Marketing: Jovens com maior afinidade com redes socias

Julho 15, 2010 by  
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De acordo com o estudo sobre redes sociais que a Marktest está a lançar, produzido com base no Netpanel, os jovens dos 15 aos 24 anos são os que mostram maior afinidade com as redes sociais.

O estudo sobre redes sociais que a Marktest está a apresentar com base no Netpanel mostra que, nos primeiros seis meses de 2010, 3 450 mil portugueses acederam a sites relacionados com redes sociais, um número que representa 83.8% do universo em análise, os residentes no Continente com 4 e mais anos que acedem à Internet a partir dos seus lares.

Mas a análise por segmento da população permite observar como os jovens dos 15 aos 24 anos são os que apresentam maior afinidade com estes sites. Nesta faixa etária, são 88.7% os que acederam a sites sociais no primeiro semestre de 2010.

As mulheres também mostraram neste semestre maior curiosidade que os homens por estes sites: 83.1% deles e 84.6% delas acederam a redes sociais no período considerado.

A relação entre classe social e redes sociais é proporcionalmente inversa, sendo os indivíduos das classes mais baixas aqueles que apresentam maior afinidade com este tipo de sites.

Entre as regiões, os residentes no Litoral Centro foram os que, no primeiro semestre deste ano, apresentaram maior afinidade com os sites sociais, com 85.0% destes indivíduos a visitá-los no semestre.

Fonte: Marktest

Marketing: Mercado automóvel português é o que mais cresce na Europa

Julho 15, 2010 by  
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As vendas de automóveis novos em Portugal registaram até Junho a maior subida entre os países da União Europeia (UE), segundo a ACEA, com um avanço de 60%.

A Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) revela que entre Janeiro e Junho deste ano foram matriculados um total de 115.258 automóveis novos, contra os 73.100 registados em igual período do ano passado, o que representa uma subida de 57,7%.

Só no mês passado foram vendidas 16.013 viaturas, mais 62,5% do que em Junho de 2009, de acordo com os números provisórios da associação.

No conjunto da UE, as vendas de veículos novos diminuíram pelo terceiro mês consecutivo em Junho (-6,9%), com um total de 1,34 milhões de viaturas vendidas, embora no conjunto do semestre a ACEA contabilize um aumento de 0,2%, face ao mesmo período de 2009.

Entre os principais mercados, nos primeiros seis meses do ano apenas a Alemanha contraiu as suas vendas (28,7%), enquanto a Itália e a França subiram (2,9% e 5,4% respectivamente).

A queda mais forte foi observada na Hungria (43,8%), enquanto a subida mais acentuada ocorreu em Portugal (57,7%).

Considerando apenas o mês de Junho, as vendas nos principais mercados caíram na Alemanha (32,3%), Itália (19,1%) e França (1,3%), enquanto no Reino Unido e em Espanha subiram (10,8% e 25,6%, respectivamente).

Fonte: Económico

Inovação: Microsoft anuncia ligação entre Outlook e Facebook

Julho 15, 2010 by  
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Nova aplicação permite aceder a «feeds» de notícias e outras informações dos contactos de e-mail publicados no Facebook.

A Microsoft já anunciou que passa a ser possível a ligação entre o software de e-mails Outlook e a rede social Facebook, graças a uma nova aplicação.

«Podem a partir de agora ver a vossa rede social ao mesmo tempo que vêem o vosso correio, para se manterem em contacto com os vossos amigos, família e colegas», escreveu Paco Contreras Herrera, responsável da empresa, num «blog» oficial da Microsoft, escreve a AFP.

A nova aplicação permite a cada utilizador aceder a «feeds» de notícias e outras informações dos seus contactos de e-mail publicados no Facebook, rede social com 500 milhões de usuários.

No ano passado, a Microsoft já tinha disponibilizado a integração do Outlook com o Linkedin, uma ferramenta de contactos profissionais.

Fonte: Agência Financeira

Economia: FT vê em Portugal país de renováveis, turismo, moda e PME em apuros

Julho 14, 2010 by  
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O “Financial Times” traçou um retrato do mercado português, onde o sucesso nas energias renováveis e no turismo é contrabalançado pela pequena escala do tecido empresarial.

Energias renováveis, um turismo que não se limita ao golfe, valores emergentes na moda e pequenas empresas em apuros. Estas são algumas das imagens da radiografia que o “Financial Times” (FT) fez a Portugal, num suplemento que hoje publica sobre um país que já tirou partido da Zona Euro e agora paga a factura.

O jornal britânico passa em revista as apostas portuguesas das energias renováveis, em especial o “cluster” eólico de Viana do Castelo. “As exportações portuguesas no primeiro trimestre de 2010 cresceram 8%. Mas as exportações no sector da energia subiram 100%”, diz o secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, num dos artigos do “Financial Times”.

“Este é um país que passou de 100 megawatts (MW) de energia eólica há dez anos para 4 mil MW actualmente”, acrescentou Carlos Pimenta, que lidera o “cluster” eólico.

Além das renováveis e das ambições na mobilidade eléctrica, o FT assinala os esforços desenvolvidos ao nível da desburocratização e do “e-government”, referindo o caso da ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas, que estima atingir poupanças de 150 milhões de euros no final deste ano por via da centralização dos contratos estatais e dos ganhos de escala.

No retrato que o jornal britânico faz de Portugal surgem também as pequenas e médias empresas (PME). O FT refere que “a pequena dimensão esconde verdades desconfortáveis”. Com mais de 40% dos trabalhadores portugueses ligados a micro-empresas, o jornal cita um industrial que afirma que o problema na Europa é que “não fazemos empresas grandes suficientes”.

Os problemas das PME são ilustrados com o caso da JJ Teixeira, da região Norte. Empregando 250 pessoas, facturou um valor recorde de 25 milhões de euros no ano passado, mas desde então tem andado a negociar com a banca para evitar a falência. “A minha maior preocupação é que entremos numa espiral com as PME, onde uma não paga à outra e então vão sucessivamente à falência”, declarou o director financeiro da empresa, Pedro Azevedo.

O FT destaca a esperança dos criadores de moda portugueses e os seus objectivos de internacionalização. Lembra que o calçado português, em tempos associado a uma imagem de baixa qualidade e preço reduzido, já está entre os mais caros do mundo, a par do italiano. Cita também o exemplo da marca de roupa Salsa.

Na sua análise ao mercado português, a publicação económica britânica não esquece a ligação das empresas portuguesas às ex-colónias, referindo que Portugal está já a tirar dividendos do desenvolvimento das ligações com países como Angola e o Brasil. O investimento cervejeiro da Unicer em Angola, onde está a construir uma fábrica de 100 milhões de euros, é um dos exemplos sublinhados.

E no turismo? “Há mais do que apenas golfe”, titula o FT. A chave do desenvolvimento deste sector está na diversificação, já que em alguns voos o transporte de tacos de golfe para Portugal chega a custar 60 libras. A promoção das paisagens, da gastronomia e dos locais históricos, mas também a aposta no turismo médico e estético é uma das vias identificadas pelo jornal inglês para Portugal, no que ao turismo diz respeito, ir além da imagem de um país de praias e campos de golfe.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Portugueses desiludidos e insatisfeitos com Internet móvel

Julho 14, 2010 by  
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Preço, expectativas e rede de distribuição podem fazer toda a diferença, dependendo do serviço avaliado.

A Internet móvel é o sector onde os portugueses estão menos satisfeitos. De acordo com um estudo da Universidade Nova de Lisboa (UNL), relativo a 2008/2009, apenas 22% dos consumidores estão muito satisfeitos.

Este é também um sector onde os clientes são muito sensíveis ao preço e por isso mesmo, são menos fies à marca, estando dispostos a trocar se algum concorrente oferecer condições mais vantajosas.

O índice de satisfação do consumidor, apresentado no Instituto Superior de Estatística, Gestão e Informação, da UNL, em parceria com a Associação Portuguesa da Qualidade (ANQ) e o Instituto Português da Qualidade (IPQ), mostra que, depois da Internet móvel, são os transportes na Área Metropolitana de Lisboa (AML) que mais deixam a desejar, estando apenas 25% dos clientes muito satisfeitos com o serviço.

No que se refere à internet móvel, os responsáveis pelo estudo consideram que a má classificação se prende com «o tipo de cliente» (mais jovem, mais informado, mais exigente), mas também com as «expectativas elevadas que os operadores criam na publicidade que fazem e que depois nem sempre cumprem».

Gás e telemóveis: clientes satisfeitos

O estudo mede variáveis como a imagem das empresas, as expectativas, a qualidade e o valor apercebidos, a satisfação, o tratamento de reclamações e a lealdade dos clientes e conclui que o gás de garrafa é o que obtém melhor classificação, com quase metade (45%) dos clientes muito satisfeitos, seguido do serviço de telefone móvel, onde mais de um terço (35%) dos clientes estão muito satisfeitos.

«O gás é uma commodity, a qualidade do produto em si não varia muito, os consumidores não tem essa percepção. Por isso a sua avaliação prende-se com a rede de fornecimento/distribuição, com o atendimento, etc.», explicou José Figueiredo Soares, presidente da direcção da APQ.

TV por subscrição cada vez melhor

O estudo revela ainda que o segmento da televisão por subscrição é o que apresenta maior evolução em termos de apreciação dos consumidores, também porque é aquele que partiu de uma base mais baixa. «Há alguns anos atrás, estava muito mal classificado, mas registou uma boa evolução», explicou Pedro Simões Coelho, director do ISEGI. «A concorrência trouxe, notoriamente, melhorias, os próprios operadores que já estavam no mercado acabaram por melhorar também».

Aqui, o único senão é o preço, factor em que os clientes são particularmente críticos, à semelhança do que acontece com a internet, fixa e móvel, banca e seguros.

O estudo foi feito através de 16.918 entrevistas a clientes de 12 sectores de prestação de serviços (banca, seguros, comunicações, combustíveis, gás em garrafa, transportes públicos e águas), distribuídos por quase 70 marcas.

O tamanho importa

Na banca, o maior nível de satisfação foi arrebatado pelo grupo de «Outros bancos», que reúne instituições mais pequenas. Do mesmo modo, no serviço de telefone fixo e de televisão por subscrição, foram os grupos de «Outros operadores» os mais satisfatórios. Nos seguros, o vencedor foi uma seguradora mais pequena: a Generalis.

«Os prestadores de serviços mais pequenos prestam, por necessidade, porque estão em fase de captação de novos clientes, um serviço mais próximo daquilo que as pessoas procuram, têm uma estratégia mais agressiva», explicou Figueiredo Soares.

Nos combustíveis, a Galp é a marca que mais satisfaz os portugueses, nos transportes é o Metro de Lisboa, nas águas, a Águas de Coimbra, no serviço de telefone móvel a Vodafone e na internet fixa o Grupo PT (Sapo/Meo).

Face ao ano precedente, o nível de satisfação melhorou. Uma evolução que pode apontar para uma melhoria da economia em breve. «Existe uma correlação de 80% entre a satisfação e o Produto Interno Bruto. O primeiro funciona como um indicador avançado, em cerca de um ano», explicaram. Ou seja, depois da crise de 2008, preconizada com a queda da satisfação no ano 2007/2008, é de prever uma cuperação.

Fonte: Agência Financeira

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