suficientemente interessante e tiver uma indicação de potencial real de ajudar a empresa no seu ciclo de desenvolvimento, a empresa teria pouco a perder e muito a ganhar em apostar no desenvolvimento do projecto.

O crescimento de algumas das maiores empresas do nosso tempo tem por base uma cultura de intra-empreendedorismo. A Google é, possivelmente, o expoente máximo desta realidade, com os quadros técnicos a dedicarem 20% do seu tempo ao desenvolvimento de projectos para além do seu trabalho do dia-a-dia, de onde saem muitos dos desenvolvimentos que a empresa tem tido ao longo dos anos, mantendo-se na vanguarda do mercado em que actua.

Em Portugal, começamos a ver exemplos claros de intra-empreendedorismo, não só em grandes empresas mas também em PME, funcionando como um factor importante de crescimento e de criação de vantagens competitivas. O crescimento desta realidade necessária depende dos funcionários destas empresas que, munidos de ideias concretas e vontade de empreender, lançam o desafio aos seus empregadores.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Mesmo que ninguém nunca clique, propagandas no Facebook são cada vez mais lucrativas

Março 22, 2013 by  
Filed under Notícias

Você pode pensar que o fato de nunca ter clicado – e de não conhecer ninguém que o tenha feito – em uma propaganda no Facebook faz com que eles estejam perdendo tempo (e dinheiro) com a estratégia. Se você acha isso, você não só está errado como, muito provavelmente, é o público-alvo dessas propagandas.

A verdade é que os clicks são o de menos. Você está vendo a propaganda e ela está te influenciando, não importa o quanto você se esforce para ignorá-la. Exatamente como na televisão. Não à toa, especialistas acreditam que o Facebook pode virar a maior mídia do mundo também para fins publicitários.

Recentemente, Zuckerberg encomendou uma análise de 60 campanhas publicitárias no Facebook. 70% delas deram à marca anunciante o triplo do dinheiro gasto com propaganda na rede social – em metade das campanhas analisadas o retorno foi 5 vezes maior que o valor investido. Das pessoas que compraram produtos anunciados no Facebook, apenas 1% clicou na propaganda.

Para ter certeza que a propaganda em seu site daria certo, Mark Zuckerberg fechou um acordo com uma empresa chamada Datalogix. A parceria funciona assim: a Datalogix tem um banco de dados dinâmico com informações de 100 milhões de consumidores americanos. Quando um americano compra algo no supermercado, ele costuma ter em mãos uma espécie de cartão de fidelidade que oferece descontos. Nesse cartão estão suas principais informações pessoais; assim que você sai da loja, a Datalogix tem seu nome, seu endereço e sua idade de um lado – e tudo que você comprou do outro. A partir do momento que essa informação é passada para uma rede social que, a rigor, é o maior banco de dados do mundo, tudo fica mais fácil. O Facebook não está só aproximando amigos: está aproximando gente que compra as mesmas coisas.

Imaginar o Facebook e a Datalogix revirando algoritmos sobre o seu padrão de consumo pode perturbar um pouco, mas essa ideia não é totalmente maquiavélica. Ela pode evitar que anúncios que não tem a nada a ver com você apareçam na sua timeline, assim como, em última estância, simplesmente não publicar nenhum conteúdo pago em seu feed – isso se você for, de fato, 100% imune à magia dos publicitários.

Fonte: Revista Galileu

Marketing: Alibaba prevê que 30% das vendas do varejo chinês serão online

Março 22, 2013 by  
Filed under Notícias

HONG KONG, 20 Mar (Reuters) – O Alibaba , maior empresa de e-commerce da China, acredita que 30 por cento das vendas varejistas chinesas serão feitas online nos próximos cinco anos, disse nesta quarta-feira o presidente de conselho do grupo, Jack Ma, em conferência.

Ma, que fundou o Alibaba em 1999 e desde então se tornou um dos nomes corporativos mais conhecidos da China, disse que a previsão se baseia em estimativas “conservadoras”. Ele afirmou que os próximos cinco anos serão o período “dourado” para o comércio virtual na China.

Fonte: Reuters

« Página anteriorPágina seguinte »