Marketing: Portugal vai criar linha de crédito para exportações para a China
Junho 8, 2010 by Inovação & Marketing
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Portugal vai criar uma linha de crédito para apoiar as exportações para a China, revelou este domingo o ministro da Economia, Vieira da Silva.
“A China será rapidamente um dos nossos maiores mercados fora da Europa”, afirmou, num encontro com jornalistas no pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai.
O ministro confirma assim que está a ser ultimada uma linha de crédito: “Estou a falar, por exemplo, da existência de mecanismos de apoio ao crédito, que estão a ser trabalhados entre os dois países para fomentar as correntes exportadoras e garantir uma mais fácil penetração das nossas empresas neste mercado”.
Vieira da Silva não avança, contudo, valores e recorda a existência de uma outra linha, que acabou.
“No mercado chinês, há uma qualidade que é fundamental que é a persistência. É preciso uma atitude de insistência, não pensar que os negócios se fazem facilmente”, refere.
Desde 2005, as exportações portuguesas para a China aumentaram, em média, 20% e, em comparação com 2009, nos primeiros quatro meses do ano, as exportações portuguesas para China cresceram 80%. Macau é a principal porta de entrada no mercado oriental.
O ministro da Economia encontra-se em Xangai para participar no dia dedicado a Portugal na Expo 2010. Na sessão solene comemorativa, um vice-ministro das Finanças, Liao Xiao Jun, defendeu uma “cooperação cada vez mais activa com Portugal”.
O programa do dia de Portugal inclui dois espectáculos (Mariza e o grupo Amália Hoje) e uma Arruada Minhota, com um rancho folclórico e um grupo de Zés Pereiras, de Viana do Castelo.
A Expo 2010 é a maior exposição universal de sempre, com cerca de 240 países e organizações internacionais. Decorre de 1 de Maio a 31 de Outubro e é dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida).
Portugal apresenta-se como “uma praça para o mundo” e “um mundo de energias”, conceitos que procuram ampliar a posição geoestratégica do país (“porta do Atlântico”) e a “criatividade e inovação” dos portugueses.
Fonte: Rádio Renascença
Capital Humano: Governo aconselhado a criar condições para travar fuga de cérebros
Junho 8, 2010 by Inovação & Marketing
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A chamada ‘fuga de cérebros’ está a aumentar em Portugal e vai continuar a crescer no futuro, cabendo ao Governo criar condições para colmatar essas saídas, defendeu o coordenador do Observatório da Emigração.
“Aumentou o peso da população que migra, não tanto pelas razões económicas, mas mais pela procura de condições de realização pessoal e profissional. Sobretudo na área do trabalho qualificado e essa é uma emigração que inevitavelmente continuará a aumentar”, disse Rui Pena Pires.
Em entrevista à Lusa por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se assinala na quinta-feira, o sociólogo alertou para a necessidade de Portugal criar condições para colmatar a saída de pessoas qualificadas.
“Ninguém acreditará se alguém disser que dentro de 10 ou 15 anos teremos capacidade de dar emprego com condições de realização profissional elevadas a sectores muito qualificados equiparados aos Estados Unidos, à União Europeia (UE), à França ou à Alemanha. É impossível”, afirmou.
O especialista em migrações contrariou ainda a ideia recente de que há uma nova vaga de emigração, afirmando que essa vaga “não é nova”, simplesmente “esteve muito tempo escondida do olhar público”. “A emigração recomeçou no final dos anos 1980. Assim que se deu a integração europeia, os acordos facilitaram a liberdade de circulação e recomeçou a emigração portuguesa para o espaço europeu”.
A novidade desta vaga emigratória prende-se com os destinos escolhidos. Além dos tradicionais França, Luxemburgo e Alemanha, surgiram também o Reino Unido, Espanha e, mais recentemente, Angola.
Outra novidade da emigração portuguesa prende-se com a sazonalidade, que não existia nos anos 1960 e 1970 quando as pessoas saíam do país para sempre ou por muitos anos, disse.
Afirmando que, por ano, saem de Portugal entre 60 a 70 mil pessoas, Rui Pena Pires estima entre 2,3 milhões e 2,5 milhões o número de portugueses no estrangeiro e ressalva que os cinco milhões frequentemente referidos contabilizam os filhos dos emigrantes já nascidos nos países de acolhimento. “Mesmo assim, é um número muito elevado para um país com 10 milhões de habitantes”, ressalvou.
O sociólogo destacou a dificuldade de se saber ao certo quantos portugueses saem para trabalhar no estrangeiro porque “não há estatísticas de saída”, afirmando que “os países que as têm são países que não têm um regime democrático”.
Numa análise comparativa entre a emigração dos anos 1960 e a recente, Rui Pena Pires disse que as “diferenças que existem resultaram da transformação da população portuguesa”. “Hoje, parte dos sectores que são responsáveis pelo crescimento da emigração na Europa são sectores ligados à limpeza, à segurança e à manutenção dos espaços urbanos. Nos anos 60 era muito maior o peso da indústria”, afirmou.
O coordenador do Observatório da Emigração disse ainda que outra mudança prende-se com a facilidade de comunicação e com o facto de os portugueses irem encontrar na Europa sociedades muito semelhantes à portuguesa, pelo que a integração é mais facilitada e a necessidade de se agruparem numa comunidade fechada para recordarem o seu país é quase inexistente.
No entanto, assegurou que há um elo comum que atravessa gerações de emigrantes: partem sempre com a ideia de regressar.
Fonte: Económico
Economia: Portugal é o segundo país da UE com maior crescimento no PIB
Junho 8, 2010 by Inovação & Marketing
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Portugal registou a segunda maior subida de PIB da União Europeia, ao avançar 1% no primeiro trimestre de 2010, em comparação com o trimestre anterior. Só a Suécia subiu mais (1,4%). Em termos homólogos, a maior subida foi registada pela Eslováquia, que avança 4,5%, enquanto que Portugal se fica pelos 1,7%.
O crescimento em cadeia de Portugal foi assim o mais elevado entre os países que partilham o euro.
O gabinete de estatísticas europeu, Eurostat, confirmou hoje as previsões de crescimento que já tinha divulgado em Maio. Segundo os dados mais recentes, a economia da Zona Euro aumentou o Produto Interno Bruto (PIB) em 0,2% no primeiro trimestre de 2010. A União Europeia (UE), constituída por 27 países, teve aumento semelhante, em comparação com o trimestre anterior.
Os gastos das famílias com o consumo decresceram 0,1% na Zona Euro e 0,2% na UE, depois de terem subido, em ambas, 0,2% no trimestre anterior. As exportações progrediram 2,5% na Zona Euro e 2,3% na UE, ao passo que as importações também registaram avançaram 4% e 3,4%, respectivamente.
Nos Estados Unidos, o PIB aumentou 0,8% face ao último trimestre de 2009, enquanto no Japão o aumento foi de 1,2%.
Fonte: Jornal de Negócios
Inovação: Como se preparar para apresentar ideias inovadoras à empresa
Junho 7, 2010 by Inovação & Marketing
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No mundo corporativo, é comum dizer que os profissionais devem ser pró-ativos e não ter medo de arriscar, seja na carreira ou ao fazer sugestões ao seu gestor. E devem ser mesmo: ideias inovadoras sempre são bem-vindas. Mas não sem avaliar os riscos inerentes a todas as novas propostas.
O momento da apresentação de uma nova ideia para o chefe e colegas de trabalho pode ser comparado a uma entrevista de emprego, diz Nathália Pacheco Junior, professora da Faculdade da Academia Brasileira de Educação e Cultura (Fabec). Nunca se sabe como será, nem qual a repercussão futura na empresa. Como se diz no futebol, é uma ”caixinha de surpresas”. Sendo assim, ressalta a professora, o profissional deve conhecer ao máximo a potencialidade do projeto, do mesmo modo como suas possíveis fragilidades.
– As dúvidas e perguntas são inevitáveis, logo, deve-se estar preparado para encará-las sem sustos.
O que levar em conta antes de propor uma ideia
A preparação para o momento da apresentação da proposta deve ser feita como uma espécie de simulado, no qual o funcionário deve fazer um esforço no sentido de imaginar quais os possíveis imprevistos e dificuldades da inovação, diz Nathália.
Para que possa argumentar e fundamentar as ideias que propõe, o profissional precisa, antes de tudo, ter uma boa formação técnica, diz Fábio Alexandre, especialista em RH da Academia do Concurso. Logo, ele deve investir na sua carreira técnica, através de cursos, de boas leituras e da busca por estar sempre bem informado, a fim de que este conhecimento lhe dê o suporte necessário para esses momentos:
– O conhecimento técnico é importante, mais por si só não é suficiente para garantir o sucesso de uma empreitada arriscada dentro da organização. Daí a importância do famoso jogo de cintura, que só pode ser conquistado através da experiência. E só adquire experiência aqueles que tentam o novo, que fazem o diferente e se laçam sem medo em busca do sucesso.
Além disso, é importante que a apresentação da proposta, como todas as atitudes da vida, seja precedida de um planejamento que ofereça subsídios para execução de um projeto, acrescenta Daniel Cardoso, assessor de RH da Fibras Arte. Segundo ele, os fatores externos (demanda, economia do país, entre outros) precisam estar bem evidentes neste planejamento e os fatores internos (pessoal, financeiro, cultural) solidamente definidos para um diagnóstico que reduza a possibilidade de erro, por mais arriscado que seja esse projeto.
Para inovar, no entanto, é preciso já ter conquistado espaço na empresa, sentir-se até certo ponto estável e seguro de que sua capacidade e potencial são reconhecidos por seus superiores, ressalta Nathália. Isso porque, diante de tal quadro torna-se muito mais viável encarar a proposta como algo positivo à empresa.
– Não se deve de modo algum propor grandes mudanças em momentos de instabilidade financeira ou mesmo durante processos de reestrutura interna.
Intuição aliada à experiência
Decidir o momento de apresentar uma nova ideia é sempre uma missão complicada, concordam os especialistas. Entretanto, é preciso saber aliar intuição e experiência, para ponderar os prós e contras na tomada de decisão.
– O primordial é sentir-se preparado e ter certeza de que a ideia a ser proposta já foi bem estudada e amadurecida – diz Nathália.
Michelle Werfel, pós-graduada em RH e diretora regional da Agência de Educação Intercultural World Study, lembra que, quando se assume um risco, há sempre a probabilidade de dar certo ou errado.
– Se der certo, o profissional será vangloriado e vice-versa. É importante saber com quem você trabalha e medir os riscos do mercado, mas a responsabilidade de um erro não deve ser direcionada apenas a pessoa que deu a ideia.
Nos negócios, a área de atuação é muito importante para definir a percentagem de atitudes de risco que se deve ter, mas vale lembrar que para arriscar é necessário pensar, principalmente, na ascensão da empresa, diz Michelle.
– É preciso se mostrar para o mercado, por isso, quando a empresa já está em uma linha mais estável, significa que pode arriscar menos. Medir o risco é sempre essencial tanto para quem quer arriscar, quanto para quem quer propor uma nova ideia.
Na opinião de Nathália, o comodismo muitas vezes é o maior empecilho para o crescimento profissional. É preciso arriscar, afirma ela, com ponderação.
– Ponderar a relação custo-benefício é o melhor mecanismo para se precaver contra os resultados negativos que podem advir de uma inovação.
Fonte: O Globo
Inovação: Steve Jobs “O fim da era do PC é inevitável”
Junho 4, 2010 by Inovação & Marketing
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Steve Jobs, criador do iPhone e do iPad, não tem dúvidas de que os tablets vão substituir os computadores tradicionais.
Parece que a era dos computadores já era. O patrão da Apple, Steve Jobs, considera «inevitável» que as inovações tecnológicas coloquem aparelhos como o iPad na linha da frente das preferências dos consumidores.
Se os computadores fixos foram sendo progressivamente substituídos por portáteis, agora o tempo é dos tablets. «Os PC vão ser como as carroças, existirão mas unicamente uma pequena parte da população precisará deles», assegurou, citado pelo «El País». Steve Jobs comparou a evolução informática com a evolução automóvel, numa clara alusão às mudanças tecnológicas do último século.
O criador do iPhone não tem dúvidas de que os avanços tecnológicos nos processadores e nos chips permitem que os dispositivos como o iPad disponibilizem funcionalidades normalmente características dos computadores de secretária.
Além de que, defende, os tablets marcam pontos na interactividade: o utilizador «tem uma relação mais directa e mais íntima com a Internet, com os meios de comunicação, com as aplicações e seus conteúdos».
Steve Jobs revelou ainda que o novo sucesso da Apple já estava pensado há muito tempo, mesmo antes do iPhone. Mas a entrada no mercado coube primeiro ao smartphone, apenas por uma questão estratégica: o mercado telefónico era mais volumoso.
Fonte: Agência Financeira



