Inovação: NASA apresenta conceitos dos aviões do futuro
Dezembro 14, 2010 by Inovação & Marketing
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Aviões do futuro
A NASA acaba de concluir um estudo de 18 meses que reuniu seus próprios engenheiros e engenheiros da indústria privada para tentar visualizar como serão os aviões de passageiros do futuro.
No começo do estudo havia projetos bem estranhos, para dar total liberdade aos visionários. Na segunda etapa ainda havia pelo menos dois esquisitões, incluindo um “avião-linguado”, mais parecido com o peixe ou com um carrinho de rolimã com esteroides.
Mas o resultado final tinha que ser realista e factível a médio prazo.
Assim, você provavelmente não terá problemas em reconhecer um avião quando ver um modelo 2050 em algum aeroporto no futuro. Em termos de aparência externa, todos parecem bem familiares, longe de ideias exóticas saídas de algum filme de ficção científica.
Inovações nos aviões
Mas um mecânico de aviões terá dificuldades em se adaptar: tecnicamente, os aviões das próximas décadas serão muito superiores e muito diferentes dos aviões de hoje.
“Ficando ao lado do avião você poderá não ser capaz de apontar as diferenças, mas as melhorias serão revolucionárias,” disse Richard Wahls, cientista do Centro de Pesquisas Langley, da NASA. “A beleza tecnológica é bem mais do que uma pele bonita.”
As diferenças começarão pela superfície externa. Essa nova geração de aviões terá fuselagens duplas construídas com ligas de memória de forma ultramodernas, cerâmicas e fibras de materiais compósitos. E sua superfície será coberta por revestimentos anticorrosão e capazes de autocicatrizar quando ocorrem fissuras.
Os sistemas de controle e comunicação utilizarão um mínimo de fios metálicos, que serão substituídos por cabos de fibra óptica e de nanotubos de carbono.
“Embaixo do capô” as diferenças não serão menores: esses aviões terão estruturas e tecnologias de propulsão concebidas para deixá-los mais silenciosos, menos poluentes e menos beberrões – e oferecendo mais conforto aos passageiros.
As tradicionais turbinas serão substituídas por sistemas híbrido-elétricos. As asas serão dobráveis e altamente flexíveis.
O que esperar
Os objetivos da Nasa para os aviões que entrarão em operação a partir de 2030, em comparação com uma aeronave entrando em serviço hoje, são:
- Uma redução de 71 decibéis abaixo da norma atual de ruído, o que fará com que o barulho de um avião decolando ou pousando não vá além dos limites do aeroporto.
- Uma redução de 75 por cento em relação ao padrão atual para as emissões de óxidos de nitrogênio, melhorando a qualidade do ar em torno dos aeroportos.
- Uma redução de 70 por cento no consumo de combustível, o que poderia reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e os custos das viagens aéreas.
- A capacidade de implementar um conceito chamado “metroplex”, que permitirá a melhor utilização das pistas em vários aeroportos em áreas metropolitanas, como forma de reduzir o congestionamento do tráfego aéreo e os atrasos.
Mais lentos e mais alto
Os engenheiros das diversas entidades envolvidas foram unânimes em alguns conceitos.
Por exemplo, os aviões comuns de passageiros deverão voar em velocidades de 5 a 10% mais lentas (Mach 0,7) do que os atuais, e a altitudes mais elevadas, com o objetivo de consumir menos combustível.
As pistas dos futuros aeroportos também deverão ser mais curtas, com 5.000 pés de comprimento em média. E, na opinião dos especialistas, a tendência de aviões cada vez maiores deverá se reverter: os aviões não deverão ser maiores do que os 737 atuais, e deverão fazer mais voos diretos, para diminuir os custos.
O próximo passo no esforço da Nasa para projetar os aviões de 2030 é uma segunda fase de estudos, para começar a desenvolver as novas tecnologias que serão necessárias para atender aos objetivos agora estipulados. As equipes começarão a trabalhar por volta de Abril de 2011.
Bolha Dupla
O D8 é chamado de “bolha dupla” pelos seus projetistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A ideia é juntar dois tubos dos aviões comuns para fazer uma fuselagem mais larga e ganhar sustentação. As asas, em contrapartida, podem ser muito finas, diminuindo o peso e o arrasto. Para isso, os motores foram levados para a traseira.
O D8 foi projetado para voos domésticos, voando a Mach 0,74, carregando 180 passageiros e com autonomia de 5.500 km.
Ultra verde
O SUGAR Volt é uma das propostas da equipe da Boeing.
SUGAR é um acrônimo para Subsonic Ultra Green Aircraft Research, aeronave de pesquisas subsônica ultra verde.
O Volt vem do conceito de um sistema bimotor com propulsão híbrida que combina a tecnologia de turbinas a gás e baterias. Um sistema modular permite que o banco de baterias seja trocado, sem que o avião precise ficar parado esperando pela recarga.
Aqui também é possível ver o trabalho para tornar as asas mais delgadas: elas são sobrepostas ao corpo tubular do avião, com um apoio extra na parte inferior da fuselagem.
Este avião está sendo projetado para voar a Mach 0,79, carregando 154 passageiros, com autonomia de 6.500 km.
Supersônico sem boom
Os conceitos supersônicos não poderiam ficar de fora. Mas os projetistas sabem que, para se tornar viável, um avião supersônico deverá superar a barreira do som sobre a terra, e não apenas sobre o oceano, longe de áreas habitadas, como acontecia com o Concorde.
A equipe da Lockheed Martin utilizou ferramentas de simulação para mostrar que é possível alcançar o voo supersônico sobre a terra reduzindo drasticamente o nível do ruído gerado quando se quebra a barreira do som.
Segundo os projetistas, isto pode ser obtido com a utilização de uma configuração de motores sobre as asas, que têm a forma de um V invertido. Outras tecnologias ajudam a alcançar a escala, a capacidade de carga e as metas ambientais.
Avião icônico
O Ícone II é o conceito de avião supersônico da Boeing.
Aqui também a principal preocupação é permitir o voo supersônico sobre a terra.
Os motores também foram levados para cima das asas, embora a empresa não comente as “tecnologias revolucionárias exigidas para reduzir o consumo de combustível e a redução no ruído”.
Fonte: Inovação Tecnológica
Inovação: Um medicamento e um fígado com marca nacional
Dezembro 14, 2010 by Inovação & Marketing
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Um antiepiléptico, um órgão criado em laboratório, um dinossauro. Quem disse que as descobertas portuguesas ficaram no século XV?
A frase pegou e costuma ser usada para falar da saúde como negócio em expansão – exportamos mais medicamentos do que vinho do Porto. Neste cabaz de quase 500 milhões de euros por ano a pesar na balança comercial, o Zebinix é o Porto Ferreira das farmacêuticas. O primeiro medicamento com patente portuguesa e desenvolvido de raiz em Portugal chegou às farmácias este ano e já trata doentes com epilepsia em nove países europeus.
O remédio integra a lista de descobertas portuguesas em 2010 e tem a marca da Bial. Foram necessários 14 anos de investigação, ensaios clínicos envolvendo mais de mil doentes em 23 países e 300 milhões de euros para chegar ao antiepiléptico que reduz a frequência das crises em adultos com epilepsia usando o acetato de eslicarbazepina como arma principal.
A primeira embalagem foi vendida na Alemanha e desde então o medicamento tem sido usado por dinamarqueses, ingleses, austríacos e suecos. O laboratório nacional que mais dinheiro canaliza para investigação e desenvolvimento não quer ficar pelo Zebinix e promete lançar até 2020 cinco medicamentos inovadores para tratar doenças cardiovasculares, respiratórias, Parkinson ou hipertensão.
Mas nem só da Bial surge inovação. Num ano em que houve mão portuguesa em descobertas tão diferentes como as propriedades fungicidas do tremoço, o primeiro dinossauro da Bulgária ou uma nova espécie de tartaruga em Angola, Pedro Baptista destacou-se na lista de investigadores: é o pai do primeiro fígado criado pelo homem. Não é apenas tecido hepático, é um órgão inteiro produzido no laboratório de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte. Se fosse baptizado, receberia o apelido português de Pedro.
O bolseiro a fazer pós-doutoramento tem como objectivo último conseguir um fígado que possa ser transplantado para os milhares de doentes à espera de um dador compatível. Por enquanto, a técnica de pegar num órgão de um furão, rato ou porco, matar as células originais e obter uma espécie de esqueleto extracelular capaz de sustentar novas células da espécie pretendida só permitiu criar um fígado de furão (2,5 centímetros e 5,6 gramas). Um órgão com o tamanho certo para encaixar num corpo humano deve ter 100 mil milhões de células. É nesta dificuldade que a investigação está concentrada. Se o problema for ultrapassado, a anatomia humana é o limite. O investigador já pensa em expandir a técnica para órgãos ainda mais difíceis de transplantar, como o pulmão.
Outras descobertas com mão nacional
Evitar uma septicemia
Miguel Soares, do Instituto Gulbenkian de Ciência, descreveu a forma como os órgãos deixam de funcionar numa infecção generalizada (sépsis) e ainda a maneira de o evitar.
Perceber o envelhecimento
João Passos, do Instituto para a Saúde e Envelhecimento de Newcastle (Reino Unido) identificou o processo molecular que termina a actividade das células, um mecanismo ligado ao envelhecimento.
Parasita contra a malária
Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular, tem como objectivo usar um parasita para descobrir a vacina para a malária. A Fundação Melinda e Bill Gates deu-lhe 72 mil euros.
Testar o cancro do cólon
Purificação Tavares, do Centro de Genética Clínica, lançou um novo teste do cancro do cólon através de uma análise ao sangue.
Fonte: Jornal i
Marketing: Compras na Internet batem recorde em Portugal
Dezembro 13, 2010 by Inovação & Marketing
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A internet é cada vez mais um meio escolhido pelos portugueses para fazer as suas compras.
No final de 2010, dois milhões de internautas nacionais terão adquirido 3,2 mil milhões de euros em bens e serviços através do seu computador pessoal, um aumento de 23% face a 2009.
“A compra através da internet tem evoluído bastante nos últimos anos. A taxa de penetração da internet em Portugal já ultrapassa os 50% da população portuguesa e, destes, cerca de 20% [o triplo do que o que se verificava em 2005] já utiliza regularmente as compras ‘online’ através do seu computador pessoal”, disse o presidente da Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva (ACEPI), Alexandre Nilo Fonseca.
Em 2005, o número de portugueses que compravam regularmente na internet representava cerca de 7% e em 2009 era cerca de 16%. Em 2015, as vendas ‘online’ representarão cerca de 5,9 mil milhões de euros, o que corresponde a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Fonte: Económico
Marketing: Empresas abrem portas a alunos para ‘caçar’ talentos
Dezembro 13, 2010 by Inovação & Marketing
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Uma nova forma de recrutamento é uma tendência que ganha adeptos: levar os licenciados a passar um dia na empresa.
Os universitários entram no banco. De olhos bem abertos, Nuno Carvalho Martins comenta: “é como quando conhecemos um amigo e só estamos com ele na faculdade; no dia em que entramos em sua casa, conhecemos a verdadeira pessoa que é!” O estudante de Gestão da Universidade Católica Portuguesa fez parte do grupo de 20 jovens recebidos pelo Santander Totta no ‘Open Day’ da empresa.
Esta é uma iniciativa a que as empresas nacionais têm vindo a aderir. Trata-se de abrir as portas durante um dia inteiro ou parte do dia, para criarem um contacto mais próximo com os estudantes.
“Estamos no âmbito da denominada guerra pelo talento”, diz o especialista de recursos humanos José Bancaleiro. A ideia chega dos EUA e não é nova. Já há alguns que “as empresas mais inovadoras e proactivas começaram a ir às universidades fazer apresentações aos recém-licenciados”, acrescenta. Assim, os ‘Open Days’ são uma nova forma de captar talento, “em vez de ir à universidade e ter meia hora para fazer uma apresentação, convidam-se os jovens alunos para virem à empresa”, explica José Bancaleiro.
Também o presidente da Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos (APG), Jorge Marques, considera que “as escolas e as empresas deveriam estar mais ligadas”, com iniciativas como esta, que permitem “a escola ir à empresa e a empresa ir à escola”.
O estudante de Administração e Gestão de Empresas da Universidade Católica, Carlos Baptista, nunca tinha posto a hipótese de vir a fazer carreira num banco. Mas hoje diz-se “completamente rendido à multiplicidade de projectos e funções que poderemos vir a desempenhar dentro de uma instituição financeira, sendo este sector uma das minhas prioridades para iniciar a vida profissional”. Assim, o ‘Open Day’ do Santander Totta foi para este aluno “uma excelente oportunidade de conhecer e dar-me a conhecer à instituição”.
Para as empresas esta é uma oportunidade de ouro para conhecer mais de perto os “futuros potenciais colaboradores”, confessa a responsável de recursos humanos do Santander Totta, Isabel Viegas. Mas para o banco, “é mais do que isso” e a responsável frisa que faz parte da responsabilidade da instituição bancária “consciencializar alunos que estão a terminar as licenciaturas ou os mestrados e mostrar como é a vida na empresa, para assim ajustarem as suas expectativas, porque nas universidades não sabem tudo”.
No caso da PT, o ‘Open Day’ é um pouco mais selectivo porque “consiste numa iniciativa dirigida aos alunos ‘top student’ com médias iguais ou superiores a 16 valores, quer seja ao nível de licenciatura, quer seja ao nível de mestrado”, refere fonte oficial da empresa de telecomunicações. Até ao momento, foram organizados dois ‘Open Days’ na PT com dezenas de alunos das áreas de Gestão, Economia, Contabilidade, Engenharias e Marketing. Tal como nas outras empresas, este é um “canal ágil de retenção de talentos”. Por exemplo, na Unicer o último ‘Open Day’ resultou em “três integrações”, diz Inês Mesquita, gestora de assessoria mediática da empresa de bebidas.
No entanto, José Bancaleiro considera que esta é uma “moda” passageira. Para o especialista de recursos humanos, “uma iniciativa que é bem mais interessante é aquela em que as empresas apadrinham jovens estudantes e os apoiam ao longo do curso”. Uma medida a que algumas empresas portuguesas também já aderiram e que permite construir “uma relação bem mais sólida em que o conhecimento entre a empresa e o jovem se vai cimentando e se torna bem mais real e forte”.
ALGUMAS DAS EMPRESAS QUE ORGANIZAM OS ‘OPEN DAY’
Portugal Telecom
A Portugal Telecom recebe, desde 2009, estudantes através do ‘Open Day’. Até ao momento, a empresa de telecomunicações já organizou esta iniciativa duas vezes e abriu as portas a dezenas de estudantes que são considerados como ‘top sudent’, ou seja, os que têm médias iguais ou superiores a 16 valores. Estes universitários que são convidados pela empresa são provenientes de várias áreas de licenciaturas, como Gestão, Economia, Contabilidade, Engenharias ou Marketing. Durante um dia, os alunos visitam algumas das áreas de actuação da empresa, como, por exemplo, o Centro de Supervisão da Rede, a Casa Digital, a área de Consumer Care ou o serviço de Telepresença.
Santander Totta
O banco Santander Totta organiza o ‘Open Day’ há dois anos. Trata-se de uma iniciativa que o banco vê como sendo sua responsabilidade, para consciencializar os estudantes que estão a terminar as licenciaturas ou os mestrados. Assim, durante uma manhã, os universitários visitam três áreas do Santander Totta: a de negócios e gestão de riscos, a de clientes institucionais e a de ‘asset management’. O objectivo da instituição bancária passa por mostrar como é a vida diária desta empresa, que aproveita para se aproximar dos potenciais futuros colaboradores do Santander Totta. Até ao momento, esta iniciativa já resultou entre 100 e 120 contratações, por ano.
Unicer
Também a empresa de bebidas Unicer aposta nos ‘Open Day’ “há já vários anos”, refere Inês Mesquita, gestora de assessoria mediática da Unicer. A empresa diz que está consciente “do impacto que esta proximidade pode ter no futuro profissional dos alunos e pela clarificação do que significa a integração no mundo laboral”, acrescenta Inês Mesquita. A Unicer organiza, durante todo o ano, os ‘Open Day’, mediante pedidos específicos das instituições de ensino superior de todo o país mas refere que a iniciativa decorre “numa base mais regular” na área do Grande Porto. Durante o ano passado, esta iniciativa resultou em cerca de três integrações.
Siemens
O Siemens Training Day realizou-se pela primeira vez este ano e surgiu do esforço de recrutamento que a Siemens tem estado a desenvolver. No dia 26 de Novembro, receberam nas suas instalações um total de 89 alunos, das mais variadas universidades de vários locais do país. Os cursos mais representados foram os de Contabilidade e Economia, além de Gestão e Engenharias. Para Miguel Guerreiro, administrador financeiro da Siemens Portugal, “esta iniciativa permite-nos conhecer e ajudar melhor aqueles que contribuirão para o desenvolvimento da empresa”, mas acrescenta que “a intenção é recrutar alguns destes alunos”.
Fonte: Económico
Inovação: Empresas de tecnologia gastam bilhões em guerra por patentes
Dezembro 13, 2010 by Inovação & Marketing
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Bilhões de dólares estão em jogo para companhias como Apple, Google, RIM (fabricante do BlackBerry), Nokia e Microsoft quando o assunto é processo por patente. Lutas jurídicas sobre propriedade de tecnologia poderiam até mesmo banir a venda do iPhone nos Estados Unidos, em uma disputa que a Nokia chegou a levar à Comissão Internacional de Comércio.
Ricardo Remer, sócio da empresa “Atem & Remer”, que atua na área de propriedade intelectual, explica que, toda área que tem inovação, tem meios de proteção legal.
“Empresas, como Apple e Nokia, protegem o resultado de suas inovações por meio da patente. Cada celular pode ter dentro dele centenas de tecnologias. Ou seja, cada detalhe pode ter uma patente”.
Segundo reportagem do jornal britânico “The Guardian”, o crescimento na venda dos celulares, que ultrapassa 1 bilhão de unidades todo ano, mostra que “vale a pena lutar por frações de centavos”. Ou seja, o mercado é outro motivo que leva as empresas aos tribunais.
“As primeiras tecnologias dos smartphones foram patenteadas pela RIM, fabricante do BlackBerry, porque ela identificou um mercado promissor. Logo depois, a Microsoft e a Apple ficaram interessadas e, a partir desse momento, todo mundo começou a migrar para essa área”, explica Remer.
Ele também mostrou como exemplo o acelerômetro, desenvolvido pela Apple. Segundo Remer, logo depois do lançamento do iPhone, as outras fabricantes foram atrás dessa tecnologia.
“Essas áreas que têm muito interesse comercial são previamente protegidas por patentes de desenvolvedores titulares. As que decidem entrar nesses mercados, passam a brigar judicialmente, porque às vezes não fazem acordos comerciais”, disse.
Remer também explica que, às vezes, as empresas não fazem acordos porque não se dão conta. Ou seja, não tem nenhum responsável dentro da companhia que monitora essa área. “Outras vezes elas optam por bancar o risco. Ou até mesmo existe um acordo, mas ele é quebrado, não é obedecido”, esclarece Remer.
No início de dezembro, a Research In Motion (RIM), fabricante dos smartphones BlackBerry, entrou com um processo por violação de patente contra a Kik Messenger, um serviço de mensagens instantâneas que funciona em várias plataformas de software e que é concorrente do BlackBerry Messenger. O serviço da Kik, como o Messenger da RIM, permite que o usuário do smartphone saiba quando uma mensagem foi enviada, recebida, lida e que está sendo respondida.
Fonte: G1





