Marketing: Google vai vender livros esgotados
Novembro 18, 2010 by Inovação & Marketing
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É um acordo pioneiro, aquele que a gigante norte-americana da Internet estabeleceu com a editora francesa Hachette. 40 mil e 50 mil livros antigos, uma vez digitalizados, serão colocados à venda na plataforma da Google.
A Google vai digitalizar e vender online os livros de língua francesa esgotados da editora Hachette, líder do setor, anunciaram hoje as duas empresas.
O acordo, divulgado pelo presidente da Hachette Livre , Arnaud Nourry, e pelo responsável da Google Books , Dan Clancy, representa uma novidade para o mercado francês, onde até agora as editoras pareciam avessas à digitalização dos seus fundos de catálogo por parte da gigante norte-americana da Internet.
As principais editoras levaram, aliás, a Google a tribunal por ter começado a digitalizar obras suas que se encontravam em bibliotecas norte-americanas e a Hachette especificou que o acordo hoje assinado não põe termo ao processo judicial.
A Google disporá dos fundos de catálogo da editora líder do mercado francês sempre que estejam esgotados nas livrarias e não haja oposição expressa do autor.
Acordo inédito
O acordo envolve entre 40 mil e 50 mil livros antigos, que vão desde a literatura geral a obras universitárias, passando por livros enciclopédicos ou de consulta, e que uma vez digitalizados, serão colocados à venda na plataforma da Google.
As consequências económicas do acordo não serão significativas, já que a venda de livros esgotados é marginal, dirigida a estudiosos, especialistas e universitários.
No entanto, tem uma grande importância simbólica, por ser o primeiro acordo deste tipo entre uma grande editora francesa e o motor de busca norte-americano: até agora, a Google digitalizava livros esgotados que encontrava em bibliotecas norte-americanas, o que levou o Sindicato Nacional da Edição de França a apresentar uma denúncia contra a empresa norte-americana.
Processo judicial mantém-se
Com este acordo, a Hachette, que pertence a este sindicato, rompe a unidade que até agora mantinham os editores franceses.
Nourry justificou o acordo assegurando que este representa “um passo em direção ao futuro” e que nada tem que ver com o passado, ou seja, com o processo judicial, que “irá até ao fim”.
O responsável da Hachette acrescentou que a editora está a estudar a digitalização do resto das suas obras, mas que pensa poder fazê-lo sem a ajuda da Google.
O acordo prevê também que a Google coloque as obras digitalizadas à disposição da Biblioteca Nacional de França.
Fonte: Expresso
Inovação: Governo aposta em rede de nova geração fixa e móvel
Novembro 18, 2010 by Inovação & Marketing
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O Governo quer ter uma rede fixa de nova geração até 2012, uma nova rede móvel de quarta geração até 2015 e um conjunto de produtos e serviços de suporte às PME em 2013, anunciou Paulo Campos.
«A nossa ambição é termos uma rede fixa de nova geração construída até 2012, uma nova rede móvel também de nova geração até 2015 e um conjunto de produtos e serviços – também definidos na agenda digital [para 2015] – que são um suporte às Pequenas e Médias Empresas (PME) e vão contribuir decisivamente para uma igualdade de oportunidades no desenvolvimento das empresas em Portugal até 2013», disse o secretário das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.
O secretário de Estado falava à margem do XX Congresso das Comunicações organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorre em Lisboa, cita a Lusa.
O Governo quer concretizar a rede móvel de 4ª Geração até 2015, depois do lançamento do concurso para a emissão das licenças durante o próximo ano, mas não adianta, contudo, qual o encaixe que poderá ter com esta rede, também conhecida por LTE (Long Term Evolution).
De acordo com Paulo Campos, esta rede estará acessível em todo o território, sendo disponibilizado «um conjunto de serviços inovadores» para todas as empresas.
«Será mais fácil ter um conjunto de recursos através desta rede de comunicações e da partilha de recursos», disse.
O secretário de Estado das Comunicações adiantou ainda que será realizado um investimento total de 2,5 mil milhões de euros no desenvolvimento de serviços de valor acrescentado e na criação duma infra-estrutura com cobertura nacional para oferta de aumento da largura de banda na interligação ao utilizador.
Cerca de 1.100 milhões serão investidos pelos operadores em infra-estruturas de fibra instaladas no mercado, 600 milhões serão investidos pelos diversos agentes do mercado no desenvolvimento de serviços e conteúdos e 750 milhões em desenvolvimento e modernização de redes, especificou.
O programa de redes rurais, único com comparticipação directa de fundos públicos mobilizará 200 milhões de euros.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Revolução digital é o novo paraíso dos empreendedores
Novembro 18, 2010 by Inovação & Marketing
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Mesmo com todo o avanço tecnológico vivido nos últimos anos, as empresas mundiais utilizam apenas 5% de toda a capacidade que a internet oferece para os negócios. As possibilidades da rede devem ser exploradas principalmente pelas micro e pequenas empresas, orientou o especialista em inovação Walter Longo, consultor do grupo Newcomm, em palestra realizada na manhã desta quarta-feira (17), segundo dia do XIV Encontro Internacional de Empreendedores, que se estende até quinta (18) no Centro de Convenções HSBC Arena, no Rio de Janeiro.
“Ainda não usamos todo o potencial que esse novo mundo nos oferece. Utilizar o facebook ou o twitter para vender, por exemplo, significa lidar com um mundo à parte, além de seu mercado consumidor tradicional. O facebook, por exemplo, se fosse um país, seria o terceiro país mais populoso do mundo. É uma capacidade imensa de comunicação que está sendo usada de graça, basta saber fazê-lo com competência”, orienta.
Para os pequenos negócios é mais fácil se adaptar, segundo ele. Walter orienta os empresários a utilizarem a rede e as tecnologias para pesquisar sobre quem são seus fornecedores até quem são seus clientes. “Tamanho não é documento neste mundo digital. Para que a empresa desenvolva um bom trabalho, basta ter uma boa estrutura digital que lhe permita uma nova forma de pensar o varejo. O tamanho da empresa não importa. A capacidade de competitividade da empresa é maior se ela tiver uma capacidade maior de se adaptar às novas tecnologias”, afirma.
A revolução digital, destaca, é o paraíso dos empreendedores. Para saber aproveitar ao máximo as oportunidades, as empresas devem estimular a competência de seus funcionários. O consultor ressaltou que o mercado hoje necessita de profissionais nexialistas e não mais especialistas, como há pouco tempo. “Nexialista é aquele profissional que não necessariamente sabe a resposta para todas as perguntas, mas aquela pessoa que sabe onde buscar as respostas para todas as perguntas por meio de nexos. Tem uma visa abrangente de sua realidade e tem informações para resolver problemas”, define.
Longo destacou ainda que a inovação é a enzima da sustentabilidade. O mundo digital é propício para se pensar em práticas sustentáveis. Enviar um e-mail, por exemplo, é bem mais sustentável que enviar uma carta. “A questão não é não consumir, é saber o que fazer após consumir. É encontrar soluções viáveis e econômicas que permitam avançar sem destruir. Preservar é olhar para frente e não olhar para trás. Não é trocar o carro pela bicicleta, mas desenvolver meios de transporte com as tecnologias existentes”.
Fonte: Femicro
Marketing: Portugal conta com 1,4 milhões de casas com fibra óptica
Novembro 17, 2010 by Inovação & Marketing
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Acessos de alta velocidade centram-se nas regiões de Lisboa e do Norte.
Mais de 1,4 milhões de habitações já estavam «cabladas» com fibra óptica no final do terceiro trimestre de 2010, no conjunto de todos os operadores portugueses, divulgou esta quarta-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Segundo um comunicado do regulador, o número de alojamentos com acessos suportados na tecnologia Eurodocis 3.0 – utilizado pelos operadores de TV por cabo para prestarem serviços de alta velocidade – atingiu os 3,4 milhões, sendo cerca de 2,4 vezes superior ao número de alojamentos «cablados» com fibra óptica (FTTx).
Ao todo, o número de alojamentos preparados para aceder à internet de alta velocidade atingiu os 4,8 milhões, contra quatro milhões no final de 2009, revela a Anacom, acrescentando que os acessos de alta velocidade concentram-se nas regiões de Lisboa e do Norte.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: A segunda vaga da China na economia portuguesa
Novembro 17, 2010 by Inovação & Marketing
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Há alguns anos especulava-se para quando a segunda vaga chinesa em Portugal. Ela apareceu em força com a recente visita do presidente Hu Jintao a Lisboa e o consequente anúncio de compra da dívida soberana, de parcerias e de eventuais entradas no capital de várias empresas do PSI 20. A ligação a África faz a diferença. Mais. A economia portuguesa está a ser assediada por investimentos de países emergentes: Brasil e Angola representam os maiores volumes, mas também jovens países, como Timor-Leste, estão disponíveis para adquirir dívida soberana. A entrada no capital de empresas de todos os sectores, desde a financeira até à indústria pesada, passando pela alta tecnologia ou aeronáutica, é uma realidade incontornável.
A China, o maior mercado emergente e uma previsível primeira potência mundial dentro de alguns anos, será determinante para a evolução da economia portuguesa nos próximos três anos. Mais. A China abriu a possibilidade de vir a adquirir dívida púbica portuguesa, numa altura em que os investidores convencionais estão a retirar-se da dívida soberana, caso dos fundos soberanos da Rússia e da Noruega.
Nas empresas, os parceiros chineses irão entrar no capital ao longo dos próximos meses, assumindo responsabilidades de gestão e definindo estratégias, o que lhes permitirá conhecer o que se faz nas economias periféricas. A estratégia da China não é nova, pois as propostas que estão a chegar a Portugal já estão a ser concretizadas na Grécia, podendo vir a entrar em outros países europeus que revelam contas públicas fragilizadas.
Mas o gigante chinês interessa-se por Portugal por razões estratégicas e seculares. A transferência da soberania de Macau correu muito bem, ao contrário da de Hong Kong, e a entrada das empresas chinesas e de trabalhadores chineses em todos os países de expressão portuguesa não poderia ter corrido melhor. A participação no capital do Millennium bcp através do ICBC – Industrial and Commercial Bank of China, que poderá chegar aos 10%, ou no BPI (que, ao que tudo indica, começará por uma cooperação que significará o reforço da parceira já existente entre a sucursal offshore do banco BPI em Macau e o Bank of China), é o trampolim para Angola e Moçambique, onde estes bancos têm uma posição relevante. Aliás, as participações daqueles dois bancos em Moçambique significam cerca de 80% do sistema financeiro. Num artigo recente, o presidente da Fundação Oriente alertava para que a transacção do BCP pudesse ocorrer a qualquer momento, já que as negociações duravam há um ano. Mas as companhias chinesas vieram ver o interesse da EDP, e o CEO da empresa acredita mesmo que a entrada do capital cria um núcleo mais forte, podendo a participação chegar aos 5%. Aliás, a eventual entrada da China Power International no capital da eléctrica pode alterar os pratos da balança a favor de investidores estrangeiros. Registe-se que, no próximo quarto de século, a procura de energia por parte da China irá aumentar 75%. As projecções são da Agência Internacional da Energia e vêm publicadas no seu “World Energy Outlook”.
Na Portugal Telecom, a associação com a Huawei visa reforçar a área de I&D e a criação de um centro de competências. Este facto é de grande relevo, pois potenciará o acesso a novas tecnologias e a novas geografias onde o sucesso é a marca da presença da PT. Na recente visita do presidente chinês, regista-se ainda um outro acordo entre a multinacional chinesa do sector tecnológico ZTE e a portuguesa Zapp.pt. A portuguesa Temple, por seu lado, assinou um acordo de processamento e serviços de comércio de café com a China Bailian.
A ligação a África está facilitada pelo facto de a China e as empresas chinesas se terem tornado parceiros de primeiro nível para vários países: Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, para além de Cabo Verde não enjeitar a ideia de que a China será o seu futuro grande parceiro comercial. E estamos sempre a falar de geografias onde as empresas que as companhias chinesas querem estão presentes. O triângulo não fica completo sem a inclusão do Brasil, um país que está a estabelecer parcerias com a China e Angola e onde as empresas portuguesas têm um papel de ligação.
Uma outra área de forte interesse para os chineses são os portos, e a administração do Porto de Sines tem frisado que a empresa tem capacidade de acolhimento de novas entidades. Lídia Sequeira, presidente da instituição, foi afirmativa quando recentemente a questionaram sobre o interesse de entidades chinesas, tendo concretizado uma reunião com a delegação do porto de Tianjin.
As ligações a Angola
Uma análise recente da Lusa conclui que a China, com avultadas linhas de crédito iniciadas em 2004, é o grande financiador da reconstrução angolana após 27 anos de guerra terminados em 2002, mas Angola retribui como maior fornecedor mundial de petróleo ao gigante asiático.
Graças às exportações de petróleo, Angola passou a ser o principal parceiro comercial da China no continente africano, tendo, em 2008, ultrapassado a Arábia Saudita, com uma média de quase 700 mil barris/dia, conforme revelaram em Pequim as autoridades chinesas.
Com o fim da guerra, Luanda começou a preparar-se para uma nova batalha, a do desenvolvimento, para a qual era urgente reconstruir o país devastado por uma das mais longas e violentas guerras do continente africano, que durou de 1975 a 2002. E foi para a China que o governo de Luanda se virou devido às relações difíceis que mantinha, na época, com o FMI e o Clube de Paris, aproveitando a sede de petróleo de Pequim para sustentar o seu vertiginoso crescimento.
De 2002 a 2009, os organismos da ONU estimam que as linhas de crédito chinesas tenham ultrapassado os 15 mil milhões de dólares, com destaque para a actividade do Eximbank chinês, embora nenhum dos governos tenha tornado públicos os números reais.
E essa realidade tem uma tradução no terreno com milhares de operários e dezenas de empresas chinesas responsáveis pelas grandes obras do Programa de Reconstrução Nacional, como a recuperação das três linhas de caminho de ferro, mas também de rodovias, pontes e edifícios estatais, escolas e hospitais
No entanto, Luanda tem mostrado que não está disponível para aceitar uma excessiva dependência do financiamento chinês. Em 2009, assinou um acordo de empréstimo volumoso com o FMI, reatando relações há vários anos “adormecidas”, devido a exigências do fundo sobre transparência, nomeadamente nas contas do petróleo angolano e na actividade da Sonangol, a empresa estatal do sector,
Este acordo no valor de 1,4 mil milhões de dólares, visando o equilíbrio da balança de pagamentos bem como fazer face à crise económica e financeira que abalou Angola, foi visto pelos analistas angolanos como um sinal de Luanda ao mundo de que não está dependente do dinheiro chinês. E, ao contrário do que acontece na generalidade dos países africanos com quem Pequim tem relações privilegiadas, nas cidades angolanas, não existem lojas chinesas e mesmo os produtos a baixo preço “made in China” que surgem no mercado são importados por empresas privadas.
Na capital angolana, existem apenas dois restaurantes chineses, localizados na Ilha de Luanda, contrastando, por exemplo, com, pelo menos três indianos.
É na construção civil que a presença chinesa se impõe em relação às restantes comunidades, com milhares de operários espalhados não só pelas grandes obras do país, mas também nas pequenas, estando em crescimento o número de empresas chinesas que se dedicam à recuperação de habitações e pequenos projectos privados.
Brasil
A entrada das empresas brasileiras no mercado e nas empresas portuguesas começou com a Lusosider aços planos, onde o grupo CSN tomou o controlo global da empresa para, uns anos depois, o sector da aeronáutica ter aproveitado a hipótese de privatização das OGMA e com os franceses da EADS terem ficado a controlar o capital da companhia, que tem como sócio minoritário o Estado, através da Empordef.
Os grupos brasileiros fizeram aquisições na construção civil (Bento Pedroso), mas falharam as empresas de celulose e de pasta de papel. Na banca, a maior expressão está no BPI.
Mais recentemente ganharam em toda a linha os cimentos com uma disputa entre dois grupos rivais, a Camargo Corrêa e a Votorantim, a maioria do capital da Cimpor, dominando aquela que é considerada a “jóia da coroa” da internacionalização portuguesa, pois é a companhia com presenças mais diversificadas nos mercados mundiais. Curiosamente, a Cimpor Zaozhuang, na China, é o mais recente investimento da Cimpor. Naquele país, irá produzir dois milhões de toneladas/ano de cimento, tendo investido 100 milhões de euros. Na corrida também esteve a CSN. O sector dos petróleos, através da Galp, é uma hipótese, caso se desfaça o interesse dos italianos da Eni em continuarem com a minoria de bloqueio. Aqueles 33,3% são desejados por angolanos e pela brasileira Petrobrás, podendo vir a existir uma divisão salomónica.
Mas outras economias emergentes estão a entrar em Portugal, caso do capital angolano, que já é um dos maiores accionistas do BCP (Sonangol detem 10% do capital), e está no núcleo duro do BPI, ou ainda uma posição relevante na Galp Energia, via Amorim Energia, ou ainda na Zon, para além de investimentos na agricultura e na agro-indústria. Timor-Leste, um jovem país, poderá também entrar nesta “onda” com uma eventual compra de dívida soberana nacional.
O impacto dos emergentes no mercado desenvolvido
A situação que se vive nos mercados emergentes é muito diferente da que vive o mundo desenvolvido, que, devido a estes seus fundamentais fortes, quer também a melhor saúde das suas finanças públicas, privadas e empresariais, escrevem os analistas do Millennium Investment Banking.
As projecções destes analistas indicam que o crescimento do PIB no mundo emergente chegará aos 6,5% este ano, contra um crescimento de 3,5% do PIB mundial. Em alguns mercados emergentes, as pressões inflacionistas aumentaram, obrigando a políticas monetárias restritivas. Os analistas consideram que os mercados emergentes não quererão criar bolhas especulativas, mas “não permitirão que uma política mais restritiva destabilize a recuperação sustentável da economia”.
Com liquidez abundante e um recuo dos receios de uma recessão profunda, os analistas antecipam, para os mercados emergentes, a continuação da recepção de grandes volumes de fluxo de capital, impulsionando os retornos dos mercados bolsistas e cambiais. Numa análise fina dos mercados, constata-se que, com base no price earning ratio de 11 vezes nos mercados emergentes globais, em linha com a sua média de longo prazo, o crescimento dos lucros deverá aumentar mais de 20% durante os próximos 12 meses.
Os analistas alertam para o facto de grandes sectores de actividade dos países desenvolvidos dependerem do consumo dos mercados emergentes. Dados de 2009 e ainda citados pela research do BCP, revelam que cerca de 25% das vendas efectuadas por empresas europeias dependeram dos mercados em desenvolvimento, um aumento significativo face aos 16% que representavam em 2004. Entre os sectores mais expostos aos mercados emergentes estão a alimentação e bebidas e ainda os combustíveis, com cerca de 40% das suas vendas indexadas às regiões em crescimento. Os produtos químicos, a saúde e as telecomunicações estarão expostas aos mercados emergentes entre 25 e 30%. Por último, o sector europeu de tecnologia tem uma exposição de quase 50% das vendas e, mesmo assim, está com grandes dificuldades, enfrentando alguns dos desafios estruturais mais intensos de concorrência emergente.
Fonte: Oje – o Jornal Económico



