Inovação: Portugal desenvolve tecnologia pioneira de eficiência energética

Maio 31, 2010 by  
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Equipamento permite poupança nos métodos “tradicionais” de aquecimento da água de um duche e promove a eficiência energética nas habitações e a sustentabilidade energética e ambiental.

É um sistema que pode fazer uma família de quatro elementos poupar até cerca de 400 euros por ano, só em electricidade e gás utilizados no aquecimento da água. O Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), do Porto, participou no desenvolvimento da tecnologia que permite que a água de um banho de chuveiro seja aquecida através da água quente já utilizada nesse mesmo banho.

Confuso? Nem por isso. Vítor Ferreira, da unidade de Energia e Ambiente do INEGI, desvenda o sistema. “A água utilizada nos nossos banhos vai para o esgoto, a uma temperatura superior a 30 graus centígrados. Com este sistema, é possível aproveitar esta carga térmica e, através de um esquema de transferência de calor, promover o aquecimento da água fria que será, posteriormente, utilizada nos nossos banhos”.

De acordo com o investigador, para além da evidente poupança nos métodos “tradicionais” de aquecimento da água de um duche, o “Sifão A” – assim se chama o protótipo desenvolvido em parceria pelo INEGI e por uma empresa privada, a EIDT, com base num conceito de um criador português premiado num concurso de inovação – promove a eficiência energética nas habitações e a sustentabilidade energética e ambiental.

A tecnologia é totalmente nova, a nível mundial, e a patente, ainda provisória, está prestes a tornar-se definitiva. Assim, dentro de dois a três meses, o sistema poderá estar à venda, “podendo ser aplicado muito facilmente em habitações que estão a ser construídas”, refere Vítor Ferreira, sublinhando, no entanto, que “a adopção deste tipo de sistema em habitações que já estão construídas será mais complicado, mas não impossível”.

É ainda cedo para ter a certeza quanto ao preço, mas, neste momento, o equipamento custaria ao consumidor cerca de 600 euros, valor sem IVA. “Apesar de o preço ser um bocado elevado, é necessário salientar que o período de amortização deste equipamento será muito curto, entre dois a três anos. Obviamente que para empresas construtoras esse preço será reduzido em função das quantidades encomendadas” conclui Vítor Ferreira.

Foonte: Rádio Renascença

Inovação: Mais de 70% das empresas não investem em Inovação

Maio 31, 2010 by  
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Nova pesquisa da Unisys, realizada com 1.200 organizações em todo o mundo, revela uma considerável defasagem entre as metas de negócios e tecnologia da informação (TI) dos executivos e suas estimativas quanto à capacidade das organizações de alcançar esses objetivos.

Essa diferença indica que os executivos não estão aproveitando ao máximo as iniciativas e investimentos em TI e precisam de novas abordagens para modernizar os processos, os aplicativos estratégicos e as infra-estruturas tecnológicas para enfrentar os principais desafios de negócios.

Solicitados a expor seus objetivos de negócios mais importantes, os entrevistados do levantamento priorizaram as seguintes metas: conquistar novos clientes; estabelecer relacionamentos mais estreitos com eles; desenvolver novos produtos e serviços; aumentar as vendas e receitas; e abrir novos mercados.

Os executivos identificaram 10 características – quase todas relacionadas a investimentos em informação e TI – que consideram fundamentais para chegar a esses objetivos de negócios. Destacam-se entre elas a capacidade de apoiar a inovação, práticas de gestão de TI, tomada estratégica de decisões, abordagem de investimentos em TI, comunicações (fluxo de informação dentro da organização e entre organizações) e modelos de compras e de segurança de TI.

A pesquisa pediu ainda aos executivos que avaliassem o atual estágio da sua organização em relação à capacidade de execução em cada área e onde esperam que ela esteja daqui a três anos. Seguem os resultados:

– 62% dos entrevistados pretendem, dentro de três anos, incentivar a inovação ou alcançar a liderança de mercado no apoio à inovação. Ainda assim, 70% dizem que não contemplam a inovação ou que sua capacidade é moderada ou está apenas em evolução;

– Ao descrever as práticas de gestão de TI, 52% dos entrevistados esperam tratar a TI como um investimento ou diferencial em três anos, porém 72% a consideram uma função de apoio, um meio de aumentar a produtividade ou um gasto de capital;

– 67% dos entrevistados desejam ter comunicações integradas e colaborativas com as principais partes envolvidas, mas somente 32% afirmam que já têm essa capacidade;

·Embora apenas 51% dos entrevistados possuam estratégia e modelo formais e amadurecidos de compras de TI, 75% ambicionam tê-los dentro de três anos;

– 60% dos entrevistados avaliam seu modelo de segurança como inexistente, limitado ou moderado; contudo, 75% almejam que ele seja de última geração em três anos.

Fonte: Convergência Digital

InnovMark: Apresentação “Erros a evitar no Empreendedorismo”

Maio 30, 2010 by  
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Marketing: Norte tem de apostar em factores distintivos

Maio 28, 2010 by  
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Tal como um produto ou serviço, também as cidades e as regiões devem ser trabalhadas como marcas para chegar aos seus públicos.

Carlos Melo Brito, professor da Faculdade de Economia do Porto, explica as vantagens que uma estratégia de marketing pode trazer à afirmação dos atributos da região Norte.

Porque devem as regiões apostar na utilização do marketing?

As regiões (e cidades) competem entre si e o marketing é um instrumento necessário para a sua promoção, de modo a realçar características únicas e distintivas.

Podem “vender-se” como marcas?

Porto, Guimarães ou Norte de Portugal são marcas. E valem tanto mais quanto forem conhecidas. É preciso trabalhar a sua imagem e isso passa pela promoção e criação de eventos, para se ter pólos de atracção e criar afectividade junto de moradores ou visitantes.

Para promover a região Norte, qual seria o seu argumento de venda?

O modo mais simples de pensar é nos recursos. Temos o Vinho do Porto, o Douro e um património arquitectónico rico que pode ser aproveitado. Mas mais do que recursos, precisamos de competências. Temos têxteis, calçado, mobiliário e algumas indústrias de ponta, mas não chega. Actualmente, as cidades e as regiões competitivas são as mais criativas. O Norte tem esse desafio: o da inovação e criatividade.

É algo que começa a aparecer…

Ser criativo é essencial para dar a volta à actual conjuntura. No Reino Unido, cidades como Glasgow ou Manchester, outrora dependentes da indústria transformadora, mudaram a trajectória. Em Bilbao, a aposta na criatividade (impulsionada com o Guggenheim) trouxe riqueza à cidade.

A cidade do Porto terá capacidade para percorrer esse caminho?

Só depende das pessoas e do seu espírito empreendedor. Será importante ter mais empresas inovadoras a arrastar outras. Temos de pegar no que temos de bom, para levar outras coisas atrás.

E qual o papel do marketing aqui?

O Porto tem três tipos de público: turistas, investidores e habitantes/trabalhadores. Uma cidade má para viver também não é boa para investir ou visitar. É necessário trabalhar estes públicos de forma diferente, mas integrada, para ter capacidade de atracção.

É assim que se deve pensar a promoção turística?

Há que definir os mercados prioritários onde vale a pena promover. Os eventos ajudam a colocar as cidades no mapa e o Porto tem acautelado isso melhor com a Red Bull Air Race, Circuito da Boavista, concertos e exposições. Há pouco tempo tinha apenas um evento marcante: a noite de São João. Era muito pouco.

Disse uma vez que não se captam turistas com centros comerciais…

Ninguém vai a uma cidade para ver o mesmo que tem perto de casa. O que atrai um turista estrangeiro são factores distintivos como zonas históricas e comércio tradicional. Nesse aspecto, o Norte tem centros históricos que permitem uma oferta diferenciadora.

Também referiu que o Porto parte com 30 anos de atraso…

Porque não há um plano de marketing para a cidade. E já devia ter havido. Veja-se a quantidade de marcas que tem o Porto. Cada um trabalha para o seu lado e não há uma estratégia comum. É por isso que estamos atrasados.

O Porto é a capital da euroregião Galiza-Norte de Portugal?

Acho que assume esse papel e é importante que tenha uma estratégia de reforço dessa posição. Tem uma dimensão e oferta que não se compara com as cidades da Galiza. Muitos espanhóis vêm mesmo apanhar um avião ao Porto ou comprar móveis ao IKEA.

Mas há algo a aprender com os galegos no marketing das regiões?

Sim. O espanhol está mais evoluído, porque aprendeu a importância da criação de valor. Um sítio bom para atrair turistas tem de ser bom para viver e investir. Nós também podemos chegar lá.

Está optimista?

Tenho de estar. Não somos menos que os outros e não temos menos recursos. O sucesso depende de cada um de nós.

Fonte: Jornal de Notícias

Ciência: Ministérios de Portugal e Espanha abrem concurso de mobilidade em e-ciência

Maio 28, 2010 by  
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Braga, 27 mai (Lusa) – Os Ministérios da Ciência de Portugal e de Espanha vão abrir, em simultâneo nos dois países, um concurso luso espanhol de mobilidade em e-Ciência, disse hoje fonte universitária.

O professor Alberto Proença da Universidade do Minho adiantou, numa informação divulgada à comunidade académica, que os dois países assumiram igualmente a intenção de abrir brevemente um concurso comum aos dois países Ibéricos para projetos científicos de colaboração na área de e-Ciência”.

Segundo o docente, o anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Mariano Gago, e pelo representante da ministra de Espanha para a Ciência e Inovação, o diretor Geral de Investigação, José de Labastida, que estiveram presentes em Braga na conferência científica IBERGRID que hoje terminou.

Fonte: DN

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