Inovação: Presença holográfica em tempo real já é possível

Novembro 4, 2010 by  
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Já é possível projectar imagens holográficas praticamente em tempo real. Quem o conseguiu foi uma equipa de especialistas que publicou o estudo esta semana na revista Nature.

Esta técnica já tinha sido anunciada em 2008 pelo líder da equipa, Nasser Peyghambarian, director do departamento de fotónica e laser da Universidade de Arizona, no entanto, só agora se conseguiu atingir uma taxa de actualização frequente, que permite a visualização da transmissão holográfica quase em tempo real.

Em dois anos, os investigadores conseguiram passar de uma taxa de actualização de quatro minutos para dois segundos, o que transmite a sensação de transmissão em tempo real.

A holografia em tempo real poderá vir a ser útil no campo da medicina, ou, por outro lado, na indústria do divertimento.

Fonte: Jornal i

Marketing: Portugal sobe para 31º no ranking mundial do ambiente de negócios

Novembro 4, 2010 by  
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Portugal subiu dois lugares, para a 31ª posição, no ranking do “Doing Business” que anualmente é elaborado pelo Banco Mundial para informar os investidores dos pontos fracos e fortes de 183 países quando a intenção é montar um negócio.

A classificação global resulta da apreciação qualitativa e quantitativa em nove grandes áreas: iniciar um negócio, licenças de construção, registo de propriedades, obtenção de crédito, protecção de investidores, pagamento de impostos, comércio internacional, execução de contratos e fechar uma empresa.

No último ano, as melhorias mais significativas observadas em Portugal dizem respeito ao registo de propriedades, onde o país sobe 20 lugares, ficando mesmo na 1ª posição quando se avaliam o número de procedimentos e o tempo envolvidos nestas operações, em resultado do “Casa Pronta” – uma das inovações introduzidas no quadro do Simplex.

Já a maior descida (quatro lugares) verifica-se no domínio do comércio internacional, onde, ainda assim, Portugal pontua relativamente bem, ao situar-se na 27ª posição.

A obtenção de licenças de construção permanece o grande calcanhar de Aquiles (111º lugar em 183 países), com Portugal a obter a melhor classificação relativa na burocracia associada ao fecho de empresas (21º).

O ranking do BM, que descreve o ambiente de negócios para 2011, continua a ser liderado por Singapura, seguindo-se Hong Kong e Nova Zelândia. O primeiro país europeu a surgir na lista dos melhores classificados é o Reino Unido (4º), seguindo-se os Estados Unidos. Irlanda, na 9º posição, é o país do euro melhor classificado. Já Portugal encontra-se entre a Holanda e a Áustria, e bem à frente de Espanha (49º lugar).

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Concurso de Inovação BES premiou projecto da Universidade do Minho

Novembro 4, 2010 by  
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O projecto da Universidade do Minho, «Drops in Lotus», liderado por João Mano, recebeu do Presidente da República o Grande Prémio da 6ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES, com a distinção na categoria de Processos Industriais.
“Inspirado no funcionamento da natureza, este projecto apresenta uma tecnologia inovadora que abre caminho à concepção e desenvolvimento de novos produtos em sectores tão variados como biomedicina, medicina regenerativa, indústria farmacêutica, alimentar, cosmética e agricultura”, refere a organização do galardão numa nota divulgada à imprensa.
A tecnologia criada pela equipa da Universidade do Minho recorre ao uso de superfícies sintéticas extremamente repelentes a líquidos, baseadas em alguns exemplos encontrados na natureza, como a folha do lótus, para produzir partículas sólidas praticamente esféricas, de uma forma económica e ambientalmente atractivas.
“Abrem-se, assim, novas possibilidades para o fabrico de produtos úteis em áreas tão díspares como a biomedicina, incluindo a indústria farmacêutica e a medicina regenerativa, e noutros campos de grande consumo, como a industrial alimentar, cosmética e agricultura” lê-se na nota.
Desde a sua criação, em 2004, o concurso, contou com 1059 projectos, dos quais 33 foram vencedores, e atribuiu prémios num valor superior a 2 milhões de euros.
Na sua maioria, os projectos vencedores concretizaram-se em aplicações empresariais, com relevância nacional e internacional.
Todas as candidaturas são sujeitas a um processo de avaliação e selecção, de acordo com critérios de excelência científica e carácter inovador do projecto, impacto potencial dos resultados na competitividade empresarial e credibilidade da empresa, instituição de I&D ou inventor.
A cumprir a sua sexta edição, o Concurso Nacional de Inovação BES é uma referência nacional “que, ao premiar projectos que aproximam a investigação e o conhecimento académico e científico ao sector empresarial, estimula, de forma competitiva, o futuro da economia portuguesa”.
Fonte: Mundo Português

Marketing: Maiores empresas portuguesas vendem menos mas lucram mais

Novembro 3, 2010 by  
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A «Exame» revela esta quarta-feira a lista anual das 500 Maiores & Melhores (M&M) empresas em Portugal, naquela que é a 21ª edição.

De acordo com o estudo, feito em exclusivo para a «Exame» pela Informa D&B e pela Deloitte, as vendas das 500 M&M caíram 8,1% para 108,8 mil milhões de euros em 2009.

Em termos de volume de vendas, a liderança pertence à distribuição de combustíveis, a quem cabem 12,8% dos 108,8 mil milhões. Este sector, a que pertence a Petrogal, a maior empresa portuguesa, registou, no entanto, um decréscimo de vendas em 24,22%. O total das vendas das 500 M&M representa 64,7% do PIB português.

Apesar da quebra nas vendas, este grupo de 500 empresas lucrou 5,4 mil milhões de euros, mais 11,9%. Os sectores com mais lucros são o sector da água, electricidade e gás com 1,2 mil milhões de euros (22,7% do total dos lucros). O total dos lucros representa 3,2% do PIB português.

O estudo conclui ainda que o endividamento está a crescer e atinge já os 69,8%. O« endividamento é um dos maiores problemas nacionais e as 500 M&M são um exemplo disso. O endividamento (rácio entre passivo e activo) do grupo subiu de forma contínua nos últimos anos, passando de 66,8%, em 2005, para 69,8%, em 2009. O endividamento não é o único indicador que ilustra a maior vulnerabilidade financeira das 500 M&M. A solvabilidade (quociente entre capital próprio e passivo) voltou a diminuir, para 43,1%», explica a «Exame».

Hipers são as empresas que mais empregam

A capacidade das 500 M&M para enfrentarem compromissos financeiros de curto prazo também voltou a cair. A liquidez geral, que relaciona o activo circulante com o passivo circulante desceu de 127,5% em 2006 para 103,4% em 2009.

No seu conjunto, este «clube exclusivo» deu emprego a 401.115 pessoas em 2009, quase 30 mil pessoas mais que em 2008. O número representa 8% do total da população empregada em Portugal, em 2009. Pingo Doce e Modelo Continente são os maiores empregadores.

O estudo conclui que mais de 60% das empresas presentes na Exame 500 têm as suas sedes na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se o Norte com 19,6% e a região Centro com 9,8%.

A Otis Elevadores é eleita a melhor empresa do ano.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Empresas disponíveis para prestar todas as mordomias

Novembro 3, 2010 by  
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Ir buscar os filhos à escola, preparar refeições e festas, tratar de burocracias ou contratar canalizadores tornou-se mais fácil.

Discretos, eficientes e imperturbáveis. Três expressões que facilmente encaixamos na descrição da figura do mordomo. A riqueza é também uma característica associada a quem pode ter um mordomo aos seus serviços. Contudo, nos dias que correm isto não parece ser assim tão verdade. Por exemplo, ter alguém que trate das limpezas da sua casa e da preparação de refeições pode custar-lhe apenas 180 euros por mês. Existem várias empresas em Portugal que pretendem substituir o papel de mordomos e ir ao encontro das necessidades do dia-a-dia de um leque bastante mais vasto de pessoas.

Não tem tempo para ir buscar os filhos à escola ou levá-los à equitação, nem para confeccionar uma refeição, arranjar um canalizador, tratar de questões burocráticas ou preparar uma surpresa de aniversário? Estes são apenas alguns dos serviços que estas empresas estão disponíveis a prestar-lhe ao longo de 24 horas. Após algumas pesquisas na internet sobressaem alguns nomes sugestivos como Mordomo à Medida, Mordomoos, Gettime, Donas de Casa Desesperadas ou ReadyMaid. Algumas dessas empresas funcionam com base numa avença mensal em que o cliente contrata um pacote de serviços que lhe vão sendo prestados ao longo do mês. Os serviços podem ir desde a simples contratação de uma empregada doméstica ao planeamento de uma festa, passando pela entrega em casa de um medicamento às três horas da manhã. É o que se passa por exemplo com a Gettime. “O cliente através da aquisição de um dos nossos cartões de valor mensal, passa a ter acesso a uma panóplia de serviços, os quais variam com o tipo de cartão adquirido. A partir desse momento passará a ter um contacto de uma gestora pessoal, a qual ficará responsável por corresponder aos seus pedidos”, revela João Ribeiro, responsável desta empresa nortenha. Um dos pedidos mais extravagantes que a Gettime recebeu foi em Julho, e consistiu no aluguer de um iate e na organização de um roteiro diário para uma oferta surpresa a um aniversariante. A organização de um evento com essas características pode custar cerca de 600 euros.

Com moldes semelhantes funciona também a Mordomoos na região da Grande Lisboa. Segundo João Ferreira, o cliente-tipo é uma família da classe média/alta de quatro ou cinco pessoas, para a qual a gestão diária complementada com alguns serviços extra custa cerca de 300 euros por mês. Para este responsável, a grande vantagem de recorrer a empresas que oferecem este tipo de serviço é o facto do cliente ter flexibilidade de conjugar o que necessita e adaptar o preço à sua situação. “Acaba por ser mais barato em cerca de 25% a 30% do que se tivesse de contratar todos os serviços individualmente”, refere. Um dos pedidos mais peculiares que a Mordomoos recebeu foi o de uma cliente que simplesmente precisava de alguém que lhe organizasse os utensílios de cozinha dentro dos armários. “Trata-se de uma pessoa que tem uma particular preocupação com a organização”, recorda João Ferreira.

Fonte: Económico

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