Inovação: OCDE aposta na inovação como estímulo de crescimento e emprego

Maio 28, 2010 by  
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A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou nesta quinta-feira sua estratégia de inovação como uma ferramenta chave para estimular o crescimento e a criação de emprego.

“O saber é o principal motor da economia mundial atual”, afirmou o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, durante a apresentação de uma estratégia que classificou de “chave” para melhorar o nível de vida dos países.

A OCDE, que nestas quinta e sexta celebra sua conferência anual ministerial, pede aos Governos de seus países-membros que adotem medidas para dinamizar a inovação com o objetivo de enfrentar os desafios como a mudança climática e as doenças infecciosas que requerem investimento no longo prazo.

“Os Governos devem seguir tendo um papel de guia e investir na pesquisa nesses âmbitos”, mas também devem “fazer mais para coordenar as políticas” além de suas fronteiras, assinala a organização em comunicado.

Isso envolveria promover mecanismos internacionais para compartilhar o custo da inovação através da cooperação e a transferência de tecnologias entre os diferentes países.

A atual crise torna necessária a reforma destinada para aumentar a capacidade de inovação das sociedades, segundo a OCDE.

Gurría lembrou que vários Governos decidiram aumentar despesas em ensino e pesquisa no marco de seus programas de reativação econômica, algo que considera uma medida muito acertada.

A OCDE recomenda “medidas simples” como acelerar as formalidades administrativas e reformar as universidades com o objetivo de dar maior independência para melhorar a eficácia dos gastos públicos em inovação.

Racionalizar e simplificar as políticas de apoio à inovação pode ajudar a desencadear a mudança produtiva neste âmbito, assinala em sua estratégia de inovação.

Fonte: EFE

Inovação: Sociedade civil deve “fomentar a criatividade”

Maio 27, 2010 by  
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A 1.ª edição do Portugal Criativo@Porto reuniu diversos especialistas das Indústrias Criativas. Joana Cardoso, a representar o Ministério da Cultura, salienta a importância de iniciativas da sociedade civil para a inovação.

O Portugal Criativo@Porto 2010, promovido pela empresa ADDICT, reuniu no Porto, nos dias 24 e 25 de Maio, especialistas portugueses e estrangeiros de várias áreas, que ao longo de seminários e conferências, discutiram as tendências do sector das Indústrias Criativas. “Até onde pode Portugal ser criativo?” foi o tema do evento deste ano.

Respondendo à pergunta, Joana Cardoso, directora do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), entende que “Portugal já é um país criativo e a questão essencial é como potenciar e valorizar essa criatividade”.

Presente na sessão de encerramento do Portugal Criativo@Porto 2010, no Mosteiro de São Bento da Vitória, Joana Cardoso defende que o papel da sociedade é fundamental para o desenvolvimento do país. Os dois dias de Portugal Criativo@Porto 2010 evidenciam que “o Estado pode e deve fomentar este novo paradigma de desenvolvimento que aposta na criatividade”, mas “o papel da sociedade civil é também muito importante” e nesse aspecto, este evento é “muito encorajador, porque demonstra que temos uma sociedade civil activa, que não está à espera do Estado para avançar”.

A representar Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura, Joana Cardoso elogia a “excelente iniciativa da ADDICT” e refere que esta acção “trará muitos produtos, não apenas à Região Norte, mas também a outras regiões do país que precisam de outros modelos de desenvolvimento e onde a cultura e a criatividade podem ter um papel decisivo”.

A directora do GPEARI entende que, para expandir a criatividade no país, é preciso “saber como manter os criativos portugueses ou estrangeiros em Portugal”.Um dos constrangimentos apontados por Joana Cardoso no desenvolvimento das indústrias culturais e criativas prende-se “com a falta de capacidade financeira e de mobilização dos agentes do sector, em termos de gestão empresarial e financeira”.

Num contexto político, a directora do GPEARI explica que o “Ministério da Cultura tem um papel importante a desempenhar, sendo que é fundamental que exista uma abordagem conjunta entre os organismos do Estado”. Joana Cardoso, não se referindo apenas à cultura e à economia, defende que o “Ministério da Educação deve, também, ser envolvido e que o Ministério da Cultura está a fazer de tudo para promover essa articulação entre os vários sectores”.

Joana Cardoso revela, ainda, que “o talento, a criatividade e a inovação não poderão deixar de ser estimulados no actual contexto de desgaste económico em que vivemos”.

Fonte: JPN – Jornalismo Porto Net

Marketing: Exportações portuguesas para o Brasil crescem 73% no 1.º trimestre

Maio 27, 2010 by  
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O comércio entre Portugal e o Brasil intensificou-se no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2009, com um crescimento de quase 73% das exportações e de 69% das importações.

As vendas de bens portugueses ao Brasil atingiram os 85,53 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor é 72,7% superior ao verificado no primeiro trimestre de 2009 e poderá significar uma forte retoma caso se mantenha nos trimestres seguintes, depois da queda verificada de 2008 para 2009.

Os produtos agrícolas, máquinas e aparelhos, alguns minerais e produtos alimentares continuam no topo da lista de bens exportados para o Brasil, mas entre os que mais crescem destacam-se os materiais de transporte, vestuário e calçado.

Quanto às importações, a retoma é também evidente no primeiro trimestre, tendo atingido 220,8 milhões de euros, mais 68,9% que o valor dos bens que Portugal comprou ao Brasil no primeiro trimestre de 2009.

O Brasil mantém assim a posição de 11.º melhor cliente de Portugal e também no sentido inverso o fluxo comercial lhe garante uma posição de destaque como fornecedor, com o 10.º lugar em 2009 e 11.º no primeiro trimestre deste ano.

Quanto ao investimento directo, as oscilações são muitas ao longo dos anos, o que voltou a verificar-se no primeiro trimestre deste ano, com o valor a disparar de 20,21 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2009, para quase 1,6 mil milhões em igual período deste ano.

A entrada de capitais brasileiros na cimenteira Cimpor e os investimentos em Portugal da Embraer são os principias responsáveis deste montante atípico.

O investimento directo português teve também um aumento, de 103,77 milhões de euros para 151,247 milhões de euros, no período em análise, segundo dados do Banco de Portugal.

O presidente da AICEP, Basílio Horta, falando aos jornalistas na terça-feira no final de um encontro entre o primeiro-ministro e vários empresários, no âmbito da viagem que José Sócrates irá realizar esta semana ao Brasil e à Venezuela, salientou a importância que o Brasil pode ter na economia portuguesa. O presidente apontou o investimento da Embraer em Évora como “um dos mais importantes dos últimos anos” para o País e disse que “os investimentos brasileiros em Portugal são estruturantes na nossa economia”.

Fonte: o Jornal Económico

Marketing: Banco de Portugal pediu alterações a 159 campanhas publicitárias

Maio 27, 2010 by  
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Publicidade de produtos financeiros esteve na mira do regulador.

No ano passado, o Banco de Portugal analisou um total de 4.611 campanhas de publicidade sobre produtos financeiros. O que corresponde a uma média de 329 campanhas analisadas por mês. No total de campanhas analisadas, o regulador emitiu cerca de 163 determinações específicas. Deste número, 159 campanhas tiveram mesmo de ser alteradas e quatro foram imediatamente suspensas.

No relatório de supervisão comportamental hoje divulgado pelo Banco de Portugal é ainda possível ver que as maiores imprecisões nos deveres de informação incidem sobretudo nas campanhas relativas a produtos de crédito ao consumo.

No total, foram cerca de 40 as instituições sobre as quais recaiu a chamada de atenção por parte do regulador.

Os números deste ano mostram ainda uma maior atenção do Banco de Portugal face à publicidade dos instrumentos financeiros. Isto porque em 2008, a entidade ainda liderada por Vítor Constâncio emitiu apenas 53 determinações específicas relativas a campanhas publicitárias. Um valor bastante inferior às 163 acções verificadas em 2009.

Fonte: Económico

Marketing: Aicep desafia pequenos empresários a diversificar mercados de exportação

Maio 26, 2010 by  
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Estados Unidos, China, Rússia ou o Brasil são mercados potencialmente estratégicos para os produtos portugueses.

Num momento crucial para as empresas portuguesas, que terão de procurar nos mercados externos o seu motor de crescimento, Eurico Brilhante Dias, administrador executivo da Aicep Portugal Global, desafia as PME a diversificar os destinos das suas exportações. Eurico Brilhante Dias, que falava na abertura do Dia da Internacionalização, uma iniciativa integrada na 2ª Semana Europeia das PME e que decorreu ontem, no Porto, recordou que 75% das exportações das empresas portuguesas concentram-se em apenas oito mercados. Esta “concentração obriga a que a Aicep defina prioridades”, como sensibilizar as empresas para a necessidade de diversificar o risco, disse.

E, por isso, o evento centrou-se na exploração de seis ‘novos’ mercados, tendo por base “a diversificação das exportações” e o facto de “Portugal ter um desempenho que não é satisfatório” nesses países. Estados Unidos, China, Brasil, Rússia, Cabo Verde e Turquia são “mercados estratégicos para Portugal”. E se “os Estados Unidos já foram o primeiro mercado extra-comunitário português”, neste momento, “a quota das nossas exportações é muito baixa”, frisou Eurico Brilhante Dias. Segundo Luís Moura, responsável da agência e com conhecimento real dos EUA, oportunidades não faltam. Desde os têxteis-lar, em que Portugal continua a ser um grande fornecedor, aos materiais de construção. Já dentro das medidas Obama, as infra-estruturas, a biotecnologia e as energias renováveis oferecem muitas oportunidades às empresas portuguesas.

Fonte: Económico

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