Marketing: 10 tendências do consumo global de mídia

Dezembro 10, 2010 by  
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O site americano Advertising Age listou o que considera ser as 10 tendências globais de consumo de mídia. Na análise, muito sobre TV, jornais impressos e, evidentemente, o crescimento do digital e suas redes sociais, além da platafatorma móvel. O Brasil e outros mercados em desenvolvimento são citados.

Confira a tradução na íntegra:

Enquanto estamos obcecados com a carnificina (crise) nos mercados de mídia americana nos últimos anos, o cenário da mídia mundial tem espelhado uma economia mais ampla – o que quer dizer que as nações desenvolvidas estão se fragmentando enquanto nações em desenvolvimento estão tendo sucesso. Isto é tão verdade para TV e jornais como é também para vídeos online e mobile.

O mais recente estudo do Ad Age Insight’s, de Greg Lindsay, é um olhar sobre como as mídias estão realmente sendo consumidas ao redor do mundo, além de seu aspecto de puro negócio. Abaixo, 10 tendências que estão moldando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.

1) Mesmo relativamente, a população pobre agora considera a TV uma necessidade

Em 2010, quase metade dos lares indianos já tem TV. Em 2001, a porcentagem era menos de 1/3. Mas em áreas urbanas, esse número salta para 96%. (Compare isso a 7% de indianos que usam a internet). No Kenya, por exemplo, a taxa de penetração da TV cresceu de cerca de 60% para 70% em quatro anos: de 2005 a 2009, mesmo tendo um crescimento de quase metade dos números de lares mensurados. Mesmo nas favelas de São Paulo, o aparelho de TV é líder em vendas na cadeia de varejo Casas Bahia, apesar de o fato de que os moradores tendem a não terem eletricidade ou água corrente.

2) Apesar da internet, estamos assistindo mais e não menos

Na média, os EUA assistiram a 280 minutos de TV por dia em 2009, mais de 4,5 horas e um aumento de 3 minutos em relação ao ano anterior. Um crescimento similar pode ser visto em todo o mundo, onde a média das pessoas que assistem à TV é de 3 horas e 12 minutos por dia.


3) O que o mundo está assistindo? Futebol americano, American Idol – como concursos e telenovelas

A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo mais visto da história, transmitido em todos os países (incluindo a Coréia do Norte) e conquistando uma audiência média de 400 milhões de espectadores por jogo. Mais de 1/3 das músicas do Afeganistão para “Afghan Star”, versão do país, foi para “American Idol”. A TV Globo, por exemplo, tem transmitido novelas produzidas localmente desde os anos 1970, e muitas das quais atingem audiência de 80 milhões de telespectadores.


4) EUA e a Europa Ocidental estão perdendo circulação de jornais, mas o resto do mundo vive o sucesso do jornal

Em números de títulos e circulação, Ásia, África e a América Latina estão subindo em um ritmo anual de dois dígitos. China e a Índia são agora os lares de quase metade dos 100 melhores diários (jornais), com jornais que ostentam média de circulação de 109 mil exemplares, ou mais. Apenas na Índia, o número de jornais pagos subiu 44% e chegou a 2.700 títulos desde 2005, respondendo por mais de 1/5 de todos os títulos de jornais do planeta.

5) Aqui esta o porquê de você manter os olhos no Facebook

Quando se trata de tempo de permanência no site, o Facebook massacra todos os rivais com 6 horas contra menos da metade para todos os outros sites considerados top 10.
A base de usuários da rede social de Mark Zuckerberg é 517 milhões de pessoas e 70% deles vivem fora dos Estados Unidos. De acordo com o estudo da rede DDB, de 1.642 usuários internacionais do Facebook, a média de fãs auto-declarados é de 31 anos, sendo que eles seguem 9 marcas. ¾ deles (76%) já clicaram em “curtir” para sinalizar que são fãs da marca. Em contrapartida, 95% deles esperam um tratamento especial e 94% estão dispostos a defender a marca se necessário.


6) Os cyber cafés são portas de entrada para populações de mercados emergentes se conectarem

A inovação dos “cyber cafés” tem ajudado a propagar o uso da internet nos mercados emergentes. Na Coréia do Norte, pessoas podem alugar acesso à banda larga por cerca de 80 centavos à hora, eliminando a necessidade de dispendiosas assinaturas mensais, e levando uma rede de relacionamento social para a Coréia e jogos online multiplayer. Cyber Cafés ou “warnets”, desde então, se espalharam para a Indonésia, onde apenas 5% dos lares têm um PC; e para o Brasil, onde os cafés são conhecidos como “LAN houses” e têm taxas de hora em hora tão baixas na casa de 1 dólar.

7) Os BRICs levam ao consumo de vídeo online

Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia sediam os consumidores mais ávidos por vídeo online. Usuários de internet na China e Indonésia, por exemplo, eram 26% mais ávidos do que a média de usuários global para consumo de vídeos online, enquanto os indianos eram 21% mais ávidos, enquanto russos e brasileiros representam 11%. A internet, cada vez mais, tende a se tornar TV. Em 2009, 1/3 de todo o tráfego da internet foi vídeo. Este ano, o número subiu para 40% e a tendência é que chegue a 91% até 2014, segundo a Cisco.


8) Taxas de uso e penetração da internet são prejudicadas pelos custos de acesso. Do mobile, não

Apenas 81 milhões de indianos (7% da população) usam a internet, mas seis vezes mais (507 milhões) têm celulares. O mesmo padrão acontece mundo afora. Testemunhas da relação PC x penetração móvel: na China (20% vs. 57%); Índia (4% vs. 41%); Brasil (32% vs. 86%); e Indonésia (5% vs. 66%).


9) Netbooks, leitores digitais e tablets vão impulsionar o crescimento do uso da internet

A proliferação de novas telas como netbooks, leitores digitais e tablets deverá duplicar o tráfego de IP até 2014, segundo a Cisco. Até lá, o equivalente a 12 bilhões de DVDs será compartilhado mensalmente pela internet. O condutor de maior crescimento é o vídeo – data-rich 3D e HD streams entregue aos computadores, aparelhos de TV e telefones, que irão levar o tráfego móvel global ao dobro a cada ano para o futuro próximo.

10) Num futuro próximo, a previsão para os hábitos de mídia do mundo está em uma palavra, ou mais:

O tempo gasto com computadores tem triplicado nas últimas décadas entre crianças de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo gasto deste grupo é em mídia social, seguida no ranking por jogos, sites de vídeo e mensagens instantâneas. O “pacote” consumido por crianças engloba na média um total de 10 horas e 45 minutos de conteúdo de mídia em um período de 7 horas e meia de exposição.Agora faça um exercício: imagine o quanto este grupo irá consumir em média, em 10 anos, quando eles entrarem no mundo dos negócios e começarem a consumir de fato.

Fonte: AdNews

Inovação: Steve Jobs ganha prêmio de melhor CEO da década

Dezembro 10, 2010 by  
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Steve Jobs, fundador da Apple, ganhou o prêmio MarketWatch 2010 CEO Awards, sendo considerado o melhor presidente de empresa desta década. A premiação é concedida pelo site MarketWatch, referência no mercado financeiro internacional , ligado ao “Wall Street Journal” e à agência de notícias Dow Jones.

O processo de escolha leva três meses e é realizado pelo staff do site. Os CEOs (sigla para “Chief Executive Officers”, referente ao cargo executivo máximo de uma empresa) são avaliados em cinco quesitos: desempenho das ações, performance diante dos clientes, tratamento dos funcionários, iniciativas de governança corporativa e sustentabilidade corporativa.

Jobs foi o escolhido por “liderar uma triunfante ascensão para o topo do mundo da tecnologia”.

Paralelamente ao prêmio de CEO da década, foi escolhido também o CEO do ano, este pelos leitores, não pela redação. O eleito foi Alan Mulally, presidente da Ford, “pela resiliência face à histórica crise da indústria automobilística”.

Fonte: Estadão

Marketing: Portugal deve mobilizar para exportação 20 a 25 mil empresas

Dezembro 9, 2010 by  
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O presidente da Associação Industrial de Portugal (AIP), Jorge Rocha de Matos, sublinhou esta terça-feira que Portugal tem de ter uma estratégia de futuro que mobilize para a exportação pelo menos mais 20 a 25 mil empresas a médio prazo.

De acordo com Rocha de Matos, que falava na conferência da AIP «Elevar Portugal – Compromisso para a Competitividade», a decorrer em Lisboa, a estratégia de futuro deve assentar em cinco pilares e passar pela preparação das empresas, sobretudo as pequenas e médias empresas (PME), para um «novo ciclo» que valorize a qualificação, a inovação e aumente a produtividade.

«Em primeiro lugar, mobilizar para a exportação um número bastante mais significativo de empresas, particularmente das PME, pelo menos mais 20 a 25 mil empresas, além das que já exportam, num horizonte a médio prazo», disse Jorge Rocha de Matos citado pela Lusa.

Outro pilar, sublinhou, é a diversificação das exportações nos mercados europeus e extra europeus, com destaque para África, Médio Oriente, América do Sul e América do Norte.

«Em particular, deve apostar-se na valorização da língua portuguesa, na cooperação com as comunidades empresariais portuguesas no estrangeiros e, sobretudo, com os países da CPLP», frisou.

A modernização do tecido empresarial é, para Rocha de Matos, o terceiro pilar e deverá ser alcançada através de políticas incentivadoras de fusões, alianças estratégicas e outras formas de cooperação empresarial para que as PME ganhem massa crítica e «músculo competitivo».

A atracção de investimento directo estrangeiro e o fomento do empreendedorismo nacional em articulação com uma «política inteligente de clusters e de incentivo à economia do mar», assim como o investimento na valorização competitiva do território, são os últimos pilares da estratégia de futuro destacada hoje por Rocha de Matos.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Apple adquire patente para exibir imagens em 3D

Dezembro 9, 2010 by  
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A Apple adquiriu uma patente norte-americana de um sistema que permite assistir a imagens 3D de alta definição. A visualização é feita a partir de uma tela e sem ser necessário recorrer a óculos.

No entanto, a empresa de Steve Jobs não adiantou em que produto pretende adquirir a patente agora adquirida, nem quando poderá sair para o mercado.

Mas a Apple não é a única empresa que aposta no 3D sem ter a necessidade de usar óculos.

Recentemente, a Toshiba anunciou o lançamento de televisões que dispensam também o uso dos óculos e que começarão a ser vendidas em Dezembro deste ano.

Também a 3DS, da Nintendo, vai permitir que os utilizadores joguem em 3 dimensões sem ter de usar óculos especiais para o efeito. Esta consola começa a ser vendida em Fevereiro no Japão e no mês seguinte na Europa, Austrália e Estados Unidos.

Fonte: TVNET

Marketing: Publicidade cresce com online e China

Dezembro 9, 2010 by  
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O mercado publicitário vai continuar a sua retoma no próximo ano devido à boa performance no segmento online e nas economias emergentes, disseram ontem as casas de research ZenithOptimedia e Magna Global.

O investimento deverá crescer 4,6% em 2011 depois um “surpreendente” aumento de 4,9% este ano, referiu a ZenithOptimedia, empresa pertencente ao grupo Publicis. Já a Magna avançou uma estimativa de crescimento do mercado publicitário de 5,4% no próximo ano contra 6,9% em 2010.

O segmento publicitário online está a crescer a um ritmo três vezes superior ao restante mercado, adiantou a ZenithOptimedia.

No próximo ano, o mercado chinês irá tornar-se o terceiro maior em todo o mundo atrás dos EUA e Japão e destronando a Alemanha, avançou a casa de research. Apesar de estar a dar sinais de recuperação acima do esperado após a crise financeira de 2008, o sector está ainda longe com a tendência pré-crise de longo prazo onde o mercado publicitário se expandia a 6% ao ano, referiu a ZenithOptimedia.

Num relatório separado, a agência de meios GroupM, pertencente à WPP, estimou que o investimento publicitário deverá ultrapassar, pela primeira vez, a barreira do 500 mil milhões de dólares em 2011. A confirmar-se, este será um aumento de 4,7% face ao apurado em 2010, cujas previsões apontam para 474 mil milhões de dólares.

O presidente executivo da WPP, Martin Sorrell, disse ontem, numa entrevista ao canal de televisão da Bloomberg, que o mercado norte-americano está a investir mais em publicidade tradicional no online, estando a comportar-se “como um país emergente”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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