Marketing: Encomendas de Android crescem quase 900%
Agosto 3, 2010 by Inovação & Marketing
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O número de encomendas de dispositivos móveis com sistema operativo Android aumentou 886 por cento no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2009.
Os números dizem respeito a encomendas expedidas, a nível mundial, pelas várias fabricantes de telemóveis e foram revelados pela mais recente análise da Canalys, que atesta ainda um crescimento generalizado do mercado de smartphones na ordem dos 64 por cento.
Nos EUA, o maior mercado de smartphones do mundo, responsável por 23 por cento das encomendas a nível mundial, os telefones com sistema operativo promovido pela Google representam já uma quota de 34 por cento – fazendo desta a plataforma mais usada no país.
De acordo com o estudo publicado ontem, a Nokia mantém-se na liderança do mercado global, com uma quota de mercado de 38 por cento.
Entre Abril e Junho, a fabricante finlandesa despachou um total 23,8 milhões de smartphones, o que representa um crescimento de 41 por cento, face ao período homólogo. Ainda assim, ficou abaixo do crescimento do mercado na sua globalidade, o que mostra que o domínio da fabricante já não é inatacável, notam os analistas.
O Blackberry, da RIM, registou um crescimento também de 41 por cento, valendo à fabricante o número dois da tabela das mais bem sucedidas a nível mundial, com uma quota de mercado que ainda fica bem abaixo da líder: 18 por cento.
O terceiro lugar do ranking é ocupado pela Apple, que embora não conte com uma quota superior a 13 por cento, expediu 61 por cento mais equipamentos no segundo trimestre de 2010 do que em igual período do ano anterior.
Fonte: Sapo TeK
Inovação: Carro eléctrico brasileiro chega a Portugal em 2013
Agosto 3, 2010 by Inovação & Marketing
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A Obvio! já está a negociar com empresas portuguesas a exclusividade do modelo 828E.
O primeiro carro eléctrico brasileiro vai ser pequeno, equipado com tecnologia de ponta e com havaianas em vez de pedais. O modelo 828E, que pertence à fabricante de carros eléctricos brasileira Obvio!, deverá começar a ser produzido dentro de dois anos. A garantia foi dada ao Diário Económico por Ricardo Machado, fundador e presidente da Obvio!. O objectivo é também entrar no mercado português.
“A previsão é iniciar a produção dentro de um ano na versão de quadriciclo leve para o mercado brasileiro. E para a Europa dentro de dois anos”, adianta o responsável. Portugal está nos planos da empresa brasileira.
“Estamos a negociar com empresas de aluguer de carros em Portugal e na Europa que estão interessadas em ter exclusividade de lançamento do nosso 828E para oferta de utilização partilhada (‘car sharing’)”, refere Ricardo Machado.
O modelo de distribuição do compacto eléctrico da Obvio! não será o habitual adoptado pelas fabricantes tradicionais. “As empresas de energia eléctrica vão adquirir os veículos – em lotes mínimos de mil unidades – e revendê-los aos consumidores, com um pagamento em 80 meses”, explica o mesmo responsável. As parcelas serão cobradas na conta de luz. As companhias também serão responsáveis por instalar postes carregamento das baterias eléctricas.
A Obvio! vai investir em projectos de transportes verdes no Brasil – automóveis, autocarros, caminhões e frotas – para veículos com tracção eléctrica e motor movido a etanol. A empresa estima investir 30 milhões de euros na fase inicial e 130,3 milhões numa segunda fase. A capacidade de produção anual será de 10 mil veículos na primeira fase, aumentado de seguida para 70 mil.
Para já, a empresa ainda está a estudar em que cidade irá instalar a sua fábrica. “Actualmente trabalham na Obvio! 14 pessoas, mas a previsão é que sejam contratados mais 700 profissionais”, garante Ricardo Machado. A empresa espera que o incentivo que o estado brasileiro vai lançar para os carros eléctricos seja benéfico para a Obvio!. O Governo Federal deverá conceder incentivos à indústria automóvel para a produção de carros eléctricos no valor de 217,3 milhões de euros.
A Obvio!, que esteve em risco de não arrancar com o projecto devido à falência da fábrica Tritec Motors, que iria fornecer os motores, acaba de ser comprada por um fundo de investimento ambiental inglês – o Cappadocia Investments – por 6,08 milhões de euros, que assumiu as dívidas da empresa no valor de 4,3 milhões de euros.
Fonte: Económico
Capital Humano: A cada ano que passa 200 mil portugueses mudam de emprego
Agosto 3, 2010 by Inovação & Marketing
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Precariedade laboral está na origem do aumento verificado entre 2006 e 2008. Tendência é para empregos «flexíveis».
Menos pessoas que entram no mercado de trabalho e mais pessoas que mudam de emprego. Entre 2006 e 2008, ainda a crise não tinha pregado uma rasteira ao país, mais de 600 mil pessoas trocaram de trabalho. Ou seja, um quinto dos 3,3 milhões analisados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho ou 200 mil a cada ano que passa.
Embora muitas pessoas tenham conseguido manter o seu posto de trabalho, há cada vez menos pessoas a conseguir aceder ao mercado laboral. As que conseguem, vão sobretudo para as empresas mais pequenas, até 9 trabalhadores.
Mas a maioria dos empregos criados são serviços não qualificados, de fraca qualidade, frágeis e precários, revelou ao «Jornal de Notícias» a professora da Faculdade de Economia do Porto, Aurora Teixeira.
Se por um lado «empregos estáveis são sempre estáveis», por outro os trabalhos «móveis perpetuam-se», acrescenta o docente do ISCTE, António Monteiro Fernandes. E mudar de trabalho não quer dizer que se vai ganhar melhor. Quem arrisca, pode ter um salário superior ao que tinha antes, mas mesmo assim ganha menos do que as pessoas que continuam onde estavam.
A tendência agora é falar em flexibilidade. Aurora Teixeira diz que os empregos estáveis vão continuar a baixar e no lugar deles encaixar-se-ão os «flexíveis». Ou serão antes empregos «precários»? Depende da «perspectiva», escreve o mesmo jornal.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: CGD e PT foram os mais que investiram no Brasil
Agosto 2, 2010 by Inovação & Marketing
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Os maiores investidores portugueses no Brasil no primeiro semestre deste ano foram a Caixa Geral de Depósitos e a Portugal Telecom, de acordo com dados do Banco Central brasileiro a que a Lusa teve acesso.
O investimento da CGD foi de 76 milhões de dólares (58 milhões de euros), cerca de um terço do total de investimentos directos portugueses no Brasil nos seis primeiros meses do ano, que somaram 236 milhões dólares (181 milhões de euros no câmbio atual).
Já os investimentos da PT no mesmo período totalizaram 60,6 milhões de dólares (46,6 milhões de euros).
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Genéricos mais baratos
Agosto 2, 2010 by Inovação & Marketing
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O preço dos medicamentos genéricos baixa este domingo, com alguns «campeões de venda» a registarem diminuições de 50 por cento, avança a Lusa. Esta nova baixa do preço dos genéricos resulta da aplicação do decreto-lei n.º 48-A/2010 de 13 de Maio e da portaria n.º 312-A/2010 de 11 de Junho.
Em resultado desta legislação, o Preço de Venda ao Público (PVP) dos medicamentos genéricos, em 2010, será 65 por cento do preço máximo administrativamente fixado ao medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica, no caso das substâncias activas Simvastativa (redução do colesterol) e Omeprazol (para o aparelho digestivo).
Nos restantes casos, o PVP será 85 por cento do preço máximo administrativamente fixado, do medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica.
As reduções são mais significativas em alguns genéricos, como o da Sinvastativa 20 mg que desce cerca de 50 por cento face ao preço anterior.
Também o Omeprazol 20 mg e Amlodipina 10 mg (hipertensão) descem cerca de 20 por cento.
Sobre esta nova baixa, a Associação Portuguesa de Genéricos (Apogen) refere que «estas descidas brutais do preço dos medicamentos genéricos não fazem diminuir a despesa».
«Da factura total da Saúde (cerca de 9,5 mil milhões de euros) a factura com o medicamento em ambulatório é de cerca de 1,5 mil milhões», sublinha a associação.
Segundo a Apogen, a quota de mercado dos medicamentos genéricos é cerca de 20 por cento e estes representam apenas três por cento por cento da despesa total em saúde.
«O que não é aceitável é que cerca de três por cento da factura seja o alvo sistemático das descidas de preço», afirmou à Lusa esta associação.
Estas descidas, prossegue, «limitam o crescimento dos genéricos e é preciso ter em conta que os crescimentos do mercado de genéricos são crescimentos saudáveis, uma vez que por cada euro que este mercado cresce, são poupados vários euros no mercado global».
«Preços baixos levam à perda de competitividade dos medicamentos genéricos e à transferência para produtos protegidos por patente, semelhantes do ponto de vista terapêutico, mas de preços muito mais elevados, sem que se verifiquem benefícios terapêuticos adicionais».
Fonte: Agência Financeira



