Marketing: Portugal cria plataforma para internacionalização de empresas de base tecnológica
Julho 30, 2010 by Inovação & Marketing
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Pedro Castro Henriques, presidente da Portic, revelou ao OJE a estratégia desta think tank, criada, este ano, para actuar prioritariamente na Escandinávia, mas que aponta já a outros mercados de alto potencial como o Reino Unido, EUA, Brasil, Índia e China.
A Portic realizou, recentemente, no Porto, a sua primeira iniciativa: um encontro entre empresas portuguesas de base tecnológica e uma comitiva escandinava (Dinamarca e Suécia) representativa das várias áreas de mercado de tecnologias de informação e comunicação do Norte da Europa. Pode dizer-se que começou… fazendo. Pode explicar o que é a Portic?
A Portic – “think tank for Portuguese Internationalization” é, como o nome indica, uma entidade que se dedica a pensar, repensar, incentivar e apoiar a internacionalização das empresas portuguesas de base tecnológica. Para isso, conta nas suas fileiras com uma equipa de especialistas, líderes, empreendedores, governantes nacionais e internacionais que colaboram de forma muito dinâmica e estão distribuídos em rede por algumas das principais entidades nacionais e internacionais nos mercados identificados.
Que razões levaram à sua criação?
Devido à necessidade de mentalizar os empresários portugueses que têm de ter como pilar base das suas empresas a internacionalização. O crescimento e a sustentabilidade das empresas têm de ter na sua base uma percentagem de receita internacional cada vez maior. A dimensão do mercado português é ínfima e quem quer ter um negócio competitivo não pode ficar nas saias da sua região ou localização geográfica, mas antes tem de tirar partido da internacionalização, lançar-se e mostrar-se lá fora. Já não há desculpa: os meios de transporte e comunicação têm valores reduzidos, ainda mais com a introdução dos voos baratos e frequentes e das tecnologias de comunicação, como é o caso da videoconferência, conference call (skype, MSN, Google talk), e-mail, etc. Temos PME portuguesas que reúnem remotamente, na mesma semana, com parceiros americanos, colaboram com fornecedores espanhóis “in loco” e trabalham com governos de Leste e clientes escandinavos, como é por exemplo o caso da GlinttHS, Stongstep – Innovation in Software Quality, OPT, Nvia, Ambisig, Wad software, etc. Algumas das empresas da nossa região têm maioritariamente clientes internacionais, com os quais trabalham diariamente, fornecendo-lhes serviços e produtos inovadores.
Mas também temos o oposto…
Justamente. A Portic foi criada para fomentar e entender os casos de sucesso e insucesso das empresas de tecnologia, criando espaços de debate, troca de ideias, ‘networking’, organizando eventos internacionais, quer em Portugal quer nos mercados considerados estratégicos, com o objectivo de fomentar o crescimento das empresas portuguesas na componente de exportação. Pretende também contribuir para que estas se tornem cada vez mais internacionais em termos relacionais e de clientela. Acreditamos que algumas das empresas do clube Portic serão grandes dinamizadores económicos locais e que vão alavancar outras mais pequenas e acompanhá-las nas suas rotas internacionais em consórcios e relações ‘win-win’.
Que interesses representa e que empresas aglutina?
A Portic representa interesses de uma sociedade civil com um grande desejo de uma mudança positiva no tecido empresarial português de base tecnológica. A Portic optou por incluir e convidar como sócias do clube Portic, empresas tipicamente PME com vocação exportadora, que tenham produtos e serviços de base tecnológica e líderes activos (Presidente/CEO/ CIO). Os interesses são o crescimento económico da região assente num ecossistema baseado em empresas exportadoras e tecnológicas, geradoras de uma ecologia que alimenta “empresas satélites” – mais pequenas e especializadas, enraizando riqueza a nível da região.
Porque definiu a Portic a Escandinávia como mercado-alvo? Que oportunidades oferece a Escandinávia às nossas PME?
Os mercados-alvo da Portic são revistos com uma base periódica, sendo que os estabelecidos inicialmente apontaram para regiões com elevado potencial e com grande interesse pelo perfil de empresas que integram a Portic, dos quais destacamos a região de Oresund (a Sillicon Valley europeia), que representa um mercado com um volume de negócios de 23,4 mil milhões de euros (dez vezes mais que o cluster Tice.pt em Portugal), com mais de 100.000 empregados em TI (o cluster Tice.pt em Portugal tem cerca de 14.000), sete parques de tecnologia e mais de 10.000 empresas do sector. A região de Oresund tem apenas cerca de 3,6 milhões habitantes. Segundo o estudo Global IT Report 2009/10- ICT For sustainability (do INSEAD/World Economic Forum), a Suécia e Dinamarca estão no topo do ‘top’ mundial, ultrapassando mesmo os EUA em características como Networked Readiness Index, Environment Component (ambientes: a nível de mercado, regulação, política e infraestrutura), uso individual de tecnologia e prontidão dos negócios para utilizar as TIC.
Sillicon Valley está naturalmente no vosso mapa…
Poucas semanas após a sua constituição, a Portic esteve representada em Sillicon Valley, onde travou contacto com entidades tecnológicas, que colocaram a possibilidade de ainda este ano virem a Portugal, numa missão semelhante à realizada com os escandinavos que estiveram no nosso país em Abril. Regiões como estas competem entre si para captar as empresas mundiais mais inovadoras e Portugal está a ter resultados notáveis a nível dos seus produtos e serviços tecnológicos. É necessário agora adaptá-los à procura e vender nesses mercados com grande capacidade de compra.
Que parcerias estabeleceram, até ao momento, com empresas escandinavas?
Estamos a trabalhar com hubs escandinavos, que conhecem os CEO das empresas da Skania (Sul da Suécia) e da grande Copenhaga (Dinamarca), entre as quais a Tetrapak, Ericsson, IKEA, Volvo, Gambro, Astrazeneca e SonyEricsson. Os representantes escandinavos não só conhecem profissionalmente, como mantêm contacto pessoal com cerca dos 160 directores das principais empresas da região. Estamos com estes contactos na fase de estabelecimento de conversas para a nossa missão em Novembro.
Como vai ser essa missão?
Vamos com uma comitiva muito seleccionada de empresas de alto potencial, que têm como objectivos a fixação na região, ou o arranjarem parceiros, distribuidores e clientes. Para algumas das empresas portuguesas, esta pode ser a primeira oportunidade para terem um primeiro grande cliente, dada a avidez das gigantes empresas escandinavas em produtos e serviços inovadores de base tecnológica. Esta é, de facto, uma oportunidade de ouro.
Quanto pesa a balança (comercial) tecnológica portuguesa? Quanto vale a Escandinávia nessa balança?
A grande exportação portuguesa para a Suécia é feita sobretudo à base de produtos tradicionais, e marginalmente a nível de produtos e serviços tecnológicos. Queremos mudar radicalmente esta realidade. Os dados de comércio externo mostram-nos as expedições de mercadorias e não englobam serviços TIC´s. Em 2009, segundo dados do INE, o valor das expedições de mercadorias portuguesas para a Suécia atingiu 350 milhões euros.
Como?
Para isso, contamos com a colaboração de entidades nacionais de referência, como o AICEP, CCDRN, UP, ADI, TICE, ADDICT e outros clusters nacionais como o UPTEC, CEDUP, Anetie, Inovaria, as embaixadas e câmaras de comércio e outras entidades da União Europeia e de Bruxelas. Existem programas como o “ON2 – O Novo Norte” e o QREN, que apoiam fortemente estas iniciativas e as empresas portuguesas. Contamos também com o firme apoio dos nossos patrocinadores: Oresund IT, Glintt, Casa da Música, UPTEC, Strongstep, Nvia, Maus Hábitos, Neoscopio, AMBISIG, Alumni EI, Vendder e Saco Azul.
O que representam as empresas aglutinadas na Portic na Escandinávia?
Actualmente, a presença das empresas da Portic na Escandinávia é ainda muito reduzida, sendo que isso se traduz num crescimento percentual grande. Esperamos um crescimento entre 20% a 60% do número das empresas Portic com presença escandinava a curto/médio prazo.
Quais são as metas a atingir pela Portic nos próximos cinco anos?
Os objectivos passam pelo estabelecimento de fortes laços emocionais, relacionais e económicos da Portic e das suas empresas com mercados de alto potencial e acesso aos seus principais players e mercados. Isso passa pela realização de uma a duas missões empresariais anuais a países alvo; pela organização de um evento internacional bianual de tecnologia em Portugal; pela caracterização dos mercados alvos e mapeamento dos contactos e ‘benchmarking’ das empresas Portic para maior competitividade e ainda pela compilação de boas práticas para ajudar a ajustar a oferta de tecnologia portuguesa.
Organizámos também recentemente uma missão aos Açores, com empresas do sector TIC, em parceria com a Agência para o Investimento dos Açores, onde demos a conhecer um espaço com potencial para o crescimento do sector, dadas as infraestruturas de fomento económico, os apoios ao investimento, a oferta académica e os parques tecnológicos. Esta região tem relações históricas, culturais e económicas muito fortes com a América do Norte.
Outros mercados poderão futuramente vir a ser trabalhados pela Portic? Quais?
Nos mercados desenvolvidos: Escandinávia, EUA e Reino Unido. Nos mercados emergentes: Índia, China, Brasil e Argentina. Outros mercados de alto potencial, como o Irão e a Líbia, bem como mercados de proximidade relacional, como, por exemplo, Cabo Verde. Nestes mercados temos relações privilegiadas e sabemos que podemos ajudar as empresas portuguesas a vingar.
Quais são os principais factores de competitividade das exportadoras portuguesas na área tecnológica?
No Norte de Portugal, a massa crítica a nível das faculdades e universidades, nomeadamente das universidade do Porto e do Minho promovidas fortemente a nível internacional pelos seus reitores, professores Marques dos Santos e António Cunha, em áreas como a engenharia, indústrias criativas e indústrias do mar, que em conjugação podem levar à criação de produtos e serviços em combinações únicas e diferenciadoras internacionalmente; a natureza empreendedora dos empresários e a possibilidade de se ligarem às fontes universitárias de conhecimento e aos recursos de investigação, aos seus professores e alunos; a criatividade e engenho lusos; a facilidade do povo português em comunicar com outros povos e culturas e em miscigenar-se.
Qual a maior barreira à inovação em Portugal?
Os “velhos do Restelo”! Aqueles que dizem “não é possível”; “não posso”; “não vão conseguir”; “o que é de fora é que é bom”; “somos piores que os outros”.
A tecnologia pode ser um catalisador de desenvolvimento para Portugal? O que é necessário para que isso se verifique?
É necessário, acima de tudo, uma mudança de mentalidade, que as pessoas abram os olhos para as oportunidades únicas na história. Nunca foi tão fácil para um português com uma empresa tecnológica angariar investidores, mostrar os seus produtos ao mercado mundial, fazer-se conhecer além fronteiras, ir lá fora vender os seus produtos, exportar produtos e serviços especializados e em massa e para fora.
Como se põe Portugal no futuro? O país tem uma estratégia empresarial?
Portugal tem um conjunto de iniciativas, ‘clusters’, grupos de empresas que estão virados para os mercados externos. O mercado externo é “o mercado”. O mercado nacional é ínfimo e quem não estiver preparado para ir lá fora “combater comercialmente” está destinado a morrer em solo português com a competição feroz nacional e a entrada de ‘players’ internacionais habituados a competir em mercados concorrenciais.
Tal como no futebol, Portugal pode chegar às finais e destacar-se como um dos melhores numa área como as TIC, que necessita, acima de tudo, de massa cinzenta e engenho, que, neste momento, abunda em Portugal, mas que não está a ser aproveitado devidamente.
Mais do que políticas governamentais, a iniciativa tem de partir dos indivíduos, pois são, esses sim, os que podem fazer a diferença. E tudo de preferência sem burocracias estatais e num Estado que promova a meritocracia.
O Estado deve ser leve, eficaz e permitir que as empresas compitam entre si, sem superproteger o mercado, pois o risco é que as empresas se tornem gordas e pesadas e não consigam correr as maratonas e olimpíadas internacionais da mesma forma elegante e competitiva que exigimos e que os nossos atletas fazem.
Que modelo de desenvolvimento e crescimento defende para o País?
Um modelo baseado em modelos nórdicos (há 100 anos, a Suécia era mais pobre que Portugal), que aposte na qualificação e formação dos indivíduos, para que estes possam criar empresas competitivas baseadas no conhecimento, com valor acrescentado para os seus clientes. É certo que apenas algumas dessas empresas vão vingar e tornar-se empresas de grande porte, multinacionais capazes de serem líderes mundiais em nichos, como já temos alguns exemplos. Tem, no entanto, de haver consciência social de que é necessário trabalhar muito nesta e na próxima geração, para utilizar de forma racional os recursos preciosos que temos, as pessoas, o nosso belo país, a nossa costa e, acima de tudo e uma vez mais, a nossa criatividade, tornando as visões e os sonhos de líderes portugueses nas caravelas e missões que vão levar novos produtos e serviços tecnológicos a um mundo de oportunidades que está além-fronteiras.
“As estratégias de sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização”
“A internacionalização deixou de ser opção para se tornar uma questão de sobrevivência”, salientou Simon Stockley, director do MBA do Imperial College de Londres e membro do comité internacional da Portic, na Oresund@Portic, primeira grande iniciativa da Portic, que trouxe a Portugal uma comitiva de empresários e investidores escandinavos e serviu igualmente para apresentar esta organização, criada, em Março de 2010, com o objectivo de incentivar a internacionalização das empresas portuguesas de base tecnológica.
O antigo presidente da CIP, Francisco Van Zeller disse que “todas as estratégias de sobrevivência de Portugal passam pela internacionalização, que contém a exportação.”
Entre os vários membros da Portic encontram-se Francisco Van Zeller, que é o Presidente do Conselho de Internacionalização, Simon Stockley, do Imperial College of London, Mário Rui Silva, da FEP/CCDRN, Rui Henriques, da GlinttHS, Emídio Gomes, da Universidade do Porto, Manuel Ferreira da Silva do Banco BPI, Diogo Vasconcelos, da APDC, Joaquim Cunha, da Health Cluster Portugal, João Falcão Cunha, da FEUP, Nuno Pereira, da EGP, Daniel Pires, da Saco Azul/Addict, o Professor Marques Santos, da Universidade do Porto e António Cunha, da Universidade do Minho.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: 69% das empresas portuguesas não tira partido das redes sociais
Julho 30, 2010 by Inovação & Marketing
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As redes sociais globais tornaram-se uma ferramenta de negócio convencional, sendo que 40% das empresas as utilizou com sucesso para cativar novos negócios, mas em Portugal isto é verdade apenas para 31% das empresas, revela um estudo mundial encomendado pela Regus, fornecedora global de soluções para escritórios.
O facto de mais de um quarto das empresas a nível mundial (27%) alocar uma percentagem do orçamento para marketing – dinheiro real – especificamente para actividades de redes sociais, “é revelador da confiança que as empresas estão a depositar nas redes sociais enquanto forma de negócio”, conclui a Regus.
Um dos objectivos do estudo foi tentar perceber a importância das redes sociais enquanto geradoras de oportunidades de negócio relevantes a ponto de ocuparem já um lugar entre as ferramentas de marketing usadas pelas empresas. A resposta foi ainda assim interessante: 20% das inquiridas em Portugal responderam já ter alocado uma percentagem do seu orçamento de marketing para actividades nas redes sociais.
Segundo o estudo da Regus, 51% dos inquiridos disse usar as redes sociais para comunicar com os seus contactos enquanto 49% respondeu que a maior vantagem das redes sociais é a possibilidade de gestão e comunicação com grupos de clientes. A maioria (58%) declarou usar as redes sociais para encontrar informação relevante de negócio, número que compara com a média global de 54%. Portugal regista ainda 29% de cépticos nas redes sociais, um valor inferior à média que é 34%.
Globalmente, estas redes continuam a ser usadas para as suas funções originais. A utilização mais popular é a manutenção da comunicação com contactos comerciais, sendo que 58% dos inquiridos a nível global declarou usar as redes para este fim. A adesão a grupos de interesse especial também é popular (54%).
Embora um número de cépticos (34% globalmente) acredite que as redes sociais nunca se tornarão um meio relevante de ligação aos clientes e possíveis clientes, um total de 51% das empresas organiza, adere ou gere grupos de clientes através das mesmas. 54% das empresas usa-as para encontrar informação empresarial útil.
Contudo, de forma surpreendente para os autores do estudo, apesar das funções específicas de procura de emprego de redes como o LinkedIn, apenas 22% dos inquiridos encontrou um novo emprego através de redes sociais.
O inquérito analisou também as diferenças de dimensão empresarial e concluiu que, de um modo geral, é mais provável que as pequenas empresas utilizem mais as redes sociais. Talvez devido a este esforço superior à média, 44% das pequenas empresas conquistou com sucesso novos clientes através de redes sociais, enquanto as empresas médias apresentam 36% e as grandes empresas 28%.
A única excepção a esta tendência é o facto de o número de colaboradores em pequenas empresas que encontrou um novo emprego através das redes sociais ser inferior à média. Este resultado pode ser melhor interpretado à luz de um menor número de despedimentos registado em pequenas empresas do que nas empresas de maior dimensão.
Embora seja mais comum os colaboradores de médias empresas encontrarem novos empregos através das redes sociais (25%), as empresas médias são também as que menos utilizam este método para organizar, gerir ou aderir a grupos de clientes (45%).
Ao nível sectorial, os sectores das TIC, Vendas a Retalho, Média e Marketing e Consultoria registam uma utilização das redes sociais superior à média, enquanto os sectores Industrial, de Serviços Financeiros e da Saúde ficaram para trás.
“Embora a função mais popular destas redes continue a ser a comunicação com contactos, as empresas estão igualmente a conquistar novos clientes, a apoiar os seus esforços de retenção, e a interagir com grupos de clientes. Este inquérito indica que as organizações que ainda não fizeram uma incursão no mundo das redes sociais podem estar a perder oportunidades de negócio relevantes. Este é o caso da Holanda (48%), Índia (52%), México (50%) e Espanha (50%), onde foi registado o mais elevado nível de conquista de novos clientes através das redes sociais”, salienta Paulo Dias, CEO da Regus para a região EMEA, na qual se inclui o nosso País.
O estudo foi gerido e administrado pela empresa MarketingUK, junto de mais de 15.000 inquiridos em 75 países, incluíndo Portugal, em empresas de todas as dimensões e de todos os sectores.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: Carro utilitário eléctrico da Renault vai custar menos de 15 mil euros
Julho 29, 2010 by Inovação & Marketing
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O carro eléctrico da Renault, Zoe, previsto para meados de 2012, deve custar “menos de 15 mil euros”, segundo fonte da fabricante de carros.
Fonte da Renault, citada pelo ‘Le Figaro’, diz que a fabricante de carros estima, nesta altura, que o utilitário eléctrico da Renault custe “menos de 15 mil euros” em França, já a contar com o apoio do Estado francês para compra de veículos eléctricos, no valor de cinco mil euros, tal como acontece em Portugal desde Julho deste ano.
O Governo português até dá mais 1.500 euros se for entregue para abate um veículo com motor de combustão interna, mas só para os primeiros cinco mil carros eléctricos a serem adquiridos por particulares, entre 2010 e 2012.
Segundo a mesma fonte citada pelo jornal francês, a este valor, de 15 mil euros, acresce o aluguer da bateria por um montante “na ordem dos 100 euros mensais”, uma forma astuciosa de fazer baixar o preço de compra do modelo.
Para já, a Renault-Nissan, que quer ser a número um na construção de veículos eléctricos, já fez saber em Maio que quem quiser comprar um Nissan Leaf terá de pagar “menos de 30 mil euros” na Europa.
Fonte: Económico
Marketing: 3 milhões de portugueses no Facebook
Julho 29, 2010 by Inovação & Marketing
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De acordo com o novo estudo da Marktest sobre redes sociais, no primeiro semestre do ano, três milhões de portugueses acederam ao Facebook a partir dos seus lares.
O estudo sobre redes sociais que a Marktest está a apresentar com base no Netpanel mostra que, nos primeiros seis meses de 2010, o Facebook liderou em todos os principais indicadores quando analisados os sites sociais.
Foram 3025 mil os residentes no Continente com 4 e mais anos que acederam a partir dos seus lares ao site do Facebook, um número que representa 73.5% dos internautas nacionais e 87.7% daqueles que navegaram em suas casas neste período.
Mas nem sempre foi o Facebook o líder entre os sites sociais. A preferência dos portugueses por este site veio a tomar fôlego em Outubro de 2009, quando o site liderou em tempo dedicado, ultrapassando o Hi5, que liderava até aí. Mas esta primazia apenas se consolidou em Janeiro de 2010, quando passou também a liderar em número de utilizadores únicos e em páginas visitadas.
Entre Junho de 2009 e Junho de 2010, o Facebook quase quadruplicou o número de utilizadores únicos e aumentou mais de vinte vezes o número de páginas visitadas e o tempo de acesso.
O Hi5, pelo seu lado, assistiu a uma quebra nestes três indicadores, baixando 28.5% no número de utilizadores únicos, 63.8% nas páginas visitadas e 62.1% no tempo de acesso entre aqueles dois momentos.
Considerando os dados globais do primeiro semestre do ano, o Facebook foi responsável por 68.8% das páginas visitadas em redes sociais e por 76.8% do tempo que lhes foi dedicado no período. Os seus 3025 mil visitantes visualizaram 3,3 mil milhões de páginas e dedicaram-lhe 36,6 milhões de horas, uma média de mais de 12 horas por utilizador.
O Hi5 ocupou a segunda posição, com 2 233 mil utilizadores únicos, que visitaram 972 milhões de páginas por 6,5 milhões de horas.
O Flickr ocupou a terceira posição em utilizadores únicos, com 1 055 mil, mas foi o Tagged que ocupou esse lugar em páginas visitadas (123 milhões) e tempo despendido (864 mil horas).
Fonte: Marktest
Marketing: Desbloquear um iPhone nos EUA já não é ilegal
Julho 28, 2010 by Inovação & Marketing
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A partir de agora, qualquer norte-americano já pode escapar aos acordos entre fabricantes e operadoras, e usar o equipamento como bem entende, sem correr o risco de ser processado.
Desbloquear um iPhone ou qualquer outro smartphone já não é ilegal. Pelo menos nos Estados Unidos, onde uma nova regulamentação da Comissão Federal para as Comunicações (FCC) autoriza uma prática até agora proibida.
Ainda que nenhum norte-americano tenha sido processado por ter desbloqueado o seu iPhone, mais de um milhão de utilizadores do popular telemóvel da Apple já o terá feito. Procuram, assim, utilizar o equipamento noutras redes, e instalar aplicações bloqueadas pela empresa liderada por Steve Jobs.
Apple discorda, claro
Como seria de esperar, a Apple discorda da legalização desta prática, alegando que é uma forma de violação dos direitos de autor. Mas para a FCC, a ideia é permitir que o equipamento possa operar em qualquer rede.
Tudo indica que as operadoras vão continuar a dificultar a vida aos clientes e os fabricantes a considerar que este tipo de prática viola a garantia. Resta saber até quando.
Fonte: Expresso



