Inovação: “Tablet” do estudante está a chegar ao mercado
Novembro 12, 2010 by Inovação & Marketing
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Com o intuito de substituir os livros escolares, a sociedade americana Kno anunciou que está a produzir “tablets” especialmente destinados a estudantes.
Os preços dos novos “tablets” da Kno vão variar entre os 599 e os 999 dólares (entre 438 e os 730 euros), dependendo da capacidade de armazenamento (16 ou 32 gigabytes).
Além da capacidade é possível ainda escolher entre modelos com uma ou duas teclas tácteis (ou seja um ou dois ecrãs), sendo estas maiores que as do iPad.
O “Kno” conecta-se à Internet via Wi-Fi e pode pesar entre 1,4kg e 2,5kg consoante o modelo pretendido.
Segundo o comunicado da sociedade, a inovação permite economizar até 1 300 dólares (950 euros) em livros escolares. Para dinamizar o “tablet”, a empresa vai lançar em paralelo uma livraria digital com produtos 30 a 50 por cento mais baratos que os livros tradicionais.
A titular do “tablet” já aceita encomendas e garante que os primeiros exemplares do “Kno” vão ser entregues antes do final do ano.
Fonte: Actual!dades
Inovação: IBM disponibiliza 50 milhões de dólares para criar 100 cidades inteligentes
Novembro 12, 2010 by Inovação & Marketing
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Para assegurar o sucesso do Desafio Smarter Cities, a IBM completou, ou está a conduzir, uma série de projectos piloto em Baltimore, Maryland; Austin, Texas; e Mecklenburg County, Carolina do Norte (Greater Charlotte). Esses envolvimentos estão a produzir ideias de como as cidades podem alcançar excelentes benefícios do conhecimento da IBM
«As cidades têm uma importância vital para a sociedade e para a economia. – afirmou Stanley S. Litow, Vice Presidente de Corporate Citizenship & Corporate Affairs da IBM e Presidente da Fundação IBM – Mas existem desafios enormes e que precisam de inovação, criatividade e conhecimento para o longo prazo, assuntos difíceis e para planearem o futuro. Estamos entusiasmados com a perspectiva de ajudar os líderes das cidades a endereçarem os desafios mais exigentes do nosso tempo e tornar as cidades mais habitáveis» concluiu.
Fonte: Portal Ambiente Online
Inovação: Como gerir pessoas e contrariar o pessimismo
Novembro 11, 2010 by Inovação & Marketing
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Um bom líder é aquele que ocupa 40% do seu tempo a tratar ou a lidar com pessoas, diz o Hay Group.
Saber gerir talentos tem, na conjuntura actual, uma importância crescente. Existe um maior compromisso com as pessoas por parte de quem lidera as empresas. Um terço dos líderes em todo o mundo dizem trabalhar com assuntos relacionados com pessoas e confessam estar cada vez mais atentos e ligados aos seus colaboradores. E na base da sua actuação está a preocupação em saber desenvolver as suas capacidades, captar os melhores talentos, e retê-los na empresa. Quem o afirma é Luis Reis, administrador delegado da consultora de RH e gestão Hay Group. Segundo diz, “todos os colaboradores são importantes. Porém, actualmente, dá-se mais importância às pessoas que não se quer mesmo perder, que têm maior potencial e que mesmo em momentos de crise têm mercado, fazendo-se um maior aproveitamento do potencial dos colaboradores”.
Na perspectiva deste responsável, “a crise aguça o engenho, a criatividade, o empreendedorismo e a inovação, daí que os líderes têm olhado para as pessoas com mais atenção”.
De facto, a crise levou à implementação de algumas mudanças na área dos recursos humanos, “focalizadas essencialmente na gestão do líder e na gestão de equipas, sempre tendo em conta a evolução das pessoas”, refere Luis Reis, que não tem dúvidas que a motivação é um factor chave para o sucesso e que o facto de se gostar do que se está a fazer e de se sentir útil na empresa conta mais do que a remuneração. E “ter oportunidades de evoluir dentro da empresa é mais importante do que um possível aumento”, conclui um estudo do Hay Group sobre o clima de negócios em Portugal. Segundo este estudo, a liderança tem um enorme impacto no clima de uma empresa, rondando actualmente entre os 50 e os 70%.
É do conhecimento geral que quanto mais felizes se estiver no local de trabalho maior a nossa produtividade, e muita dessa felicidade passa por quem lidera. Assim, “os grandes lideres são aqueles que passam mais de 40% do seu tempo a tratar de pessoas ou com pessoas”, diz Luis Reis, mencionando o estudo, que conclui ainda uma mudança de paradigma por parte dos trabalhadores, que “priveligiam o compromisso com a empresa e a sua relação com a sociedade”. Outra conclusão a reter é que o desejo de mudança passa, por exemplo, por “mudar de departamento, de forma a fazer coisas diferentes “. Este é o caminho seguido pelas grandes empresas nacionais, onde quem lidera equipas tem como principal enfoque “salvaguardar os melhores talentos e reter as pessoas”, frisa.
Sobre quem decide mudar de empresa, Luis Reis afirma que, na sua maioria, fá-lo “sobretudo por questões motivacionais, porque vão para outros desafios, e não tanto pelo dinheiro”. Estes desafios “não têm necessariamente que ser na vertical. Ou seja, evoluir não tem que passar obrigatoriamente para uma função de chefia”, diz, sublinhando que muitas vezes, “descobrir que as pessoas sabem fazer coisas novas e que elas próprias desconheciam é já uma forma de as motivar”.
Mas a crise levou ainda a outras mudanças. Se houve alturas em que caía bem ser o primeiro a chegar e o último a sair, “hoje em dia o que é importante é que as pessoas cumpram as suas tarefas, que criem valor”, diz Luis Reis. Porém, adverte ser importante falar-se de flexibilidade horária quando falamos em cadeia de valor, uma vez que “trabalhamos uns para os outros”. E a questão da flexibilidade horária pode levar-nos a falar também das diferenças salariais entre os líderes e os seus colaboradores. Luis Reis afirma “não haver diferenciais gritantes” e que “a diferença não é maior em Portugal do que noutros países”. Portugal “está dentro da média europeia”, onde os líderes ganham “entre dez a quinze vezes mais”.
Luis Reis lembra ainda que “a remuneração tem em conta o que cada um contribui na cadeia de valor”. Assim, frisa que um gestor, apesar de ser um trabalhador como os outros, tem uma responsabilidade global perante a empresa, os accionistas e os colaboradores, devendo por isso ganhar mais.
Fonte: Económico
Inovação: Portugal defende criação de patente comum à União Europeia
Novembro 11, 2010 by Inovação & Marketing
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Ministério da Justiça
Conselho de Competitividade debate criação da Patente da União Europeia
O Secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães participa amanhã, dia 10 de Novembro, em Bruxelas, na Reunião do Conselho de Competitividade da União Europeia (Mercado Interno).
A reunião irá debater a proposta de criação de uma Patente da União Europeia e as regras respeitantes ao regime de tradução.
A criação de uma Patente da União Europeia visa criar um ambiente mais favorável à inovação, uma vez que a inexistência de um sistema unitário de patente, válido em todos os 27 Estados-Membros, tem contribuído para enfraquecer o sistema de protecção das invenções na Europa, tornando-o fragmentado, complexo e demasiado oneroso para as empresas, em particular para as PME. Estas vêem-se obrigadas a suportar os elevados custos de tradução das suas patentes para as línguas dos vários países onde desejam que o direito produza efeitos (acto de validação nacional).
Este sistema de protecção coloca a indústria europeia numa situação de clara desvantagem competitiva face a mercados como o norte-americano ou o japonês.
Perante este cenário, foram já efectuadas algumas reformas na tentativa de reduzir os custos inerentes à protecção das patentes na Europa, designadamente, o Acordo de Londres, de 17 de Outubro de 2000, relativo ao artigo 65.º da Convenção da Patente Europeia, que entrou em vigor em Maio de 2008. Através deste acordo opcional (a que Portugal acaba de aderir, por decisão tomada na última reunião do Conselho de Ministros) os países comprometem-se a libertar as empresas, no acto de protecção das suas patentes, das exigências de tradução dos documentos para as respectivas línguas oficiais (acto de validação nacional), compromisso este que, dependendo da vontade do país no momento da adesão ao acordo, pode implicar a dispensa total ou apenas parcial das traduções.
Este acordo contribuiu já para uma redução dos custos associados às traduções das patentes na Europa, mas o ainda reduzido número de Estados-Membros que o ratificaram diminui o impacto da redução de custos no sistema da patente europeia.
Portugal tem vindo a defender a necessidade de promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na Europa, com vista a ultrapassar a situação de desvantagem competitiva em que se encontra a indústria europeia, causada em larga medida pela ausência de um quadro unitário de protecção de patentes.
Neste contexto, Portugal defende, como princípios basilares do futuro regime de protecção, a criação de um sistema de patente da UE que seja simplificado, que garanta qualidade, segurança jurídica e uma significativa redução dos custos em benefício dos utilizadores do sistema, em particular das PME, para que esses custos possam ser redireccionados para os investimentos em I&D e para as actividades em inovação.
Fonte: Governo de Portugal
Inovação: Cotec distingue PME inovadora de Aveiro
Novembro 10, 2010 by Inovação & Marketing
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É um caso de sucesso em tempo de crise: a Polisport, que produz equipamentos para veículos de duas rodas, vende em 60 países e exporta 97% da sua produção.
A Polisport, empresa com sede em Aveiro, recebeu hoje o Prémio PME Inovação 2010. A distinção foi atribuída pela Cotec Portugal, que sublinha o potencial de inovação e os resultados alcançados pela empresa aveirense.
Daniel Bessa, director-geral da Cotec, diz que foram vários os aspectos que justificam esta distinção a uma empresa em crescimento e que pratica um salário médio acima do que é corrente na indústria portuguesa: “A Polisport produz equipamentos para veículos de duas rodas, seja bicicletas ou motos. É uma empresa com um conteúdo de inovação altíssimo, trabalhando com uma série de universidades, vende em 60 países, exporta 97% da sua produção”.
A Cotec tem uma rede de PME – neste momento composta por 140 empresas – que se “submeteram a uma espécie de exame anual”, o qual avalia em que medida são inovadoras. O prémio à Polisport foi entregue hoje em Lisboa, no âmbito do 4º Encontro da Rede PME Inovação COTEC, um evento dedicado ao tema “Âncoras para o Crescimento” e que contou com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Sobre o papel potenciador das 121 grandes empresas associadas à COTEC, Daniel Bessa explica que uma das linhas de trabalho prosseguidas “é a de aproximar estes dois mundos, procurando que as empresas maiores exerçam um efeito de tracção sobre as pequenas, em duas frentes: uma comercial e outra dos projectos de investigação e desenvolvimento”.
A Cotec foi constituída em Abril de 2003 com a missão de promover o aumento da competitividade das empresas localizadas em Portugal, através do desenvolvimento e difusão de uma cultura e de uma prática de inovação, bem como do conhecimento residente no país.
Fonte: Rádio Renascença



